sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Hoje é Ralouim.

Hoje é Dia das Bruxas.

Ou Ralouim.

Esta festa americana que importamos e comemoramos como se esta tradição estadosunidense fosse nossa.

E não é. Nós apenas nos apropriamos.

Mas não vou fazer o tradicional discurso purista cultural este ano não.

Vou entrar na onda e usar o mote para dizer algumas de minhas preferências nesta data.

Melhor filme de terror: O cão do Diabo.

Pior filme de terror: Jogos Mortais.

Melhor especial de terror: A pata do macaco.

Monstro favorito: Lobisomem (porque também existe na nossa cultura).

Melhor filme de vampiro: Um antigo que assisti quando era criança e não lembro o nome (o vampiro hipnotiza a mocinha que se livra do colar de alho e foge com ele depois de beber o sangue que vinha de um corte em sua barriga. O vampiro morre num gancho do navio). Se alguém souber que filme é, favor me avisar.

Melhor vilão: Darth Vader.

Melhor fantasia: Fantasma.

Lembrança de Ralouim na infância: Caveira de mamão (minha mãe não me deixava cortar abóbora, e a de mamão além de ficar uma porcaria, eu sempre cortava o dedo com a faca).

Melhores histórias de assombração ipuanense: A noiva da igreja e a loira do banheiro da Escola Vereador Aberto Conrado.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Para sepultar a xenofobia.

Uma dupla Pernambuco-Mineira.

Nada melhor que Nordeste e Sudeste juntos para exaltar a canção de um Maranhense que leva o Ceará em teu nome e que compôs uma das mais belas letras do cancioneiro brasileiro.

Com vocês, Luiz Gonzaga e Milton Nascimento, cantando "Luar do Sertão" de Catulo da Paixão Cearense.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Somos todos nordestinos.

Nasci e cresci no Glorioso Estado de São Paulo.

E pudesse escolher 100 vezes um Estado para nascer e viver, 100 vezes o escolheria.

Não sou "paulista da velha guarda, família de 400 anos" como diz a letra da música do mineiro Tião Carreiro, mas até onde pesquisei a árvore genealógica, há pelos menos 150 anos a família Rocha habita estas terras.

E em terras Santanenses, diga-se de passagem.

Mas ser paulista e amar este estado não me faz ser xenófobo.

Muito pelo contrário.

Justamente por ser paulista é que admiro outros tantos estados da federação.

Minha querida Minas Gerais, meu 2º estado.

A melhor culinária deste país (que me desculpe a Bahia), terra de tanta heterogeneidade ou "as muitas Minas Gerais" como costumo dizer: Região metropolitana é uma MG, Sul é outra, Norte mais uma, meu triângulo mineiro de tantas histórias, e por aí vai.

MG que é porta de entrada para a Bahia, que diz o ditado que "Todo brasileiro é baiano também".

E não é mentira.

Por essa razão que não existe espaço neste país maravilhoso para preconceito contra os irmãos nordestinos.

O que seria de nós sem o Nordeste?

Na cultura: o frevo, o forró, o axé, o culto afro, a capoeira,...

Na música, região que nos deu a melhor dupla de ataque da MPB com Caetano e Gil, além de mestre João Gilberto, a musa Claudinha, os cabeludos Moraes e Alceu, Zé Ramalho e sua prima Elba, até Raulzito é nordestino.

Pitty, Gal Costa e Maria Bethânia.

Djavan, Dominguinhos e Dorival Caymmi.

E como esquecer o centenário Luiz Gonzaga Rei do meu baião e do cearense Belchior meu poeta contemporâneo favorito???

Na literatura então é maldade... Do baiano Jorge Amado ao Cearense José de Alencar, uma constelação de autores.

Baianos Castro Alves e o boca do inferno Gregório de Mattos, alagoano Graciliano, os pernambucanos João Cabral e o poeta menor Mané Bandeira; Gonçalves Dias, que Deus não permitiu que visse novamente as palmeiras maranhenses onde cantava o sabiá, mesmo estado de Aluísio Azevedo.

O paraibano José Lins do Rego e a cerarense Raquel de Queirós pra não citar apenas homens.

Tem ainda Xico Sá, embaixador do Crato e Ariano Suassuna e sua dupla nacionalidade PB/PE que este ano resolveu nos deixar.

O humor Brasileiro é nordestino.

