sábado, 30 de setembro de 2017

A Folha de SP concorda comigo.

Manchete do Jornal Folha de SP hoje:


A matéria completa você lê aqui.

E clicando aqui você vai ler o que eu já escrevi sobre o assunto.

Uma pena que aqui em Ipuã, a tempestade que aparentava que mudaria a realidade dos cargos comissionados em nossa cidade não passou de uma leve brisa de verão. 

Não foi dessa vez. [Há 10 anos]

Sempre apoiei o Futebol Feminino.

Patinho feito do nosso esporte mais popular, as Meninas do Brasil sempre nos deram alegrias e nunca foram valorizadas por quem de direito compete valorizá-las.

O texto abaixo foi escrito após a Seleção Feminina perder o Mundial para a Alemanha, naquela época ainda fresco em nossa memória a vitória que nos valeu o Penta em 2002.

E nem sonhávamos que passaríamos a maior vergonha das história do futebol Mundial 7 anos depois.


NÃO FOI DESSA VEZ

Não deu para nossas meninas.

2 x 0 para uma forte Alemanha.

Justiça poética, uma vez que na Copa do Mundo de 2002, também em um país Asiático, também em uma final de Copa do Mundo, também Brasil x Alemanha, o resultado foi o mesmo, a diferença é que foi a nosso favor e era a seleção masculina.

Não acredito que a situação precária do futebol feminino mudaria com a conquista do torneio; CBF e Globo desprezam o futebol feminino (tanto que na mesma hora do jogo a Globo transmitia vôlei de praia) e não sinalizam interesse em melhorá-lo, talvez em razão dos lucros com cotas comerciais e transações de jogadores serem muito menores que os do futebol masculino.

Quem sabe um dia essa modalidade tenha o devido respeito por parte de dirigentes. Quem sabe, assim como no vôlei de quadra, essas garotas estão abrindo caminho para uma geração futura contar com apoio e incentivo por parte de quem de direito compete.

Parabéns pelo feito meninas!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Novo ensino religioso nas Escolas.

Ferindo a laicidade do Estado, o STF decidiu por sua maioria de votos que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter caráter confessional.

Em outras palavras, as escolas poderão definir a religião a ser ensinada aos alunos.

Certamente por não haver nenhum professor ou especialista em Educação entre a turma do STF, desconsideraram questões curriculares, éticas e mesmo didáticas na sua decisão.

Questões como: quem define a religião a ser ensinada? o que se ensinará sobre a religião escolhida? quem ministrará tais aulas terá capacitação na referida religião? poderá haver dogmatismo religioso? se a matrícula é facultativa, como devem proceder os alunos de outras religiões?

O barulho que se houve ao fundo, são dos filósofos Iluministas que lá no século XVIII defendiam o ensino laico, ou seja, livre da intervenção religiosa.

Mas enfim, religião não deve ser ensinada na escola?

Evidente que deve.

Como bem disse o Professor Leandro Karnal em entrevista ao Jô Soares em 2015: "Religião é um elemento definidor da espécie humana (...) sem religião, metade do [museu do] Louvre não tem sentido (...) sem religião você não elabora a cultura do mundo, ela é fundamental".

Mas a questão é não haver proselitismo religioso nas escolas públicas.

Deveria limitar-se à História das Religiões, e a partir dela, difundir valores morais comuns e específicos de todas as religiões, bem como o respeito a todas elas.

E ao explicar a origem histórica, os valores e as especificidades de todas religiões, incluir também aqueles que não veem sentido na crença religiosa ou divina, e que adotam uma visão científico-racional nas explicações da vida e que merecem o mesmo respeito que aqueles que creem. Que não é a crença na fé ou a crença na ciência que define caráter ou que torna este ou aquele melhor que o outro.

Isso me parece muito mais próximo do currículo escolar e não usar sala de ala para proselitismo religioso que com a medida do STF, não duvido que comece a acontecer.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Em tempo: São Paulo 1 x 1 Corinthians.

A quem interessar possa, um pouco atrasado mas ainda em tempo.

1. Lance normal do Rodriguinho. Um drible que quase tirou as calças do marcador.

2. Bola na mão do Pablo. Não o inverso.

3. Pablo aliás que não teve a intenção de recuar a bola pro Cássio.

4. Gol legal do São Paulo, mal anulado pelo árbitro. Cássio saiu mal na boa e nada aconteceu.

Selo comemorativo de 10 anos de Blog.

O selo comemorativo dos 10 anos de Blog que estampou a postagem ontem é de autoria do Publicitário e Artista Plástico Rodrigo Lima.

