sábado, 30 de junho de 2012

Com o giz na mão

Aproveitando o gancho das eleições municipais, o "Com o giz na mão" de hoje é uma curiosidade, nem tão curiosa assim, mas que eu, obcecado por encontrar padrão e lógica em tudo na vida, eu percebi dias atrás:
- Nunca trabalhei como professor em Ipuã em período de eleição municipal.
Em 2000, último ano de faculdade e eu trabalhava no Cursinho da Unesp, em Franca/SP.
2004, até comecei o ano trabalhando na Emef Antonio Francisco D'ávila aqui em Ipuã, mas pedi demissão ainda no 1° bimestre por problemas profissionais. Naquele ano, já estava trabalhando em Guaíra/SP.
Em 2008 eu trabalhava apenas na vizinha Guaíra.
Agora em 2012 terei a experiência, até então, inédita. Continuo a trabalhar em escola particular de Guaíra, porém também o faço em uma escola particular aqui da minha cidade.
A menos que seja demitido até lá, evidentemente.
Esperemos.

PS: O Blog, por não ter ficado de recuperação, dará férias à série a série "Com o giz na mão", que volta em agosto. Até lá.

PS2: O Blog continua normal!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Start eleitoral.

Fim de tarde animado aqui em Ipuã hoje: Convenções municipais dos dois partidos que vão polarizar a disputa à Prefeitura da cidade.
PPS e PMDB começam hoje a busca pelo cargo máximo da política Ipuanense.
O 1° tenta sua 3ª eleição em 3 disputadas. O 2° tenta voltar a vencer uma eleição para Executivo, o que não acontece desde o ano 2000.
Logo mais, lembrando que campanha só é permitida a partir de 8 de julho, será dada a largada para mais uma eleição municipal em nossa cidade.
Não nego que é nessas horas que sinto falta de fazer parte.
O frio na barriga, a busca do voto, os bastidores, as encrencas...
Até que paro, olho para um lado e olho para o outro, e não consigo me enxergar fazendo parte de nenhum dos lados.
Em breve, boas curiosidades sobre essa que, venho chamando há um bom tempo, de a mais interessante eleição ipuanense nos últimos anos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Briga na cozinha.

Ainda falando sobre partidos, os fatos abaixo descritos não deixam de revelar as curiosidades sobre nossa legislação eleitoral.
O Diretório do PTB Ipuanense queria apoiar o candidato oposicionista, e com o PMDB coligar-se. Alguns filiados, não querendo tal coligação, mobilizaram-se para fazer valer a vontade da, segundo eles, maioria do partido.
Criou-se um impasse: Prevalece a decisão do diretório (claramente oposicionista), ou a decisão da suposta maioria (declaradamente situacionista)?
A celeuma foi parar no Diretório Estadual do partido que decretou: O PTB vai pra quem indicar alguém dos quadros do partido como vice Prefeito.
Não acontecerá, a chapa oposicionista será "puro sangue" (a menos que haja mudanças até a decisão final).
Mesmo assim o Diretório Estadual "recomendou" ao Municipal, a coligação com o PMDB.
O Diretório do PSDB Municipal Ipuanense decidiu entre a maioria de seus membros, também apoiar a oposição. Entretanto, o Diretório Estadual interveio em favor da coligação oposicionista, e "recomendou" a coligação com o PPS.
Certamente motivado pela indicação de um vice e, evidentemente, pelo excelente trânsito do atual prefeito junto ao partido na esfera estadual.
Nesses casos prevalecem a vontade de quem?
Não sei dizer!
Acredito que geralmente, a decisão do Diretório Estadual (que nem sempre, ou quase nunca, entende as peculiaridades da política regional.) prevalece, em detrimento da vontade do Diretório Municipal.
E acredito também que essas brigas domésticas, sempre terminam com a desfiliação daqueles que se sentiram, com certa razão, prejudicados.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Partido pra que partido?

Partidos políticos são agremiações onde os eleitores filiam-se naqueles que melhor representa seus ideais.
Num passado não muito distante, o que inicialmente balizava a escolha dos eleitores ao filiarem-se filiados era o posicionamento ideológico do partido: Direita, Esquerda, Centro Esquerda, Extrema Esquerda, etc...
Até FHC se unir ao antigo PFL, e o PT chegar ao poder, todo mundo, ou quase todo mundo, passou a estar desde então, no mesmo balaio.
A Era das Ideologias chegava ao fim no Brasil, cuja data de sepultamento foi no dia da foto de Lulla apertando a mão do Maluf.
Hoje, poucos são aqueles que votam no partido. As campanhas são muito mais centradas em nomes, que na ideologia partidária.
Vota-se nesse ou naquele de acordo com as mais diferentes variáveis: carisma, histórico, proposta, etc... tudo, menos partido.
E candidatos escolhem seus partidos muito mais em função da possibilidade de eleger-se que, necessariamente, a ideologia expressa no programa do partido.
Por isso tantos trocam de partido, por isso tantos são filiados em determinado partido e assim, ajudam o candidato mais votado.
E é errado?
Não posso dizer que sim, pois uma legislação eleitoral anacrônica permite, ou melhor, compele os candidatos a recorrem de tais expedientes.
Também não posso dizer que é certo, afinal sempre primei pela coerência ideológica na minha vida pública.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Vice... e versa.

Definidos os nomes da contenda eleitoral municipal, e teremos, a exemplo da contenda passada, apenas 2 debatedores; é chegada a hora mais angustiante: escolha do vice.
Nenhum partido filia prováveis vices, e agora no fatídico momento, correm suas listas, nome a nome para escolher o melhor copiloto.
Ninguém diz abertamenteido quem convidou para ser seu vice, pois uma eventual recusa pode atrapalhar o "plano B".
Mas bastidores da política são como águas pluviais, difícil de se conter.
Ligo daqui, ligo dali, e-mail pra cá e pra lá e parece que a coisa vai clareando.
Ao que me parece, a oposição vai de "mais do mesmo".
Enquanto a situação, ainda em fase de mobilização, tenta "a volta do que não foi".
No meu entender:
- A primeira opção não soma nem subtrai.
- A segunda, soma e subtrai. Resta saber qual será o produto final dessa conta.
Mas como ainda não se concretizaram, deixo para analisar no momento apropriado.

domingo, 24 de junho de 2012

Nos palanques da vida.

