Quem recebeu da JBS

Dos 35 partidos políticos existentes no Brasil, 28 receberam dinheiro desta empresa investigada por corrupção e outros crimes pela PF.

Apenas 4 ficaram de fora, entre eles, a Rede Sustentabilidade.

Abaixo, a relação dos partidos: do que menos recebeu para o que mais recebeu.

Dinheiro lícito? Tudo devidamente declarados nas contas dos partidos? Dinheiro em troca de apoio nas negociatas da empresa? Troca de favores?

Julgue você!

Aqui você tem a relação completa dos favorecidos pela JBS.

E aqui a matéria no site Congresso em Foco. 

117.084 – PSDC.

180.123 – PRTB.

239.719 – PSL.

286.832 – PTC.

322.704 – PPS.

393.976 – PPL.

495.606 – PHS.

617.172 – PRP.

667.242 – PMN.

719.620 – PTN.

1.017.283 – PEN.

1.345.028 – PTdoB.

1.636.916 – PV.

1.928.840 – DEM.

2.119.399 – PSC.

4.549.749 – PROS.

5.312.083 – PRB.

5.356.237 – PDT.

8.347.227 – SD.

10.177.926 – PCdoB.

14.514.018 – PSB.

15.646.731 – PR.

16.917.850 – PTB.

21.765.063 – PSD.

36.437.176 – PP.

40.346.996 – PMDB.

55.250.825 – PSDB.

141.315.520 – PT.

Maio em A Voz Ipuanense.

Uma proposta de reorganização das escolas Ipuanenses.

Por Orandes Rocha*.

Fui questionado recentemente por um colega que me perguntou: A cidade precisa de mais escolas?

Obviamente que na qualidade de educador, minha resposta será sempre “SIM”.

E na qualidade de estudioso de políticas públicas, sobretudo de Educação, a resposta sempre será um “SIM”, porém acrescido de um “desde que...”.

O “desde que” em questão, será uma mera sugestão de um “parpiteiro” sobre a organização física da nossa rede municipal.

Vai que as linhas a seguir não sirvam reflexão a quem de direito compete?

Escola em construção no Bairro Santa Cruz.

Sugiro sua transformação em Escola de Educação de Tempo Integral (ETI) para os anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental.

E transfere os alunos da Escola “Prof Monir Neder” para esta nova escola.

Caso contrário, se coexistir o “ensino regular”, como a Educação de Tempo Integral na escola em um mesmo bairro, haverá uma disputa inevitável por vagas na escola de Educação Integral, por motivos óbvios, podendo esvaziar a outra escola.

Não tem sentido duas escolas públicas, em um mesmo bairro, rivalizarem por alunos, ainda que não seja essa a intenção; mas é evidente que os pais preferirão a escola nova, moderna e com currículo diferente de tudo o que já vimos na cidade (caso seja mesmo um currículo inovador dentro dos parâmetros que se espera de uma Escola de ETI).

Escola Prof Monir Neder.

Sugiro sua transformação em Escola de Educação de Tempo Integral também, porém para os anos iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental.

A escola contaria com salas ociosas com a transferência das séries finais para a nova escola, além de contar com quadra coberta e ginásio de esportes próximo.

Escola Maria Marli Mandrá Lima.

Sugiro sua transformação em Escola de Educação Infantil – Pré Escola, transferindo o CEPEM do Bairro para aquela escola.

CEPEM.

Sugiro sua transformação em Escola de Educação Infantil – Creche, uma demanda urgente no país como um todo e uma das metas mais ousadas do Plano Nacional de Educação.

Ipuã daria importante passo na redução da demanda por vagas em Educação Infantil – Creche.

CEARNE.

Atualmente o CEARNE (antigo CEARDI) ocupa o prédio onde funcionava a Escola Profissionalizante Maria Dalvina Ferreira Sacardo.

Ainda que a escola conte com invejável estrutura, ela não foi construída com as adaptações necessárias para atender a alunos com necessidades especiais, tendo que estas adaptações serem realizadas como reformas no referido prédio.

Em um cenário ideal, deveria a Administração Municipal buscar recursos junto ao Governo Federal, valendo da Meta 4 do Plano Nacional de Educação (que prevê destinar R$9,8 Bilhões para atender tal meta até 2024) para construir um moderno e adequado Centro de Reabilitação para Pessoas com Necessidades Especiais. 