Rodrigo é contraparente do Blogueiro, mas ele não tem culpa de nada. Ele é meu primo, mas é limpinho.

E segundo ele, esta foto é "minha cara".

Faltou o copo de whisky na mão é verdade, mas o que pensariam meus 9 fiéis leitores se me vissem bebendo?

Ao Rodrigo meu sincero agradecimento pela gentileza.

Se bem o conheço já está preparando o selo do Jubileu de Cristal (15 anos) do Blog.

Mas como não gosto do número, vou deixar para lançar outro selo somente em comemoração aos 20 anos de Blog.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Agora é oficial: O Blog é 10!

Muitas coisas são 10.

A melhor nota é a nota 10.

O craque do time, pelo menos antigamente, vestia a camisa 10.

O que gostamos dizemos que é 10.

E este Blog agora é 10: 10 anos no ar.

Não no mesmo domínio, conforme explicado ontem, mas 10 anos em que me ocupo do ofício de Blogueiro.

Inspirado no Blog do jornalista Juca Kfouri, a quem tive o prazer de dizer pessoalmente que virei blogueiro por sua causa, nunca imaginei que essa maluquice duraria tanto.

E nestes 10 anos, quanta diferença:

Da vergonha inicial de se dizer possuidor de um Blog ao orgulho de ostentar o mesmo.

Pensava que Blog fosse coisa de diário, do tipo que garotas adolescentes usam para registrar seu dia a dia.

Via blogueiro como preguiçoso.

Textos do Blog eram menosprezados, hoje pautam reuniões políticas, já pautou sessão na Câmara e serviu de base de denúncias ao Poder Judiciário.

E quanta semelhança:

O editorial do Blog continua sendo a opinião do Blogueiro sobre os mais diversos assuntos, sem um tema específico.

Por entender que quem emite opinião - ou mesmo quem noticia informações de própria produção ou replicando de outros veículos - não deve fazer propaganda, continuo não aceitando fazer merchan.

Também não aceito textos encomendados.

A política municipal sempre será alvo de crítica deste espaço.

O direito a resposta de quem se sentir ofendido é garantido por mim, basta me procurar.

Toda vez que errei, me retratei em seguida.

Enfim, 10 anos com Orandes Rocha sendo... Orandes Rocha. 

Há 10 anos "Postagem zero".

Quando resolvi criar o Blog a grande questão foi: O que escrever?

Decidido que seria minha opinião sobre qualquer assunto, veio a 2ª questão: Qual o primeiro assunto?

Aproveitando a onda de e-mails anônimos que corriam na cidade (redes sociais engatinhavam e ninguém imaginava usar Orkut para isso) travando a velha briga política na cidade (na época em que os partidos eram adversários) e sendo acusado por muitos de ser o autor dos e-mails defendendo o Prefeito, resolvi escrever um texto sobre o assunto.

Curiosidade: O texto saiu sem título.

Segue o texto:


Se você leu os dois e-mails travando uma guerra política aqui em Ipuã, é bom ler a nota desse Blog, se não os leu, não perca seu tempo lendo-os, não vale a pena, leia apena a nota.

Um e-mail, assinado com um nome falso, circula na cidade difamando a atual Administração Municipal.

Outro e-mail, anônimo, circula logo em seguida respondendo em defesa da Administração.
Opinião deste Blogueiro: Inutilidade total. Ambos!

O direito de criticar é resguardado a todos, porém que o faça sem a proteção do anonimato, que exponha suas ideias mostrando a cara. O direito a resposta também deve ser garantido, porém a quem foi ofendido, não por partidários afoitos, isso pode se tornar irresponsabilidade.

Ambos erraram.

Eu recrimino toda e qualquer manifestação anônima, acho que política se faz com debate de ideias entre pessoas de bom senso, não por textos apócrifos circulando na internet motivados por paixão política (de ambos os lados, repito).

Quanto ao conteúdo dos e-mails, não me parece valer a pena comentar.

PS: Não era assim que planejava estrear esse Blog!!!

domingo, 24 de setembro de 2017

Por mais atrações como esta.

A Cia "Minaz" de Ribeirão Preto apresentou na fachada do Núcleo Cultural Oswaldo Ribeiro de Mendonça o espetáculo "Viola Enluarada".

Numa parceria com o Governo do Estado e a Secretaria de Cultura do Estado, a Cia faz esta apresentação itinerante no Estado.

Ontem a orquestra teve o privilégio de se apresentar em Ipuã a céu aberto e gratuitamente.