O ano era 2002.
Eu era vereador e tive a ideia de montar um site para mim.
Algo que eu pudesse divulgar minhas ideias, meu trabalho na vereança, que pudesse dar notícias etc...
Comprei o domínio www.orandesrocha.com e um amigo fez toda a parte estrutural, funcional e gráfica do site.
Não tinha a mesma atualização que o Blog, meu espaço virtual atual que faz o que o site fazia há 10 anos, nem a possibilidade de divulgação que o feicebuqui proporciona hoje em dia, mas foi uma experiência muito bacana.
A vantagem do site em relação ao blog é a possibilidade da criação de "sessões", links para os mais variados temas. Ou seja, uma melhor compartimentação das ideias.
Dentre esses links, recordo:
- O Estudante: era um breve resumo de minha vida em sala de aula. Escolas onde estudei, experiências vividas etc...
- O Professor: Nesse link, os leitores podiam ver minha trajetória como professor. Onde e como comecei, escolas em que trabalhei, experiências,...
- Ágora: Era um espaço onde quinzenalmente eu sugeria um tema para os leitores discutirem. As discussões eram enviadas por e-mail e uma equipe de 3 ou 4 amigos me ajudava a analisar quais textos mereciam ser publicados. Eliminávamos: anônimos, ofensivos, deselegantes, entre outros.
O nome, Ágora, remete ao nome que recebiam as praças nas polis gregas onde os cidadãos exerciam sua cidadania e principalemnte, participavam da vida política.
- Atuação Legislativa: Nesse link e relatava meus requerimentos, indicações, projetos de lei, emendas, enfim, todo o meu trabalho como vereador.
- Notícias: desde internacionais a notícias municipais mesmo. Embora sem muito rigor jornalístico.
Como podem ver, a utilização das mídias eletrônicas como forma de manifestar o que penso, não é novidade na minha vida.

sábado, 23 de junho de 2012

Com o lápis na mão.

Aos pouco vou criando coragem de, quem sabe um dia, tornar público o que ainda é apenas particular.
Não sei se será aqui nesse blog, se irei fazer em pdf e distribuir ou quem sabe, não custa sonhar, gaste um dinheiro e publique.
Gostaria muito de publicar, não pra ganhar dinheiro, mas porque só me faltaria então ter um filho, uma vez que árvore já plantei, várias inclusive.
Seja como for, segue abaixo o começo dessa empreitada, curiosamente 90% escrita e ainda sem nome.
Como também, ainda está sem revisão.
Espero que compreendam e perdoem os, por enquanto, muitos erros gramaticais.


- “Vou pedir a todos para retirarem-se por alguns minutos, para que a Banca delibere sobre a nota da Dissertação do mestrando Orandes Carlos da Rocha Jr e tão logo terminemos, todos serão chamados novamente para a leitura da ata e atribuição da nota”.
Essas palavras foram uma espécie de penúltimo capítulo na minha história como aluno do Mestrado em Educação: Currículo da PUC/SP.
Dentro de alguns minutos eu seria chamado novamente à sala onde apresentei minha Dissertação para ouvir o resultado da banca examinadora.
O curioso é que ao me retirar da sala, com a cabeça a mil e ansioso em saber o resultado, toda a minha vida dentro de uma sala de aula começou a passar na cabeça como um filme. Algumas cenas em branco e preto é verdade, outras coloridas, mas tudo me veio à mente em flash back...

Como quase todo mundo, eu comecei meus estudos pelo “Pré Escola”, termo que hoje é para mim, bastante pejorativo, pois trata-se de uma fase muito importante na vida de um estudante para ser considerada como “pré”.
Essa denominação indica, erroneamente, tratar-se de uma fase anterior à escola, portanto algo que não pertence ainda ao mundo escolar. Melhor então  usar a denominação oficial e mais correta: Educação Infantil.
Pois bem, comecei na Educação Infantil aqui na minha cidade, Ipuã/SP, no prédio hoje denominado de CEPEM 1. Corria o ano 1981, tinha eu 5 anos e fui levado à escola pela minha mãe.
Recordo que, como a maioria das mães cujas crianças choravam por ficarem sozinhas, a minha mãe teve que se sentar no lado de fora da sala de aula, no pátio da escola como forma de ajudar na minha adaptação.
Ela havia levado um bordado ou algo parecido para passar o tempo, afinal seriam 4 horas sem fazer nada. Entretanto bastou uma leve distração minha para que ela fosse embora. Não apenas ela, mas penso que todas as mães na mesma situação. E além do mais, minha mãe tinha uma casa pra cuidar e não podia ficar à disposição de manha de filho.
O chororô inicial pela ausência da minha mãe, logo foi substituído pelas atividades da escola. Lembro do parquinho e das brincadeiras com massinha e lápis de cor, aliás essa é uma memória que tenho viva como se fosse ontem:
Eu estava triste, choramingando pelo fato de ter ficado sozinho. Eu estava sentado junto a outros alunos na sala de aula quando comecei a desenhar alguma coisa. Como sentávamos vários alunos numa mesma mesa (quem não se lembra disso?), os materiais se misturavam de modo que eu não sabia mais o que era meu e o que era dos outros.
Peguei um lápis de cor, cuja parte de baixo estava raspada e com um nome escrito (quem também não se lembra?). Como ainda era iletrado, perguntei a coleguinha ao lado:
- Que nome está escrito aqui?
Ela respondeu:
- Orandes.
- E nesse aqui? Insisti com outro lápis.
E ela acenando com a cabeça e sorrindo me respondeu:
- Orandes!
Hoje eu fico admirado com o fato de que a garotinha, com a mesma idade que, já sabia ler; enquanto eu, mal conseguia ficar na escola com saudade da mãe.
Lamentavelmente não lembro seu rosto, sequer sei seu nome, mas adoraria poder encontrá-la hoje e dizer o quanto ela foi gentil comigo naquele dia, e que não fosse seu gesto, talvez eu tivesse chorado aquela tarde toda.
PS: Se você tem entre 35 e 36 anos e leu o nome num lápis para um garotinho choroso quando fez pré escola, favor entrar em contato.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E por falar em série.

Esse ano, em outubro mais precisamente, completo 10 anos que pago TV por assinatura.
É, ao lado da internet, meu grande vício. Todos os dias tenho de "brincar" um pouquinho em ambos.
Costumo dizer a amigos e familiares que, se tivesse TV por assinatura e Internet na casinha do sítio, eu já teria me mudado pra lá há muito tempo. Por sinal, esse tem sido meu sonho de consumo atual.
Das vasta programação disponível, programas esportivos, jogos, filmes e principalmente, séries, fazem parte do meu dia a dia nessa última década.
Nesse anos todos, muitas séries entraram e saíram do foco das minhas atenções. Umas por desinteresse, outras sumariamente canceladas, muitas das quais, sequer sem final; o que sempre achei desrespeito para com nós, telespectadores.
Segue abaixo algumas a que o Blogueiro acompanhou nesses anos de viciado:

- Friends: Comecei a acompanhar a série já estava quase no final. Felizmente havia reprises em horários alternativos e assim pude acompanhar toda a trajetória dos 6 amigos de NY. A série durou 10 temporadas e manteve-se fiel ao longo dos anos e teve um final decente.
- Smallville: Interessei-me pelas aventuras do Super Homem antes de virar Super Homem. Perdi a 1ª temporada (também recuperada graças aos reprises). Perdeu a graça depois da 5ª temporada, porém continuei assistindo, mas sem o entusiasmo inicial.
- Supernatural: Ainda em exibição, também perdi o interesse. Assisto quando dá certo, mas como passa de quarta bem na hora dos jogos do Timão na Libertadores, tenho perdido muitos episódios; felizmente, pois significa que o Timão está avançando na competição.
- John Doe: Uma baita série, que me prendeu desde o 1° episódio. O último capítulo da 1ª temporada foi surpreendente e a segunda temporada... não teve, a série foi cancelada.
Enviei vários e-mails reclamando do fato para o canal. Inutilmente.
- One Tree Hill: Começou num ritmo excelente, com boas tramas mas foi outra série que se perdeu no meio do caminho e ficou chata. Assisti até à 4ª temporada.
- Lost: Fenômeno de audiência, fiquei viciado logo no 1° episódio; mas as enrolações, a inclusão de novos mistérios sem a explicação dos antigos me fez perder a graça. Comecei a assistir apenas para ver o final, que por sinal foi chato.
- Two and a half man: A comédia que eu mais gostava. Eu disse "gostava".
Sem o Charlie Sheen eu parei de assistir.
- Law and Order: Uma série que durou 23 anos e eu pude acompanhar boa parte, seja inédito, seja nos reprises. Até porque, adoro filme de julgamento.

Atualmente...
Tirando House, nenhuma série recente me faz "parar tudo" para assistir.
Entretanto, há aquelas em que faço questão de acompanhar e assim preencher minhas noites de meio de semana:
- Law and Order - SVU: 13ª temporada. Já vi a série completa.
- The Big Bang Theory: A única comédia que me restou.
- The Mentalist: Por mais que ache que está na hora de acabar, ainda assisto na esperança de me surpreender.
- Criminal Minds: Com o fim de House, essa se tornou minha série n°1.
O bom é que agora tenho apenas as segundas e terças ocupadas por séries.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O último adeus.


Quem nunca sonhou em ser gênio e mundialmente respeitado na sua área?
Ser aquela pessoa a quem todos procuram quando nada mais deu certo, e saber que só você consegue resolver os problemas?
Quem nunca sonhou em romper o contrato social e fazer e dizer rigorosamente apenas o que pensa?
Vai dizer que não gostaria de não dar a mínima pra opinião dos outros?
Que nunca pensou em respostas sarcásticas pra dar quando alguém te enche o saco?
Quem nunca quis um dia enfiar o carro na sala da patroa e sair numa boa?
Quando imaginamos que ser mau humorado, sarcástico, arrogante e sociopata seria visto como qualidade, não como defeito?
Quantas vezes não suportamos pessoas indesejáveis quando nossa vontade era evitá-las?
Ele fez isso tudo e muito mais:
Hoje é dia de darmos o último adeus ao médico mais famoso da TV.
É impossível não tê-lo acompanhado e hoje, no adeus, perceber que ficou um pouco de suas características em nós. Assim como fica um pouco de tinta de um carro em outro, quando há um choque entre eles (para usar metáfora, sua figura de linguagem preferida).
Acredito que todos nós, Housemaníacos, fomos influenciado pelo melhor anti herói que a TV produziu.
Não tenho receio de afirmar que muitas vezes recorri a sua “filosofia” para tomar alguma decisão. E antes que alguém me acuse de falta de personalidade, reitero que usar social com tênis é coisa que eu faço muito antes do Dr House entrar em nossas vidas.
Não me recordo de ter acompanhado outra série com tanto afinco. Nem de ter ficado tão triste ao término de alguma delas. Remarquei ou cancelei muitos compromissos as quintas à noite, só para ver algum capítulo inédito.
Logo mais, será como um parente estivesse indo para uma terra distante, após 8 anos de boa convivência.
Há quem aposte que eu vá chorar, outros que eu, ao término do capítulo, irei apenas levantar e aplaudir de pé, solitariamente.
Acredito porém que o estoicismo e a misantropia do meu ídolo produziu marcas tão profundas na minha personalidade, que irei apenas levantar e dizer:
- Será mesmo que acabou? Afinal, everybody lies...


Bem Vindos a... como chama essa cidade mesmo???

Tenho estado confuso quando à cidade onde moro.
Apesar da certidão de nascimento indicar Ipuã/SP, confesso que não sei se, de fato, moro na referida cidade.
Talvez as constantes viagens a São Paulo nesses últimos 2 anos tenha criado em mim essa confusão, ou quem sabe, numa teoria até então absurda, eu esteja vivendo em mundos paralelos, hora na Ipuã/SP, hora em outra, ainda indefinida cidade.
Calma 9 leitores, não fiquei maluco. Pelo menos não ainda...
É que a cada jogo do Corinthians, vejo brotar na cidade uma legião de cidadãos de outros municípios que me fazem questionar: Em que raios de cidade estou???
Desde as oitavas de final que começo a pensar na hipótese de pedir ao Prefeito, para que a cada jogo do Corinthians, troque a placa na entrada da cidade. Aquela placa com os dizeres: "Bem Vindos a Ipuã".
Contra o Emelec, nas oitavas de final, a quantidade de "equatorianos" presentes na cidade, seria o bastante para a placa ser: "Bienvenido a Guayaquil".
Na quartas, contra o Vasco: "Bem Vindos ao Rio de Janeiro".
E ontem, a placa bem que poderia ser: "Bem Vindos a Santos".
Resta a essa "legião estrangeira" agora fazer o que eles sabem de melhor (e a única coisa que lhes resta): secar.
Enquanto eu, espero para saber qual placa pedir: "Bienvenido a Buenos Aires" ou "Bienvenido a Santiago".

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Política tem dessas coisas?

Luiza Erundina havia aceitado ser vice de Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura da capital paulista.
Ao saber que o PT costurava aliança com o PP, e consequentemente e principalmente, com Paulo Maluf, mostrou-se contrária, quando instada a comentar o fato.
O PT, e Lulla, deu de ombros com a opinião da Pré Candidata a Vice e correu à casa do Ex Prefeito Maluf para selar o acordo.
Nessa fábula moderna da história de Judas, os 30 dinheiros viraram o tempo na TV que o PP agrega ao tempo de Haddad na TV, o beijo de traição virou um belo aperto de mão entre dois antigos antagonistas.
Erundina, ao ver o acordo selado, não fez-se de rogada: pediu o boné e saiu de campo.
Abandonou a refrega municipal na condição de candidata a vice, não aceitou estar no mesmo palanque que antigos desafetos. Não por rancor, mas por questão ideológica.
A Ex Prefeita Erundina nos dá um exemplo de Hombridade, Ideologia e Coerência, palavras que grafo com letras maiúsculas para ressaltar que ainda existem políticos assim, muito embora estes sejam taxados como intransigentes, radicais ou mesmo idealistas sonhadores.
Compactuo com Erundina, eu - em seu - lugar faria rigorosamente o mesmo.
Aqui mesmo na política doméstica, onde ao que parece teremos mesmo apenas 2 candidatos a Prefeito, existem personas em ambos que eu jamais aceitaria dividir palanque.
Seja dividir novamente, seja dividir pela primeira vez.
E nem pensem em me dizer chavões do tipo: "política é assim mesmo", "tenha jogo de cintura", "política tem de engolir sapos".
Será perda de tempo, pois minha alma não está a venda.
Muito menos minha coerência.
Como dizia um antigo professor dos tempos de cursinho: "Não vou mudar o mundo, mas o mundo também não vai me mudar".

terça-feira, 19 de junho de 2012

Carta aberta a Luiz Inácio Lula da Silva.