Escola Profissionalizante Maria Dalvina F. Sacardo.

Sugiro sua transformação em EMEB (a atual Administração já tem experiência em transformação de EMEBs), também mantendo a justa homenagem à Professora que a denomina (homenagem que infelizmente se perdeu quando o Ceardi foi transferido para lá) e que atenda a alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

Escola Vereador Alberto Conrado.

Algumas das ações sugeridas até aqui, certamente contribuiriam para uma diminuição no número de alunos desta escola.

A “EMEB Maria Dalvina F. Sacardo” e a “Escola de Educação Integral Prof Monir Neder” seriam pólos atrativos de alunos desta faixa escolar. Alunos residentes nos Bairros destas duas escolas, seja pela proximidade de suas casas, seja pela proposta diferenciada da Escola de Educação Integral.

Somado ainda a atitude recente da Administração Municipal de não mais transportar alunos do Bairro Santa Cruz para estudar na Escola Vereador Alberto Conrado, com toda certeza esta escola teria suas salas esvaziadas significativamente.

A minha sugestão seria: Transformar a “Ala Joaquim Amado dos Santos” em Escola de Educação Infantil – Creche, mantendo obviamente a mesma denominação que homenageia um antigo benfeitor da cidade.

Não deixando salas ociosas e ainda assim atendendo aos alunos da região central da cidade, além das mães que moram nos bairros mas trabalham no centro.

EMEB Lar Escola Orandes Carlos da Rocha.

Continuo achando um erro crasso ter transformado o Lar Escola em EMEB (pelas razões que escrevi sobre no Blog).

Principalmente pela não alteração da proposta curricular daquela instituição, que entendo não ser condizente com a proposta curricular de uma escola de Ensino Fundamental.

Melhor seria tê-la transformado em Creche (por causa da alta demanda) ou espaço didático pedagógico complementar (atuando no período contrário), atuando como Escola de Educação de Tempo Integral ligada à outra escola.

Conclusão:

Bairro Santa Cruz e o “Alto da Cidade” contariam com Escolas para atender a todas as etapas do ensino: Educação Infantil (há uma escola sendo construída próxima ao Centro do Idoso), Ensino Fundamental Inicial e Ensino Fundamental Final.

Bairro Santa Cruz com uma iniciativa pioneira de Escolas de Educação de Tempo Integral, outra meta contemplada no Plano Nacional de Educação.

E o centro da cidade atendendo à demanda por vagas em creches.

Em suma: quase todos os Bairros da cidade atendidos por escolas nas proximidades, resultando em maior conforto para pais e alunos e menor gasto com transporte intermunicipal para o Município.

Muitas escolas para a cidade?

Aumento exagerado nos gastos com manutenção e funcionamento?

Nem tanto.

Vejamos:

As EMEBs citadas já existem e estão em pleno funcionamento na cidade.

O CEARNE também, apenas seria transferido para um prédio novo, mas seu gasto com manutenção e funcionamento permaneceria o mesmo.

As escolas novas (uma de ensino fundamental e uma creche) já estão sendo construídas, ou seja, irão funcionar de qualquer maneira.

De novidade mesmo, apenas a escola Profissionalizante transformada em EMEB

No final das contas, a única escola fora do plano na cidade, segundo estas minhas divagações, seria a EMEB Maria Dalvina.

E claro, o aumento de gastos com a criação de duas Escolas de Educação Integral, cujos gastos excedentes seriam cobertos pelo valor por aluno pago pelo FUNDEB para esta modalidade de ensino (20% a mais que o valor para escola de ensino regular normal).

Em resumo: teríamos as mesmas escolas, porém reorganizadas de uma maneira didático-pedagógica mais eficiente.

Uma mudança muito radical?

Alterações drásticas na rotina dos alunos?

Devaneios deste que vos escreve?

Seja como for, uma ideia pra se pensar.

*Orandes Rocha ta sempre inventando alguma coisa.

Agora posso pagar meia.

Talvez o leitor deste espaço não saiba mas o Blogueiro, quando Vereador, foi autor de uma Lei que concedia desconto de Meia Entrada aos estudantes em eventos da cidade.

Pena que na ocasião, por viver em litígio com a Administração  Municipal, esta tenha buscado (e lamentavelmente conseguido) nas barras dos tribunais derrubar a Lei que tanto benefício traria aos nossos estudantes.

