segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29 de fevereiro.

Foi em um 29/02 que:

* "E o vento levou..." faturou 8 estatuetas do Oscar. Em 1940.

* Que Jean-Bertrand Aristide renunciou à Presidência do Haiti. Em 2004.

* O arcebispo sul-africano Desmond Tutu é detidona África do Sul. Em 1988.

* 29 de fevereiro é seguido do dia 30 de fevereiro na Suécia, a fim de abolir o calendário sueco e retornar ao Juliano. Em 1712.

Um clássico desequilibrado.

Estranho, muito estranho.

Dos últimos se contarmos com o jogo desta semana, terá sido o 7º jogo que o Santos fará em casa contra o Corinthians na primeira fase do Paulistinha.

Neste Domingo, teremos a marca de, 7 jogos do Santos na condição de mandante contra o Corinthians, dos últimos 10 disputados na 1ª Fase do Campeonato Paulista.

Apesar de achar que quem é bom ganha em qualquer campo, há que se considerar o fatos "casa" como vantagem para o Time praiano.

E cabe à FPF explicar porque o Santos disputou tantos jogos a mais contra o Corinthians (7 x 3)na condição de mandante.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Nos palanques da vida.

Aproveitando a boa nova da chegada de um novo Padre em Ipuã, relembro um "causo" conhecido aqui na cidade e que me foi contato pelo ex Prefeito Nenê Montanher, que dizia que seu pai, Alcides Montanher, então vereador na época do ocorrido, testemunhara o "causo".

Certa feita, chegou um novo Padre na cidade e várias autoridades locais foram até a paróquia dar-lhe as boas vindas, colocar seus préstimos à disposição, estas coisas.

Lá pelas tantas da conversa, as autoridades falando sobre a cidade advertiu o Padre que a cidade era complicada, povo custoso, sistemático e que segundo dizia uma antiga crença, a cidade não progredia por causa de uma praga. Diziam que alguém enterrou na Praça da Matriz a cabeça de um burro e a de um Padre, e assim a praga perpetuava.

O novo Padre contemporizou, disse que as autoridades estavam exagerando, que a cidade não devia ser assim tão complicada e o assunto encerrou ali.

Anos mais tarde, quando o Padre foi deixar a cidade, novamente as mesmas autoridades locais foram até ele para agradecer aos préstimos e desejar-lhe sorte na nova empreitada em outra Paróquia.

Ao ser relembrado sobre a conversa de anos antes, a complicação do povo e a tal praga, o Padre teria dito:

- Nesta praça não tem enterrada a cabeça de um burro e a de um Padre. Aqui deve ter uma tropa e um seminário.

E com este causo, o Blog deseja ao novo Pároco, Pe Luis Fernando, toda a sorte na sua nova empreitada ao lado do Pe Manoel.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Com o giz na mão.

Em uma entrevista, o cantor Xororó contou que, quando jovens (e solteiros), ele e o irmão gostavam de escapar após o show para uma esticada na noite.

Numa dessas, ao saírem do local do show, toparam com a dupla Tonico e Tinoco que informaram que iam para o hotel.

Ao serem questionados sobre porque iriam dormir tão cedo, ouviram como resposta: "A voz é nossa enxada".

A metáfora usada pela dupla é clara no sentido de que da mesma maneira que a enxada é o principal instrumento de trabalho na lavoura, a voz também o é para a profissão do cantor.

E nada como uma boa noite de sono para recuperar a voz.

Não só para o cantor, mas também para o professor a voz é a enxada.

E da mesma maneira necessita de cuidados para que possa continuar sendo usada de maneira satisfatória.

O prejuízo da saúde vocal acarreta em danos físicos ao professor e obviamente, uma menor qualidade na aprendizagem aos alunos.

Palavra de quem já teve a "enxada" danificada e quase teve que mudar de roça.

Lição aprendida, hora de prevenir com correção bem antes do problema aparecer. Às vezes até exagerado, mas o desejo de que o passado triste seja só uma recordação me faz de fato exagerar na prevenção.

