sábado, 31 de janeiro de 2015

Com o giz na mão.

É com grande satisfação que irei assumir as aulas de Avaliação Educacional para o 7º período da faculdade em que leciono.

Não que as outras disciplinas que lá leciono não me sejam igualmente agradáveis, mas Avaliação de fato é, no ensino superior, meu nicho acadêmico.

Será uma ótima oportunidade de poder ensinar uma disciplina na qual por 2 anos e meio permeou todas as minhas ações no mestrado.

Tenho relido livros, textos, pesquisado novas fontes,...

Curioso como apesar do 3º ano nesta faculdade, uma nova disciplina, ainda mais "a" disciplina para mim, traz a sensação de estar começando, de ser minha primeira vez dentro da sala de aula no curso de Pedagogia.

É o mesmo frio na barriga que senti quando entrei pela primeira vez na vida numa sala de aula, no cursinho da Unesp no distante ano 2000. E o mesmo que sinto a cada começo de trabalho apesar de ser as mesmas escolas e as mesmas disciplinas.

Como sempre digo: se um dia eu perder o frio na barriga de entrar numa sala de aula pela 1ª vez em cada ano ou semestre letivo, talvez esteja na hora de pensar em uma nova carreira.

Que bom que continuo sentindo!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ando meio sertanejo.

Sexta feira combina com sertanejo.

Por isso há tantas "sextanejas" país afora.

E combina com cerveja.

Mas esta só mais tarde.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Troquei de operadora.

Após 12 anos na mesma operadora sem que nunca tivesse tido problema para fazer ou receber ligações, eis que o mês de janeiro tudo mudou.

Em duas ocasiões tentei fazer ligação da cidade de São Paulo, sem sucesso.

Havia sinal no visor, mas quando tentava telefonar aparecia a mensagem "não cadastrado na rede".

Justo em São Paulo, onde em 2 anos de faculdade sempre consegui telefonar - e ser "telefonado" - sem nenhum problema.

Procurei a operadora e ouvi como resposta que a mesma não possuía torre na cidade de São Paulo, e que para telefonar eu usava outra torre local, e que o problema seria na operadora dona desta torre.

Perguntei sobre qual seria e me explicaram que não tinha como saber.

Procurei a Anatel, sem sucesso.

Por telefone, impossível; pela internet, tinha que preencher um cadastro cujo campo "bairro" estava desabilitado, não aparecia o que digitava.

A quem devo procurar para reclamar da Anatel? À Dilma???

E então aconteceu a gota d'água.

Em Ribeirão Preto, cidade que durante anos visito semanalmente, novamente o mesmo problema apresentado na capital. Curioso que mal pegava a pista e o celular voltava ao normal.

Cansei de tentar resolver e usei a maior dádiva que o Liberalismo trouxe à humanidade: a concorrência.

Troquei de operadora.

Procurei uma operadora que me fornecesse um plano pós pago, pois não sei administrar esse negócio de créditos.

Quero um celular que eu possa falar o quanto quiser e depois pagar por isso. Nem que no mês seguinte eu tenha que diminuir as ligações para compensar o gasto do mês anterior.

E assim superei minha mania de ser metódico avesso às mudanças e parti para nova operadora, que se não me for do agrado, mudo para outra até encontrar alguma que não me deixe na mão, até porque meu número não muda por mais que eu mude de operadora.

Tudo isso graças à portabilidade e, claro, à privatização das teles.

Nunca imaginei que diria isso um dia na minha vida mas, obrigado FHC!!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

70 anos da libertação de Auschwitz.

Há 70 anos, os prisioneiros do maior campo de concentração nazista eram libertados pelos soviéticos.

Hoje, suas instalações permanecem intactas, abertas a visitação, para que as novas gerações possam conhecer a crueldade "humana" na sua essência.

E que está barbárie nunca seja esquecida, e repetida, seja com Judeus ou qualquer outra etnia, raça, posicionamento político ideológico.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Parabéns cidade de SP

Não por acaso é minha 3ª cidade.

Parabéns pelos seus 461 anos.

Dentre as músicas que a homenageia, fiquei com esta que, longe de ser a melhor, ou a que melhor te traduz, sempre me pego cantarolando quando a te visito e me re-energizo com teu clima.



sábado, 24 de janeiro de 2015

Vem aí: sobretaxa, multa e poço artesiano.

