domingo, 31 de maio de 2015

Nos palanques da vida.

Um projeto secreto, que vinha sendo mantido a 7 chaves e que agora posso revelar: eu seria candidato a vereador em 2016.

Aguardava apenas a aprovação da Lei que acabava com as coligações proporcionais para deputados e vereadores.

Uma lei que na prática, acabaria com a tal "legenda", aquele mecanismo que quase ninguém conhece, que nenhum candidato forte quer que os mais fracos saibam, mas que ajuda a eleger candidatos mesmo que outros (que não se elegeram) tenham mais votos que ele.

Em resumo: venceria quem tivesse mais votos e não aqueles que fossem "puxados" pelo partido.

No caso de Ipuã, 9 vagas e os 9 mais votados assumiriam o cargo de vereador.

No meu plano secreto, sairia candidato pela Rede, junto com mais 3 ou 4, sem a necessidade de convidar outros candidatos para engrossar a legenda.

Nossa candidatura seria 100% independente, sem apoiar nenhum candidato a Prefeito, portanto, com o compromisso único e exclusivo com os cidadãos ipuanenses e não com legendas partidárias ou políticos locais.

Mas tudo desmoronou com a rejeição da referida lei.

Mas o sonho não acabou, apenas mudou de foco: ao invés de vereador, vou arriscar uma eleição para Prefeito.

sábado, 30 de maio de 2015

Com o lápis na mão.

Estudávamos na Unesp já havia uns 2 ou 3 anos.

O Bar do Sô Zé (aqui) era nosso point nos dias em que não havia aula (palestras, falta do professor, etc...) ou mesmo nos dias que havia aula mas nós matávamos (sou réu confesso).

O bar era frequentado por alunos da Unesp e tinha também seus fregueses cativos, acredito, de longa data.

Foi inevitável o contato e até mesmo alguma amizade bem superficial com algum deles, cujos nomes nem de todos nós sabíamos.

Um deles era o Luizinho.

Todo dia o Luizinho chegava com uma charada, uma pegadinha, uma brincadeira com palitos de fósforo estas coisas...

E a gente tolerava, mesmo que às vezes sua impertinência em conversar com nosso grupo atrapalhasse nossa prosa, razão da nossa ida ao bar.

Certa feita, conversando com o Luizinho, perguntamos o que ele fazia da vida, no que respondeu: Sou taxidermista.

Perguntamos o que seria isso (até então ninguém ali sabia) e ouvimos com resposta algo do tipo: Não falo, eu mostro.

E nos convidou a ir até sua casa para matarmos a curiosidade.

Estávamos em 5 ou 6 colegas e aceitamos o desafio apesar do "risco" de ir à casa de um desconhecido à noite.

O caminho passava pelo cemitério municipal, o que tornou a aventura ainda mais arriscada.

E no caminho conversávamos: Qualquer coisa a gente junta de pancada nele.

Não foi preciso...

Chegando na sua casa vimos vários animais empalhados, pois é isso que faz um taxidermista.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O que penso sobre Charlie.

Chego na sala e vejo alunos comentando sobre um tal de Charlie.

E enquanto explicam, mostram um lápis se "movendo", "respondendo" perguntas, algo como a brincadeira do copo ou uma tábua ouija, que supostamente eram movimentados por espíritos para responder perguntas dos terrenos, usados tempos atrás.

Pois bem...

Acabo com a brincadeira com um tapa no lápis, no papel com as palavras para ler respostas e aviso: se tiver um Charlie nessa sala me encontra na saída.

Chego em casa e vejo que a brincadeira dos alunos é uma febre mundial.

Charlie seria um demônio mexicano - curioso como nunca é Suíço, Norueguês ou Francês (e então ele sim poderia dizer: Je suis Charlie), mas sempre Mexicano, Indiano, Paquistanês,... - que se comunicava por meio do movimento de um lápis apoiado sobre outro, livre para se mover entre letras ou respostas (sim e não) escritas numa folha.

Mais estranho que não ser de um país desenvolvido, é um demônio mexicano chamado Charlie, e não Juan, Ramires, Jorge Miguel ou Alejandro.

Tenha santa paciência!

E vai ser onipresente assim lá no inferno (literalmente). Só numa escola ele estava em 3 salas, imagina em quantos outros lugares na cidade ele não estava?

E a febre é mundial, como estaria administrando, seu tempo, o Charlie? Teria terceirizado as sessões de invocação? Quais critérios ele escolhe para atender à tantos chamados? Mexicanos têm preferência?

O melhor disso tudo é que logo vai aparecer alguma destas lendas urbanas e mais outra até perder a graça e todo mundo parar com isso.

Enquanto não chega: Vai pro inferno o Charlie.

Como disse o Veríssimo numa crônica "Não se fazem mais Faustos como antigamente".

A lâmpada do gênio e meus 3 desejos.

Se eu encontrasse a lâmpada do Gênio e me fosse concedido 3 desejos, eles seriam:

Tocar como Tom Jobim.


