quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Dica gratuita de marketing eleitoral - Parte 2

Uma campanha farta de recursos poderia ter dedicado aos vídeos de manifestação de apoio dos vereadores ao Prefeito um melhor tratamento na edição.

Coisa simples de ser feita.

Desde o básico como nome e número de cada um, até o uso de palavras chaves ditas por eles poderiam ter surgido na tela enquanto eles deixavam suas mensagens de apreço à candidatura do Prefeito.

Também uma trilha sonora baixinha no fundo e gravações em locais distintos (locações próprias de cada candidato, criando uma melhor identidade da candidatura) também poderia ter sido feita.

Algo semelhante ao que é feito em propagandas eleitorais profissionais na TV e Internet, e que alguns candidatos em Ipuã já têm feito por conta própria.

Mas como nem todos têm a mesma estrutura de campanha (filmadoras, programas de edição, editor, redator de textos...), o comando da campanha do Executivo poderia, já que partiu dele a ideia, produzir vídeos profissionais a todos os candidatos e todas as candidatas.

Uma forma criativa de divulgar (e promover) a candidatura dos vereadores, uma vez que apenas o candidato PMDBista ao executivo conta com chapa de vereadores, portanto a certeza que ele tem é que, se eleito, 9 destes 53 estarão ao lado dele no próximo mandato.

Quem sabe numa próxima leva de vídeos (outra dica que deixo), desta vez, com liberdade de tema para que cada candidato deixe seu recado a população manifestando suas ideias, propostas, bandeiras e aspirações.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dica gratuita de marketing eleitoral - Parte 1

Para os candidatos a Prefeito:

Esperem passar a Expuã para, de fato, concentrar seus esforços de propaganda no rádio.

A população só terá olhos e ouvidos para a Expuã, de hoje até o fim da festa.

Campanha mesmo, com cartas na manga, artilharia pesada, ataques e respostas no rádio, somente a partir de 8 de setembro.

Aproveitem esta semana para fazer contato com lideranças, buscar novos apoios, sobretudo os indecisos e organizar o material que será usado até o final da campanha (que depois de 8 de setembro, será menos de 1 mês para a eleição).

Para os candidatos a Vereador e Vereadora:

O trabalho para vocês não para.

Mas vale o mesmo para vocês: Diminuam as atividades na internet, os eleitores agora só querem saber de Expuã.

Continuem fazendo visitas, angariando votos e apoios.

Para ambos:

Não façam política na Expuã, pode ficar caro (e ilegal, dependendo de como o fizer) e ficar cansativo para o eleitor que, estando na festa para se divertir, ter que colar adesivo, pegar santinho, estas coisas.

domingo, 28 de agosto de 2016

Eu quero morar na cidade da campanha eleitoral.

Vendo a campanha eleitoral decidi: Quero morar na cidade descrita pelos candidatos.

Uma cidade onde todas as pessoas recebem bem os candidatos a Prefeito em suas casas, sem nada para desabafar, para cobrar por não ter feito ou por ter feito.

Onde ninguém tem nada para jogar na cara dos políticos. Todos estão satisfeitos com a Administração e a classe política em geral.

Uma cidade onde casas são erguidas, médicos - contratados aos montes - atendem a população, remédios são comprados aos milhões e nunca faltam nas prateleiras e sobretudo, uma cidade onde os Governantes não fazem "jeitinhos".

Uma cidade onde a União em torno do interesse coletivo predominou sobre o interesse particular.

Onde antigos desafetos, pessoas que não se suportam, uniram-se num abraço coletivo e perdoaram-se mutuamente em nome da coletividade municipal.

Uma cidade com futuro promissor, que nos próximos 4 anos serão resolvidos problemas de educação, saúde, emprego, etc...

Uma cidade que apresenta problemas é verdade, mas a facilidade com que se garantem resolvê-los me faz acreditar que a classe política é altamente capacitada para identificá-los e corrigí-los. 

Sem falar na humildade da classe política, sempre disposta a ouvir opiniões contrárias e dialogar com a população ao longo dos próximos 4 anos. 

É nesta cidade que quero morar, pelo menos até 29 de setembro, quando acaba o horário eleitoral.

sábado, 27 de agosto de 2016

O poder dos pequenos candidatos a vereadores.

Já participei de muitas campanhas eleitorais.

Em duas delas como candidato.

Posso afirmar: Todo candidato a Prefeito tem seus candidatos a vereadores favoritos.

E muitas vezes dá uma boa ajuda a estes candidatos, geralmente candidatos com maior potencial eleitoral e por vezes abandona à própria sorte os candidatos de menor expressão. 

Uma ajuda financeira para um, a agenda dedicada a atender outro, reuniões exclusivas com apenas meia dúzia de candidatos e não com todos, informações privilegiadas para uns, dicas para outros, e nada, absolutamente nada para uma grande maioria.