Paradoxalmente o povo que mais sofre com o preconceito, a miséria e o descaso (dos governantes) é justamente o mais dado à arte de fazer rir, muito mais difícil que fazer chorar.

Chico Anysio, mestre maior é cearense; assim como Renato Aragão (o Carlitos brasileiro) e Tom Cavalcanti. Jô Soares, carioca da gema é filho de paraibano, como Shaolin que luta pela vida atualmente.

João Cláudio Moreno do Piauí para o Brasil e tantos outros.

No cinema e TV: Cacá Diegues, Arlete Sales e Chacrinha.

José Wilker, Marco Nanini, Lázaro Ramos e Vagner Moura.

Guel Arraes, Emiliano Queirós e Oton Bastos.

Esporte, Turismo, História, Geografia, Gente (que é "antes de tudo um forte", como já sacramentava o carioca Euclides da Cunha no começo do século passado).

E a beleza da mulher nordestina???

Ivete, Claudinha e Pitty as mais conhecidas.

E as novatas: Lucy Ramos, Renata Roberta, Chandelly Braz e Rhaisa Batista.

Por estas razões, e por ter um dia sido batizado Pernambucano em uma sessão de frevo é que lanço a campanha #SomosTodosNordestinos.

Deixemos de lado todo e qualquer sentimento xenófobo para celebrar a querida região Nordeste.

Vamos colocar em prática o que cantou John Lennon, que vivo fosse estaria "curtindo uma" lá no Quadrado, em Trancoso/BA, e fazer não o mundo, mas o país "viver como um só".

Não importa de você fala "Oxente", "Uai", "Ôrra meu", "Tchê" ou "Vixe": O Brasil é seu país!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Estou preocupado com esta eleição.

Confesso estar profundamente preocupado com o que vai acontecer com nossa Nação após esta eleição.

Os rumos a serem tomados são incertos.

Os partidários da mudança dizem que se ficar como está, pode piorar.

Já os adeptos da continuidade é quem apregoam que uma mudança nos rumos da forma como vem sendo conduzido é que significa risco de piora.

Quem está certo?

Não consigo tomar um partido, por mais que analise e tente ver qual seria a melhor opção, não me decidi.

Pior que nem votar eu poderei.

Este começo de 2015 promete ser quente.

Quer saber mais sobre a eleição mais importante do país, clique aqui.

Apenas uma reflexão.

Que tal discutirmos política o ano todo?

Vamos começar a pensar o que queremos para nossa cidade, o que queremos dos próximos governantes seja no executivo seja no legislativo municipal, quais as prioridades que quem pedir nossos votos em 2016 devem ter para nossa localidade.

Vamos aprender que campanha de baixo nível não merece nosso voto.

Que ofensas, perseguições, vigias, invasões e ameaças não fazem parte da democracia.

Vamos aprender a respeitar a opinião do outro e não perder amizades por causa de opiniões divergentes.

Enfim, vamos tirar algum proveito disso tudo que vivemos nestes 3 meses de campanha eleitoral.

E acordar o gigante não com passeatas, manifestações ou depredações, mas com o gesto solitário dentro de uma cabine de votação cujo único esforço é feito pelo poder transformador do nosso dedo indicador.

Pensem nisso!

domingo, 26 de outubro de 2014

Nos palanques da vida.

Nem parecia eleição.

Fui votar agora a pouco e:

Não tinha aquela muvuca na porta da escola.

Não havia bandeiras amarradas em nenhum poste de luz no caminho de casa à escola onde votei.

Não fui perseguido por nenhum mili(gnorante)tante imaginando que eu estaria comprando voto.

Não ouvi notícias sobre eleitores presos em flagrante boca de urna.

Não vi nenhuma manifestação já organizando carreata.

Não vi fiscais de partidos nas sessões eleitorais.

E pior: Não verei os eleitores cujo candidato perdeu dizendo que houve fraude, que sumiram urnas,  que a eleição será anulada etc etc etc.

sábado, 25 de outubro de 2014

Com o giz na mão.

Recordo que nos meus tempos de aluno alguns professores realizavam enquetes na sala sobre as preferências eleitorais dos alunos.

Pelo menos nas eleições estaduais e nacional, já que nas eleições municipais o assunto sempre foi mais controverso.

Não me imagino, nem de longe, fazendo esta prática.