Cantar como Frank Sinatra.

Dançar como Fred Astaire.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Amigo é coisa pra se guardar!

Gostaria de poder acreditar que existe algo além desta vida, e assim concordar com Milton Nascimento quando disse que "qualquer dia amigo a gente vai se encontrar".




Um bandido na cadeia.

José Maria Marin foi preso na Suíça ontem.

Acusado de receber propina, o ex Presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa das Copas, foi detido após minuciosa investigação do FBI, que já investiga ligações de Marin com Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Neto, respectivamente antecessor e sucessor de Marin na CBF.

CBF que acaba de retirar o nome de José Maria Marin de sua sede, construída e batizada durante a gestão Marin (curioso como alguém que se diz ligado ao futebol homenageia a si nomeando denominando uma obra e não um dos grandes jogadores de nossa história).

Enquando isso na Suiça...

Joseph Blatter se diz envergonhado, e se exime de qualquer de qualquer culpa (será que vai se dizer traído e depois dizer que nada sabia?).

Curioso como este texto já tem 6 parágrafos e até agora não foi dito rigorosamente o nome de ninguém que preste.

Todos os nomes acima citados são de bandidos, de ladrões, de gente da pior estirpe, que se aproveita da maior paixão do brasileiro para projetos pessoais de poder e fonte de renda.

Em nada, repito, em nada estas pessoas contribuíram para o Futebol Brasileiro.

Pena que apenas 1 esteja preso, enquanto os demais lhe viram as costas e deixa-o mofar na cadeia.

Que aliás, nos EUA não existe os milhares de recursos e embargos protelatórios para bandidos ficarem soltos aguardando julgamento.

Nem a idade avançada do encarcerado serve de pretexto.

E nem deveria, se está forte pra roubar, está também para cumprir cumprir pena.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Livros para colorir.

A nova moda de agitou o mercado editorial brasileiro são os livros adultos para colorir.

Dos 20 mais vendidos, 11 são desta modalidade segundo matéria que li em algum lugar.

Não sei se é por não gostar de pintar, por ser um péssimo desenhista e pintor desde a minha infância, ou se pelo fato de ter ficado de recuperação em artes várias vezes, mas a verdade é que eu odeio estes livros.

Nada contra àqueles que aderiram à moda, por favor. Se você acha um passatempo saudável tem mais que investir nele.

Meu ódio é pessoal ao livro.

Deve ser algum bloqueio, trauma de infância sei lá.

Mas a verdade é que eu não tenho bom gosto, talento nem paciência para passar horas a fio pintando figuras diversas.

Por isso não vou aderir à moda, que como tantas outras logo passará.

Melhor as editoras aproveitarem o boom do mercado e as papelarias investir em lápis de cor e canetinhas, cujas vendas fora de hora devem ter aumentado muito.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Saudoso "Sô" Zé.

*Colaborou nestas reminiscências o amigo unespiano de 7 costados, DANILO FERRARI.


Que me desculpe Antoine de Saint-Exúpery mas...

"Era um boteco como cem mil outros, mas fizemos dele nosso lugar em Franca".

A semana passada recebi uma triste notícia: Sô Zé faleceu.

E quem é Sô Zé?

Qualquer Unespiano de Franca do câmpus antigo conhecia o Sô Zé, dono do Bar Santa Rita, localizado na rua Major Claudiano, quase esquina com a Simão Caleiro, aliás onde ficava outro bar, o Fish, que apesar de simples, era uma espaço gourmet se comparado ao Santa Rita.

Mas nós preferíamos o Bar do Sô Zé, com suas cadeiras e mesas na calçada, sua estufa de salgados e máquinas de caça níqueis.

O bar não era frequentado apenas por unespianos, havia seus fregueses cativos: Um chinesinho (que jogava caça níquel), o Véião do Santana (carro sonho de consumo de nós, estudantes dos anos 90), o Santista chato, o Luizinho (que todo dia tinha uma charada, uma pegadinha ou algo assim).

Aliás, sobre o Luizinho contarei uma história curiosa no capítulo de sábado próximo no "Com o lápis na mão", aguardem.

Curioso como tirando o Luizinho, a gente não sabia o nome de mais ninguém ali. Conversávamos horas com estas pessoas sem saber seus nomes, e quando nos referíamos a eles entre nós, usávamos os apelidos acima citados.

E, claro, tinha o Sô Zé.

Que mais que um mero dono, era um membro de todas as turmas que por lá passavam.

Sô Zé participava de nossas conversas sempre de maneira curta, afinal haviam outros fregueses a atender.

Gostava de uma birita e, não raro, estava alguns goles à nossa frente quando lá chegávamos para degustar uma cervejinha.