Prezado Lula,
De antemão aviso: nem sempre lhe fui simpático.
Aquela figura barbuda, de fala rouca, que pregava os princípios do socialismo no Brasil, sempre me deu muito medo.
Grande parte por influência paterna, que via suas ideias como abomináveis, grande parte por sua filosofia socialista que tanto nos amedrontava nos idos dos anos 80.
Torcei por Collor e quebrei a cara.
Na eleição de 94, votei em FHC, afinal era sociólogo, ele havia ajudado a criar o Real, era a esperança de um país melhor pós impeachment.
Quebrei cara.
Em 98, votei no Sr. nos 2 turnos.
Sua ideias me convenceram, seu discurso era distorcido pelas elites conservadoras e eu nunca havia percebido, suas críticas ao plano real e ao modelo econômico do Brasil eram consistentes, além disso, falava em justiça social, era contra o assistencialismo presente nas diversas bolsas criadas por FHC e além do mais, era o partido da ética. Eu disse: "era".
Em 2002, quando me achava pé frio em eleições nacionais, veio a minha redenção: Vencemos aquelas eleições.
Novamente votei no Sr. nos 2 turnos. Juntos vencemos os tucanos, a quem eu já não nutria nenhuma simpatia.
Porém, ah porém...
Sua prática foi completamente diferente da teoria:
- A ética que fizera com que Erundina fosse expulsa do partido por ocupar ministério do Presidente Itamar Franco, não foi a mesma que expulsou Heloísa Helena, Luciana Genro entre outros considerados radicias, que cometeram o "crime" de terem votado contra a nova orientação partidária, ainda que tenham votado de acordo com o que o PT pregava no passado.
- As críticas à política econômica e aos juros, que após eleito o Sr fez rigorosamente o mesmo que fizera FHC por 8 anos.
- A justiça social que deveria vir pela geração de renda e emprego foi a manutenção e aperfeiçoamento do assistencialismo bolsista com único propósito eleitoreiro.
- A transparência pregada quando oposição, se transformou em aparelhamento do Estado e na inclusão dos principais movimentos sociais como MST e UNE nas arcas do Tesouro Nacional.
- Isso em falar no Mensalão, que o Sr. inicialmente disse que nada sabia e agora insiste em chamar de "farsa" uma das maiores vergonhas a que seu partido promoveu.
- Cito ainda sua relação política promíscua com pessoas que no passado o Sr. combateu veementemente: Quércia (a quem chamou de "ladrão de carrinho de pipoca"), José Sarney (a quem chamou de "ladrão" em 89 e recentemente ajudou-o a escapar da degola no Senado, orientando sua bancada a salvá-lo), Collor (que dispensa comentários) além Renan Calheiros e Jáder Barbalho e é claro, Ricardo Teixeira. Como se podem ver, gente da melhor estirpe.
E encerro seu currículo recente com uma foto emblemática.
Vejo hoje, o Sr de mãos dadas (selando o acordo com o seu candidato a Prefeito em SP) com a mesma pessoa que, um dia, o Sr disse: “O Maluf é que deveria estar atrás das grades e condenado à prisão perpétua por causa da roubalheira na prefeitura”.
E que lhe processou pela declaração, ajuizando inclusive uma queixa crime, onde o Sr se livrou de maiores inconvenientes judiciais graças à brilhante atuação do seu advogado, mais tarde seu Ministro da Justiça e atualmente, advogados de Carlinhos Cachoeira, Dr. Márcio Tomaz Bastos.
"O velho comunista se aliançou".
Depois de tudo isso Sr Lula, eu te pergunto: Precisava sujar tanto a sua biografia assim?
Abaixo a foto que, seria hilária, não fosse trágica.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O campo dos sonhos.

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante"
(Do livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry).

Devido ao enorme sucesso que algumas fotos do Estádio Orandes Carlos da Rocha, popularmente chamado de "Orandão" fizeram no feicebuqui, segue abaixo outras fotos.
















domingo, 17 de junho de 2012

Nos palanques da vida.

Confesso não recordar se já contei essa história aqui, ou no blog antigo (www.orandesrocha.zip.net) mas certa vez, quando ainda era Diretor do Depto. de Educação, Ipuã foi a única cidade convidada a participar de um evento de Tecnologia e Educação em Caraguatatuba/SP.
Tratava-se de um ciclo de palestras, debates, apresentações e até um concurso cultural envolvendo uma empresa fornecedora de programa de computador usado em sala de aula.
Foi nessa ocasião em que assisti pela primeira vez uma palestra do jornalista Gilberto Dimenstein, palestra aliás que considero uma das melhores a que já assisti, mesmo que hoje, eu veja com maior criticidade os argumentos do Dimenstein quando fala sobre educação.
Tanto que a palestra foi gravada e eu solicitei a fita junto à Secretaria de Educação de Caraguatatuba, que sequer tiveram o trabalho de me responder. Era só pra arquivo municipal, bem que poderiam ter feito tal gentileza.
Segue abaixo um registro desse dia. Orandes Rocha, alguns anos mais jovens, alguns cabelos a mais e alguns Kilos a menos.
 




sábado, 16 de junho de 2012

Com o giz na mão.