Além de música clássica Brasileira (Villa - Lobos), tocaram clássicos da música raiz, no casamento perfeito entre o erudito e o popular, ou melhor, erudito e o caipira.

Eu arrependi por não levar filmadora, tive que registrar um pouco do espetáculo com o celular, com quem eu não tenho familiaridade e cuja qualidade ficou muito aquém daquela que os leitores deste espaço se acostumaram, razão pela qual lamentavelmente não postarei.

Pouco a pouco o Instituto Oswaldo R. de Mendonça vai preenchendo a lacuna cultural existente em nossa cidade com belas exibições como esta, firmando-se como o maior fomentador da cultura no Município.

Parabéns aos envolvidos no Projeto, à Direção da Casa da Criança e a toda Diretoria do Instituto.

E muito obrigado, antes de tudo.


Amanhã tem novidade no Blog.

Para comemorar os 10 anos de Blog do Orandes Rocha, vamos trazer para vocês uma série especial, sem data para terminar.

Chama-se "Há 10 anos".

Vou postar textos de 10 anos atrás sempre que houver coincidência de datas evidentemente.

Trazidos diretamente do Blog antigo, da forma como foram publicados há 10 anos. Reservarei apenas o direito de corrigir os muitos erros, seja de digitação que passaram despercebidos à época, seja de português que com o passar do tempo melhorou um pouquinho ou adequando-os à reforma ortográfica ora vigente.

Mas sempre mantida a originalidade do texto, inclusive com vídeos e fotos se forem o caso.

Exceção feita apenas aos casos em que houver de minha parte alguma crítica, notícia ou informação sobre alguém que já tenha falecido ou esteja impossibilitado física e mentalmente, pois não admito a hipótese de falar de quem não possa se defender.

E quando houver 2 ou mais textos no dia, selecionarei um a meu bel prazer, caso entenda que a republicação de mais de um texto seja inconveniente ou extensa.

No mais, textos originais e com um adicional.

Trarei antes do texto, sempre algum comentário sobre o texto: contexto da publicação, motivações da postagem, repercussões que trouxeram, ou apenas curiosidades sobre o texto.

Vale lembrar que o Blog continuará sendo abastecidos com postagens novas, à medida que estas forem sando da cabeça do seu signatário. 

Espero que gostem.

10 anos de Blogueiro amanhã!

Amanhã o Blogueiro completará 10 anos no ar.

Não no mesmo endereço, pois quando essa maluquice começou, no distante ano de 2007, o Blog era hospedado no site Bol, sob o domínio .zip.net.

Em 2011 um aviso de que o limite de postagens havia excedido e para continuar seria cobrada uma taxa anual. Coisa de R$9,90 por ano.

Nem mesmo o preço módico me animou a continuar naquele domínio de poucos recursos. Além do mais, pensava na mão de obra para cancelar o débito em conta quando resolvesse parar com a maluquice de escrever em Blog.

E por fim,estava disposto a encerrar a carreira de Blogueiro que naquela altura já durava 4 anos e havia me rendido bons momentos, permitido externar meus pensamentos e, evidente, colecionado algumas polêmicas.

A ideia era não apagar o Blog, mas deixá-lo como fonte histórica para quem quisesse (eu inclusive) rever algum texto após eu desencarnar do ofício de Blogueiro.

Meu passamento virtual não durou muito, renasci uma semana depois, desta vez em novo domínio (blogspot.com.br onde permaneço até hoje) motivado pelo desejo inquieto de continuar escrevendo e, claro, o clamor virtual de 9 fiéis leitores (que assim permanecem até hoje) desesperados por não ver mais sentido na internet sem um Blog escrito por mim.

E assim voltei para ficar, com o ânimo renovado, editorial repaginado e com novas ferramentas que impulsionaram o Blog para mais 6 anos de escrita.

Neste novo domínio, muitas mudanças quali e quantitativas.

Abandonei, ou tenho tentado abandonar, o didatismo, o texto jornalístico, o tom formal de colunista para adotar um tom mais cronista, às vezes sarcástico, com aquele humor cáustico que tanto gosto.

Por isso, vez por outra aventurei no gênero crônica, influenciado por autores como Luís Fernando Veríssimo, Mário Prata e Xico Sá.

E entre os jornalistas, Juca Kfouri e Josias de Souza.

Em termos quantitativos, saltaram aos olhos o número de visitas no novo domínio. Algo em torno de 10 vezes mais que o domínio anterior. E apesar de não me pautar por audiência, não nego que muitas vezes escrevi para poder aumentar o número de visitas.