Com alguma variação, a formação básica oficial dos frequentadores do Sô Zé na minha turma, cadeira cativa, era: Eu, Danilo (que de tanta insistência, bebeu cerveja no último ano de faculdade), Diogo (cujas piadas paravam o bar inteiro para ouví-lo), Moisés (saudoso amigo), Gean e Antônio (duas presenças sempre constantes e bem vindas). E vez ou outra: Deive, Osana, Diana, Odilon e Donizete.

As garotas da sala não gostavam de frequentar aquele boteco, apenas uma ou outra se animava em nos acompanhar.

Mas simplicidade do local não nos impediu de, por exemplo, convidar professores a irem conosco. E muitos foram!!!

A cena era surreal: professores unespianos vestidos com terno e gravata sentados numa mesa de calçada de um boteco em Franca bebendo com alunos. Era a versão unespiana francana dos intelectuais franceses bebendo nos melhores cafés do Boulevard parisiense.

E para lá nos acompanhou outros Professores: Ivan Manoel (nosso paraninfo), Pedro Tosi (em única aparição pública em um boteco com alunos) e Rafael Baitz (único dia em que as meninas da sala nos acompanhou em grande número sem se importar com o aspecto do boteco que elas tanto reclamavam).

Tínhamos orgulho do bar e seu dono. O amigo Moisés chegou citar o Sô Zé nos agradecimentos de seu TCC.

A transferência do Câmpus antigo no centro para o novo (e pasteurizado) Câmpus da Unesp deve ter sido um duro golpe no Bar Santa Rita, acostumado a receber gerações da fina flor dos estudantes unespianos.

Em seguida, o fechamento por motivo de força maior e agora a triste notícia do falecimento de seu proprietário.

Uma pena, nunca mais iremos nos reunir lá.

Resta o consolo de que tudo isso tenha ficado bem gravado na memória daqueles que viveram aquela época tão mágica para todos nós.

E já que comecei parafraseando o escritor francês, termino da mesma forma:

"Foi o tempo que bebemos naquele boteco que fez aquele boteco tão importante".



 

domingo, 24 de maio de 2015

Maio na "A Voz Ipuanense".

A questão salarial docente.
Por Orandes Rocha*.

Ao assistir à recente barbárie a que sofreram os colegas professores no Estado do Paraná, após os primeiros sentimentos de horror, revolta e solidariedade, veio outra reflexão: a questão salarial docente.

Evidente que as greves de professores em vários Estados brasileiros e a manifestação paranaese que culminou na repressão violenta e desproporcional de uma polícia aparentemente despreparada para lidar com aquela situação, tem como ponto central a questão salarial.

No Paraná especificamente, uma lei que promoveria mudanças na previdência dos professores foi o estopim da greve e das manifestações. Em São Paulo, a velha (e justa) reivindicação por melhores salários.

Mas vou falar da minha cozinha.

Quando assumi o Departamento de Educação em 2008, os colegas docentes recebiam algo em torno de – salvo engano e com alguma margem de erro para mais ou para menos - R$4,80 a hora/aula. E mais, haviam perdido com o novo plano de carreira, o reajuste por tempo de serviço de 2 referências (algo como 4%) anual a que todo servidor municipal tem direito.

Demorou, mas ao longo dos 3 anos e 3 meses em que estive à frente do Departamento não apenas reajustamos significativamente os salários como recuperamos o reajuste anual de 2 referências a que os professores haviam perdido.

E ainda, garantimos o pagamento do bônus (ao que parece extinto na prática, pois há anos não é pago aos docentes) ao longo de todos os anos em que fui Diretor.

Evidentemente que o mérito não é meu, eu fui apenas a pessoa que levou as preocupações inerentes à questão salarial docente ao Prefeito.

Digo isso porque é comum a prática no meio político de que “o que é feito de bom, mérido do Diretor e o que é feito de ruim, é culpa do Prefeito”.

Neste caso, as ações foram do Prefeito e, repito, eu apenas trazia a ele os problemas e contribuía para as possíveis soluções.

Passados 7 anos da minha saída do Departamento, hoje o valor da hora aula em Ipuã é de R$9,10 + R$318,20 de abono salarial.

Se a bem da verdade é um valor 90% maior ao que era há 10 anos, o que mostra que a obrigação de reajustar o salário de acordo com a inflação, para que o mesmo não entre em defasagem, foi cumprido (inclusive com aumento real do salário), por outro lado é, na minha opinião, um valor muito inferior ao que merece o professor, pelo papel importante que desempenha na sociedade capitalista e pela responsabilidade sócio-política-cultural inerente à atividade docente.

O não pagamento do bônus há anos, consumido pelo aumento do número de professores (muitos deles adidos) muito maior que o aumento no valor do repasse financeiro ao município (FUNDEB), também constitui uma questão a ser lamentada.

Curioso como a questão do bônus foi simplesmente abandonada pelos que se diziam “interessados” na educação ipuanense.

Para quem não sabe, o bônus era a divisão da sobra de recursos destinados à remuneração dos docentes. De todo o valor que o município de Ipuã recebia do FUNDEB (fundo para o desenvolvimento e manutenção da educação básica), 61% era obrigatoriamente para pagamento de salários.