Geralmente esta maioria excluída tem o mesmo perfil: estreantes na política, com poucos recursos financeiros e pouca projeção na cidade; convidados por alguma liderança que ao filiá-lo, elogiou-o, exaltou suas chances de vencer sempre se apegando a algum fato de destaque do candidato, lhe prometendo mundos e fundos de ajuda durante a campanha.

Mal sabia o candidato que o que a tal liderança queria mesmo, eram seus votos para compor legenda e assim eleger a si próprio.

E então o candidato se vê no meio de um furacão que sua vida se torna depois lançar-se candidato, fazendo trabalho suado com o pouco tempo e dinheiro que dispõe, a promessas de ajuda não se confirmando, o candidato ao Executivo claramente tendendo a ajudar os candidatos de melhor envergadura e pior, vendo as lideranças que os convidaram a embarcar nessa, marchar a passos rápidos rumo à vitória.

Vitória que, diga-se a verdade, será construída com o voto destes candidatos de menor expressão, pois nosso sistema eleitoral é assim, completamente falho, e nossas lideranças nem sempre explicam aos demais candidatos, e quase sempre se beneficiam das falhas deste sistema perverso.

Ah se estes candidatos soubessem a força que têm. Soubessem que unidos podem se fazer ouvidos pelas lideranças maiores, que unidos podem cobrar os mesmos benefícios que os grandes tubarões da política têm por parte do comando da campanha.

Ah se eles soubessem que, unidos, podem derrubar uma campanha eleitoral.

Já pensou o impacto de uma dúzia (ou mais) de candidatos de menor expressão abandonando uma campanha eleitoral e explicando a cada morador os motivos de sua decisão?

Esta tomada de consciência de sua importância, ainda que pequena, dentro do processo eleitoral; a consciência coletiva de que juntos podem se fazer ouvidos, talvez revolucionaria o jeito de se fazer política no país.

Algo como o poetinha Vinícius de Moraes muito bem apresentou no poema "Operário em Construção", que mostra como um simples operário compreendeu sua importância dentro do capitalismo, representado pelo patrão explorador.

Ou como a charge abaixo.

Seguem um trecho do poema e a charge.

(...)
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.


E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção: 

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

(...)
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Você acredita?

Ver os candidatos a Prefeito postando que são bem recebidos em todas as casas que visitaram me faz lembrar daquelas postagens de pessoas que, sofrendo por amor, postam que estão felizes como nunca.

É impossível que em nenhuma casa, nenhum morador não tenha sequer desabafado com nenhum dos nossos candidatos

Impossível que não haja ninguém descontente, ninguém com coisa entalada na garganta para falar.

Impossível que, tendo os 2 candidatos um histórico administrativo de tempo razoável, não tenha contrariado alguém, ferido interesses, prejudicado (intencionalmente ou não) algum cidadão.

E mais impossível ainda que estes eleitores não aproveitem uma oportunidade que só acontece a cada 4 anos de "soltar os cachorros".

Ou escondem as carraspanas e portas na cara que tomam, ou boa parcela do eleitorado tem algo muito próximo àquilo que chamam de "sangue de barata".

Confesso, e não vou revelar, que já ouvi pessoa me garantindo que, ao ser abordado por  determinado candidato, falou o que quis - e metade do que não quis - mas que lavou a alma de uma maneira que não achava que conseguiria.

Obviamente que não espero que nenhum candidato neste mundo relate, em plena campanha, os fatos ruins acontecidos; mas ficar ostentando aos 4 cantos da internet uma receptividade perfeita é querer que de fato "uma mentira contada repetidas vezes, se torne verdade".

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Quem paga a conta, escolhe o prato.

E para transmitir a ideia de união, está no forno uma uma ideia diferente: uma leva de vídeos de candidatos a Vereadores de Ipuã respondendo questões do tipo "Por que sou 15?" e/ou "Por que apoio Nenê e Léo?".

Uma ideia espontânea, nascida da vontade dos 53 candidatos em manifestar união ou uma imposição marqueteira de quem sabe que na cabeça da população esta coligação é uma união de amigos feita de inimigos?

Todos os candidatos gostariam de gravar este vídeo? Algum vai gravar apenas por obrigação? Algum candidato se recusará em fazer? O que acontece com quem recusar? É preciso provar que o grupo está unido?

Este é um dos perigos de uma coligação nascida para apoiar uma candidatura única, os candidatos a Vereadores ter que ouvir que "quem paga a conta, escolhe o prato".

Não importa se o prato for indigesto.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Que nota você daria para Ipuã?

O Portal UOL possibilita, por meio de um site, que cidadãos avaliem a Administração da sua cidade e escolham o maior seu maior problema.

Escolha a nota que daria à Administração Municipal e vote em qual é o maior problema a ser enfrentado na cidade.