Sexta Feira (ontem) cheguei na escola para mais um dia de aula, quando sou informado: Está acontecendo a 1ª Feira do Livro de Guaíra e nós iríamos acompanhar os alunos.
O evento ficava a poucas quadras da escola e lá fomos nós, professores, acompanhá-los.
Chegando no local, um banner indicava as palestras que o evento promoveria. Eis que para a minha surpresa, naquela sexta feira haveria uma palestra com o navegador/escritor Amyr Klink.
Melhor programa pra minha sexta, impossível!
Fã do cara, admito inclusive uma certa dose de inveja do modo de vida, dos feitos e principalmente, da possibilidade de ficar sozinho no meio do nada sempre que quiser.
Recordo que certa vez fui entrevistado por um jornal, numa coluna social, onde me perguntou sobre se eu não fosse eu mesmo, quem eu gostaria de ser. Respondi que entre os que já morreram, gostaria de ser Tom Jobim, e entre os vivos, Amyr Klink. Imaginem então a minha vontade de assistir a essa palestra.
À noite, eu saí de casa já um pouco atrasado, a palestra começava às 20:00h e saí daqui 19:50h. Fiz algo que não recomendo e cheguei no evento às 20:10h, preocupado que a palestra já havia começado.
Felizmente não.
Andando distraído no local, vejo sentado à uma mesa, próxima à cantina, conversando com um casal, o próprio Amyr Klink. Ninguém à sua volta, ninguém tirando fotos ou pedindo autógrafos. Cheguei a titubear, não sabendo se seria mesmo o palestrante.
Mas era, e fui até ele e pedi-lhe uma foto.
Muito simpático, aliás ao cumprimentá-lo ele quem disse "prazer" antes de mim, perguntou meu nome e de onde eu era. Respondi que era de Ipuã, uma cidade vizinha, que o admirava muito e contei rapidamente, omitindo a parte do Tom Jobim, que certa vez perguntado quem gostaria de ser, respondi que gostaria de ser ele.
Ele sorriu com a história inusitada, quase surreal, e eu encerrei o diálogo antes que ficasse inconveniente, pois minha vontade era fazer um monte de perguntas e quem sabe, me oferecer para ir na próxima viagem à Antártica.
Esse momento tão especial ficou registrado na foto que abaixo segue.



Atualizado às 17:00.
A gentileza de ter tirado a foto para mim, foi do casal Zeca (foto abaixo) e Sarita, que tiveram o privilégio de bater papo com o Amyr por um bom tempo, certamente trocando figurinha sobre viagens de aventura.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sobre o jogo de ontem.

Segue abaixo alguns comentários, na forma de escalação de um hipotético time, sobre o 1° jogo da Semi Final da Taça Libertadores da América entre Santos x Corinthians.

01 - Indecisão: Não tem nada decidido.
02 - Favoritismo - Assim como é verdade que o Corinthians tem favoritismo em razão da vantagem no placar.
03 - Estrela: Neymar esteve apagado. E a grande mídia não fala que ele é o jogador brasileiro mais faltoso na Libertadores.
04 - Valente: Ganso foi heroico em se sacrificar e joga essa decisão.
05 - Muralha: Cássio saiu como herói do jogo.
06 - Anti Herói: Émerson foi de herói a vilão em poucos minutos.
07 - Resultado: Corinthians mandou no jogo no 1° tempo e encolheu no 2°.
08 - Várzea: A Vila Belmiro não está a altura de um jogo como esse.
09 - Canalha: Durval foi criminoso e covarde ao pisar em Jorge Henrique.
10 - Chorão: Presidente Luiz Álvaro com toda a fama de inteligente e requintado, foi infeliz ao dizer sobre complô da CBF para favorecer Corinthians. Ficaria mais elegante afirmar o óbvio: venceu quem jogou melhor.
11 - Solidariedade: O Coletivo prevaleceu sobre o individual.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antônio me fez pensar nisso tudo.

PS: Era pra ser um texto sobre casamento, mas acabei divagando.

Viva Santo Antônio.
O Santo mais evitado pelos solteirões convictos, como o signatário desde humilde Blog que, apesar das insistentes súplicas de sua genitora ao santo casamenteiro (com direito a toda sorte de castigos à sua imagem, tais como pendurar de cabeça pra baixo, mergulhá-lo em vidro de pimenta malagueta,...), segue na estrada da solteirice com enorme alegria.
Estrada percorrida por vários outros solteirões famosos, como Mário Quintana, que quando perguntado sobre o motivo de ser solteiro respondeu: "Preferi deixar dezenas de mulheres esperançosas que uma só desiludida". Mesmo time por sinal, onde jogam Geoge Clooney e Leonardo Di Caprio.
Vale lembrar que me refiro ao casamento tradicional, aquele com cartório, cerimônia religiosa, noiva vestida de branco e tudo mais. Muito embora não entendo como sendo este o único e verdadeiro casamento.
Casamento é, pra mim, uma convergência no estado de espírito entre duas pessoas que necessariamente um documento formal e/ou uma celebração religiosa.
No senso comum, o casamento é muito mais um sonho da mulher que, necessariamente, do homem. Não se imagina, pro exemplo, um homem fazendo promessas ao santo para contrair matrimônio.
E a mídia perpetua o esteriótipo da mulher como o gênero obcecado pelas núpcias, seja nas matérias jornalísticas veiculadas nessa data, seja nos personagens da ficção.
Ao que parece, as mulheres são as responsáveis pelos casamentos, e acredito que na mesma proporção em que são também, elas, as responsáveis pelos divórcios.
E nessa busca pelo par ideal, a mulher acaba sendo rotulada como desesperada, encalhada, ou que está "catando papel na ventania" como se dizia no meu tempo.
Por isso selecionei o vídeo abaixo, um clássico do humor nacional.
Momento de genialidade de um programa que, infelizmente, não existe mais. E mais infelizmente ainda é saber que não há nada parecido com isso hoje em dia.
Humor inteligente, que mistura uma canção do folclore nordestino ("Pastoril do Faceta") com atualidades no campo da cultura daquele ano, 1981, como o lançamento do filme "Último Tango em Paris" (com Marlon Brando e Maria Schneider); a gravação da música "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque; faz alusão a novela "Os Gigantes" (com Francisco Cuoco) e ainda, numa brincadeira politicamente incorreta, aproveita o sucesso de "O Vira" Ney Matogrosso para fechar a piada, e correr o risco de perder o amigo.
Segue abaixo o vídeo.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz Dia dos Namorados.

Nessa data tão cheia de lirismo, nada melhor que um vídeo com a mais bela declaração de amor que um homem já cantou a uma mulher.
A letra de "Eu sei que vou te amar" já se encontra imortalizada na história da música brasileira e mundial.
E só poderia ser do mais apaixonado (e apaixonante) dos poetas modernos do Brasil: Vinícius de Moraes.
No vídeo abaixo, quem canta, acompanhado de seu inseparável violão é o eterno parceiro do poetinha, Toquinho. Um dos maiores (senão o maior) compositores brasileiro vivo em atividade.
Acompanha-o a Orquestra Arte Viva, sob a regência do Maestro Amilson Godoy.
De quebra, um trechinho de "Onde anda você?", outra obra prima da dupla Vinícius & Toquinho.
Mas em primeiro plano, obviamente está "Eu sei que vou te amar", que você leitor certamente conhece.
E até se decrete o fim do romantismo, enquanto existir paixão nesse planeta, enquanto haja pessoas dispostas a se declarar e a sofrer por amor, haverá um homem manifestando seu amor por meio destes versos.
Um Feliz Dia dos Namorados a todos, com muito Vinícius de Moraes.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ser fu... está na moda. Moda sertaneja, só se for!