Este valor era suficiente para pagar a todos e ainda sobrava. Como esta sobra não podia ser destinada a outra coisa que não fosse a remuneração dos profissionais docentes da educação, o dinheiro era dividido entre os docentes proporcional ao número de aulas que cada um deu e descontadas todas e quaisquer faltas.

O aumento no quadro de docentes (justificáveis ou não) e as melhorias salariais consumiram o bônus até o mesmo desaparecer por completo, sendo este o 3º ano em que não foi pago (2012, 2013 e 2014).

Já ouvi as mais variadas desculpas para não reajustar o salário docente de maneira decente, desde o temor de ultrapassar o limite imposto pelo Tribunal de Contas para gasto com folha (54%), ao ciúmes que os demais servidores municipais teriam, vendo reajustados salários dos professores de maneira que os deles não são.

Esta última, uma desculpa das mais esdrúxulas, pois bastaria ao Prefeito explicar aos supostos ciumentos que: educação tem verba própria e obrigatoriamente dedicada ao pagamento de salários, coisas que eles não têm.

Ou então, e esta seria minha atitude se prefeito fosse, sugerir que os interessados no reajuste salarial docente, poderiam cursar pedagogia ou alguma licenciatura e prestar concurso municipal para Professor.

Minhas propostas para a discussão acerca da questão salarial são:

1. O pagamento de um adicional ao salário por capacitação.

Defendo um adicional para a participação em cursos oferecidos pelo Departamento Municipal (e para isso tem de ser oferecidos comoera no meu temnpo de Diretor), e um bom aumento para os docentes que cursarem especialização e mestrado; estes dois últimos presentes no plano de carreira, modificados para melhor durante a nossa gestão porém de maneira tímida, com reajustes tão irrisórios frente aos gastos financeiros e esforços empreendidos para suas realizações, que desmotivam o docente de querer fazê-los.

2. Reajuste diferenciado dos demais servidores aos professores.

Nem que para isso seja necessário reajustar o valor da porcentagem do FUNDEB (que hoje não sei qual é atualmente) destinada ao pagamento de salários.

O problema (pelo menos problema para nossos administradores) é que reajustando-a você diminui o valor para obras, serviços e manutenção, e cá entre nós, nenhum Prefeito quer diminuir obras, até porque salário não se inaugura, salário não tem placas ou visitas de deputados, holerites não saem em fotos.

Mas ano que vem com certeza este assunto estará na pauta de todos os candidatos, portanto colega professor, ao ouvir a boa e velha proposta de reajuste salarial pergunte ao candidato que o fizer: como vai fazê-lo?

E não se assuste se ele não souber a resposta.

*Orandes Rocha é mestre em Educação:Currículo pela PUC/SP e fala em salário docente de palpiteiro e preocupado que é com esta questão, ainda que não lhe diga respeito diretamente.

sábado, 23 de maio de 2015

Com o giz na mão (republicação).

Comecei minha vida de professor no Cursinho Gratuito da Unesp de Franca.
Ensinando Literatura.

Corria o ano de 2000 e naquele ano, a Unesp entrou em greve.

Todas as dependências da Universidade ficavam fechadas e o Cursinho fora sumariamente "expulso" do prédio.

Nos 40 dias que se seguiram, fomo jogados de um lado a outro de Franca, cada semana em um lugar, nem sempre adequado para a prática docente.

Até em um salão nobre, com palco, cadeiras de madeira e tudo mais, que fica ali no centro de Franca, fomos mandados.

Recordo da vez em que fomos a uma espécie de salão paroquial, ou coisa assim, e eu ensinava num minúsculo quadro branco, apoiado em uma base meio manca, que insistia em não parar em pé.

Até nas minhas costas aquela porcaria chegou a desabar uma vez.

O pior é lembrar essas coisas com saudosas lembranças. 

Curioso...

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Vídeo da sexta.

Uma das melhores duplas sertanejas deste país (alô organização da Expuã, fica a sugestão para 2016) voltando com tudo após a separação e alguns contratempos posteriores ao recomeço da dupla.

Uma música de trabalho que já é sucesso nas rádios.

E um clipe divertido que casa bem imagem e letra.

Além dessa delícia de atriz que é a Fabiana Karla!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A formiguinha que foi lá e fez.

"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez".

A frase acima, às vezes atribuída ao escritor Jean Cocteau, outras vezes ao também escritor Mark Twain, poderia muito bem ser o título da fábula abaixo:

Diz que havia um pote de mel e muitas formigas ao seu redor.

Cada formiga que tentava escalá-lo era desestimulada pelas demais que diziam ser uma tarefa impossível, e enquanto uma tentava, as demais ficavam manifestando a impossibilidade do feito com palavras pessimistas.

Eis que um belo dia uma das formigas conseguiu escalar o pote e chegar ao tão desejado mel.

E a razão deste feito foi o fato desta ser surda.