Houve anos em que os posts foram diários, outros anos com menos postagens; tivemos vídeos copiados e autorais (o que me obrigou a abrir um canal de youtube só para abastecer o Blog), fotos, notícias e, claro, polêmicas, muitas polêmicas.

Quando parar?

Quando o desejo inquieto de escrever passar.

Ou quando os 9 fiéis leitores desistirem de, diariamente, digitar nos seus navegadores de internet meu nome, acrescido do blogspot.com.br.

Se bem que nem devem completar a operação, basta digitar oran... que o navegador já dá a opção orandesrocha.blogspot.com.br.

Que bom que é assim!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Odeio política!

Sempre ouço frases do tipo: "Odeio política", "Não sirvo pra ser político", "Quem mexe com política não presta", "Político é tudo ladrão", "Gente de bem não mexe com política", e outras do tipo.

Longe de querer tirar seu direito de assim se manifestar, quero lhe convidar à refletir sobre POLÍTICA.

Primeiramente, o que você talvez não goste, ou não queira se envolver ou mesmo acha que não sirva para isso, é a política partidária, a política eleitoral.

Por que a Política como:

sf.
1. Arte e ciência da organização e administração de um Estado, uma sociedade, uma instituição etc.
2. O conjunto de fatos, processos, conceitos, instituições etc. que envolvem e regem a sociedade, o Estado e suas instituições, e o relacionamento entre eles.

Esta você pode não perceber, mas você convive com ela todos os dias.

E mais, você a influencia e por ela é influenciado.

Claro que para "organizar o Estado" é necessário estar filiado a um partido, ou no  mínimo, ser funcionário de alguém que, filiado a um partido, passou pelo processo eleitoral, pela política que você tanto abomina.

Outra reflexão: Critica a "Política" não tem sentido.

Quem é ela? onde mora? o que ela fez?

Política, cargos públicos eletivos, etc não são entidades reais, que agem sobre nossas vidas. São formadas por pessoas e estas sim agem sobre nossas vidas.

E como não existe vácuo de poder, já pensou se toda "gente de bem" deixar de mexer com política, pois isso não é para elas, que tipo de pessoa ocupará este espaço?

Sua indiferença, seu isolamento e seu repúdio pela política podem ser uma das causas de você criticar coisas que julga estar erradas.

Não quero culpá-lo por nada, apenas mostrar que você também tem sua parcela de responsabilidade na política.

O que sugiro?

Filie-se a um partido, mobilize-se, procure pessoas com ideias semelhantes aos seus e mão a obra.

Eu adoro política.

O que não gosto é de alguns políticos.

E nem é nada pessoal, apenas acho que eles agem errado, que poderiam agir diferente.

Por isso vou pôr a mão na massa.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Bruno e Barretto, o maior público da História da Expuã?

Diz o "data achômetro" que Zezé di Camargo e Luciano em 2004 e Eduardo Costa em 2008 disputavam o título simbólico de maior público da História da Expuã.

Vencendo Bruno e Marrone em 1999, pouco antes de estourar no país todo (mas já famosos no interior de SP), que com portões abertos apinhou de gente o Recinto construído 4 anos antes e criticado por muitos por ser "grande demais".

Sorte que na ocasião o recinto havia sido ampliado, coisa que pouca gente se lembra.

Eis que o ano de 2016 reservaria um possível novo recorde: Matheus e Kauan, também com portões abertos, teria, segundo o "data achômetro", colocado em 2º plano a discussão Zezé x Eduardo, se tornando o novo "maior público da História da Expuã".

E como recordes existem para ser batidos, uma nova discussão paira no ar: Teria o show de Bruno e Barretto mais público que o de Matheus e Kauan.

Particularmente, acredito que sim.


Porém não com as 20 mil pessoas que o perfil oficial dos artistas falaram; longe disso aliás.

Mas artistas são assim mesmo, o Charlie Brown Jr fizera o mesmo em 2007; ao publicar no site oficial da banda que o show no dia da Independência em Ipuã fizera um público de 12 mil pessoas, quando na verdade, 7 mil já estaria de bom tamanho.

Qual o público do Bruno e Marrone? do Zezé e Luciano? do Eduardo Costa? do Matheus e Kauan? e do Charlei Brown Jr?

Não sabemos porque lamentavelmente nunca na História da Expuã, alguma Comissão Organizadora se preocupou em dar tal satisfação à população.

Pelo menos não oficialmente.

