sexta-feira, 31 de julho de 2020

Blogueiro sumido.

Perdão pelo sumiço, meus caros 9 leitores do Blog.

10 dias afastado daqui. Não me recordo, salvo quando me permito tirar férias desse espaço, de ter ficado tanto tempo sem dar notícia.

Muita coisa pra fazer nesses 10 dias: atividades cotidianas do lockdown que me impus na casa da mulher amada, a reta final do Doutorado (graças a Deus), e início das atividades referentes a pré-campanha do pré candidato a Prefeito que estou apoiando.

Quem é o pré-candidato?

Amanhã eu posto aqui.

Assim não fico tanto tempo sumido.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Racismo? No Brasil?

Se você acha que no Brasil o racismo é velado, você precisa procurar conhecer esses dois conceitos.


sábado, 18 de julho de 2020

Presidentes do Brasil e seus times.

Apesar de se dizer Palmeirense (e deve ser, ninguém confessaria algo assim sem um mínimo de vergonha se não fosse) mas usar camisas de muitos clubes do Rio de Janeiro (Estado onde tem sua base eleitoral) e, mais recentemente, usar camisas de vários times menos a do Corinthians (no que agradeço profundamente), o Presidente Jair Bolsonaro não foi o único a se declarar por um time de futebol.

Outros Presidentes o fizeram e, outros, foram descobertos em sua torcida por investigação jornalística.

Abaixo, segue a lista dos times de futebol para quem torcia alguns Presidentes do Brasil.

PS1: Alguns Presidentes torcem para dois times, o que era normal antigamente.

PS2: A pesquisa mostra apenas os Presidentes de Eurico Gaspar Dutra pra frente e apenas Brasileiros, mas não tenho a menor sombra de dúvidas que se fizesse em escala mundial, daria Corinthians disparado. Obama por exemplo tem cara e jeito de ser maloqueiro sofredor, ou não?

PS 3: A fonte é o jornal Correio Brasiliense, que investigou e revelou. Os comentários em azul são meus mesmo.

Eurico Gaspar Dutra - Flamengo.
Na tentativa de unificar o país dividido politicamente ao final do Estado Novo, nada melhor que um torcedor do time com a maior torcida do país, àquela época.

Getúlio Vargas - Grêmio e Vasco.
Para quem entrou na Guerra ao lado dos Aliados (França, Inglaterra, EUA) mesmo simpatizante do Eixo (Itália, Alemanha e Japão), torcer para dois times deve ter sido normal. Qual deles seria os Aliados e qual seria o Eixo?

Café Filho - Alecrin/RN.
O Potiguar Café Filho torcia para um clube de seu estado natal e para ser mandato terminar logo.

Juscelino Kubitschek - Cruzeiro, América/MG e Vasco.
Cruzeiro na infância, América para ficar em cima do muro e Vasco quando conheceu a Bossa Nova.

Jânio Quadros - Corinthians.
Dizem que após a frase "fi-lo porque qui-lo" eles prosseguiu: "Torcê-lo-ei para o Clube de maior expressão no estado".

João Goulart - Grêmio e Vasco.
Discípulo de GV na política e no futebol. Logo se vê.

Castelo Branco e Costa e Silva: Não se sabe.
Deviam estar preocupados implantando a Ditadura no Brasil.

Emílio Garrastazu Médici - Grêmio e Flamengo.
Outro Gaúcho a torcer por dois clubes. Esse optou pelo clube de maior torcida, para poder tentar ficar de bem com a maioria. 

Ernesto Geisel - Botafogo.
Deveria ter se deixado influenciar pelo Garrincha e driblar a Ditadura.

João Figueiredo - Fluminense e Grêmio.
Gaúcho torcer para time carioca já tínhamos visto, mas carioca para time gaúcho, Figueiredo foi o 1º. E escolheu o time elitista do Rio, nada melhor para quem disse que preferia o cheiro de cavalo ao cheiro do povo".

Tancredo Neves - América/MG.
Para ficar de bem com todos os mineiros (e brasileiros), um time sem antipatia. Fosse paulista, Tancredo seria Portuguesa.

José Sarney - Sampaio Corrêa/MA e Flamengo.
Faltou um time do Amapá, estado que ele criou para fazer seu curral eleitoral. Sugestões: Santana, Santos (Macapá), São Paulo (Macapá), Trem, Ypiranga, Independente, Lagoa, SERB,...

Fernando Collor - CSA.
Time que ele foi dirigente e sua família tem estreitas ligações, sabe-se lá por quais intere$$e$.

Itamar Franco - SC Juiz de Fora.
Vindo dele, nada a estranhar.

Fernando Henrique Cardoso - Corinthians e Fluminense.
Sua "dupla cidadania" o fez torcer para dois times. Diziam que ele não entendia nada de futebol, mas a julgar pelo time paulista, parece que alguma coisa entendia sim.

Lulla - Corinthians.
Única admiração minha que ainda restou sobre ele, é o mais Corinthiano dos Presidentes. Mas ficou de nos dar um estádio e nada, a dívida só aumenta.

Dilma - Internacional e Atlético/MG.
Assim ela explicaria: Porque o Atlético/MG sendo um time internacional, e o Internacional sendo um clube, portanto trabalha a parte atlética, optei por optar ser Atlético e Internacional.