Exemplos assim ilustram muitas vezes como o pessimismo e a certeza do fracasso são forças contrárias na consecução de nossos objetivos.

Aquele curso que sonha, aquele emprego que deseja, aquele concurso difícil, aquela mulher inacessível, tudo pode ser conquistado, basta não saber que é impossível, ir lá e fazer.

terça-feira, 19 de maio de 2015

O medo do voar.

Não leitor atento, eu não errei a preposição no título do texto.

Não falarei hoje sobre o medo de voar, ou seja, a fobia que muitos têm de voar de avião (Ptesiofobia), que confesso estar começando a adquirir em razão dos últimos acidentes aéreos noticiados na mídia, em especial aqueles que caíram no oceano (um ainda não encontrado) e aquele em que o co-piloto que, sofrendo de amores pela ex namorada, enfiou o avião nos Alpes, ao invés de beber cerveja e ouvir Henrique e Juliano como qualquer ser humano normal.

O medo do voar a que o título se refere, diz respeito ao medo que temos (pelo menos eu e uma maioria que conheço) de insetos que voam.

Note bem como uma barata no chão é sumariamente esmagada, enquanto a mesma voando, já causa um certo temor.

Grilo quando voa (e ele voa) também vira um monstro, enquanto no chão só temos o trabalho de correr atrás para matar enquanto ele pula.

Eu, desde a mais tenra infância, tenho medo de insetos alados, sobretudo aqueles estranhos e barulhentos e mariposas da luz.

Minha primeira lembrança traumática foi de uma viagem de volta à Ipuã, quando eu e minha família voltamos de uma estadia forçada de 40 dias no sertão de Goiás e nesta viagem, meu pai com os vidros abertos da caminhonete e a cabine infestada de mariposas disse para eu cobrir o rosto pois elas eram venenosas.

Nem preciso dizer que não só cobri o rosto como passei os 30 anos subsequentes com medo do tal veneno.

Apenas recentemente uma colega bióloga me tirou o grilo (olha ele aí de novo) da cabeça, me explicando que não há veneno nestas mariposas e que se existe, o risco é mínimo perto do pouco contato de uma trombada entre mim e elas.

Mas este texto todo nasceu de uma passagem que li no livro do grande Mário Sérgio Cortella (saudade dos tempos de PUC/SP), "Não espere pelo epitáfio", onde em um dos textos ele menciona que pesquisadores calculam em 7 bilhões o número de insetos para cada humano existentes na Terra e cogita a possibilidade de que apenas para 1 humano, sua "parte" resolva lhe procurar.

Suponhamos que um mínimo de 10% destes sejam alados, seria um encontro traumático para mim.

Melhor nem pensar!

sábado, 16 de maio de 2015

Com o giz na mão.


Estas imagens rodaram o mundo.

Destaque no meu blog ontem (aqui).

Uma aluna, certamente sem ter com quem deixar, levou o filhinho na aula.

O menino começa a chorar e o professor om pega nos braços e a aula prossegue "normalmente".

Nunca aconteceu tal coisa comigo em sala de aula. Mas já dei aula para alunas grávidas.

E aqui é o curioso...

Quando elas levam seus filhos pra gente conhecer, eles não estranham quando os pegamos no colo.

Uma aluna certa vez comentou que o filhinho estranhava apenas os professores que não haviam lhe dado aula durante a gravidez.

A explicação?

Simples.

A criança estava acostumada com as vozes dos professores que ela ouvia, ainda no ventre materno, dando aula para sua mãe, portanto já éramos "conhecidos" dele.

Que aliás devia saber minha matéria de cor!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A imagem da semana na Educação.

Já passei por muita coisa dentro de sala de aula nestes pouco mais de 15 anos de carreira.

Mas a notícia veiculada abaixo no site UOL (aqui), por insólita e de uma ternura sem igual, é digno de nota.

Se bons exemplos nos inspiram, já saberei como agir se um dia acontecer o mesmo.

Segue a matéria do UOL:

Ter de levar seu bebê para assistir às aulas é uma atitude que algumas mães estudantes precisam fazer quando não se tem com quem deixá-lo. Foi o que aconteceu com uma aluna da Universidade de Gratz, em Jerusalém. Mas ela não esperava que seu professor desse colo para seu filho para acalmá-lo, em vez de pedir para que ela deixasse a sala.
O docente é Sydney Engelberg, que ministra as disciplinas de filosofia e psicologia na instituição. O momento que aconteceu no curso de comportamento organizacional acabou sendo registrado pela filha do professor, Sarit Fishbaine. A foto já ganhou mais de 40 mil curtidas e foi compartilhada por mais de 3 mil pessoas no Facebook. 
"O bebê de uma das estudantes que frequentava a classe começou a chorar. Ao invés de deixar a moça se retirar, ele [que também é avô] não hesitou em pegar a criança no colo e tentar acalmá-la", contou a filha de Engelberg na legenda da imagem. 
Mães tiveram que levar seus bebês para a sala de aula aqui também no Brasil. Por falta de vagas na creche da USP (Universidade de São Paulo), elas improvisaram combinando professor a professor a autorização para que os bebês as acompanhem nas disciplinas.