Um político me confidenciou os detalhes das medidas que serão adotadas para combater a crise hídrica que nossa cidade enfrenta.

Segundo ele, será feita uma média na conta de água dos últimos 6 meses de todas as residências, acrescentará sobre esta média, um limite de 20%, e então cada residência terá a sua média de água a ser usada sem pagar sobretaxa.

Acima desta média, paga-se um valor acima do normalmente cobrado.

Haverá também fiscalização e multa para quem for pego desperdiçando água (lavando calçada por exemplo).

A fonte disse não saber como será feita a fiscalização, mas acredita que ficará a cargo dos fiscais municipais, inclusive à noite, quando se pressupõe uma menor rigor na fiscalização.

Conforme adiantou um vereador em sua rede social, e confirmado pelo outro político que me serviu de fonte e prefere se manter anônimo, de fato será mesmo perfurado um poço artesiano no Bairro Santa Cruz para atender aos moradores daquele bairro.

A receita é simples: mexer no bolso como forma de conscientizar o uso da água e investir em sua captação.

Pena que foi preciso ficar sem água para que fossem tomadas tais iniciativas.

Quem sabe de agora em diante, medidas urgentes sejam tomadas ao primeiro sinal de crise, que obras de captação e distribuição de água estejam entre os investimentos públicos prioritários, e que lavar calçada deixe de ser o esporte municipal.

Meu comentário pessoal sobre o assunto:

A sobretaxa não resolve o problema, mas ameniza. Uma vez que quem sempre desperdiçou terá agora 20% a mais para desperdiçar como quiser. É mais uma medida de efeito moral e conscientização que uma medida punitiva propriamente dita, como a multa por exemplo.

Multa que deve ser pública, ou seja, disponibilizar quem foram os multados, para assim, de maneira transparente, não ser utilizada como instrumento de perseguição/proteção de acordo com a orientação política dos moradores da cidade.

O poço artesiano será uma obra da atual administração que deve ser valorizada pela população!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Quando as escolhas não agradam.

Se o treinador acha que o time de futebol não está jogando bem, não adianta "inventar a roda".

Colocar um bom zagueiro para ser atacante fará apenas com que ele seja um bom zagueiro "se virando" como atacante.

E dificilmente um mau atacante, colocado como zagueiro poderá render melhor do que estava rendendo antes.

Caberia ao treinador e ao Presidente do clube, substituir os jogadores que eles julgaram, no meio do campeonato, como sendo contratações erradas e cujo desempenho não lhes agradaram.

Trocar de posições, poucos resultados práticos apresentam à qualidade da equipe.

E cabe ao Presidente do clube, vendo que algumas escolhas do treinador só não foram piores que as atitudes equivocadas de seu técnico durante o campeonato, demitir também o treinador, junto com os atletas que não corresponderam dentro de campo.

Penso que esta teoria não vale apenas para futebol, mas para setores da administração pública também.

Como Educação por exemplo.

CTBC: a quem devo recorrer?

Tenho celular há quase 13 anos.

Mesmo número, mesma operadora: a regional CTBC.

Sempre ouvi de colegas usuários de outras operadoras que eu estava ultrapassado, que esta empresa não oferecia bons pacotes, que a cobertura era limita e mais um monte de et céteras.

Todas estas críticas nunca me fizeram querer trocar de operadora, até mesmo porque na função primordial do celular (fazer ligações) a CTBC jamais havia me deixado na mão.

E olha que telefonei dos mais diversos e longínquos lugares, entre os quais do Paraguai e de Fernando de Noronha.

Repito: nunca houve uma ligação frustrada por parte de quem a fazia (eu). Houve sim, problemas com quem recebia a ligação: fora da área de cobertura, sem sinal, etc...

Frequentei São Paulo semanalmente durante 2 anos. Ocasiões em que não raras as vezes, necessitava fazer ligação, e lá estava a velha e criticada CTBC me servindo com eficácia.

Nunca tive um problema de sinal na cidade de São Paulo.

Eis que neste ano, nas duas oportunidades em que estive em São Paulo, tentei realizar ligações e não obtive sucesso.

O marcador mostrava que havia sinal, porém a ligação sequer era possível de ser realizada.

Dava aquela mensagem que acontece quando o chip está com problema.

E olha que eu tirei e limpei o chip várias vezes pensando ser este o problema.