Por dois motivos:

1º: Invariavelmente acabaria em bate boca entre partidários de um e de outro candidato o que me valeria o incômodo de ter que chamar atenção, por ordem na sala, ...

2º: Invariavelmente haveria questionamento dos pais, lideranças políticas, etc... sobre "O que este professor quer com isso?".

E agora me ocorreu um 3º motivo: Não é da minha conta nem é atividade pedagógica da minha disciplina realizar enquetes eleitorais em sala de aula.

Assim sendo, uma boa eleição aos meus alunos amanhã.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Uma adição vale um aperto de mão.

Gostaria de agradecer ao Exmo Ex Prefeito de Ipuã, Juscelino Maruno, pelas palavras que a mim dedicou referente ao meu texto deste mês no Jornal "A Voz Ipuanense".

O Ex Prefeito utilizou-se da rede social para, em comentário privado, me parabenizar pelo texto e se dizer leitor do meu espaço no referido jornal.

Disse mais.

Relembrou que em seu último ano de mandato optou por sofrer o desgaste político de não realizar a Expuã, ciente de que tal gasto comprometeria o final do seu mandato no que tange às contas públicas. Ato que lhe valeu inúmeras críticas na cidade, inclusive (e isso ele não citou, nem precisava pois faço mea culpa) deste que vos escreve.

Suas palavras, elogiosas e de uma singeleza e franqueza ímpares, acompanhada de um pedido de adição na rede social, causaram em mim reações imediatas:

A primeira foi aceitar de imediato a nova amizade na rede social.

A segunda, de responder, ou pelo menos tentar, com a mesma singeleza, franqueza e elegância à mensagem por ele enviada.

E a terceira de refletir sobre o fato relatado por ele.

Que merecerá algumas considerações em melhor ocasião.

Por hora, resta a satisfação de ver que, se no passado houve diferenças entre nós, o presente, com ambos evoluindo suas formas de pensar e mais maduros politicamente, é um terreno para a convergência de ideias e discussão saudável sobre o futuro de nossa querida cidade.

E em tempos de modernidade, uma adição em feicebuqui vale um aperto de mão, que aliás espero fazer na primeira oportunidade em que encontrá-lo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Pontapé inicial

Paquinha dando o pontapé inicial na inauguração da Arena Boa Sorte.

Solução para o voto nulo.

Um colega dos tempos de faculdade, anti aecista e anti petista (ao que parece mais o 2º que o 1º) me deu o seguinte conselho para eu pensar caso resolva demover da ideia de votar nulo neste 2º turno presidencial:

"Votar no Aécio tem de ser igual quando se beija mulher feia, a gente faz mas não conta pra ninguém".

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Este mês na "Voz Ipuanense".

Texto publicado na edição de outubro do jornal "A Voz Ipuanense".




Expuã: algo precisa ser mudado”.
Por Orandes Rocha.