 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

3 campeões mundiais eliminados em casa esta semana.

Na terça feira, o Bayern de Munique, com uma vitória por 3 x 2 contra o Barcelona, não conseguiu reverter a desvantagem do 1º jogo (3 x 0 pro Barça) e foi eliminado da Champions em seu estádio.

Ontem à tarde, o Real Madri jogando no Santiago Bernabeu, empatou com a Juventus em 1 x 1. Placar insuficiente, pois havia perdido por 2 x 1 no jogo de ida na Itália e acabou desclassificado em sua própria casa.

Os Deuses do Futebol estavam avisando que não seria uma semana fácil para 3 Titãs do futebol mundial que necessitavam reverter placares adversos para seguirem vivos em suas competições continentais.

E à noite, o Corinthians, com mais uma derrota, desta vez por 1 x 0 contra o Guarani do Paraguai, não conseguiu reverter o placar de 2 x 0 que o time paraguaio construiu no jogo de ida.

Três dos maiores clubes de futebol do mundo, todos eles campeões mundiais, tiveram uma semana pra repensar no futuro e mudar se quiserem voltar a ser vencedores.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Hoje, mais do que nunca: Jogai por nós!

"Já vi o Corinthians vencer, já vi o Corinthians perder, mas eu nunca vi o Corinthians se entregar" (Mário Sérgio, ex treinador do Corinthians).

Hoje é um daqueles dias em que ser Corinthiano é sinônimo de sofrimento; mas como bem disse o ex técnico, nosso clube não se entrega.

Portanto hoje, mais do que nunca na nossa história recente, "jogai por nós".


terça-feira, 12 de maio de 2015

Maradona e o recalque.

Leio a afirmação de Dom Diego Maradona de que, abra aspas, "Cristiano Ronaldo está um nível acima de Lionel Messi", fecha aspas.

Apesar de terem características diferentes, funções táticas dentro de campo diferentes, ainda assim não consigo ver como o Português esteja acima do Argentino.

A afirmação de Dieguito é recalque de quem já foi superado, há muito tempo, como melhor jogador de seu país.

Sim, Messi é melhor que Maradona.

Aliás, não só Messi: Rivelino foi melhor que Maradona, Zico, Ronaldo e Zidane também o foram.

Messi é, para mim, comparado a Pelé, ainda que não fará 1000 gols e fatalmente não vencerá uma Copa do Mundo.

Se alguém neste planeta pode superar o Rei do Futebol, este alguém é Lionel Messi.

Teria sido Ronaldo, não fossem as 2 graves lesões que sofreu no joelho e que teriam feito qualquer outro ser humano na face da Terra abandonar a prática esportiva. Mas o poder de resiliência dele parecia inabalável.

Messi tem a sorte de não se lesionar facilmente, felizmente.

Mas voltando ao recalque de Dom Diego...

A vantagem de Messi para Maradona não é apenas futebolística, é de caráter também.

Messi nunca foi preso, nunca usou drogas, nunca deu tiro em jornalista, nunca perdeu voo e invadiu a pista tentando quebrar os vidros do avião, nunca se comparou ou se disse melhor que nenhum outro jogador, enfim, Messi nunca envergonhou seu país.

Maradona gosta tanto de se comparar (inutilmente, diga-se de passagem) a Pelé que está começando a imitá-lo, ao fazer declarações infelizes.

domingo, 10 de maio de 2015

Nos palanques da vida.

Dias das Mães nas escolas era uma data bem comemorada nos tempos em que fui Diretor do Departamentos de Educação.

Sobretudo na Educação Infantil, onde a criatividade parece não ter fim.

E eu, do Departamento, deixava a coisa rolar solta, não medindo esforços (no caso mais recursos financeiros que esforços) na comemoração desta importante data, sobretudo nas escolas.

Não por acaso é a 2ª data mais importante para o comércio, perdendo apenas para o Natal.

Eventualmente até participava por pouco tempo em algum evento de escola, só pra marcar presença.

sábado, 9 de maio de 2015

Com o giz na mão.

É comum as escolas realizarem eventos culturais como gincanas, exposições, Feiras de Ciência ou do Conhecimento, saraus culturais, etc...

E é em momento assim que os alunos assumem o protagonismo, tornando-se ainda mais, sujeitos de sua própria aprendizagem.

Esta semana pude assistir a um sarau de Língua Portuguesa, organizado por uma escola onde leciono e o resultado foi surpreendente.

Por surpreendente, entende-se: "de encher os olhos".

Não que a gente espera algo menor, mas ver alunos demonstrar grandeza na hora que se cobra deles uma participação é sempre gratificante para qualquer docente.