Quando Diretor do Departamento de Educação, já na Administração seguinte, fiz valer (mesmo sem a lei) a garantia de tal direito aos nossos estudantes.

Passados 15 anos da polêmica lei na Câmara, o saldo não é dos melhores.

A facilidade na falsificação banalizou o benefício aos estudantes. O uso indiscriminado de documentos falsificados levou a um retrocesso necessário.

Hoje, estabelecimentos estão desautorizados a aceitar carteirinhas que não sejam emitidas pela União Nacional dos Estudantes (UNE),  União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e pela Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG).

Como nem todos estabelecimentos dão desconto para professor, o jeito foi pagar e solicitar minha carteirinha.

Já posso pagar meia livremente.

O ano do nascimento veio errado, mas já corrigi!!! 

Quanto à camiseta usada na foto, por si só já bastaria para pagar meia entrada.

Ou quem sabe, entrar de graça.

A quem interessar possa: https://www.documentodoestudante.com.br/

Quer ouvir um cara que sempre vai no ponto?

Sabe quando você ouve um comentário e é tudo aquilo que você pensa?

Ricardo Boechat consegue fazer isso no rádio, no Programa em que participa na Band News.

Vale a pena ouvir.

E a Lava Jato chega a um cidadão Ipuanense.

Títulos de cidadãos ipuanenses a políticos que cumprem com suas obrigações para com nossa cidade é coisa rotineira.

Vira e mexe algum Deputado é agraciado com tal honraria.

Nos últimos anos, alguns destes cidadãos ipuanenses tem nos envergonhado de ter lhes dado a mais alta comenda que um não ipuanense pode receber.

Anos atrás, um destes deputados sequer teve o título entregue, tamanha vergonha que ficaram os vereadores de lhe entregar a honraria (aqui)

Agora a pouco, outro cidadão ipuanense apareceu envolvido no noticiário político do Jornal Nacional, acusado de receber um "mensalinho" de R$100.000,00 (aqui) quando deixou, pelas portas dos fundos, o Ministério da Agricultura, em delação do dono da JBS.

O filho do ex Ministro, e afilhado de casamento de Michel Temer, também é cidadão ipuanense.

Torço para que a vergonha do cidadão de bem ipuanense não aumente.

Mais uma renúncia na História do Brasil?

Dom Pedro I abdicou voluntariamente ao trono em favor do “amado e prezado filho” e em um bilhete assim escreveu:

“Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que, hei mui voluntariamente, abdicado na pessoa do meu muito amado e prezado filho, o sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império. Pedro.”

Quase 60 anos depois, o amado filho, Dom Pedro II, “cedendo ao impérios das circunstâncias” anunciava que deixava o país na qual dera “constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século”, escrevendo:

"À vista da representação escrita que me foi entregue hoje às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda a minha família para a Europa, amanhã, deixando esta pátria de nos estremecida a qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe do Estado.
Ausentando-me pois, eu, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade.
Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889.
Pedro de Alcântara".

Já na República, o golpista Marechal Deodoro da Fonseca, 1º Presidente do país, renunciou em meio a Revolta da Armada para assim evitar uma guerra civil.

Nada justificou por escrito.

Décadas mais tarde, foi a vez de Getúlio Vargas deixar a Presidência (e à vida), renunciando ao cargo por entender que nada tinha a dar além do "próprio sangue”.

(...)

“Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história. (24/8/1954).

10 anos depois, Jânio Quadros renuncia alegando que ocultas “forças terríveis” atentavam contra ele:

(...)

Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.

Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.

(...)

Brasília, 25 de agosto de 1961.

Em 29/12/1992, foi a vez de Fernando Collor de Melo, em bilhete endereçado ao Presidente do Congresso Nacional, lido pelo advogado do ex Presidente, sucintamente dizer que renunciava ao cargo de “Presidente da República, da qual fui eleito no pleito de 15 de novembro e 17 de dezembro de 1989".

Uma mensagem simples, com objetivo de  tentar escapar do impeachment que o Congresso começara e que acabaria acontecendo à sua revelia.

A carta de Temer já deve estar escrita.

Só falta a assinatura.

Que preciosidade de documento historiográfico o futuro nos revelará?

E o pau que batia em Chico, agora bate em Francisco.

Fatos:

* Lava Jato não é tão tendenciosamente politizada como diziam.

* Lava Jato não era um leão que voltaria para a jaula pós impeachment.

* Lulla não é perseguido.