Seja sincero e ajude avaliar sua cidade.

Sem paixões polítco-partidárias por favor.

O Blogueiro já fez a avaliação dele.

Avalie você também clicando em http://noticias.uol.com.br/avalie-sua-cidade/ escolhendo Ipuã no lugar reservado para trocar de cidade.

 Ou a cidade em que você more, caso não seja, o leitor do Blog, um morador Ipuanense.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ThankYou Rio!

Thank You Rio!
 Por Gabriel Ogata*.
O segundo evento esportivo mundial terminou, e a cidade do Rio de Janeiro sobreviveu a várias previsões catastróficas. Com a vila olímpica adequada à tempo, sem zika e sem maiores incidentes – a não ser nadadores estadunidenses se vitimizando, ao que tudo indica, por vandalizarem na noite carioca – os jogos olímpicos atenderam quase todas as expectativas, e pode sim ser considerado positivo ao Brasil.
Nosso país quebrou o recorde de medalhas, tanto de ouro quanto no total, obrigado aos atletas ‘comuns’ e militares. Mesmo sem subir ao pódio houve considerável avanço em algumas modalidades, a exemplo do handebol, levantamento de peso e polo aquático.
Os vira-latas de plantão podem dizer que tais feitos foram graças à técnicos estrangeiros, mas tivemos um time de basquete treinado por um argentino consagrado, recheado de jogadores da NBA, ainda assim decepcionou.
O cenário socioeconômico daqui está longe de ser o melhor. Insisto na tecla que a escolha em 2009 foi mais derrota para nós e uma bela vitória a Madrid e Chicago, concorrentes na época. Em comparação com a Copa, só amenizou a estiagem e mudou o presidente, este muito omisso  e ‘homenageado’ durante os jogos.
Já foi dito em outros textos, a partir de agora é reaproveitar os espaços construídos ou reformados conforme prometido pelas figuras públicas, para que milhões gastos, mesmo boa parte vindo da iniciativa privada, não virarem ruínas como ocorreu em Atenas 2004.
Era de se esperar que a festa seria para convidados. O problema ainda impera (ou seria emperra?) na exigência de resultados a curto prazo em terras brasilis: muito se foi investido para que atletas tivessem estrutura a nível das potências. Vale lembrar que os resultados de China e Grã-Bretanha vieram com anos de treinamento enquanto E.U.A. e Japão mantêm suas renovações em suas respectivas especialidades – podem ter certeza que Phelps e Uchimura terão substitutos.
Para não falar que tudo foram flores durante as competições, teve espaço para a ridícula batalha dos sexos para ver quem merecia ou alçaria mais medalhas. Será que teríamos textões na rede social caso Marta e Fê Garay tivessem chegado ao pódio? Será que são machistas aqueles que idolatram Weverton – na minha opinião o genuíno herói no futebol – e Serginho por terem chegado lá? Não nego a desigualdade de gênero e defendo o seu fim, mas tudo pode ser debatido no devido lugar e com devidos argumentos não necessariamente calorosos.
Do Rio 2016 fica a lição de como a cidade foi capaz de sediar eventos globais, agora, parafraseando um mantra da Copa 2014, “Só falta construir um país decente em volta dela”. Aliás, a começar por ela! 
Que venha Tóquio 2020, desde que o governo e empresário olhem de forma decente para outros esportes além do futebol.


*Gabriel Ogata já está de olho em Tóquio 2020.

domingo, 21 de agosto de 2016

Nenê Barriga x Neto: A Campanha de cada um.

Uma análise marqueteira gratuita para nossos candidatos.


A campanha a reeleição do atual Prefeito deverá, ou pelo menos espera-se que, basear-se nas suas realizações a frente de seu Governo.

Nenê Barriga deverá mostrar seu rol de obras, as promessas cumpridas, os desafios enfrentados e vencidos e assim transmitir ao eleitor ipuanense uma imagem de político maduro, experiente, a pessoa certa para conduzir Ipuã nos próximos 4 anos.

Uma imagem que, por exemplo, ele não possuía na eleição passada, uma vez que era completamente inexperiente naquela ocasião. Hoje, bem diferente, ele pode levantar a bandeira da experiência administrativa e explorar seus feitos ao longo dos 4 anos.

Transmitir uma imagem de político conciliador, que uniu os partidos em torno de um projeto comum explicando que não se trata apenas um projeto de poder, mas uma coalizão de fato.

E sobretudo explicar, ele próprio, aos seus eleitores, a substituição do Vice, um PMDBista histórico que tanto lhe ajudou, pelo antigo adversário.

O objetivo dele é conquistar os votos dos eleitores 23 e não perder o votos dos eleitores 15.