O show do Bruno e Barretto, pela quantidade de leite arrecadada (10.920, segundo o Perfil Oficial da Expuã), e se considerarmos que houve quem doou mais de 1 litro e quem não doou nenhum (crianças, quem estava a trabalho, um ou outro desavisado etc...), nove fora, o "data achômetro" calcularia em 11.300 pessoas o "novo maior público da História da Expuã".

É bom guardarmos na memória o volume de espaço ocupado na festa, e as fotos tiradas e filmagens feitas para, quando houver Festa paga de novo, termos parâmetro para comparar com a quantidade de pacotes e ingressos vendidos e começar a ter noção se os números divulgados batem com os da nossa percepção.

domingo, 10 de setembro de 2017

Expuã 2017: Fechada para balanço.

E a carruagem virou abóbora neste domingo.

Acabou a Edição 2017 da Expuã/Feira da Bondade/Rodeio.

Hora de desmontar acampamento, guardar a bota e o chapéu e fazer o devido balanço dos prós e contras da maior Festa da cidade de Ipuã.

Caixa.

Uma das novidades este ano foi a montagem de verdadeiros bunkers como caixa para comprar fichas.

Ao invés da barraquinha pirâmide, montaram barracas fechadas, deixando apenas uma janelinha por onde o público podia comprar fichas de bebidas, incluindo aí o Chope.

O que nos leva a crer que a venda de chope não tenha sido privada como no ano passado, mas talvez em parceria entre a Prefeitura (ou alguma entidade) e os empresários da Barraca de Chope.

A ideia do bunker foi bem vinda, ressalva apenas para o instalado na pista do show, que tomou espaço e prejudicou um pouco a visão do pessoal que se concentrava atrás dele nas arquibancadas.

O motivo desta barraca para vendas de bebida é que me causa curiosidade. Será por segurança? Precaução? Houve algum problema em anos anteriores?

Rodeio.

Não sou conhecedor dos detalhes técnicos do esporte, perdão, Rodeio não é esporte, da atração, razão pelo qual não analiso o rodeio em si (montarias, locução, etc...).

Pessoas que acompanham me reclamaram da qualidade das montarias, que esteve muito abaixo dos anos anteriores.

Mas como não tenho a menor ideia de parâmetro para avaliar Rodeio, vou comentar apenas o que consigo explicar.

O novo formato da Arena do Rodeio melhorou e muito a comodidade do público.

Pena que muita gente tenha preferido assistir em pé, tampando a entrada à Arena. Acredito que para as pessoas que tenham preferido se sentar a comodidade foi muito melhor.

E o público do Rodeio deixou claro que a atração em Ipuã não só tem público cativo, como muito numeroso. Arena lotada quase todos os dias.

Banheiros.

Calcanhar de Aquiles da nossa festa.

Os elogios ao recinto (tão criticado quando da sua construção em 1995) está na boca de todos os visitantes de nossa cidade: pista asfaltada, área de show diferente da área do rodeio, ruas asfaltadas, jardinagem, Barraquinhas, ...

O problema há anos tem sido os banheiros.

A última ampliação ocorreu em 2002, talvez fosse a hora de se pensar na construção de novos banheiros ou ampliação dos já existentes.

Lembrando que banheiro feminino deve ser em maior número que o masculino.

E talvez montar uma equipe para, de quando em vez, dar uma "geral" nos banheiros, limpando e desinfetando várias vezes ao longo das noites de shows.

Preços.

A Expuã é o Natal das Entidades, então nada mais natural que o preço das comidas e bebidas comercializadas na Festa vir com algum ágio.

Mas a cerveja poderia ter custado pelo menos R$4,00.

Se as Boates, que compraram bem menos cerveja que a Festa, conseguiram vender por R$3,33; por que a Expuã não conseguiria reduzir um pouco o preço?

Talvez por acreditar que seja por R$4,00 seja por R$5,00 a venda seria a mesma, então melhor ganhar R$1,00 a mais por latinha.

Não é errado, mas apenas faço esta reclamação enquanto consumidor.

Festa BenefiCENte.

* Ótima ideia de ajudar o Hospital de Câncer de Barretos com a doação de 1 litro de leite como entrada. Parabéns à Comissão Organizadora pela iniciativa.

* Mas colocar apelido no hospital, ainda que carinhoso, não tem nada a ver, é forçar a barra.

Shows.

Israel e Rodolffo:

* Tinha algo de errado com o som. Abafado, como se não tivesse sido "repassado" direito ou algum imprevisto acontecido. Prejudicou a apresentação da dupla.

* Na minha opinião: eu esperava muito mais do show da dupla.