* PT, PSDB e PMDB se equipararam após 30 anos de alternância entre eles no poder.

* Lulla, Aécio e Temer: mesmos modus operandi.

* A lama da Lava Jato  roça as solas do Poder Judiciário.

* Delação tem valor sim.

* Gravação da PF nunca pode ser considerada ilegal.

* Odebrecht sustentou a classe política do Brasil nos últimos 30 anos.

* E a JBS mais recentemente colaborou com este sustento.

* Vivemos em uma propinocracia.

* Nosso sistema político está falido.

* Temer não se sustenta até o final do mês.

* Sérgio Moro não vai ter férias.

Esse apoio hoje seria bem vindo?

Lá em 2012 era o importante apoio.

Vice Presidente de um país ainda não mergulhado na crise que, ele ajudaria a mergulhar anos mais tarde.

Mas e hoje?

Lideranças PMDBistas Ipuanenses se vangloriariam de ter o apoio dele?

Dia das Mães: Alegria - Tristeza - Gratidão.

Eis que 28 Dias das Mães depois posso ouvi-los cantando juntos novamente.

A alegria dos tempos idos.

A tristeza que se seguiu.

E a alegria de hoje poder celebrar, ao lado dela, este "reencontro" que fui tirar do fundo do baú.

Obrigado pelos últimos 28 anos. E pelos anos anteriores também. 

Um dia normal como outro qualquer para a Justiça Brasileira.

O sensacionalismo da mídia diz "embate do século" e asneiras do gênero.

Militontos, de ambos os lados, acampados ao longo da semana em condições péssimas de acomodações chegam dos mais longínquos lugares do Brasil, a maioria regiamente remunerada ou no mínimo aproveitando o passeio à bela capital paranaense.

A mídia cobrindo o evento como se fosse Copa do Mundo.

A defesa querendo filmagens próprias do depoimento, talvez quem sabe sob direção de Jorge Furtado, ou de algum marqueteiro que venha a substituir João Santana.

O Juiz pedindo para os apoiadores ficarem em casa.

O depoente disparando bravatas ao melhor feitio dele mesmo em todos os eventos do partido.

A polícia se preparando para o pior.

E tudo isso pra que?

Para um simples, normal e corriqueira DEPOIMENTO.

Claro que o depoente é uma personalidade ilustre e que tem contribuído de maneira circense para o clima beligerante que toma conta de Curitiba a semana toda.

Mas o Lulla não será julgado hoje, nem preso, nem mais nada. A menos que ele xingue, use palavras de baixo calão, questione a sexualidade do juiz ou lance dúvidas sobre a moral da mãe do meritíssimo, ele será apenas ouvido.

Coisa absolutamente normal para uma pessoa acusada de crimes, que terá a oportunidade de se defender e dar sua versão aos fatos a quem de direito compete. Coisa que nunca o fizera antes, pois suas justificativas sempre foram na mídia ou em eventos partidários, onde apenas ele fala e ninguém questiona.

Logo mais, o ex Presidente Lulla terá a oportunidade de desmentir, no local apropriado, tudo o que o acusam.

Já que a alma mais honesta no Brasil, que não há quem prove que pegou R$10,00 ilicitamente, que irá a pé até Curitiba se alguém provar algo contra ele e que até ontem estava ansioso pelo encontro com o Moro está sendo vítima da imprensa golpista, da Globo e das elites, bastava deixar de lado este circo todo e apenas depor, desmontando cada passo da farsa criada em torno do Triplex no Guarujá.

Valores da "Expuã" em outros lugares.

Prestem atenção nas aspas do título.

Elas significam que não estou falando da Expuã, festa realizada tradicionalmente no mês de setembro em nossa cidade desde 1995.

Em se confirmando as atrações divulgadas pelo Feicebuqui da Festa (aqui) ainda não confirmados e, obviamente, ainda não contratados, não podemos saber os valores do cachê que estes artistas cobrarão parta se apresentar em solo Santanense, por isso fiz uma pesquisa apenas para saber quanto estes artistas custaram ao erário municipal de outras localidades.

Pesquisei apenas cidades do Estado de São Paulo, no ano de 2017 e que publicaram no D.O. suas licitações para contratações dos artistas em questão.

A pesquisa foi realizada pelo Blogueiro na noite do dia 02/05/17.

A revanche do Gim.

Gim, treinador da equipe de Cajuru é treinador de futsal experiente.