Pontos fortes:
* Uma grande chapa de vereadores.
* Coligação que praticamente monopolizou a classe política Ipuanense.
* Bom número de obras e serviços para prestar contas à população.
* Poderio econômico.

Pontos fracos.
* O inevitável desgaste (e a consequente rejeição) de 4 anos de governo.
* A troca do Vice e a união com adversários.
* A investigação do GAECO que roçou os calcanhares de sua administração.
* O rótulo de ser o Prefeito de direito, mas não o de fato.


A campanha de Neto deverá ser a do típico franco atirador.

Na falta de uma grande estrutura partidária, resta ao candidato PTBista ir para a disputa como um "herói da resistência", uma pessoa que não aceitou a união entre antigos adversários em torno de uma candidatura única e se ofereceu em sacrifício para evitar o que seria um atentado à Democracia.

O trabalho "formiguinha" de casa em casa, valendo-se de sua experiência em campanhas anteriores.

Também deve mostrar que tem experiência, afinal já foi vereador em 2 mandatos, Presidente da Câmara em uma oportunidade e em duas ocasiões, Diretor do Departamento de Educação.

Terá de colar em si o rótulo de que as boas ações à frente deste Departamento tiveram dedo seu.

Quanto aos problemas que teve com a investigação do GAECO, seu principal calcanhar de Aquiles, Neto terá 45 dias para explicar a cada morador de Ipuã que ele é inocente, ou provar para cada um deles que ele foi apenas um bode expiatório, a ponta de um enorme iceberg anda encoberto.

Pontos fortes:
* O trabalho solitário de casa em casa.
* Experiência política.
* O bom momento atual para candidatos oposicionistas.
* Ser conhecedor de bastidores da Administração que hoje ele duela.

Pontos fracos:
* A falta de estrutura partidária.
* A falta de uma coligação de vereadores.
* A pouca estrutura de campanha.
* O processo que responde pela operação QI do GAECO.


Qual deles vai fazer a melhor campanha? Quem vai explorar melhor os próprios pontos fortes e os pontos fracos do adversário? Qual vai se exlicar melhor sobre seus pontos fracos? E principalmente: qual deles irá apresentar de maneira clara e objetiva as melhores propostas para nossa cidade nos próximos 4 anos? É o que eu espero ver nesta campanha.

sábado, 20 de agosto de 2016

Agosto em "A Voz Ipuanense".

Para eleitor pensar.
Por Orandes Rocha*.

Mestre Mário Sérgio Cortella no livro “O que a vida me ensinou” disse:
Sou um ser flexível, e ser flexível é muito diferente de ser volúvel. Flexível é aquele que muda quando considera adequado mudar. Volúvel é aquele que muda por qualquer coisa”.
E em seu programa na Rádio CBN, o mesmo Cortella disse, certa feita:
Quem tem flexibilidade é capaz de alterar o modo como pensa. Quem é volúvel muda de pensamento e atitudes por qualquer coisa”.
Com base na afirmação do Filósofo e Educador, me sinto à vontade para ser flexível em muitas de minhas convicções.
Uma delas, segue abaixo:
Nunca vi com bons olhos o anúncio, durante a campanha eleitoral, por parte de um candidato a cargo no Executivo, dos membros de sua equipe administrativa caso seja eleito.
Sempre achei que anunciar ministros, secretários ou diretores durante a campanha, parecia um desrespeito com o eleitor, pois no momento em que o candidato deveria mostrar aos eleitores suas ideias, propostas, discutir temas relativos ao futuro Governo, anunciar membros de sua futura equipe era uma forma de desviar o foco da campanha.
Hoje penso diferente.
Seria uma atitude interessante, um candidato a Prefeito anunciar entre suas propostas de Governo, a equipe que o ajudaria a Governar a cidade pelos próximos 4 anos.
Tal ato abrangeria os 5 princípios fundamentais que, pela Constituição (art 37), devem nortear a Administração Pública:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (CF 1988). (Negritado pelo Blog).

1. Legalidade
Uma vez anunciada a equipe, o voto legitimaria toda uma Administração e não apenas o candidato.
Era como se cada eleitor estivesse votando não apenas no Prefeito, mas também no Secretário da Saúde, Secretário de Negócios Jurídicos, Diretores da Educação e Cultura, Esporte e Turismo, Cidadania, Negócios de Governo (antigo Chefe do Gabinete), Administração e Finanças, SAAEI e Infraestrutura (Almoxarifado).
E por que não anunciar quem seriam suas Diretoras de Escola, seus chefes de Sessões (RH, Compras e Licitações, Convênios,...)?

2. Impessoalidade
Acabaria com os conchavos pós eleição para costurar uma base aliada, o bom e velho fisiologismo político que tanto prejudica a política brasileira.
Ou, iria expor o candidato perante seus eleitores, caso alguma das indicações ficasse evidente que fora feita por fisiologismo.