E pra encerrar, uma frase de outro cantor sertanejo, que vou ficar devendo o nome (posto assim que lembrar) que disse: "Mais vale um dia ruim de pesca que um dia bom de enxada".

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Pra não dizer que não falei da Zica.

Vocês não são capazes de imaginar o que é ser hipocondríaco em tempos de epidemias.

Apesar de ter sobrevivido, não sem dor, aos surtos de Gripe Aviária, Gripe Suína (H1N1), tantos surtos de Dengue recorrentes, ... a cada nova epidemia duas certezas: vou fazer de tudo para evitar e vou pegar a doença.

Salvo uma Dengue em 2011, nunca fui alvo de qualquer moléstia destas.

O que piora o quadro da hipocondria pois pela lei das probabilidades, pegarei a próxima.

Agora com a pandemia nacional que o mosquito Aedes está causando, não apenas pela Dengue mas por outras tantas doenças, como a Zica e suas associações, imagina como fica a cabeça da gente?

Agrava-se ao fato de estar trabalhando em cidades que sofrem com o surto destas doenças.

Eu, que já sobrevivi há 4 fim do mundo (1986, 1999, 2000, 2012) e há tantas epidemias, espero sobreviver a mais esta.

Mesmo que para isso tenha que mudar o perfume: sai o Zaad entra o Off Aloe Vera.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Este mês em "A Voz Ipuanese".

Mudanças na estruturas.
Por Orandes Rocha*.

Após 20 anos analisando campanhas eleitorais em nossa cidade, algumas vezes como curioso, outras com rigor científico, comecei a entender melhor muita coisa.
Percebo que em via de regra, nunca houve na história de nossa cidade um candidato a Prefeito que propusesse mudanças estruturais.
O que se vê a cada campanha eleitoral é um reducionismo nas propostas (promessas?) dos nossos candidatos, oferecendo aos eleitores números e metas, sem jamais mudar a estrutura.
E então promete-se reformas de escolas, aquisição de materiais didáticos, construção de salas e creches sem no entanto, sequer falar na questão curricular da Educação de nossa cidade: o que fazer para evitar mudanças frequentes de apostilas, reestruturação da grade curricular no município, alterações na avaliação escolar, criação de avaliação em larga escala, etc...
Falam em contratar médicos, comprar remédios, construir e reformar PAS mas não falam palavra sobre uma reestruturação na saúde, sobre a construção de um centro odontológico, sobre a otimização dos espaços de atendimento à saúde, sobre como fazer para contratar médicos.
É uma infinidade de temas, repito, de caráter estrutural, que nunca foi abordado por nenhum candidato, seja por desconhecimento, seja por falta de interesse, ambos os casos, preocupantes.
Quando não, fazem promessas genéricas que nada explicam aos eleitores, deixando na subjetividade de cada eleitor, algo que deveria ser objetivo e racional.
Prometem coisas do tipo “melhorar a saúde”, “melhorar a educação”, “promover cultura no município”, “incentivar o esporte”,...
Caríssimo eleitor, desculpe a minha franqueza, mas promessas deste tipo é para enganar trouxa.
Qual candidato não quer melhorar a saúde e a educação? Qual não quer incrementar a cultura e o esporte?
Todos eles, evidentemente.
A questão é que ao usar qualquer verbo (Incentivar, apoiar, incrementar, melhorar,...) antes da promessa genérica, o que o candidato quer na verdade é que você acredite nele, e depois de eleito, qualquer ação que ele fizer, mesmo que a simples construção de um campo de futebol de várzea, dará a ele o direito de te dizer: “Eu cumpri o que prometi, investi em esporte”.
E terá sido verdade? Mentira? Ou uma meia verdade?
O que devemos cobrar de nossos candidatos neste ano são propostas mais profundas dos temas de verdadeira importância.
A construção de um campo é investimento em esporte? Isso basta para dizer que há uma política esportiva na cidade? Quem vai cuidar deste campo? Haverá fomento à competição? Haverá escolinha de futebol neste campo? Este campo foi construído em local onde havia a demanda pela prática de futebol? Outros esportes não deveriam ter sido contemplados com obras e atividades?
Essas e outras perguntas quase nunca são feitas pelos eleitores e nunca são oferecidas pelos candidatos.
Sabe por que? Por que não é interessante, porque é muito mais prático construir, reformar, ampliar para poder colocar em revistinha de prestação de contas ou no telão da campanha.
E que fique bem claro, estou generalizando e não especificando tal atitude a este ou aquele candidato, desta ou de administrações anteriores.
O que escrevo aqui é quase um desabafo de alguém que não aguenta mais as mesmice de promessas de todos os candidatos em todas eleições.
Todos!
Sempre imaginei que os candidatos evitavam tais questões para não ser mal entendidos ou ter suas palavras distorcidas durante a campanha e, assim, fazendo uma eleição sem sustos, ao eleger-se, colocaria em prática estas mudanças (muitas vezes impopulares) e faria um Governo de transformação.
Ledo engano.
O conservadorismo parece ser um vírus inoculado em todos aqueles que se dispuseram a disputar a cadeira de Prefeito em nossa cidade, ou então deve ser pré requisito para os partidos indicarem seus candidatos.
Obviamente que ninguém é obrigado a querer mudar estruturas de décadas, mesmo que estas estejam visivelmente atravancando a qualidade do serviço público oferecido, mas são obrigados a falar então sobre isso aos eleitores.
Para não parecer hipocrisia: prometem mais médicos, depois de eleitos reclamam que é muito difícil contratar médicos; prometem Expuã suntuosa, depois de eleitos reclamam da crise econômica; criticam os baixos salários que a Prefeitura paga aos servidores, depois de eleitos dizem que não podem aumentá-los por causa do Tribunal de Contas do Estado e a lei que não permite gastos acima de 54% do orçamento com folha salarial.
Sonho com um dia em que um candidato dirá coisas do tipo:

- “Não é fácil trazer médicos para Ipuã em razão dos baixos salários, das condições de trabalho modestas e por ser cidade pequena, de poucas oportunidades profissionais, fatores que pesam na hora dos profissionais e suas famílias escolherem o local de trabalho, por isso entendo que o atual Prefeito tenha tido dificuldades na contratação de médicos, o que justifica a pouca oferta de consultas e exames. Se eleito, eu gostaria de modificar esta realidade da seguinte forma: vou fazer...”.
Ou então:
- “A Expuã é uma festa financiada 90% com dinheiro público. Talvez seja a única festa da região a ter tamanho investimento público. Soma-se ao fato, a questão de, sendo beneficente, não temos como explorar muito a arrecadação com aluguel de barracas e estacionamento, fontes de receita que estão, com justiça, sob a responsabilidade das importantes obras assistenciais do município. Portanto não esperem grandes shows todos os anos. Na medida em que forem sanados os problemas financeiros, podemos eventualmente um ano ou outro, trazer shows melhores, mesmo que sob o risco de um pequeno aumento na bilheteria”.
Ou ainda...
- “Ipuã tem uma folha de pagamento inchada. Boa parte em razão da ampliação dos serviços, mas há que se levar em conta também que muitas vezes há 2 ou 3 servidores executando uma tarefa que bem poderia ser feita por 1 só.
Há também muitos chefes, ou pseudo chefes, pouco producentes. Mexer na folha salarial não é fácil, vou cortar a própria carne, começando pelo meu próprio salário que reduzirei pela metade, e ainda ...”

Sei não... acho que estou sonhando demais.
Seja como for, a partir do mês que vem vou escrever artigos neste espaço com proposições para nossos candidatos a Prefeito refletir e, quem sabe, até adotar em suas campanhas.
Em todas as áreas: Esporte, Cultura, Administração, Infraestrutura, Saúde e, é claro, Educação, a área que a gente melhor entende e gosta de dar palpite.

*Orandes Rocha tem muitas idéias, que enquanto ele próprio não as coloca em prática, vai dando “parpite” aqui neste espaço, vai que alguém lê e gosta.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Nos palanques da vida.

Uma das grandes lições que o Marketing Político ensina é a de que "em uma eleição tudo é negociável, menor o tempo".