Felipe Araújo:

* O som ruim da noite anterior fez com que no show do dia seguinte alguma coisa foi mudada. E foi: aumentaram o som, e muito!!!

* Sobre o show: Mais do mesmo, músicas autorais e música de outros artistas. Até aí normal para artistas em começo de carreira, mas funk, Pedro Paulo e Alex e Despacito foi demais.

Lendas:

* Repertório sem igual. Ponto.

* Para mim, a melhor atração da Expuã 2017.

* Qualquer crítica que se possa fazer quanto à qualidade do show fica insignificante diante da mítica que envolve a dupla.

Bruno e Barretto:

Certamente o maior público da Expuã 2017.

E o melhor show, musicalmente e artisticamente falando.

A dupla conseguiu incendiar a numerosa plateia com um show animado e deixou ótima impressão em sua primeira participação em Ipuã.

E o recinto esteve lotado!

Público.

No "chutômetro": Bruno e Barretto (sábado) e Milionário e Marciano (sexta) foram respectivamente o maior e menor público da edição da Festa.

Mas afinal, qual foi o público da Expuã?

Não sabemos números exatos porque à exemplo de todas as outras anteriores, a atual Comissão Organizadora insiste em não informar este número.

Quando se cobrava ingresso na portaria não informavam (esta e as outras Comissões anteriores, repito) por motivos óbvios.

Com a festa gratuita, para não haver referência para comparação quando a Festa for cobrada novamente.

Isso fere o princípio da Transparência que norteia (ou no caso, deveria nortear) a Administração Pública.

Caso um dia eu volte à cena política municipal, certamente vou bater nessa tecla.

Isso se o MP não o fizer até lá.

Podiam pelo menos informar quantos litros de leite foram doados ao Hospital do Câncer.

Venda de bebidas.

Não sei se por falta de otimismo ou de organização, mas a venda de fichas de bebidas virou um caos.

Filas enormes se formavam nas barraquinhas que, mesmo atendendo pelos 4 lados, não foi suficiente para resolver o problema.

Talvez por haver apenas 2 pontos de vendas de fichas e 6 pontos de entrega de bebidas. Erro primário, uma vez que entregar é muito mais rápido que vender. Será facilmente resolvido ano que vem colocando mais pontos de venda.

Em algumas barracas de entrega de bebidas acabaram a cerveja, o que para o Ipuanense é uma vergonha.

Para resolver o problema, repuseram o estoque com cerveja quente, o que para o Ipuanense é uma heresia.

A impressão que me passou é que a Comissão não esperava tamanho público.

Imagino quando vier a Ivete Sangallo, como vai ser.

Balanço Final.

Na Expuã em que as boates foram mais comentadas que os shows, o resultado final da Festa foi bom.

Na qualidade dos shows, na presença do público (sobretudo de fora) e na animação do Ipuanense, a Boa Expuã de sempre.

Como há muitos anos tem sido.

sábado, 9 de setembro de 2017

Hoje tem Bruno e Barretto.

A Festa que começou com dois F's, termina com dois T's.

Encerrando a Expuã 2017, Felipe e Barretto será a 3ª atração inédita em Ipuã nesta edição da Festa.

Dupla do sertanejo universitário que segue a linha trilhada por artistas como João Carreiro, Carreiro e Capataz, Jads e Jádson, Mayck e Lyan e Pedro Paulo e Alex*, de voz mais grave, contrastando com os agudos característicos da maioria das duplas sertanejas.

Injustamente criticados por uma apresentação em programa de TV na Rede Globo, ocasião em que uma série de fatores contribuíram para que a apresentação ganhasse ares de chacota nas redes sociais.

Da qualidade do som à proibição de falar palavras presentes na letra da música como "zona" e "cacete" por causa do horário prejudicaram a apresentação da dupla.

Hoje, até mesmo porque Expuã não será televisionada pela Globo e também por causa do horário, não há proibição alguma.

Podem cantar que hoje é só farra pinga e foguete à vontade.

Até porque:

A farra porque hoje é sábado.

A pinga por causa da Expuã.

E o foguete no encerramento do Rodeio.


Lembrando que hoje o espírito é de solidariedade e todos devem levar um litro de leite, que será doado ao Hospital do Câncer de Barretos.

*Atualizado às 11:50h. 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Hoje tem Lendas em Ipuã.

Você já viu uma lenda viva?

E duas?

Pois hoje o público Ipuanense terá a oportunidade de ver uma das páginas mais importantes da História da Música Sertaneja em exibição.