Não era.

Assim que passei Ribeirão Preto, o aparelho funcionou.

Não se trata obviamente de um problema do sinal em nossa cidade, antes que comecem a criticar o que não deve ser criticado. Trata-se de um problema, ao que me parece, da operadora de telefonia, um problema técnico, de conflito tecnológico, sei lá.

A questão é: a quem recorro?

Tenho pensado seriamente em trocar de operadora, não quero usar uma que me deixa na mão de Ribeirão pra frente.

Com todo mundo que converso, todos reclamam de suas: Tim, Vivo, Claro.

Não se trata de trocar o certo pelo duvidoso, no caso é o duvidoso pelo duvidoso, mas vou fazê-lo.

Se não der  certo, tento outra e outra até achar uma que me satisfaça.

Ou volte pedindo clemência à CTBC e pare de telefonar de Ribeirão pra frente.

Mas antes vou telefonar no 0800 deles, vamos ver o que me dizem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

São Sebastião.

Hoje é Dia de São Sebastião.

Padroeiro, dentre outras cidades, do Rio de Janeiro (que nasceu São Sebastião do Rio de Janeiro), Ribeirão Preto (que nasceu Vila de São Sebastião), Guaíra (que nasceu Corredeira de São Sebastião) e do Distrito da Capelinha (que nasceu, Capelinha).

Além da cidade de São Sebastião, no litoral paulista, que nasceu São Sebastião.

Santo associado ao sofrimento, aos castigos físicos, ao martírio.

No culto afro, São Sebastião é Oxossi, orixá que simboliza as 7 forças primordiais de Deus.

Um Santo tão cultuado entre católicos e adeptos dos cultos afros, que dentre tantas homenagens já recebidas, o vídeo abaixo talvez seja a mais bela.

Dois gênios da raça, que há alguns anos produziram a peça que abaixo reproduzo.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

5 coisas para se fazer durante o horário de racionamento de água em Ipuã.

05 - Rezar para chover logo. E muito!!!

04 - Comprar uma caixa d'água

03 - Usar o tempo em que estaria lavando calçada para reclamar do Prefeito e do Diretor do SAAEI no Feicebuqui.

02 - Conferir se o hidrômetro recém substituído está com o contador de litros parado.

01 - Aproveitar o ar das torneiras para encher o pneu da bicicleta.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Racional ou racionar?

Ipuã tem vivido o racionamento de água entre 06:00 e 11:00 todos os dias até data indefinida. Provavelmente até o retorno das chuvas, se em quantidade esperada.

Sobre isso, penso o seguinte...

Que vivemos a maior crise hídrica da história recente, isso é fato.

Há mais de 1 ano o volume de chuva está muito aquém do esperado (e necessário) para o pleno fornecimento dos usuários.

Que a população abusa do uso, também é outro fato. Amir Klink, afirmou em controversa entrevista que o problema do desperdício é em razão do preço da água, que no Brasil é um dos mais baratos do mundo.

Em Ipuã, que se um dia lavar calçada virar esporte olímpico seremos fortes candidatos à medalha de ouro, o valor da taxa da água não se compara com cidades, por exemplo, cujo departamento de água e esgoto são administrados pela SABESP, "a Daslu da água e esgoto" como disse um amigo professor.

Que isso não sirva de incentivo aos nossos governantes, em sua fúria terceirizante, e valendo-se do habeas corpus eterno outorgado pelos eleitores, de abrir mão de um serviço próprio de abastecimento de água e vender nosso departamento para a empresa paulista.

Mas voltemos ao assunto do texto.

Apesar de todos estes senões, eu me pergunto: o que foi feito de concreto nos últimos anos (portanto não apenas na atual administração) para melhorar o abastecimento de água na cidade?

Continuamos dependentes do abastecimento via águas fluviais, leia-se córrego Santana, cujo volume de água que outrora arrastara pontes em suas cheias, tem se tornado cada vez mais um fio dágua em meio ao matagal que o circunda no perímetro urbano.

Alguma ação realizada em sua nascente principal? Algum projeto de revitalização em seu curso? Alguma fonte alternativa de captação? Perfuração de poços artesianos apesar de mais oneroso não seria uma fonte complementar? Conscientizar a população ao longo do ano e não apenas no período da seca.