Após viver algumas eleições intensamente, costumo associar esta máxima a de Einstein sobre o tempo ser relativo.

Recordo a "eternidade" que durava o intervalo de tempo entre o último comício e o dia da eleição.

E claro, a duração do dia da eleição, que parecia muito maior que as parcas 24 horas que dura a volta da Terra em torno de seu próprio eixo no dia em que os ipuanenses vão às urnas escolher seu próximo Prefeito.

Obviamente que a percepção do tempo para quem está envolvido em uma campanha não segue o ponteiro do relógio, mas os eventos que acontecem naquele dia.

Quando você para e pensa que em apenas 1 dia fez tantas coisas, geralmente ilegais (boca de urna, transporte de eleitores, discussões com adversários, B.O., até prisão temporária!!!), é que parece que o dia durou 40 horas.

O mesmo vale para o prazo entre o último comício (último dia de campanha) para o dia da eleição, sendo que apesar de interrompida, a campanha não para.

Aliás só para quando a urna fecha.

Recordo que em certa eleição, a primeira de voto eletrônico em minha cidade, terminada as votações e fechadas os locais de votação, começaram as impressões das urnas com o resultado de cada uma delas.

É um processo que demora algo em torno de meia hora para que todas as urnas deem seus resultados.

E então, dois amigos saem gritando na rua que determinado candidato havia sido eleito sendo que nem havia começado a impressão dos resultados nas urnas.

Foram seguidos por vários eleitores e a festa começou.

Um deles vira pra mim e rindo me diz: "Se ele não se eleger estamos f...".

Pra sorte dele, o candidato se elegeu.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Com o lápiz na mão.

Nós professores sempre reclamamos dos horários quando achamos que este não nos é favorável.

Mas raramente pensamos no personagem tão esquecido e tão importante (e tantas vezes tão xingado) que é o(a) secretário(a) fazedor de horários.

Imaginem em uma escola com dezenas de professores e estes logo no planejamento procuram esta pessoa com seus impedimentos e preferências:

- "Não posso da aula de segunda".

- "Posso todo dia, menos terça e sexta".

- "Na quarta não posso os 2 primeiros horários, na quinta os 2 últimos e na sexta os 2 do meio, de resto qualquer jeito eu posso".

E claro a frase mais famosa: "Não posso dar aula de sexta".

Ninguém quer dar aula na sexta. Na verdade, nem na segunda.

O horário perfeito seria: aulas de terça à quinta.

Assim, poderia curtir melhor o fim de semana e descansar desta curtição no começo da semana.

Claro que isso quando a carga horária possibilita tal horário, pois quando se tem muita aula seu horário fica completo e a escolha de dias e horários, mais limitada.

Imagina como fica a cabeça desta pessoa para acertar horários das aulas às necessidades/vontades dos professores.

Você pode não saber mas existem programas de computador para fazer horários.

Trabalha levando em conta aquilo que o professor pode e não pode, ou quer e não quer, e em cima disso, te dá várias opções de horários usando para tal, cálculos matemáticos de análise combinatória que a mente humana demoraria mais para fazê-los.

Problema é que é muito caro, para algo usado apenas uma vez por ano.

Mas vai que tem alguma versão free.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Um gosto ou uma carroça de abóbora?

Minha saudosa avó materna, Vó Cida, trazia consigo a sabedoria do senso comum.

Aquela cultura ancestral do "saber fazer" e "saber falar" que somente o tempo e as pessoas certas ao seu redor são capazes de te ensinar.

Dentre as muitas palavras de sabedoria que ouvi dela nos anos em que me foi permitido conviver ao seu lado, vários aforismas que guardo até hoje na memória e sempre recorro quando me vejo em alguma situação específica.

Um destes aforismas que ela sempre dizia era: "Mais vale um gosto, que uma carroça de abóbora".

A filosofia, na minha interpretação: mais vale realizar algo que você quer muito, mesmo que pelo prazer momentâneo de satisfazer um desejo, que guardar recursos estocando algo que vai durar por muito tempo e que lhe seja o básico.