Apresentar Milionário e Marciano para vocês ou dar minha opinião sobre a carreira de ambos me deixaria em papel ridículo neste Blog.

Por isso o texto caminha para outro lado.

Os dois artistas têm um histórico curioso com a cidade de Ipuã.

Milionário, quando em dupla com José Rico, escolheu (ou foram escolhidos por obra do acaso) Ipuã como palco da última apresentação da Dupla, em 1991.

Anunciaram em alto e bom som na Feira da Bondade, na Praça da Rodoviária que aquele seria o último show da dupla.

Felizmente voltaram atrás em 1994 e assim permaneceram até o falecimento do José Rico em 2015.

Marciano, da dupla com João Mineiro também tem história curiosa com nossa cidade.

Não por apresentações em dupla, mas por um fato triste ocorrido em 24 de março de 2012.

Naquela ocasião, já separados, Marciano seguia carreira solo e bem naquele dia se apresentou em Ipuã, como parte da comemoração do aniversário da cidade.

Quis o destino que nem bem o show começara, a notícia sobre a morte do ex parceiro lhe chegasse aos ouvidos.

Ainda que mais 3 ou 4 músicas fossem executadas, o show foi interrompido bem antes do previsto para que Marciano pudesse levar sua solidariedade à família do antigo parceiro.

Decididos a não mais formar duplas, Milionário e Marciano foram procurados pelos empresários Fernando e Sorocaba que lhes ofereceram o Projeto Lendas.

O resto desta história a gente vê logo mais.

Tem como ser melhor nossa sexta feira?

Espero que não cantem "No mesmo lugar", ainda estou me recuperando de ontem e anteontem.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Hoje tem Felipe Araújo.

E no feriado do Independence Day brasileiro, Felipe Araújo terá a honra de se apresentar pela primeira fez para o público Ipuanense.

Revelo minha completa ignorância de ter descoberto apenas recentemente Felipe é irmão do falecido cantor Cristiano Araújo, homenageado por todas as duplas que se apresentaram na Expuã 2015, ano de seu falecimento.

Mas Felipe não é apenas o irmão do Cristiano, é também um cantor cuja carreira, se é verdade que ganhou maior visibilidade somente após o falecimento do irmão, também é verdade que vem buscando seu lugar ao sol às próprias custas, sem escorar na sombra do irmão.

Prova disso são as importantes participações que o cantor tem feito em músicas com Marília Mendonça, Jorge e Mateus, Henrique e Juliano, Zezé e Luciano e Simone e Simaria.

O que não impede que músicas do repertório do irmão sejam cantadas por ele.

Espero apenas que não cante "Maus bocados" e "Você mudou", estou ainda me recuperando das duas canções de ontem.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Hoje tem Israel e Rodolffo.

Começa hoje a Expuã/Feira da Bondade/Rodeio 2017.

Dia de deixar tudo o que não for parte da diversão para trás e curtir a Maior Festa do Mundo.

Esqueçam as críticas, as polêmicas, tudo... pelo menos até domingo, quando então poderemos fazer o ponderado balanço da Expuã 2017.

De hoje até sábado, a cidade está em Festa.

Serão 4 dias que todos vão querer que fossem 40.

Rodeio, tradição Ipuanense. Feira da Bondade, importante para as entidades da cidade e Expuã, sempre com bons shows.

E na abertura da Expuã, a primeira apresentação da dupla Israel e Rodolffo em solo Ipuanense.

Dupla sertaneja conhecida por seu repertório romântico, quase sofrência (no lado bom do termo, evidentemente).

Com boas letras e música, prometem um bom show na cidade.

Confesso conhecer pouco o repertório da dupla. O problema é que esse pouco inclui "Marca evidente" e "O grande dia", suficiente para começar a quarta feira - com cara de sábado - bebendo um pouquinho mais.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Eu já joguei o Bola e Boi.

Um dos sonhos da infância do Blogueiro era jogar o Bola e Boi.

Modalidade de futebol inventada em Ipuã, matéria jornalística do Fantástico certa feita e diversão dos ipuanenses nos anos 80.

A idade me impedia de participar na época e quando adulto, o esporte não era mais praticado durante o Rodeio em Ipuã.

Mas em 2005 o Bola e Boi voltou para o Rodeio na Expuã e então pude realizar o sonho.

As fotos abaixo comprovam não só a minha participação como a minha boa atuação.



Foto oficial no momento da entrada da equipe em campo junto ao árbitro da partida (na falta de Arnaldo Cézar Coelho, apitou o jogo Renato Cruz Raposa).