Enfim, ações que resultem em prevenção e não apenas na solução imediata do problema como racionamento e multa.

O que me parece é que culpar a população como única responsável pelo problema é, por vezes, um exagero, sobretudo quando não consigo lembrar em outra ação municipal neste sentido além da troca de hidrômetros.

A população (me incluo entre ela) tem sua parcela de culpa, mas e o poder público o que fez por nós?

Deixo claro que são perguntas mesmo, não indagações capciosas para denunciar ou criticar.

São perguntas cujas respostas eu desconheço, o que não significa que não tenha respostas.

Caso autoridades - de ontem e hoje - queiram listar suas obras no sentido de melhorar a captação, tratamento e fornecimento de água em nossa cidade, o Blog terá o maior prazer em publicar.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pau de Selfie

15 dias de folga do Blog.

Fato sem precedentes em mais de 7 anos escrevendo.

Parece pouco mas muita coisa aconteceu nestas duas semanas:

- Em Ipuã: Racionamento de água, novas apostilas nas escolas e um concurso com edital mal feito.

- Um novo atentado terrorista, desta vez na França envolvendo um jornal semanal, chocou o mundo.

- Dudu optou em ir para o Palmeiras.

- O buraco da PeTrobrás é mais fundo que se pensava.

- Cerveró foi preso (e olhou torto para o agente da PF que o prendeu).

- O Comendador morreu (de mentirinha).

Mas o que foi notícia no Brasil mesmo, é a moda do momento: o pau de selfie.

Nas praias, nas baladas, nas festas de família, onde quer que tenham pessoas fazendo fotos de si mesmas, lá está a grande sensação do verão 2015.

Não me imagino saindo de casa com aquele porrete no bolso para, no momento do sélfi, retirá-lo, esticá-lo, conectar o celular e fazer a foto.

Mas é exatamente isto que tem sido feito diariamente por milhares de selfistas(?) Brasil afora.

Antes de conhecer o dito cujo, minha dúvida era: como apertar o botão para fazer a foto?

Minha ignorância em assuntos tecnológicos me fez esquecer um invento anterior e complementar que resolveu este problema: o Bluetooth.

É pelo blutuf que a foto é disparada, há um botãozinho no pau de sélfi que realiza este procedimento.

O problema é que só funciona com celulares e Ipod, no meu caso que tenho apenas máquina fotográfica e não possuo estes Ai Pódis, o invento não me tem serventia alguma.

Outro problema é o nome.

A primeira vez que ouvi pensei que fosse piada da amiga que o pronunciou. Mas não era.

E como o brasileiro adora uma piada de duplo sentido, dá pra imaginar a enxurrada de piadas que devem estar saindo por aí:

- Trouxe o pau?
- Segura firme pra não deixar cair.
- Parece que nunca usou?!
- Impressão minha ou o seu é menor que o meu?
- O do meu marido não funcionando direito.
- Melhor pau de sélfi, que sélfi de...

Enfim, boas fotos para quem for usar o novo invento.

sábado, 10 de janeiro de 2015

E não é que consertaram?!

Depois da bola fora de descumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a sexta feira passada foi dia de consertar o que não aconteceria se jurídico, RH e educação tivessem um mínimo de atenção no referido caso.

Agora posso voltar às férias do Blog, até dia 17/01.

Só voltei a escrever mesmo pra colaborar com o concurso.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Concurso de provas e TÍTULOS.

Não sou advogado.

Tampouco ganho R$6.000,00 mensais.

Mas conheço o art 37 da Constituição Federal:

A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(...)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


E também o art 67 da LDB.

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;



O negritado é meu, para ressaltar o tamanho da barrigada (sem duplo sentido) pela qual passou Secretário de Negócios Jurídicos, Diretor do Depto de Educação, RH e ainda, a empresa contratada.

Sei não, mas acho que o edital do Concurso Público em Ipuã será cancelado.

Ou no mínimo, ratificado imediatamente.

Sob pena de ser anulado.

Escolas Municipais terão novas apostilas.

Deixo as férias em que estava por um motivo justificável: Em 2015 (e acredito que 2016) Ipuã terá um novo sistema apostilado nas escolas municipais.

Para o próximo biênio, fornecerá material didático apostilado e suporte pedagógico à nossa rede municipal de ensino o Sistema UNO de Ensino.