O "gosto" seria este desejo iminente, o sonho que pode se realizar agora que dispõe do recurso, ou do tempo, ou do ânimo; a "carroça de abóbora", uma previsão que durará meses, a certeza de que durante um bom tempo você sobreviverá, mesmo que com o mínimo necessário, no caso, um alimento que no passado (quando minha avó deve ter aprendido esta sentença) devia ser de valor muito maior que atualmente.

Nem preciso dizer em quem eu lembrei na hora que vi a imagem abaixo em um supermercado em Uberaba/MG.

Como desnecessário será dizer da saudade que bate em momentos assim.

E pra você? O que vale mais? Um gosto ou uma carroça de abóbora?


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pau que dá em Chico, dá em Francisco.

Chico e Francisco são duas pessoas.

Chico estabilizou a economia em seu país, num plano criticado, porém seguido por seus sucessores.

Francisco incluiu milhões de brasileiros com projetos sociais audaciosos, criticados por seus antecessores mas sem coragem para encerrá-los.

O diabo é que suas benfeitorias não os colocam acima do bem e do mal, pelo contrário, não é por terem feito coisas boas que têm um habeas corpus ad eternum.

Até acho que Governo por Governo, o de Francisco foi melhor que o de Chico, aliás, muito melhor, apesar de ter se aproveitado do bom momento econômico mundial, mas soube fazê-lo como ninguém.

Já votei em ambos, hoje não voto jamais. Mesmo porque duvide-o-dó que tanto Chico como Francisco encare uma nova peleja eleitoral, seja pela idade avançada (Chico) ou pela imagem corroída (Francisco).

À parte isso, vejo similaridades em ambos:

Se Chico privatizou empresas estatais, vendendo-as sem justificar muito pra onde foi o dinheiro; Francisco as aparelhou, nas mãos de companheiros não confiáveis e políticos de partidos da base aliada. Em ambos os casos, abrindo brechas para o assalto ao Patrimônio Público.

Se Chico uniu-se a PFL (hoje DEM), e figuras como Marco Maciel, ACM, Jorge Bornhausen, etc...; Francisco uniu-se ao PP de Paulo Maluf, ao PTB de Collor dentre outros. Ambos o fizeram em nome da tal governabilidade, que dizem tanto precisar.

Chico e Francisco uniram-se ao PMDB ao longo do andar da carruagem e dele tornaram-se refém, comendo na mão do fisiológico partido de Renan Calheiros, José Sarney, Michel Temer dentre outros.

Se Chico é acusado de comprar a emenda da reeleição, Francisco é acusado de vender Medidas Provisórias.

Se Chico teve SUDAN e SUDENE; Francisco teve Mensalão e Petrolão. 

Se Chico ajudou os bancos Marka e FonteCindan; Francisco ajudou o Banco Schahin. 

Se Chico comprou um apartamento em Paris; Francisco comprou um Triplex no Guarujá.

Se Chico teve um caso extraconjugal com uma jornalista; Francisco teve o mesmo com uma assessora.

Sinceramente, não vejo diferenças entre eles, daí a razão para nunca mais neles votar.

Em Chico pelo conjunto da obra de extensos escândalos; em Francisco pela decepção de ter feito tudo aquilo que sempre criticou - com razão - o Chico.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Segunda é dia de falar sobre o futebol do domingo.

O que vai acontecer primeiro: carnaval em Ipuã ou o São Paulo vencer o Corinthians Arena do Timão?

Brincadeiras a parte, após 4 jogos em Casa contra o time do Morumbi, o Corinthians fez do São Paulo o clube a levar maior número de gols no novo Estádio.

Foram 13 gols (média de 3,25 por partida): 3 x 2, 2 x 0, 6 x 1 e 2 x 0.

Vai nascendo um pequeno tabu que apimenta a rivalidade do clássico, já tão apimentado.

E nos últimos 30 confrontos entre as duas equipes: 9 empates, 5 derrotas e 16 vitórias do Corinthians.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Nos palanques da vida.

Nem todo mundo está por dentro das mudanças mas, as eleições municipais deste ano serão mais curtas. 