Em mais um capítulo da análise de algumas letras de músicas, chegou a vez do sucesso "Lê Lê Lê", da dupla João Neto e Frederico.
Mais uma pérola do cancioneiro popular em louvor ao homem fu...  na vida.
Segue a letra.
Em vermelho, comentários (im)pertinentes do blogueiro.

"Lê Lê Lê" (João Neto de Frederico).
Em plena sexta feira
Fui tentar me distrair

(E com razão, como veremos a seguir).
Chegando na balada
Toda linda eu te vi

Você no camarote
E eu rodado no pedaço

(Ela na área vip, com open bar e tudo mais; ele na pista, também conhecida como pipoca).
Caçando um jeitinho
De invadir o seu espaço

(Pagou pra ir na pipoca mas queria ficar na vip? é isso? Vai entrar de bicão?). 
Não tenho grana
Não tenho fama
Não tenho carro
Tô de carona

O meu cartão
Foi bloqueado
E o meu limite
Tá estourado

(Convenhamos: é muita desgraceira para um homem só). 
Sou simples,
(Simples sou eu filho, você é zicado).
Mas eu te garanto
Eu sei fazer o Lê Lê Lê

(Partindo do princípio que "Lê Lê Lê" seja o que eu acho que é, não sei se o fato de saber fazê-lo ajudará muito. Até porque conquistá-la é que tá difícil: a pé, sem $, cartão bloqueado,...). 
Lê Lê Lê
Lê Lê Lê

Se eu te pegar você vai ver
(Ainda bem que colocou a frase na condicional: "Se"). 
Lê Lê Lê
Lê Lê Lê

Você jamais vai me esquecer
(Com certeza, ela jamais te esquecerá).

domingo, 10 de junho de 2012

Nos palanques da vida.

Junho é mês de definições para as campanhas políticas deste ano.
Se em Ipuã, os candidatos a Prefeito já estão definidos, ou pelo menos os que já se decidiram pela candidatura sabem que não terão de enfrentar as prévias, falta ainda a escolha dos respectivos Vices e dos candidatos a Vereadores.
E definição de Vice é quase que segredo de Estado.
Das eleições que participei ativamente, na 1ª, em 2000, só na última hora foi anunciado quem seria o vice. O nome fora mantido em sigilo até o último momento.
Na 2ª, em 2004, eu era um dos poucos que sabiam quem era o nome escolhido para ser o vice do nosso partido.
A chapa de Vereadores já é mais difícil de esconder, afinal quem pretende ser candidato já se declarou como tal há pelo menos 1 ano atrás, na sua filiação. Inclusive já estão pedindo votos, disfarçadamente ou escancaradamente mesmo.
Mas não tem nada definido, os partidos ainda têm de convencer alguns nomes a serem candidatos, principalmente aqueles de expressão mediana, com médio potencial eleitoral (na casa dos 100 votos), que após a empolgação inicial, arrefeceram os ânimos e demoveram da ideia de disputar a refrega municipal.
Pude constatar, nas eleições em que participei, como a escolha dos candidatos acaba sendo algo muito manipulado pelos "figurões do partido", que procuram candidatos que tenham bom número de voto, porém que não tenham mais voto que ele, parea poder assim engrossar a legenda e eleger-se.
Tudo isso graças a nossa arcaica legislação eleitoral que parece não querer mudar tão cedo.
Mas essa "conta" eu explico na semana que vem.

sábado, 9 de junho de 2012

Com o lápis na mão.

Era tradição na escola em que fiz 3° Colegial e Cursinho, na semana do dia dos namorados, distribuir para os alunos, cartões com algum poema, ou trecho de alguma música, felicitando-os pelo dia em questão.
Recordo que certa vez, um professor de física que tocava violão muito bem, se dispôs a dar uma palhinha, acompanhado de um amigo dele que tocava violino, em plena noite do dia 12 de junho.
O intervalo de 15 min virou mais de 30.
Só não durou mais porque o Coordenador interveio e acabou com a festa, senão teríamos ficado lá por horas,
Era só Caetano Veloso, Vinícius de Moraes, Rei Roberto, Djavan, coisa de primeira mesmo.
Já em sala de aula, e sem o violão, entre uma ou outra explicação sobre movimentos uniformemente variados e afins, o professor disse que fazia questão de tocar na escola toda vez que sua aula caía no dia dos namorados, sobretudo no período noturno, pois imaginava o cara ali, a namorada em casa esperando ele sair da aula e tal, então a música ajudava a diminuir a frustração e principalmente, fazer o aluno sair da aula já no "clima".
Embora eu toque violão, nunca tive a petulância de o fazer em sala de aula. Considero que me falta talento para tal.
Por outro lado, sempre quis aproveitar a data, para apresentar algo que ficasse marcado na vida dos jovens alunos. Algo que despertasse neles o espírito do romantismo, tão desacreditado e desconsiderado nos dias de hoje.
Foi então que resolvi fazer um vídeo, anos atrás, e sempre passo para os alunos quando minha aula cai num dia 12 de junho. O que não vai ser o caso esse ano.
De qualquer forma, segue abaixo o vídeo, já exibido à exaustão em salas de aula, e no blog antigo (www.orandesrocha.zip.net).
Segue abaixo o vídeo, pela última vez, prometo:


Dia dos namorados por orandes no Videolog.tv.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você sabe o que é Corpus Christi?

Tudo bem, hoje é feriado, dia santo, tudo fechado, amanhã uma bela ponte com o final de semana, mas... você sabe o que é celebrado hoje?
Não tô dizendo que dia é hoje, pois a resposta seria Corpus Christi, mas o que significa a data de hoje?
Cristãos do mundo todo celebram hoje a presença do corpo e sangue de Cristo no pão e no vinho, o milagre da transubstanciação.
Segundo a tradição Cristã, na quinta feira que antecedeu a morte de Cristo, ele reuniu-se com seus apóstolos naquela que seria a última ceia e disse "Isto é o meu Corpo entregue por vós. (...) Este é o cálice do meu Sangue (...)", referindo-se respectivamente ao pão e ao vinho.
Muitos países, principalmente o Brasil, promovem no dia de hoje enfeites nas ruas com desenhos cuja temática remeta ao Corpus Christi e outros símbolos religiosos, por onde passará a procissão.
Em Ipuã, a tradição de enfeitar as ruas para o Corpus Christi já foi de enorme mobilização entre os fiéis. Recordo, nos meus tempos de infância, de ficar "varejando" entre as ruas da praça matriz vendo o pessoal enfeitar as ruas.
Ano passado, após anos de ausência, a tradição de enfeitar as ruas retornou, com a participação de escolas do município inclusive.
Pena que este ano a chuva insistiu em atrapalhar os planos dos fiéis, o que espero que não aconteça no ano que vem e que a tradição possa continuar.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Já é quase no final do ano.