3. Moralidade
Anunciada a equipe, não haveria brechas para surpresas indesejáveis, sobretudo com nomes rejeitados pela população por razões públicas e notórias mas que, da confiança irrestrita do Prefeito, acabam sendo nomeados à “revelia”.
Acabando assim com a prática recorrente de negar que fulano será Diretor de tal área e, depois de eleito, nomeia assim mesmo, negando que fizera tal afirmação durante a campanha.

4. Publicidade
Tornar os atos públicos é obrigação de um candidato.
Sabendo quem serão seus auxiliares, a população iria dispor de maiores recursos para julgar os candidatos, prever com maior exatidão como seria o Governo de quem lhe pede voto, quais seriam as prioridades, tudo baseado no perfil de seus diretores.
Em suma, ajudaria a escolher melhor o candidato, que teria que pagar com o descrédito público, o ato de voltar atrás no anúncio feito durante a campanha, caso quisesse nomear alguém diferente do nome proposto durante a campanha.

5. Eficiência.
Entendo que tal medida faria o candidato escolher muito bem quem seria sua equipe para anunciar aos eleitores, acabando com aventuras ou experimentos, e com a prática nefasta de alocar candidatos a vereador derrotados nas eleições, em Diretorias de Departamentos (algumas criadas especialmente para poder nomeá-los) estranhas à formação ou experiência do nomeado.
A escolha seria então pautada por critérios exclusivamente técnicos, pois seria julgada, com o voto, pela população.
Desta forma, a escolha primaria por nomes com notório conhecimento nas suas respectivas áreas, em alguns casos, também com experiência. Ou na pior das hipóteses, boas surpresas que, apesar da inexperiência na administração direta do serviço público municipal, apresentassem o mesmo conhecimento público e notório indispensável, compensando a inexperiência administrativa com o potencial reconhecido por aqueles que com ele(a) convivem.
Ou não existem inúmeros professores que poderiam dar bons Diretores de Educação? Inúmeros advogados que poderiam ser bons Secretários Jurídicos? Vários profissionais da saúde para serem bons Secretários? Motoristas para ocupar o cargo de Diretor da Infraestrutura? Funcionários de carreira no SAAEI para ser Diretor da autarquia? Auxiliares Administrativos para chefiar o setor de compras, convênios ou RH? Etc...

Uma ideia revolucionária nunca antes pensada por nenhum partido político ou candidatura ou um tiro pela culatra para sepultar qualquer pretensão de quem adotá-la?
Qual candidato teria coragem de ser o pioneiro e adotar tal medida em sua campanha e pagar pra ver?
Nesta eleição, nenhum.
Portanto caros eleitores, evitem surpresas: indaguem seus candidatos sobre quem serão seus Secretários e Diretores, não aceitem o discurso de “agora não é hora disso”, até porque depois é tarde para arrepender.
Até mesmo porque seja quem for eleito Prefeito nesta eleição, ele não precisará mais do seu voto na eleição seguinte.

*Orandes Rocha não é candidato a Prefeito, mas se fosse, pagaria pra ver esta ideia em prática.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Mal começa a campanha e farpas começam a voar.

Existem dois discursos políticos na praça: o Idealizado e o Real.

No idealizado, políticos pregam a campanha propositiva, sem ataques ou ofensas, apenas a discussão de ideias e propostas para nossa cidade.

Na campanha Real, as proposições são deixadas de lado, se aproximando muito mais de um MMA do que de uma campanha eleitoral.

Sobretudo na internet, que virou uma espécie de terra de ninguém, talvez por acreditar, erroneamente, que o mundo virtual está fora do alcance dos rigores da lei.

E assim, farpas são trocadas como quem caça Pokémons.

O perfil "Pra ver Ipuã crescer", uma espécie de perfil auxiliar apócrifo da campanha PMDBista (algo do tipo "Dá o tapa e esconde a mão"), desde a pré campanha não tem poupado indiretas ao adversário PTBista.

A penúltima, um texto "despretensioso" fala sobre concursos públicos fraudados, incentivando cidadãos a prestarem concursos, pois esta é uma boa oportunidade e a pessoa não deve esperar algum amigo dar um "jeitinho".

Insinua ainda que muitas pessoas pessoas fogem à ética e acabam por fraudar algo que não deveria ser fraudado.

Estranho, muito estranho, aliás estranhíssimo, pois novamente o Perfil se esquece em qual Governo aconteceu o famoso "jeitinho". Governo este que nunca deu a sua versão oficial sobre o fato: Ele sabia o que acontecia? participou ativamente? Foi apenas omisso? Por que demorou para demitir os envolvidos? Nada foi informado à população, apenas uma carta mal explicativa distribuída junto com um jornal da cidade.

É o velho discurso do "Eu não sabia", tanto usado por Lulla, aqui mascarado de "Foi tudo culpa do outro, eu não tenho nada com isso".