Começa em 15 de agosto e termina (onde não houver 2º turno), dia 2 de outubro.

Serão menos de 2 meses, antes eram 3.

Diferença pequena? 

Acreditem, não é.

Será 1 mês e meio a menos de musiquinhas indecentes em nossas cabeças, de romaria de candidatos em nossas portas, de brigas para amarrar bandeiras nas casas, vigias a comitês e perseguições, enfim, tudo aquilo que envergonha os Ipuanenses de bem no período eleitoral e que curiosamente nunca chocou nossas autoridades.

No rádio e na TV, outra mudança: de 45, para 35 dias de propaganda.

10 dias a menos para atrapalhar nosso entretenimento, se bem que com a popularização da TV por assinatura, o horário eleitoral não nos atrapalha como antes.

Seja como for, será uma eleição com mudança na sua logística, mas sobre isso eu comento mais próximo do período eleitoral.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Com o giz na mão.

O ano letivo começa segunda.

Não caríssimo leitor e caríssima leitora, eu não endoidei (ainda).

Sei perfeitamente que há 2 semanas (semana e meia, vai) as aulas começaram em todas as escolas e faculdades, mas também sei que alunos mesmo, muito poucos.

Tem aluno que, acreditem, ainda não me conheceu.

Vejo estas aulas iniciais antes do Carnaval como um ensaio, ou uma espécie de pré estreia, uma avant-première para o grande espetáculo que começa nesta segunda feira, quando novos rostos se juntarão a velhos conhecidos e iniciaremos, enfim, mais um ano letivo.

Será meu 15º ano letivo, descontados evidentemente o biênio sabático de 2005/2006.

Comemoro minhas bodas de cristal deste casamento que começou em 2000 e não tem data pra divorciar!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

20 anos de um gol antológico.


4 anos de um pênalti controverso.

Há 4 anos o mundo divergia sobre um lance, cujo placar (6 x 5, com a vitória do time que sofreu o pênalti) quase poderia ter sido diretamente influenciado pela arbitragem.

Um lance dentro da área no começo do jogo

Choque natural? ou como diz Arnaldo Cézar Coelho: "Acidente de trabalho".

Ou entrada imprudente do bom zagueiro no atacante?

Desde aquele fatídico 11/02/2012, comentaristas de arbitragem se dividiram entre os que concordam com a arbitragem, e os que se posicionaram contra a sua marcação.

Na transmissão do jogo (vide vídeo abaixo) Cléber Machado, narrador da partida, instou o comentarista José Roberto Wright que não teve dúvidas e...

Assista ao lance e veja a opinião do ex árbitro, e ajude a alimentar a polêmica que dura 4 anos: foi pênalti ou não foi?


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Na última vez que houve Carna Ipuã, o mundo era bem diferente.

Na última vez que a população de Ipuã curtiu seu Carnaval de rua:

* O Dólar valia R$ 1,75.

* As ações da Petrobrás valiam R$ 24,05.

* O litro da gasolina custava R$ 2,90.

* Whatsapp ainda não havia se popularizado.

* O Papa era Bento XVI.

* Corinthians ainda não havia ganho uma Libertadores da América.

* Os sucessos do carnaval eram: Dia da farra e do beijo (Cláudia Leitte), Que belê (Ivete Sangalo), Ai se eu te pego (Michel Teló), Pampararam Pampam (Ed City) e Circulou (Banda Eva).

* Zé Dirceu ainda não tinha sido preso (nenhuma vez) por corrupção.

* Fátima Bernardes apresentava o JN e a Xuxa era funcionária da Globo.

* Hugo Chaves, Chorão, Hebe, Wando, Tinoco, Millôr Fernandes, Oscar Niemeyer e Chico Anysio eram vivos. 

* Popularidade de Dilma e Lulla eram enormes.

* Extintor de incêndio era obrigatório nos carros.

* Muitos Ipuanenses reclamavam nas Redes Sociais quando não havia Carnaval.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

É carnaval.

Aos que forem curtir a festa fora de Ipuã, assista ao vídeo.

No mais, um ótimo Carnaval a todos e à todas.