Peço licença aos leitores do jornal para mudar o tema desta coluna.
Tradicionalmente escrevo sobre Educação aqui neste espaço, mas hoje gostaria de mudar a nota do samba e falar sobre outro assunto que sempre que posso divago sobre: Expuã.
Minhas divagações começam pela origem da festa, traçando um breve histórico que começa no ano de 1990 quando pela primeira vez em nossa cidade o poder público, leia-se Administração Municipal, resolver instituir um evento anual com shows e entretenimento para a população além de arrecadar fundos para as entidades beneficentes.
Nascia assim a Feira da Bondade, que durante muitos anos foi realizada na praça da Rodoviária, com shows modestos e gratuita para a população.
Em 1995, com a construção de um recinto de festas para abrigar a Feira da Bondade e outros eventos, uma vez que a praça da rodoviária tornara-se apertada para o público e ausente de qualquer infraestrutura (sanitários, etc...), invariavelmente depredada nos dias de festa, o evento não apenas foi transferido para o recém construído recinto, como ganhou uma nova festa, a Expuã, mantendo o caráter beneficente porém conferindo ares de festa de exposição agropecuária.
Além de encampar o Rodeio de Touros, tradicional festa da cidade que era realizado em agosto, e que desde então passou a fazer parte do conglomerado: Expuã/Feira da Bondade/Rodeio.
Com a criação do recinto, veio com ele a cobrança de ingressos na entrada, à época taxas simbólicas.
E até o ano de 2001 a festa seguiu este modelo: preços mais acessíveis, porém com shows de médio porte.
Após aquele ano, surgiu o impasse:
De um lado a Feira da Bondade, festa realizada com objetivo de ajudar as entidades assistenciais do Município, que nos dias de festa montam suas barraquinhas e vendem produtos diversos para complementar suas rendas anuais.
De outro, a Expuã, que com seus shows de artistas de renome porém a custa de ingressos mais caros..
Tal discussão mudaria para sempre o modo de se fazer a festa em nossa cidade, mais que isso, criaria uma crise de identidade no evento.
O tempo trataria de mostrar que tais festas são incompatíveis.
Não dá pra ser beneficente trazendo prejuízo aos cofres municipais.
Enquanto rodeios em cidades vizinhas já deram mais de R$ 150.000,00 de lucro aos organizadores, a Expuã traz ao erário municipal um prejuízo acima de R$ 300.000,00.
Prejuízo financeiro, fique bem claro, pois há as benesses: renda para as entidades, lazer para a população etc...
E por que deste prejuízo?
Porque nas cidades vizinhas nem sempre é a Prefeitura quem organiza, no máximo contribui com algum generoso patrocínio bem longe do valor que gastaria sendo ela a mantenedora da festa.
E quando é a Prefeitura a organizadora destes eventos em cidades vizinhas ela vale-se de duas importantes fontes de arrecadação inexistentes em nossa cidade:
1. O aluguel de barraquinhas dentro do recinto.
2. Grandes patrocínios de grandes empresas da cidade e região.
O primeiro, impossível de ser praticado em nossa cidade em razão do caráter beneficente do evento que leva ao monopólio do comércio interno da festa na mão das entidades.
Que fique bem claro que não sou contra tal monopólio, só acho que ele não convive com o padrão de festa impresso desde 2002 e que desde então, ou se mantém o mesmo "glamour", ou corre-se o risco de ser ridicularizado pela população.
E o segundo, a inexistência de grandes empresas em nossa cidade e o desinteresse das poucas existentes em Ipuã e região e também da elite local em patrocinar a festa.
A Prefeitura apega-se então aos pequenos e médios patrocínios do comércio local, que embora seja de grande ajuda, nem de longe pagam as despesas dos shows grandiosos a que assistimos.
A Expuã vive hoje uma crise de identidade sem precedentes, ela quer continuar beneficente, pois o trabalho das entidades da cidade é sofrido e necessita desta importante arrecadação para poder continuar desenvolvendo-o com a competência habitual, porém na outra ponta, existe um público exigente que anseia por grandes artistas e uma Festa em padrões que a economia da cidade e o poder de compra do Ipuanense, nem sempre suportam.
E no meio disso tudo, uma Prefeitura sem dinheiro, que vê na cobrança de ingressos a principal fonte de arrecadação para minorar o rombo que uma festa desta promove nos cofres públicos; mas não pode cobrar muito caro pois há a questão social de promover lazer à população; a questão assistencial, de dar dar maior poder de compra aos cidadãos para consumir dentro da festa; e a questão política, que é hipocrisia dizer que não pesa como variável na hora de organizar a festa.
Venho dizendo que há anos insistimos num modelo falido de promover eventos no Município, indício de que ou se preocupa com a auto-sustentabilidade da Expuã, por meio de ações eficazes e não apenas paliativos, ou ficaremos sempre a mercê do “humor da fazenda municipal” a cada edição do evento ou das prioridades desta ou daquela administração.
Trata-se de um modelo errôneo de gestão de eventos, iniciado exatamente quando optou-se por fazer da Expuã/Feira da Bondade, um evento grandioso, cheio de pompa, coexistindo com a ação beneficente que tradicionalmente - e originalmente – caracteriza nossa festa.
Desde que percebi a contradição entre a Expuã e a Feira da Bondade, nos tempos de vereador e mais clarividente na única vez em que quis colaborar com a sua organização, em 2005, comecei a considerar a hipótese de que um dia, o problema viria a tona, e obviamente, mais que ficar divagando sobre causas e efeitos, eu deveria pensar também numa possível alternativa.
Criticar é fácil, propor alguma coisa requer um pouco mais de coragem.
Sempre falei sobre o assunto reservadamente, até porque quando fazia parte da Administração Municipal, eu evitava, pois existia o risco de que minhas teorias e ideias fossem tomadas não como opiniões próprias, mas como indícios de que o Governo Municipal sinalizaria no mesmo sentido.
O que não seria verdade, pois estas são ideias muito particulares acerca de uma questão polêmica, mas em política tudo pode virar fato e prejudicar a sequência de um trabalho, e eu não queria isso.
Minha alternativa para a questão é uma só: Separar as festas.
Teríamos então não uma, mas duas datas festivas em nossa cidade.
Uma, seria a Feira da Bondade, com a Prefeitura organizando como sempre fez, montando as barraquinhas e cedendo-as gratuitamente às entidades do Município para que estas pudessem arrecadar verbas complementares.
Uma festa com atrações modestas misturadas a artistas locais e abrindo a possibilidade para fazer um evento mais cultural (tipo estas semanas culturais que muitas cidades fazem), com gincanas escolares (provas esportivas, culturais e de arrecadação de alimentos, produtos de limpeza e agasalhos), exposições artísticas, atrações teatrais, etc... e não apenas eventos noturnos, mas ao longo do dia e para todas as “tribos”.
Outra, seria a Expuã, uma festa com a finalidade de ser o mais auto-sustentável possível (ou com o menor prejuízo que puder), que sem a preocupação beneficente, poderia alugar barracas e demais estandes no seu interior.
Contaria com  artistas do primeiro escalão da música brasileira e, consequentemente, ingressos mais caros, vendios no cartão de crédito ou mesmo parcelados em boletos, enfim, uma festa comercial. Encampando também o Rodeio.
Sou contra a terceirização da festa, mas acredito que pelo menos rodeios e camarotes poderiam ser terceirizados o que representaria uma diminuição na despesa do evento e aumento na receita da mesma.
Seria uma espécie de parceria público privada que poderia dar certo.
Tudo isso além de ações eficazes para acabar com o derrame de ingresso que tanto prejudica a arrecadação da bilheteria.
Na minha opinião, é impossível coexistir dentro de uma mesma festa: assistencialismo + shows grandiosos + ingressos acessíveis + Prefeitura sem prejuízo financeiro na sua realização.
Essa matemática é impossível de ser equacionada num mesmo evento.
Não se trata de ser a solução do problema, nem tenho tal pretensão, apenas quis refletir sobre o assunto, coisa que nunca fora feita antes em público, ao menos não tenho notícia de que algum outro veículo de mídia tenha feito; reflexão que em momentos de indefinição sempre vêm a tona, pois em tempos de fartura nunca se pensa a longo prazo.
E esta é uma ferida que ninguém nunca teve coragem de cutucar, até agora.
Mas, é claro que tudo isso pode ser apenas divagações sem muito valor.