Enquanto no outro canto do ringue, o candidato PTBista postou uma nota em seu perfil oficial falando sobre salários e a diferença entre o que ganha um professor comparado a outros servidores.

Errou ao não especificar quais servidores são estes, não quis tocar em feridas como o da distribuição de portarias de Gerência de Serviço, uma forma de burlar a impossibilidade de lotear cargos de confiança entre os servidores efetivos companheiros.

Ao mencionar os altos salários de até R$8.000,00, esqueceu-se que estes podem ter sido altos assim em razão do recebimento de férias e adiantamento do 13º. Números que de fato impressionam mas que não são constante na folha de pagamento da Prefeitura.

Também o candidato PTBista perdeu ótima oportunidade de dizer se mudará isso ou não, pois mais que socos e pontapés, o eleitorado que alternativas, pelo menos aqueles que conhecem a prática da distribuição de Gerências na Prefeitura.

E nós, bestializados, assistindo a tudo isso sem que até agora qualquer proposta concreta de mudanças nas estruturas sejam apresentadas.

Quem sabe em um debate eleitoral entre os dois candidatos na Rádio Comunitária da cidade tais propostas não sejam discutidas?

Atualizado às 13:00h:
Candidato Neto emitiu uma nota em seu perfil oficial esclarecendo sobre a contratação da empresa fraudulenta do concurso e pedindo aos seus eleitores que não respondam às provocações na internet.

Seria um avanço enorme na campanha se o Prefeito Nenê Barriga orientasse sua equipe a apagar o Perfil Apócrifo (Pra Ipuã seguir em frente) e que as postagens de sua campanha fossem realizadas exclusivamente no Perfil oficial de sua candidatura.

Atualizado às 15:00h.
O perfil "Pra Ipuã seguir em frente" excluiu a postagem polêmica e com ela os comentários e respostas de um debate que teve com uma eleitora.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Quer conhecer seu candidato? Acompanhe também sua candidatura.

O TSE divulgou o site com a relação doas candidatos nestas eleições municipais 2016.

Informações básicas como:

Nome na urna.
Número.
Partido/Coligação.
Nome completo.
CNPJ.
Estado Civil.
Escolaridade.
Ocupação.
Limite de gastos.
Listas de Bens.
Propostas. 
Eleições anteriores.
Etc...

Alguns campos ainda estão incompletos, poiis serão preenchidos à medida em que a campanha avançar.

Vale a pena acompanhar de perto.

Só duvide um pouco do item "Limite de gastos", sempre acaba excedendo um pouco, pois a vida real é bem diferente da vida burocrática e acreditar que certas campanhas para vereador custarão pouco mais que R$10.000,00 e que uma campanha para Prefeito custará um pouco menos que R$160.000,00 é no mínimo ingenuidade.

Mas vai que desta vez realmente custe.

Procure: Região Sudeste - Estado de SP - Ipuã.

E acompanhe.

Segue o site: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2016/divulgacao-de-candidaturas-e-contas-eleitorais

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Estas eleições para mim.

Terei nestas eleições municipais uma emoção diferente: a de não torcer por nenhum dos candidatos a Prefeito.

Algo inédito na minha vida, onde desde a 1ª eleição municipal que me entendi por gente, em 1982 (até porque meu pai foi candidato a vereador naquela ocasião), em todos os pleitos eu torci por algum candidato.

Nestas eleições 2016, disputadas em Ipuã pelas duplas Nenê Barriga/Léo Nascimento x Neto/Paulo Morandini, mais do que não torcer por nenhum, não irei sequer votar em nenhum.

Salvo alguma mudança muito radical, que não descarto, ao longo da campanha, que me faça ter predileção por um ou outro, minha inclinação será mesmo a de exercer meu sagrado direito a anular o voto livremente na nossa pseudo Democracia, onde ainda se obriga a votar.

Comparo estas eleições como uma final de Campeonato Brasileiro entre São Paulo x Palmeiras (até porque Barriga e Neto são, respectivamente, sãopaulino e palmeirense).

Em uma final entre São Paulo x Palmeiras, evidentemente eu sei que um dos dois será o Campeão, independente da minha torcida (ou no caso, a falta da torcida). Seja com vitória ou empate, um dos dois clubes pelos quais tenho antipatia sairá campeão da disputa para alegria da sua torcida e tristeza da torcida adversária.

Mas mesmo não torcendo por nenhum destes clubes, eu assisto à partida final.

E por que?

Primeiro porque gosto de futebol; e segundo, na esperança de, uma vez não envolvido emocionalmente na disputa, ver as possíveis confusões, erros, encrencas, etc... que invariavelmente ocorrem em uma partida como um objeto de diversão.

Que comecem os jogos!

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Começa hoje a caça aos PokeVotos.