Piadas de NÃO Carnaval.

Vamos rir porque pular Carnaval tá difícil.


07 - Muitas cidades da região pularam carnaval nestes 4 anos. Ipuã pulou o carnaval nestes 4 anos.

06 - Promoção de uma loja em Ipuã 4 anos atrás: "Compre agora e só pague no próximo Carna Ipuã". A loja faliu.

05 - Ipuã é a única cidade que não toca funk no Carnaval há 4 anos.

04 - Se o Brasil é o país do Carnaval, Ipuã não fica no Brasil.

03 - Prefere Copa do Mundo ou Carnaval? "Copa do Mundo", respondeu o Ipuanense, "pelo menos acontece de 4 em 4 anos".

02 - Que horas começa o Carna Ipuã este ano? No mesmo horário do Rodeio no ano passado.

01 - Na Bahia ninguém sabe quando o Carnaval termina, em Ipuã ninguém sabe quando ele começa.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Educação Especial é, de fato, uma carreira Especial.

Nenhum candidato animou-se em disputar uma vaga no Concurso Público de Ipuã para o cargo de Diretor do CEARNE (antigo CEARDI), Centro de Reabilitação do Portador de Necessidades Especiais.

O que me estranha é que mesmo que tal cargo tendo sido ocupado por uma dezena de pessoas, nenhuma delas animou em pleitear tal vaga.

Além da referida escola, a rede municipal contará também com Professor de Educação Básica 2 (PEB 2), para atuar tanto nas escolas como no já citado CEARNE.

Apenas 5 professores animaram em disputar a vaga.

Tal dado, mas que estatística, me parece mostrar uma tendência triste de cada vez menos, docentes e gestores optam pela, Educação Especial.

E trata-se de uma carreira especial.

O "especial" que o emprego traz em seu nome não se refere apenas ao trato com crianças portadoras de necessidades especiais, mas ao "algo mais" que a pessoa precisa ter para lidar com estas crianças. Como cada um define este "algo mais" à sua maneira: amor, carinho, atenção, dedicação, etc... As pessoas que se dedicam a estes alunos são, na verdade, Especiais; na acepção primeira da palavra.

Por entender que esta modalidade de ensino é fundamental dentro do sistema educacional, eu pensaria em como fazer para modificar esta realidade.

Salário diferenciado? Plano de carreira específico? Incentivo à formação de professores para Educação Especial? Capacitação dos profissionais efetivos?

Essas e outras questões precisam ser debatidas com alguma urgência.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sexista? eu?

Dicionário Aulete define "Sexismo" como sendo: 


sm.
1. Atitude ou comportamento que envolva preconceito ou discriminação sexual.
Assim sendo...


Em Ribeirão Preto, o cruzamento da Fiúsa com a Presidente Vargas é o tradicional ponto de trote nos dias em que saem listas dos principais vestibulares do país.

Passando por lá, fui abordado por uma garota toda pintada e camiseta em farrapos me pedindo moedas no semáforo como muitos outros colegas.

Como sempre faço, pego alguns trocados e faço minha doação, sempre perguntando sobre qual curso e o que mais o semáforo e o tráfego deixar conversar.

No caminho de volta, passo no mesmo local e sou novamente abordado pelos vestibulandos aprovados.

Desta vez um rapaz, em situação semelhante à garota que me abordara minutos antes.

Ao chegar no carro, fui logo dizendo:

- Nada disso Bixo, quero dar dinheiro a uma Bixete (Abre parênteses: neste caso escreve-se com "x", apesar da norma culta ainda não reconhecer tal grafia, espero viver para ver este ser mais um caso de barbarismo legitimado pelo uso).

O rapaz, no afã de ganhar uns trocados logo grita por uma Bixete que com um chapéu de palha vem até minha janela do carro pegar umas moedas.

Mal acabo de despejar uma mão cheia de moedas e o Bixo que repeli me grita:

- Isso é sexismo!!!

Ri bastante da "acusação" e segui em frente assim que abriu o sinal.

E concluí: o Bixo em questão deveria ter passado em algum curso de Humanas.