E ver alunos tímidos superando seus medos e revelando-se capazes de se expressar com clareza e objetividade mais do que gratificação, nos faz refletir sobre nosso tempo de aluno quando os mesmos medos povoavam nossas mentes.

E se nós conseguimos superar, porque eles não?

Parabéns a todos os envolvidos na organização do evento mas, principalmente, parabéns aos alunos, os verdadeiros atores da escola e nossa razão de existir enquanto educadores.

Expuã 2015.

Para quem falou que não iria haver Festa em Ipuã este ano... errou metade.

Haverá Expuã, o que não haverá será o rodeio.

Confesso não sentir falta, pois eu particularmente não gosto de rodeio e não considero esporte (a não ser para o boi).

Mas sobre a ausência do rodeio duas considerações:

1. Em Guaíra ano passado, onde a festa também não teve rodeio, percebi que o clima não é o mesmo nos momentos antes dos shows.

E como todo mundo chega mais cedo, ficar vagando pela festa ao som de música ambiente sem o barulho do rodeio, ficou sem graça, mesmo para quem, assim como eu, - repito - não gosta do evento.

2. Estranho como ninguém está reclamando a falta do rodeio, mas obviamente a explicação é política e não  a opinião do ipuanense que mudou em relação à nossa festa mais tradicional.

Grade de shows:

03/09: Cézar Menotti e Fabiano
04/09: Fred e Gustavo.
05/09: Conrado e Aleksandro.
06/09: Juliano Cézar.

Considerações:

* Cézar Menotti e Fabiano é uma das grandes duplas (sem duplo sentido por favor) do sertanejo brasileiro. Um dos precursores do sertanejo universitário, fará show inédito em Ipuã, o que somado à qualidade do repertório da dupla, é certeza de casa lotada.

* Fred e Gustavo eu continuo sem conhecer, não presenciei o show deles na Expuã do ano passado, e como se apresentarão na sexta, dia em que dou aula à noite, infelizmente não poderei assistir.

O que não tem problema, eu os assisto na Expuã de 2016.

* Conrado e Aleksandro eu também não conheço, mas segue a linha de outras tantas duplas do país alternando no repertório, músicas próprias com de outros artistas.

A crítica que faço não é com os cantores que como disse não conheço, mas com a ideia que vem desde comissões organizadoras da Expuã anteriores (de outras gestões inclusive e principalmente) de que "sábado sempre terá casa cheia, não importa o artista".

Melhor seria Cézar Menotti e Fabiano no sábado, mas sei que o valor do show certamente seria outro.

* E finalmente, no encerramento da festa: Juliano Cézar, o Cowboy Vagabundo.

Poucos artistas no Brasil conseguem se manter através da carreira com o mesmo poder de atração de público e animação da plateia como ele.

Dono de um repertório e fãs cativos, não será a primeira vez que se apresenta na cidade, já esteve em outras Expuãs e até em baile country, mas promete fechar a festa em grande estilo.

Demais considerações:

* Bons shows, realizados dentro das condições financeiras do nosso município, sobretudo com a crise atual. Aliás, como sempre foi feito, a diferença é que até bem pouco tempo atrás, os mesmos shows seriam chamados de quermesse, mas assim como o rodeio, a opinião destes que o faziam era política e não crítica.

* Encerrar a festa no dia anterior ao feriado tem sido uma ótima ideia usada na realização da Expuã. Dá a impressão de que o domingo é um sábado e que teremos o pseudo domingo para recuperar as energias.

* Resta saber o valor dos ingressos, pacotes, condições de pagamento etc*...

* Continuo criticando este modelo de realização de festas, que tem sido praticado em nossa cidade desde 2002. Acredito que ou a festa se reinventa, ou continuará sujeita ao "humor da economia" ou ao interesse deste ou daquele grupo político.

* Infelizmente não vislumbro num futuro próximo alguma possibilidade de mudança neste sentido.

* De resto, parabéns ao Prefeito Municipal por optar em fazer uma festa simples, boa e dentro das possibilidades financeiras do município, sem dar ouvidos aos capetinhas que no pé do ouvido lhe pedem Ivete Sangalo, Jorge e Mateus, etc...

* Que no ano que vem siga a mesma linha que vem tendo ao longo de sua Administração.

*Atualizado às 14:30: Fontes me dão conta de que o evento terá entrada franca este ano. À confirmar!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Dias ruins para a Educação brasileira.

Em 15 dias, somente más notícias:

No Paraná, colegas professores em manifestação são recebidos à balas de borracha, spray de pimenta e mordidas de pit bulls.

No Estado de São Paulo, um Governador que nega que haja greve e uma greve por melhores salários.

No plano Federal, quando finalmente temos um bom Ministro da Educação, ele é obrigado a ser o portador da má notícia de que o dinheiro para o FIES acabou.

E em Ipuã?

Bem, por aqui, "tudo como dantes no quartel de Abrantes".

terça-feira, 5 de maio de 2015

Pra fechar o campeonato Paulista.