Eu, mostrando habilidade ao deixar o goleiro no chão.
Fui travado no momento de finalizar.
Detalhe do nº da camisa.


Criticado por subir no alambrado ao longo do jogo, esta foto prova que o Boi estava de marcação comigo.
Por poucos metros o atacante não foi atacado.


Momento da minha substituição.
Aplaudido de pé pela torcida presente, coisa de aproximadamente 10 mil torcedores.

domingo, 3 de setembro de 2017

Em qual Boate você vai?

Tenho presenciado um fenômeno interessante nesta proximidade de Expuã 2017.

Ao invés de ser perguntado sobre os shows, sobre quais dias irei ou qual show acredito que seja o melhor ou de maior público, a pergunta mais corriqueira que me fazem é: Você vai em qual boate?

Tudo porque neste ano serão duas, as opções de entretenimento pós show: a tradicional boate dentro do recinto, e uma boate a ser realizada em recém inaugurada casa de shows na cidade.

Ambas com estrutura e programação de shows invejáveis a qualquer festa da região, diga-se de passagem.

Por razão de gosto (não curto muito boate) e economia (a crise me pegou), muito provavelmente não vá em nenhuma, infelizmente.

E se fosse não saberia em qual delas ir.

Pesando prós e contras, daria empate técnico na minha preferência.

Mas não é sobre isso que quero falar.

Quero falar sobre a minha percepção de que a existência de duas Boates pós show acabou por "encolher" o fato gerador: a Expuã.

Posso estar enganado, talvez seja apenas em meu restrito círculo de amizades (se bem que até alunos de outra cidade me fizeram a mesma pergunta) mas a impressão que tenho é que o público está mais ansioso com as Boates do que com os Shows e o Rodeio.

Como se a Expuã tivesse ficado em 2º plano para grande parte do público da festa.

E quais seriam as causas desta secundarização da Expuã/Feira/Rodeio?

Longe de querer dar uma resposta definitiva, mas vejo vários fatores que convergidos levariam a esta, se é que ela existe mesmo e não seja uma percepção errada minha, secundarização da Expuã/Feira da Bondade/Rodeio.

1. Ausência de camarote.

O público da boate é basicamente o mesmo que se reunia para comprar camarotes. A falta de um espaço para se socializar antes e depois dos shows será suprida pelas boates.

2. Shows mais modestos.

Acostumados a taxar a Expuã de Quermesse em outros tempos, aquela parcela do público que imaginava que a Expuã seria diferente sob nova Administração Municipal torce o nariz (ainda que não confessadamente) para artistas que não sejam considerados como "top" ou "do momento".

O dilema desta parcela do público (assumir a hipocrisia ou não prestigiar a Festa) faz com que alternativas como as Boates seja um alento à Festa mais modesta.

3. Opções para o público.

Prática comum antes de 2001, foi a partir daquele ano que a Prefeitura Municipal passou a não conceder alvará para a realização de evento noturno nos dias da Expuã.

Este ano, com a permissão, os promotores de eventos da cidade acabaram por inovar na conquista do público; justamente quem acabou ganhando com esta concorrência.

4. A pouca opção pós show.

O espaço comumente chamado de "Palco Alternativo" há tempos não consegue atrair o público no pós show.

Este espaço deveria ter melhor atenção por parte dos organizadores.

Se a qualidade dos artistas a se apresentarem nele tem sido boa, sobretudo com talentos da cidade, o mesmo não percebemos na localização do palco, na qualidade do som e na divulgação e incrementação deste espaço.

O excesso de merchans realizados em anos anteriores praticamente "matou" as apresentações.




De tudo isso conclui-se que sou contra as Boates?

Jamais!

Tudo o que contribuir para dar opções - de qualidade - de lazer e diversão aos ipuanenses e visitantes é sempre muito bem vindo.

Apenas ressalvo que a Comissão Organizadora não pode ficar alheia a esta secundarização da Festa nem tampouco deixar acabar o "Palco Alternativo", que aliás deve ser incrementado para que também possa concorrer com as Boates na conquista do público.

Seja para os talentos da cidade terem uma oportunidade a mais de se apresentarem, seja para o público que, assim como eu, com pouco dinheiro para gastar na Festa, ficará de fora das Boates.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Será que é o Blogueiro?

O S.C. Corinthians Paulista procurava uma participação especial para estrelar um filme com temática sobre futebol e o clube.

E encontrou.

Corinthiano, experiência como professor de História e com talento para a música.

Quer saber que é?

Aqui.