Esta semana é uma daquelas em que teremos dois finais de semana.
Um genérico, em razão do feriado de amanhã, outra oficial, em razão do sábado e domingo.
Assim sendo, hoje é sexta feira e daqui dois dias, teremos outra sexta feira.
A menos que em seu trabalho não haja as famosas "pontes", que são os dias úteis espremidos entre o feriado e o final de semana e que são "emendados", "engolidos" pelo feriado formando merecidos 4 dias de descanso.
Ou vai falar que, quando procura feriado no calendário, não se alegra quando algum cai na terça ou na quinta?
Para nós, ipuanenses, será o penúltimo descanso antes do mês de agosto, quando não teremos um único feriado para nosso merecido descanso.
Em julho tem o feriado do dia 09, para nós paulistas, porém cai num sábado então não conta.
Tem ainda o feriado do dia 26, dia da Padroeira da cidade, N. Sra. Santana, que cai numa quinta feira, para sorte do Blogueiro que dá aula justamente nesse dia.
Por falar em feriados e pontes e dia de trabalho, o Blogueiro leciona às segundas, quintas e sextas, portanto essa semana para mim, acabou anteontem.
Mas se sobrevivermos ao mês de agosto, virá setembro na sequência, quando teremos além do dia 7 (sexta feira, para alegria do Blogueiro), a realização da Expuã que, se a bem da verdade não para a cidade como um todo, a deixa em um ritmo bem mais lento.
Outubro temos 2 feriados, dia 12 (sexta) e o dia 13 (embora esse último ainda não tenha sido reconhecido, uma injustiça que o mundo precisa corrigir).
Novembro tem os dias 02 (sexta) e 15 (quinta, outra ponte), para depois chegar dezembro e as merecidas férias de janeiro.
Pois bem, como se pode ver, o ano está quase no final.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Assim houvesse mais ROTA no país inteiro.

Desculpem o atraso no post galera, a gripe tá me matando.
Se ainda fosse só a gripe, mas tem também febre e a boa e velha garganta, no nosso eterno caso de amor e ódio.
Seja como for, segue o texto de hoje:

Eu ia falar sobre isso ontem (segunda), mas resolvi deixar para hoje.
Sei que posso ser acusado de fascista ou coisa que o valha, mas sinceramente, não achei errada a operação da ROTA, registrada pelas câmeras de um supermercado veiculada em matéria televisiva do Fantástico.
para quem não acompanhou a polêmica, é o seguinte:
A Rota é acusada de ter agido de maneira violenta contra bandidos que invadiram um supermercado em SP. Há denúncia de execução dos ladrões; a ROTA se defende falando que houve confronto.
Pesa sobre a elite da PM paulista, o fato de terem desviado as câmeras do circuito interno de TV para não ter sua ação filmada.
Imagens desse mesmo circuito mostra a ação dos bandidos, encapuzados e fortemente armados, rendendo e agredindo funcionários.
Minutos depois, ao perceberem que estavam cercados, retiraram os capuzes, esconderam as armas e esconderam-se no teto do supermercado.
Em vão, pois foram encontrados e mortos. E é aí que a história se divide entre favoráveis e contrários à ação da ROTA.
Entre os contrários, está uma ONG chamada "Sou da Paz", por meio de sua presidente, foi entrevistada pelo Fantástico e se disse chocada com o fato.
Curioso como uma polícia exemplar, modelo para o país e o mundo no combate ao crime organizado possa estar em xeque de tal maneira. Tivessem agido assim com pessoas suspeitas vá lá, mas com bandidos pegos em flagrante, não.
O que pensa o "Sou da paz" sobre os pobres coitados que passaram minutos de horror nas mãos dos bandidos? Será que esses merecem algum apoio ou apenas bandidos merecem as atenções da ONG?
Melhor parar por aqui, se for falar tudo o que penso, corro o risco de ser execrado.
Muito embora não dê a mínima para isso, mas melhor assim.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quase todo mundo com a razão.

Lulla escolheu como candidato à refrega municipal na capital paulista, Fernando Haddad, ex Ministro da Educação, apesar da Senadora Marta estar melhor catada nas pesquisas.
Prevaleceu a vontade do ex Presidente, sobre qualquer outro argumento.
Marta desapareceu do cenário eleitoral paulistano.
Acreditava-se que, com a proximidade do pleito, ela se engajaria na campanha. Ledo engano...
Sequer compareceu no evento de lançamento da candidatura do piano pupilo de Lulla.
Já dizia o grande filósofo Lionel Luthor: "Não há fúria que se compare a de uma mulher rejeitada".
Ao preterir Marta, Lulla atiçou a ira da ex prefeita a tal ponto, que mesmo que entre na campanha, o estrago já está feito.
Muito me admira que uma pessoa cuja bagagem política inclui: 1 mandato como Deputada Federal, uma campanha magnífica ao Governo Paulista (que teria sido eleita, caso tivesse passado pro 2° turno), ex Prefeita da maior cidade do país e atual Senadora, não entenda que: Lulla está no seu direito de indicar quem ele quer.
A vida em política é assim mesmo, quem tem o poder na mão escolhe o candidato a sucessor que bem desejar, é um direito da pessoa.
Aos preteridos, resta a opção de aceitar ou romper.
Marta encontrou o meio termo: Não apóia Haddad mas não vai apoiar Serra.
Sábia decisão.
Mantidas as devidas proporções, Ipuã viveu cenário semelhante.
O Prefeito optou por um candidato em detrimento de outros 2 nomes do quadro situacionista e estes, no total direito de fazê-lo, optaram por engajar nas fileiras oposicionistas.
Confesso não saber se, ao escolher entre x, y ou z, o Prefeito contava com a hipótese de deserção das fileiras aliadas, tampouco que tal deserção não limitaria apenas aos nomes preteridos, mas a um séquito fiel ao ponto de engrossar a 5ª Coluna, existente no seio da administração municipal desde a campanha de 2008.
Resumo da ópera:
1. Prefeito está no seu direito de apoiar o candidato a sucessor que melhor lhe convier.
2. Candidatos preteridos estão no seu direito de buscar espaço político em outra candidatura.
3. A 5ª Coluna é que não tem razão nenhuma pra agir como age. Se quer tomar a dor dos outros, que entregue os cargos comissionados e rejeite qualquer benefício que possa ter na Adm. Municipal.

domingo, 3 de junho de 2012

Nos palanques da vida.