Está achando a caça aos Pokemóns uma febre caro e-leitor?

Aguarde o jogo novo que se inicia hoje: a Caça aos PokeVotos.

Em cada cantinho de Ipuã e Capelinha pode haver um PokeVoto escondido.

Uns serão capturados de graça, outros terão algum custo; alguns leiloarão sua captura, outros serão capturados por mais de um candidato e no final das contas, será o próprio PokeVoto quem vai escolher pro celular de quem ele vai.

E tem aqueles PokeVotos que vão pagar pelos favores recebidos, indo livremente para os celulares sem que necessite ser capturado.

Tem também PokeVotos que ficam quietinhos, esperando saber quem vai vencer para depois morrer jurando que quem venceu era justamente quem o havia capturado.

Os caçadores de PokeVotos, agora todos unidos no abraço coletivo do Chapão, poderão digladiar por cada PokeVoto, (afinal apenas 9 caçadores vencerão)  mostrando que a união é uma falácia, uma mera conveniência, uma forçosa convivência de 45 dias entre pessoas que não se toleram mas precisam passar outra imagem à população.

Mas felizmente existe também o PokeVoto consciente, cada vez mais raro de ser encontrado, aquele que não e deixa capturar por belos celulares, belas palavras ou mesmo algum favor ou dinheiro; estes, tendem a escolher bem quem os captura, e também cobra seus capturadores quando estes não os representa bem.

A pergunta que me faço, sem saber a resposta é: quantos são?

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Vídeo da Sexta: O que faz um Vereador?

Antes de apenas incentivar candidaturas e incitar os candidatos a sair pedindo votos, partidos deveriam explicar aos filiados e pré candidatos quais as funções de um Vereador.

E antes que algum engraçadinho diga que Vereador não serve para nada, lembre-se de que estamos falando dos cargos, não de pessoas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A melhor narração do Galvão Bueno.

Esqueça o gol perdido pelo Baggio na Copa de 94.

Esqueça os gols do Ronaldo na Copa de 2002.

Esqueça o Gol, de Guerrero no Mundial de Clubes de 2012.

Esqueça cada vitória do Senna na Fórmula 1.

A melhor narração do Galvão Bueno aconteceu ontem na prova de natação em que Michael Phelps perdeu. Ou ganhou?

Enfim...


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Um ouro da cor do Brasil.

Num país onde o preconceito racial vergonhosamente existe sem que a grande maioria da população, sobretudo a elite branca, mais que exemplo, uma vitória como esta nos enche de orgulho.

Parabéns Rafaela Silva, a primeira negra brasileira a ganhar uma medalha de ouro olímpica!



sábado, 6 de agosto de 2016

1ª lição olímpica.

O time feminino de Handbol (aquele esporte que a gente só joga nas aulas de educação física) é dirigido pelo Dinamarquês Morten Soubak, um dos melhores do mundo.

Como seleção do país anfitrião, o Brasil poderia escolher qual grupos entraria.

Um dos grupos era tido como o mais fácil, enquanto o outro, que contava com a Noruega, Campeãs Mundiais e Olímpicas, além de Espanha, Montenegro e Angola, considerado o mais difícil.

Pois qual grupo o técnico Morten Soubak escolheu?

O mais difícil.

Um recado indireto da velha frase: "Quem quer ser campeão não escolhe adversário".

Contrariando o bom e velho jeitinho brasileiro, são atitudes como estas que trazem uma nova mentalidade ao nosso esporte, por isso defendo a contratação de técnicos estrangeiros para esportes no Brasil.

Inclusive na Seleção de Futebol.

Por que não?

Que bom seria se na política também houvesse a filosofia do "Quem quer se eleger não escolhe adversário".

Em tempo: O jogo de estreia das meninas do handbol brasileiro foi justamente contra a temida Noruega e nossas meninas deram um sacode de 31 a 28 nas Norueguesas, com o ginásio se transformado num verdadeiro caldeirão.

Quer saber quanto ganha cada servidor púbico em Ipuã?

Basta acessar o Portal Transparência aqui.

Trata-se de uma obrigação de todas Prefeituras do país, a de divulgar quanto recebe cada um dos seus funcionários.

Em Ipuã, não especifica, no caso de professores, qual a jornada (quantidade de aulas), o que é salário base, o que é abono, férias, adiantamento de 13º...

Nada.

Apenas os vencimentos bruto e líquido (descontado encargos legais).

E também o cargo, emprego, função de cada um.

Por isso, vale a pena acompanhar mês a mês, inclusive - e principalmente - o meses passados, para desta forma descobrir quem são os ungidos com portarias de gerente, os premiados com horas extras, os felizardos promovidos.

Procure não se assustar.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Pelé deve acender a Pira Olímpica. Édson Arantes deve ficar em casa.