Publicado pela Editora Moderna, desconhecido para mim e acredito para a maioria dos docentes municipais.

O que não significa que seja ruim, até mesmo porque é editado pela Moderna, uma grande empresa do ramo editorial, com larga experiência e excelência na área.

O que me preocupa é: até quando ficaremos sujeitos às trocas de materiais didáticos apostilados?

Tivemos o NAME COC entre 2002 e 2010, livros didáticos do PNLD em 2011,  FTD entre 2012 e 2014 e agora o Sistema Uno.

Na minha visão de especialista, estes modelos estandatizados de apostilas são basicamente iguais. Não há como inventar a roda neste segmento.

Acontece que alguma mudança sempre tem que agrada aos professores e desde a entrada do NAME COC (cujas opiniões eram balizadas mais pelo marketing que pela tecnicidade) eu não via os docentes tão satisfeitos como estavam com o FTD.

E então, em nova licitação, esta empresa sequer comparece para a disputa (dias atrás quando os interessados protocolaram suas participações na licitação).

Não conheço detalhes do contrato mas deve ser padrão: 1 ano prorrogável por mais 1. Ou seja, termos estas apostilas por 2 anos e em 2017, com uma nova administração (que pode inclusive ser com o mesmo Administrador) teremos uma nova mudança de material?

Infelizmente nossos gestores públicos (e não é de agora, nem privilégio desta atual administração) não percebem que Educação não é uma mercadoria, que material apostilado não pode ser tratado como produto. Comprar apostila é diferente de comprar óleo ou sabão, cuja mudança na marca altera minimamente o resultado final.

Reitero que os materiais didáticos alteram pouca coisa no que tange ao conteúdo, mas a constante troca destes materiais acarreta em mudanças na atuação docente.

O professor que conhece o material didático sabe exatamente qual capítulo ele deve se alongar mais, quais matérias de sua disciplina necessitam de uma atividade extra, já possuem aulas planejadas ao longo do ano e sabe o que e onde deve alterar metodologia e conteúdo, etc...

Não é apenas um "novo livro para ser tratado da mesma forma".

Continuo defendendo a adoção de um material próprio da cidade, elaborado por especialistas contratados e em colaboração com os docentes do município.

Um material didático permanente cujo gasto inicial de sua implantação seria diluído nos anos seguintes com a simples reimpressão do que já foi elaborado, com as devidas correções/alterações mínimas justificáveis e uma completa reelaboração a cada 7 anos.

Mas não existe nesta cidade político visionário o bastante para isso, tampouco gestor em educação com disposição e dinamismo para empreender uma ideia desta.

Pelo menos é o que eu penso.

Enquanto isso, ficamos sujeitos aos interesses dos políticos por este ou aquele material e/ou ao mercado, que enquanto estão surgindo - e vencendo a licitação -  grandes empresas a Editora Moderna, o FTD e o NAME COC, ótimo, quero ver no dia que alguma editora meia boca entrar no certame com um preço imbatível.

Talvez nem seja agora, talvez seja daqui a muito tempo. Talvez eu nem esteja neste plano mais. Mas uma coisa é certa, vão se lembrar que "tinha um maluco que escrevia isso num blog há alguns anos".

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

De volta à civilização, para sair de férias.

Voltei de um retiro que começou ano passado e só acabou em 2015.

Passei a virada do ano no meu reino encantado, Sítio Boa Sorte.

Longe da civilização e de tudo que por ela é representado: celular,  tv por assinatura, internet,...

E no meu retiro, uma epifania: preciso tirar férias do Blog.

Após 7 anos escrevendo quase ininterruptamente, eis que me darei férias totais e irrestritas, coisa jamais antes vista.

Em duas ocasiões deixei de escrever textos inéditos para abastecer o blog com retrospectiva. Agora nem isso!

Não sei se foi o retiro, ou a possa da Dilma e o monte de baboseiras dos seus discursos, ou se a necessidade de reciclar as ideias, renovar o pensamento, descansar a cabeça.

Mas paro hoje e volto sábado dia 17deste mês. Coisa de 15 dias sem nada escrever, salvo excepcionalidade justificável.

Sei que perderei visitas no contador, mas como não me pauto por audiência, pouco me importo.

Além do mais são apenas 9 fiéis leitores (desconfio muito que sejam 8 há algum tempo), duvido que se importem.

Até mais!