Já treinou diversas equipes, conhece (e indica) vários jogadores para cidades contratarem e sempre forma bons times.

Não por acaso, conquistou mais uma vez a Taça EPTV de Futsal, fora outras boas participações.

Uma destas participações foi por Ipuã em 2004. Na época, o time da cidade chegou às semi finais da competição.

Eram outros tempo na cidade, havia na época uma rivalidade política muito latente, havia até, vejam vocês, oposição política à Administração da época.

Eu, para variar, não só era oposição, como era candidato a vereador e marqueteiro da coligação opositora, que se sagraria vencedora naquelas eleições.

E o treinador era muito ligado àquela  Administração, tendo inclusive acusações de que usava seu prestígio junto à molecada que ele treinava (na escolinha da cidade) para angariar votos para o candidato da Administração que o contratara.

O que chegava aos ouvidos da oposição eram informações de que o treinador dissera em alto e bom som aos pupilos do futsal que: "caso seu candidato perdesse, ele seria demitido".

Como ele fazia um bom trabalho junto a garotada, muitos pais nos procuraram pedindo para deixá-lo no comando do time caso fôssemos eleitos.

Acabou que vencemos as eleições e houve realmente uma tentativa de segurar o treinador, mas não da forma como ele estava contratado, no entendimento nosso, ilegal.

Não houve acerto salarial nem alguma forma legal de contratá-lo, segundo o entendimento do Departamento Jurídico da época, mesmo sendo o mesmo Departamento dos tempos anteriores, que agora dizia coisa diferente do que fizera antes.

A tentativa final foi procurar alguma empresa da cidade que bancasse treinador e atletas, à exemplo de Orlândia com a Intelli. O que para nossa cidade é um sonho impossível.

Frustradas todas as tentativas de manutenção, o treinador foi embora.

Mas não apenas por falta de acerto salarial, houve também uma forte resistência à sua manutenção, por parte de uma ala dentro da nossa Administração que, por razões políticas, não queria o treinador em Ipuã.

A passagem do treinador Gim por Ipuã, por razões políticas e profissionais, deixou admiradores e desafetos; curiosamente, todos reunidos hoje na mesma Administração municipal.

O mundo dá voltas...

Tenho a mais absoluta certeza que a injusta vitória do time de Cajuru hoje teve um gosto de revanche para o Gim. Até porque ele deve saber da resistência que sofreu na época e saber também quem comanda o esporte Ipuanense atualmente.

Parabéns time de Ipuã.

Tinha uma trave no meio do caminho...

Futebol (e Futsal) nem sempre é merecimento. Assim fosse, Ipuã teria se sagrado campeã da Taça EPTV de Futsal.

O time ipuanense jogou muito melhor que o de Cajuru, que entrou em quadra para segurar o empate que, pelo regulamento (melhor saldo de gols) lhe favorecia.

Nessa hora passa pela cabeça de jogadores aquele gol que perdeu, aquele pênalti desperdiçado, aquele 3 x 0 que acabou tomando o empate e a vitória nos pênaltis, enfim, onde estaria o saldo de gols que agora nos desfavorecia?

Mas com a bola rolando tudo isso ficou para trás e o que se viu foi um time que entrou para jogar e outro que entrou para olhar o relógio.

Um time propondo jogo e o outro esperando "a bola" que definiria a partida.

Uma, duas, três vezes a bola bateu na trave caprichosamente.

Nós torcedores ficamos naquela indecisão de "gol amadurecendo" ou "quem não faz toma"?

Uma cidade toda ligada na EPTV torcendo junta.

Com o apito final, a tristeza. Não a decepção.

O time de Ipuã nos decepcionaria se não se entregasse, se não tivesse feito desta partida, a partida de suas vidas.

E o que todos nós assistimos foi uma partida para nos dar orgulho e quem sabe ser o começo de uma nova era no nosso Futsal.

Parabéns Cajuru pelo título.

Parabéns Ipuã pelo orgulho que nos deu hoje!


Atualização 1 (15:35h):

O site da Taça EPTV de Futsal resumiu bem o jogo: Santa trave.

Atualização 2 (19:30h).

Parece que de fato um time entrou para jogar e o outro para olhar o relógio. E no final, a sorte decidiu o campeonato.

Não basta faltar remédio, tem que faltar farmacêutico?