domingo, 19 de outubro de 2014

Todo ano eu tenho que informar que...


Eu odeio horário de verão!!!

Nos palanques da vida.

Admito: ao longo da minha vida pública não tomei nenhuma iniciativa para colaborar com o meio ambiente.

Estava tão envolvido com educação, esporte e políticas para a juventude que deixei de lado o meio ambiente e a sustentabilidade, este conceito que seria apresentado a mimo em sala de aula na qualidade de docente de geografia.

Mas ações para colaborar com ela, posso até consultar meus arquivos, mas que eu  me lembre, nenhuma.

Até mesmo quando o Prefeito da época em que fui Diretor da Educação resolveu criar um viveiro de mudas e inventou de distribuir algumas aos alunos, confesso não me envolvi muito com a ideia.

Enquanto cidadão tenho feito minha parte: jogando lixo no lixo, plantando árvores no sítio, não consumindo produtos transgênicos, votando na Marina Silva,...

Pouco, perto do que a Natureza necessita.

Lamentavelmente políticas públicas de ecologia e sustentabilidade não estão na pauta dos governos Nacional, Estaduais e Municipais.

Talvez porque não dê voto.

Quem sabe no dia em que cada árvore plantada possa ser inaugurada pelas administrações e placas com duas dezenas de nomes sejam fixadas (não no tronco, obviamente), inclusive com cada árvore com um nome de algum ilustre morador cuja família agradecerá a quem indicou a nomeação daquela árvore com votos, quem sabe neste dia nós possamos olhar melhor para a natureza.

Ou vai dizer que tudo o que está acontecendo hoje não tem nossa parcela de culpa?