Hoje é aniversário da cidade de São Paulo.
Uma cidade cujo único defeito é não se
chamar Corinthians, como diz o jornalista, paulistano (e corinthiano) Juca
Kfouri.
Elegi Sampa como minha 3ª cidade. Depois de
Ipuã e Guaíra, respectivamente.
Meus primeiros contatos com a Pauliceia
Desvairada deram-se na infância, seja como rota de passagem para o litoral,
seja por razões de ordem médicas.
Na adolescência nos afastamos.
Nos reencontramos na fase adulta, quando em razão
do cargo no Depto. de Educação aqui em Ipuã, invariavelmente visitava-a quase
mensalmente.
E mais recentemente, em razão do Mestrado na
PUC/SP, minha ida a São Paulo virou rotina. Durante dois anos, semanalmente me
dirigia a Sampa pelo menos uma vez. Chegaram a ser duas vezes durante 2
semestres.
Isso me fez sentir, ainda que
temporariamente, um pouco paulistano.
Conhecia pontos turísticos, dava informações
sobre metrô e circular, sabia onde ficavam lugares citados em conversas com paulistanos,
etc... Uma amiga interiorana certa vez me disse que até meu sotaque estava
mudando. Os "enes", como entendo e fazendo ficando mais acentuados e
os "erres" de porta e porque menos mineiro e mais tremido.
Nunca percebi nada.
Hoje, após meses afastado de lá, vendo as
matérias sobre o seu aniversário, bate uma saudade tremenda.
Dizem que todas as pessoas que convivem em
São Paulo, não importam sua origem geográfica, acaba se identificando com ela,
apaixonando e vendo-se como parte dela.
"É que Narciso acha feio o que não é espelho".
E para mim, interiorano, vindo de outro
sonho feliz de cidade, após um difícil começo, aprendi logo a chamar-te de
realidade.
Parabéns Sampa!!!
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