Moradores que reclamam da falta de remédios nos Postos de Saúde agora terão uma reclamação maior: Faltam também farmacêuticos.

O resultado não poderia ser outro: Multa aplicada, provavelmente pelo Conselho Regional de Farmácia, que obriga a presença de profissional em farmácias, públicas ou particulares.

A multa é o de menos, coisa de R$6.000,00 para cada farmácia irregular atuando nos Postos de Saúde. Seriam 5 ao todo, totalizando R$30.000,00 de multa.

O agravante é o fato de ter sido realizado concurso para farmacêutico (clique aqui e relembre) em 2015 e mesmo após a relação dos aprovados, o mesmo não ter sido contratado.

Ou seja, gastou-se dinheiro para realizar concurso, profissionais foram aprovados e, mais de 1 ano depois, a Prefeitura toma uma multa por... falta de farmacêutico.

Jeitinho ipuanense? falta de competência generalizada (Jurídico, RH, Saúde e Gabinete)? "deixa como está pra ver como fica"? ou a confiança na impunidade - ou no mínimo na morosidade - dos longos braços da justiça, que pode demorar anos para julgar casos assim?

Seja como for, quem vai pagar esta conta somos nós. A menos que paguem a multa do próprio bolso, o que duvido.

Para uma cidade que reclama da falta de verba, algumas dezenas de milhares de Reais farão falta em algum lugar.

Tomara que não seja na Expuã.

Farmácia sem farmacêutico é o mesmo que escola sem professor.

É bom ficarem atentos.

Aconteça o que acontecer amanhã, Ipuã venceu.

Comparado à Libertadores para o Corinthians, é a obsessão da cidade de Ipuã pela conquista da Taça EPTV de Futsal.

Desde o ano 2002 quando a cidade começou a investir pesado na contratação de técnicos e atletas "de fora", ou seja, pés de obra do futebol de salão de outras cidades que, regiamente pagos, defendem as cores de cidades distantes, a conquista pelo torneio virou meta de todas as Administrações Municipais.

E bons times não faltaram desde 2002. Às vezes alternando com equipes modestas, outras vezes investindo em atletas "de fora" formando times competitivos e assim tem sido.

Salvo engano, o máximo que Ipuã havia chegado foi a uma semifinal em 2004.

Justamente quando o time Ipuanense era treinado pelo técnico Gim, hoje adversário da cidade na grande final e que deixou desafetos na cidade, alguns deles hoje ligados ao Departamento de Esportes.

Um ingrediente a mais na decisão que certamente j´pa deve ter sido comentado nos bastidores do time Ipuanense.

Motivação que pode passar para os já motivados jogadores Ipuanenses, em sua maioria formados na cidade e por isso querendo dar o sangue pela conquista da tão sonhada Taça.

E a inédita final não é só motivação para jogadores, é também para a fanática torcida ipuanense.

Amanhã a equipe Cajuru conhecerá algo muito parecido a um inferno na Terra, com a torcida Ipuanense fazendo do ginásio de Sertãozinho um verdadeiro caldeirão. O time de Cajuru não imagina o que o espera naquele Ginásio.

E não importa o que aconteça, que este seja o início de uma nova era no futsal ipuanense, com investimentos maciços e permanentes, de formação de atletas, de incentivo também ao futsal feminino, participação em outras competições, enfim, que aproveitemos o bom momento para fomentar o esporte em nossa cidade.

O título? Bem o título é consequência. Ganhar e perder é do jogo, o bom mesmo é honrar a cidade e fazer do esporte um instrumento de promoção humana.

Se além disso trouxer a taça de campeão, melhor ainda.

Mas que Ipuã já venceu, isso não resta dúvidas...

Há 20 anos o mundo perdia um pouco mais o diálogo.

Falecia há 20 anos o Educador Paulo Freire.


Educador Brasileiro com maior número de títulos Doutor Honoris Causa em Universidades da Europa e América.

Além de outras centenas de menções honrosa, entre elas a "Educação pela Paz", da UNESCO em 1986.

Terceiro pensador mais citado no mundo em Universidades da área de Humanas.

Com a obra "Pedagogia do Oprimido", Paulo Freire se tornou o único Brasileiro a entrar na lista dos 100 livros mais pedidos em Universidades de Língua Inglesa no mundo.

Patrono da Educação Brasileira.


Em tempos de ódio (de ambas as partes) um pouco de diálogo e serenidade faz falta no país.