Nos jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, a honra de acender a chama Olímpica que permanece acesa durante todo os Jogos, coube ao pugilista Muhammed Ali.

Medalha de ouro nos Jogos de Roma (1960) e Campeão dos pesos pesados, Ali é tido como um dos maiores, senão o maior, pugilista da História mundial.

No Brasil, deverá (ou pelo menos deveria) ser Édson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.

Personalidade esportiva brasileira mais conhecida no Planeta Terra, a ponto da Rede Globo não colocar legenda na sua imagem quando o entrevista ou faz alguma matéria televisiva sobre ele.

O maior futebolista Brasileiro de todos os tempos, 3 vezes Campeão Mundial e eleito o Atleta do Século XX, Pelé é tido como um dos maiores, senão o maior, jogador de Futebol de todos os tempos.

Além da carreira vitoriosa em brilhante no esporte, outras semelhanças unem os dois atletas.

Ambos são Negros, vivendo em países racistas apesar do grande número de afrodescendentes e da inegável contribuição da cultura negra na formação cultural de seus países.

Ali sofria de Doença de Parkinson, o que lhe debilitava os movimentos. Na imagem abaixo, fica claro o quanto o campeão mundial padecia da doença, o que tornou sua escolha ainda mais memorável e simbólica.

Nos últimos anos, Pelé tem sofrido problemas de saúde. Atualmente se recupera de uma cirurgia complicada no quadril, feita em janeiro para reparar outra realizada em 2012. Anda com auxílio de bengala e sua assessoria diz que ele não gostaria de passar uma imagem de fragilidade acendendo a Pira de maneira convalescente.

Por isso a dúvida se será ele mesmo o atleta a ter tal honra logo mais.

Mas as semelhanças entre os ídolos do esporte terminam aí.

Muhammad Ali tornou-se lenda mundial não só pelos títulos que conquistou, mas por seu ativismo em defesa da igualdade de direitos civis entre negros e brancos nos EUA (chegou a jogar fora a medalha de ouro ganha nos Jogos de Roma quando teve um pedido de hambúrguer negado, por ser negro, em uma lanchonete), pela preocupação com a situação da África e por ser contra a Guerra do Vietnã (chegando a ser preso por isso).

O ativismo político levou-o a aproximar-se, e tornar-se amigo, de Martin Luther King, e ao lado do líder pelos direitos civis dos afrodescendentes, passou a dar opiniões contundentes sobre questões raciais.

Pelé tem se primado pelo pragmatismo político.

Recentemente tem sido raro suas declarações políticas e quando o faz, acaba por gerar polêmicas, por quase sempre defender a manutenção do status quo.

Razão pela qual a imprensa costuma brincar que na verdade existem duas pessoas: O Pelé, jogador genial; e o Édson Arantes do Nascimento, cidadão marcado por declarações desastradas e atitudes na vida particular passíveis de muita crítica.

Foi assim quando criticou o goleiro Aranha por ter denunciado ofensas racistas; por sugerir que manifestantes protestassem apenas depois da Copa de 2014, pois para ele aquele não era o momento e ainda; dizer que futebol não deve se misturar com política, esquecendo-se que ele mesmo, quando ativista esportivo, fez tal "mistura".

Pelé ao fazer o 1000º gol fez ativismo político, pedindo para os Governantes pensar em nossas crianças e no futuro dela; segundo ele próprio, não disputou a Copa de 74 por discordar do Regime Militar; e enquanto no Brasil se pedia para votar para Presidente, disse a triste frase "Brasileiro não sabe votar", explicando sua razão por ser contra o voto direto.

Ainda que tal frase tenha requintes de verdade, naquele momento o voto direto era uma luta de todos os brasileiros cansados a opressão ditatorial.

Pesa ainda contra o Rei em seu ativismo, o fato de quando Ministro dos Esportes, ter se unido a Ricardo Teixeira no famoso "Pacto da Bola", quando o cartola e sua gente estavam de joelhos perante uma CPI que ameaçava fazer uma devassa no futebol Brasileiro.

Ainda que seu histórico político seja extremamente polêmico, não vejo figura esportiva à altura de Pelé para acender a Pira.

Talvez seja o momento de esquecer o ativismo político desastrado do Rei e colocar no palco principal da abertura, o atleta genial que dentro de campo encantou até torcedores adversários.

Hoje, mais do que nunca, é dia de separar e deixar o Édson Arantes do Nascimento em casa, se recuperando da cirurgia e colocar o Pelé no Estádio Maracanã acendendo a Pira Olímpica. 

E que a cena abaixo se repita com o Rei hoje, usando uma simpática bengalinha, acendendo o maior símbolo olímpico.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Era pra ser eu.

Mas ficou muito mais bonito!

Obrigado à 70ª Turma de Pedagogia do Moura Lacerda e minha 1ª turma de formandas.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016