Michel Temer - São Paulo.
Para nenhum outro Presidente a escolha foi tão evidente. Tá... talvez o Lulla, mas vai falar que não tinha certeza que o Temer era tricolor?

Jair Bolsonaro - Palmeiras.
Apesar de vestir camiseta de quem for conveniente. Lembra dele e do Moro torcendo pro Flamengo?

quinta-feira, 16 de julho de 2020

70 anos de uma tragédia.

Tudo bem, eu sei que o Prof Cortella ensina que tragédia é aquilo que não pode ser evitado, aquele infortúnio que tem interferência divida cujos homens são impotentes diante dela: Um furacão, um vulcão, terremoto ou tsunami, por exemplo.

Mas aplico o termo tragédia aqui no sentido do senso comum. Ou talvez os Deuses do Futebol tenham interferido no fato que vou narrar e não sabemos.

Há 70 anos atrás o Brasil perdia a Copa de 50, em casa, para o Uruguai.

A última Copa do Mundo antes de 50 havia sido a de 1938, vencido pela Itália. Depois daquela Copa, a II Guerra impôs um hiato em Copas do Mundo, cancelando por motivos óbvios, as duas seguintes.

Com a Europa em reconstrução após a Guerra e a América do Norte sem tradição no futebol, a escolha da sede recaiu sobre o Brasil.

A final, no recém inaugurado Maracanã, teve mais de 200 mil pessoas e o empate era do Brasil, que saiu na frente e tomou a virada perdendo por 2 x 1 aquela que sempre foi chamada de maior tragédia do futebol nacional.

Até vir 1982, com a tragédia do Sarriá, que há quem diga que foi mais doída.

Qual das duas tragédias foi pior? Sinceramente não sei: a de 50 por ser final e estar ganha até os últimos minutos certamente foi dolorosa, mas minha simpatia pelo time de 82 (que eu vi jogar) e as tristezas que lembro ter sentido naquele dia, me fazem ser suspeito em afirmar.

E há quem diga que a maior tragédia foi o 7x1, no que eu discordo pelo fato de que não foi tragédia, foi vergonha mesmo, humilhação, achincalhe, algo tão inimaginável, que virou piada no mesmo instante e assim perdura até hoje.

O 7x1 foi a maior vergonha futebolística da História das Copas, pelo seguinte: Um time Pentacampeão disputando uma semifinal em casa, levar um couro que só não foi maior porque o adversário preferiu "tirar o pé", seja por modéstia, seja por preparação para a final, seja por piedade.

Não tenho dúvida que 7 foi o número que a Alemanha escolheu para fechar a conta. Aliás escolheu os 5 gols do primeiro tempo, os 2 a mais na etapa final foi o enxerido reserva que entrou no 2º tempo e deve ter pensado: "Vou perder a chance de me consagrar? Nunca na vida!".

Acredito, e ninguém me prova o contrário, que naquele dia, se a Alemanha quisesse, poderia facilmente feito 10 ou 12 gols.

terça-feira, 7 de julho de 2020

O destino pode ficar irônico.

Não que eu deseje, jamais.

Pelo contrário, desejo ele bem vivo para ver sua ruína política.

Mas que o destino pode ficar irônico, ah isso pode:

"E daí? Lamento. Quer que eu faça o que? Não faço milagre"

"A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino".

"Vão morrer alguns [idosos e pessoas vulneráveis] pelo vírus? Sim, vão morrer. Se tiver um com deficiência, pegou no contrapé, eu lamento".

"Uma pessoa não é estatística".

“Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou teria. Quando muito, seria acometido por uma gripezinha ou um resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão”

"Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?”

"Tem que se cuidar. Eu estou com 65 anos tenho que cuidar de mim mesmo, (de) minha mãe que está viva. E toca o barco. É a vida, é a realidade. Morre muito mais gente de pavor do que do ato em si. Então o pavor também mata, leva ao estresse, ao cansaço, a pessoa não dorme direito, fica sempre preocupada, (pensando) 'se esse vírus pegar vou morrer'"

"A chuva está aí, vamos nos molhar e alguns vão morrer afogados".
Vão morrer alguns [idosos e pessoas mais vulneráveis] pelo vírus? Sim, vão morrer. Se tiver um com deficiência, pegou no contrapé, eu lamento... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/03/27/bolsonaro-quer-convencer-que-vida-de-idoso-e-pedagio-a-pagar-ao-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola
Vão morrer alguns [idosos e pessoas mais vulneráveis] pelo vírus? Sim, vão morrer. Se tiver um com deficiência, pegou no contrapé, eu lamento... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/03/27/bolsonaro-quer-convencer-que-vida-de-idoso-e-pedagio-a-pagar-ao-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Uma conta para se fazer (e lamentar).

Ontem, 30//06 terminou a metade do ano.

Foram 6 meses.

Exatos 183 dias.

Desses, estamos de quarentena desde meados de março, portanto, mais de 3 meses de reclusão.

Mais da metade, da metade desse ano.

Algo em torno de 60% do semestre.

Quanto tempo mais ficaremos?

Como será essa conta depois de passarmos pelos mesmos 6 meses que vivemos até aqui?

E a pior pergunta de todas: o que fizemos nesses últimos 6 meses?