Enquanto ocupei a Direção do Depto de Educação, Esporte e Cultura do nosso Município, tive a oportunidade de estar presente com várias personalidades do meio político, jornalístico e cultural do Estado de São Paulo.
Encontrei com tais personalidades em diversos eventos e, inveitavelmente, acabava pedindo para tirar uma foto para registrar o momento. Muito embora não goste disso, já encontrei artistas e esportistas em outras situações, que não cerimônias oficiais, e sequer quis tirar foto.
Pena que muitas dessas fotos acabaram se perdendo nos meus guardados. Como uma foto com o então Secretário da Educação, Gabriel Chalita, na minha primeira visita à Secretaria de Educação em SP onde participei ativamente de uma reunião com o Secretário (essa é outra história).
Buscando na memória e nos arquivos, segue abaixo 3 momentos, cujo registro por foto não se perdeu:

Nos 3 anos em que estive à frente do Departamento de Educação, sempre investimos pesado no "Projeto EPTV na Escola".
Sempre vi na nossa cidade uma ligação especial com esse projeto, seja por razões históricas (uma aluna de Ipuã foi a vencedora no 1° ano do projeto, em 2000), seja por razões meritocráticas (Ipuã é uma das cidades mais vitoriosas no Projeto), ou por razões pessoais (adoro ler e escrever e vejo o Projeto como um incentivo aos alunos).
Por isso, quando a EPTV aqui esteve para fazer uma matéria sobre os preparativos das escolas para o EPTV na Escola daquele ano (2006), fiz questão de tirar uma foto com a repórter Cíntia Mitsomori, na EMEF Osvaldo Francelin, no Bairro da Capelinha.

Curiosidade: a foto foi feita com o recurso de fotografia da minha filmadora (eu estava filmando os bastidores da reportagem), por isso a qualidade não ficou tão boa.
Curiosidade2: A repórter é uma das pessoas mais gentis que já conheci na vida.

Em 2005, Ipuã participou dos Jogos Regionais, na cidade de Sertãozinho, levamos atletas de diversas modalidades.
A cerimônia de abertura foi realizada no Estádio da cidade, eu estava acompanhando o Prefeito e havia uma arquibancada reservada às autoridades.
Minha surpresa, ao ver sentado na arquibancada, o velejador Lars Grael, que na época era Secretário de Estado do Esporte.
Por ser uma pessoa que sempre admirei, como esportista e depois como gestor esportivo, venci minha inibição e lhe pedi uma foto.

Curiosidade: Pesava eu 75 Kg nessa época.

Nos últimos meses de minha gestão à frente do Depto de Educação, participamos de um encontro promovido pela Unifran que contava com uma palestra do jornalista Gilberto Dimenstein, da Folha de SP e rádio CBN.
Enviamos professoras e professores, diretoras de escola, muita gente para prestigiar a palestra. Foram 2 ônibus da nossa cidade.
Divergências educacionais à parte, fiz questão de guardar, além do autógrafo em um livro, uma foto como registo.

Curiosidade: empaquei a fila de professoras pedindo autógrafos, pois fiquei conversando com ele uns 5 minutos.

sábado, 2 de junho de 2012

Com o lápis na mão.

No capítulo de hoje, boas lembranças.
Das muitas festas juninas que participei como aluno, seja em escolas e ou faculdades, guardo com gostosas lembranças as festas juninas na Unesp de Franca.
Primeiro, da surpresa em ver que teria festa junina promovida pela Universidade, coisa que jamais imaginei. Minha ignorância me fazia crer que festejos juninos limitavam-se apenas à educação básica, jamais o ensino superior realizaria tal evento.
No meu primeiro ano de faculdade, em 1997, a festa foi organizada no pátio da Unesp, no prédio antigo lá no centro de Franca/SP.
Barraquinhas, música e aulas interrompidas mais cedo.
Nossa sala ficava no térreo, em frente ao local da festa, por isso tivemos de encerrar a aula mais cedo, o som atrapalhava.
E assim, deixamos a aula de Medieval (uma aula sobre a Igreja na Idade Média, interrompida mais cedo devido ao som alto da festa) para participar daquela que seria minha primeira festa junina na Unesp.
Em razão de ter de pegar ônibus de estudantes (estudava à noite e viaja todos os dias), tive de sair mais cedo. Aproveitei muito pouco, mas deu pra conhecer o "disco voador", essa bebida que até então nunca tinha ouvido falar e que por algum tempo, esteve presente nas minhas degustações etílicas semanais.
Em 1998, a festa foi transferida para uma praça próximo à Praça do Correio, atualmente o terminal de ônibus da cidade.
Saímos mais cedo da aula e fomos para lá onde estava não apenas a comunidade Unespiana, mas também moradores daquela região.
Ficamos bebendo disco voador e pedindo música pro sanfoneiro que tocava no palco montado para a festa.
Foi a primeira vez que cheguei atraso no ônibus. E tome fumo do motorista.
No ano de 1999, nova mudança de endereço: Praça em frente ao cemitério (Festa Junina ou Halloween???).
Eram todos endereços localizados a poucas quadras do prédio da Unesp e essa praça, apesar de soar estranha a sua localização, era bem agradável.
Em 2000 foi no mesmo lugar, mas em razão da greve ocorrida naquele ano, a festa ficou comprometida, até porque, foi realizada em Julho.
Enfim... são boas lembranças de um tempo que, infelizmente, não volta mais.
Ficaram apenas as saudades e as lembranças, que com o passar do tempo vão se esvaindo.

Colaborou como consultor nesse texto o historiador Danilo Ferrari, ajudando na recuperação de parte da memória do Blogueiro. Os discos voadores subsequentes devem ter matado, justamente, os neurônios que armazenavam tais lembranças.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O que adoro e o que odeio nas Festas Juninas.

Começou o mês de junho, mês das festas juninas. Um mês divertido pra caramba: festas e mais festas.
Mas tem tudo é fantasia para esse pobre blogueiro.
Segue abaixo coisas que adoro nas festas juninas e coisas que simplesmente odeio.

Quadrilha moderna: É um tal de misturar música junina com modismos da atualidade (esse ano, certamente será o "Eu quero tchu eu quero tcha", dentre outros...), e pior, em algumas quadrilhas os homens se vestem de mulher e a mulheres de homem.
Pra mim isso é desculpa de caboclo que quer usar vestido e fica procurando motivo.

Quadrilha tradicional: Essa sim vale a pena participar. A música tem de ser aquela tradicional (ver final desse post) e tem de ser com sanfoneiro e com alguém "cantando" a quadrilha. Aquela pessoa que fica falando "Óia a chuva", "a ponte quebrou" "óia a cobra" etc...
 Muito embora haja muita interferência, na minha época não tinha "caminho da igrejinha", "formigueiro", e outras coisas mais recentes. Era só a cobra, a ponte, a chuva, a grande roda e caminho da roça.

Fogos: Odeio fogos, qualquer um deles (de foguetes àqueles estralinho que estouram quando jogamos no chão). Ao lado de cachorro e borboleta de luz, é o meu maior medo.

Comidas típicas: paçoca, cri cri, amendoim torrado, pé de moleque, doce de leite, pipoca, bolo de fubá,... menos Bolo de milho verde e quentão.

Quermesses: Gosto de tudo, das danças, das comidas, enfeites, do clima de alegria. Só não gosto da tal da Cadeia.

Espero que nem todos concordem comigo, seriam muitos doidos em um só Blog!