Sou contra o Campeonato Paulista.

Aliás, contra todos os torneios estaduais.

Apesar da primeira lembrança de comemoração do meu time em conquista de título foi no paulista de 82 ou 83, o tempo me faz confundir, com a Democracia Corinthiana sendo idolatrada na minha casa pelo meu saudoso pai de quem herdei meu corinthianismo e a reverência ao Doutor e ao Casão.

Defendo que deveriam ser disputados apenas pelos clubes pequenos, a maioria, clubes do interior, e valendo vaga para torneios regionais como o Rio/SP, este sim, o torneio a ser disputado pelos clubes grandes.

Ou pelo menos que fosse mais enxuto, com 12 clubes e uma fórmula que permitisse jogos interessantes na maior parte do certame e não apenas na reta final como vimos este ano.

Vejo o estadual hoje muito mais com valor histórico, coisa de tradição.

E não digo isso por desdém de quem não viu o clube vencer este ano, aliás, parabéns aos Santos que em sua 7ª final seguida conquistou o título pela 4ª vez, isolando-se como maior campeão estadual paulista deste século e de quebra, com seu 21º título na história, empatando com o São Paulo (21 títulos no total, apenas 1 nos últimos 15 anos) e na cola do Palmeiras (22 títulos, 1 neste século).

Se continuar neste ritmo, o alvinegro praiano ultrapassará estes 2 clubes em número de títulos estaduais em 10 anos.

Uma bela façanha para um clube que até o começo deste século contava com apenas 15 conquistas, 11 delas na Era Pelé, enquanto o chamado Trio de Ferro reinava absoluto nas conquistas estaduais.


Fonte: Wikipedia.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pai e filho, a qual deles o tempo dará razão primeiro?

Antônio Abujamra é muito mais que o eterno Ravengar.

Um dos maiores diretores de teatro do país, um dos grandes atores e um apresentador inovador na TV, há 15 anos com seu "Provocações" na cultura.

Pouco conhecido e pouco valorizado, pelo menos até semana passada quando morreu aos 82 anos.

André Abujamra é um dos maiores músicos deste país, desconhecido e pouco valorizado.

Teve maior visibilidade ao tornar-se a banda oficial do programa Agora é tarde (extinto recentemente).

Mas André é autor de mais de 50 trilhas sonoras para o cinema, além de se aventurar como ator, mas sua praia mesmo é a música, que ele conhece como poucos.

Em uma de suas últimas entrevistas no "Provocações", o pai entrevistou o filho, coisa que você pode (e deve) conferir na íntegra pesquisando o youtube.

Os momentos finais da entrevista, que com a morte de Antônio Abujamra semana passada ficou comovente, você confere abaixo:


domingo, 3 de maio de 2015

Nos palanques da vida.

Fazendo um link com o texto de ontem na série "Com o lápis na mão", onde falei sobre o que aprendi e nunca mais esqueci em sala de aula, segue abaixo algumas coisas que aprendi na Câmara Municipal quando Vereador e nunca mais esqueci:


* Vereador não pode criar projeto prevendo despesas para o Executivo.

* Uma lei não pode retroagir para causar prejuízos, apenas para causar benefícios.

* Não se vota o veto do prefeito sobre algum projeto. Vota-se o projeto vetado novamente.

* Presidente da Câmara não pode ocupar emprego público de 40h semanais.

* Sessão ordinária tem que respeitar a pauta para que ela foi convocada, não se pode votar matéria estranha à que foi informada.

* Projetos que alteram o Regimento Interno são votados em 2 turnos.

* Uma lei rejeitada só pode ser apresentada (idêntica) após 1 ano da votação.

* Projetos regulamentando salários de vereadores, prefeito e vice prefeito só podem ser votados para que comecem a valer na legislatura seguinte e o prazo máximo para a votação deste projeto tem que ocorrer antes do período eleitoral (não se pode votar o aumento do próprio salário).

sábado, 2 de maio de 2015

Com o lápis na mão.

Semana passada falei sobre matérias que nunca consegui aprender.

Hoje vai o oposto: coisas que aprendi e nunca mais esqueci.


* ∆ = b² - 4ac 

* O quadrado do 1º mais duas vezes o 1º vezes o segundo mais o quadrado do segundo.

* O quadrado da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos 2 catetos.

* O Tratado de Tordesilhas estabelecia que há 370 léguas a oeste de Cabo Verde passaria um meridiano que dividiria as terras a serem descobertas ao meio: as terras à oeste seriam da Espanha, as terras à leste, de Portugal.

* Ácido mais base é igual a sal e água.

* Não se usa crase antes de substantivo masculino.

* O Pinheiro do Paraná é uma Gimnosperma.

* O Brasil foi dividido em 15 Capitanias Hereditárias, mas apenas duas (Pernambuco e São Vicente) prosperaram.

* A estrela que fica acima do escrito "Ordem e Progresso" em nossa bandeira representa o Estado do Pará.