terça-feira, 30 de setembro de 2014

Duas eleições.

Em Ipuã acontecem duas eleições: a eleição que acontece em todo Estado ou país e a eleição interna.

Eleição interna é como eu chamo o duelo travado entre as lideranças locais para fazer de seus candidatos (deputados estaduais e federais principalmente) os mais votados da cidade.

E há aqueles que estabelecem apenas metas para seus candidatos. Um certo número de votos que acreditam ser um com cacife eleitoral para que o deputado, se eleito, lembre de Ipuã e seus correligionários com mais carinho.

Mas o duelo que eu disse já foi mais acirrado.

Recordo que uma liderança política da cidade, em um aniversário de uma sobrinha dele onde eu também era convidado, me indagou sobre a pouca votação do candidato a deputado da oposição, chegando a dizer que com  isso a oposição não se elegeria nas eleições municipais.

Pois bem, o tempo passou e a oposição venceu a eleição municipal subsequente.

O que o tal político não sabia é que eleição estadual não tem nada a ver com eleição municipal.

Nestas eleições parece que o ambiente está mais diluído, "oposição" e "situação" (se é que existem) apresenta à população um grande número de candidatos.

Antigamente o "pacote" era fechado. Cada grupo político da cidade (e não havia mais que 4 ou 5) lançava seus candidatos e a disputa era acirrada.

Até isso está acabando na cidade.

Não sei se lamento ou festejo.

domingo, 28 de setembro de 2014

Nos palanques da vida.

Pouca gente sabe disso mas, fui eu quem "trouxe" para a escola Prof Monir Neder as sessões eleitorais.

Como eu era Diretor do Departamento de Educação, uma funcionária da justiça eleitoral de São Joaquim da Barra me telefonou para ter detalhes sobre nossas escolas para a eleição que se aproximava (2008), e me perguntou se havia alguma outra escola em algum bairro novo que pudesse ser sessão eleitoral.

Respondi que bairro novo não, mas havia uma grande escola em um bairro da cidade que compreendia algo em torno de 30% da população Ipuanense e que não havia sessão eleitoral.

Ela então me orientou sobre como o Prefeito deveria proceder para fazer daquela escola local de votação.

Hoje, cada vez mais a escola é local de votação para os moradores do bairro.

Falta apenas uma campanha para que os moradores que ainda votam no centro transfiram seus títulos para aquelas sessões existentes na escola, seja por comodidade, seja pelo sentimento de pertencimento à comunidade, seja para forçar os políticos a trabalhar mais pelo bairro e assim aferir sua aprovação junto à população do Bairro Santa Cruz.

sábado, 27 de setembro de 2014

Com o giz na mão.

Foi com muita satisfação que estive, na manhã de hoje, participando como membro da comissão julgadora de uma Feira do Conhecimento de uma grande escola de Ribeirão Preto/SP.

Desde o convite feito pelo coordenador do ensino médio da escola, há 15 dias, aguardava com ansiedade por não saber se estava à altura de tamanha responsabilidade.

Felizmente estava e correu tudo bem.

Junto com uma colega professora, avaliamos 7 projetos todos tão bons que foi difícil para mim emitir os conceitos.

De quebra encontrei conterrâneos que lá estudam e até um antigo colega que trabalhou comigo em Guaíra, hoje lecionando naquela escola. Ele não se lembrou de mim, mas eu me lembrei dele.

Parabéns aos organizadores (professores e gestores) e aos alunos, verdadeiros sujeitos do processo, que se empenharam na realização do evento.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

7 anos de blogueiro Orandes Rocha escrevia.

7 anos de pastor Jacó serviu a Labão, na esperança de conseguir a mão de Rachel.

Não conseguindo, trabalhou outros 7.

O mundo foi feito em 7 dias.

7 são as maravilhas do mundo antigo.

7 também são as artes. Entre elas, a música, formada por 7 notas.

E ainda o cinema, que como a 7ª arte, produziu clássicos como "Os 7 samurais", "7 homens e 1 destino" e "7 noivas para 7 irmãos".

7 são os dias da semana, um para cada um dos 7 sacramentos.

Como 7 são os pecados capitais, combatidos por 7 virtudes.

7 cadáveres atormentaram Antares com a podridão da verdade.

7 livros há no velho testamento e 7 chagas teve Jesus Cristo.

E para falar em idade antiga:

7 foram as pragas do Egito.

7 sábios tem a Grécia.

Sobre 7 colinas, construíram Roma.

Muitas coisas são 7: os astros sagrados, os mares, as cores do arco íris, os anões da Branca de Neve e as saias de filó que a Dona Barata diz que tem.

7 vidas tem o gato.

7 chaves guardam um segredo.

7 cabeças tem um negócio complicado.

7 almoço têm as barrigas esfomeadas.

7 costados reforça o que somos.

7 palmos marca nosso fim.

Pintei o 7 quando era criança.

Ao 7º céu, sonhamos levar a mulher amada.

O "eterno 7 x 1" foi a goleada do Corinthians contra o Santos.

Como 7 x 1 foi a maior humilhação da história do futebol mundial, no jogo Alemanha x Brasil.

7 é a conta da mentira, mas podem acreditar: há 7 anos eu inventava de virar blogueiro.

Curiosamente, comecei a escrever em blog em um dia 25 (2+5=7), de setembro (que era o 7º mês no calendário romano, que começava em março), no ano de 2007.

Confira o horário desta postagem e duvide que existam coincidências.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

É primavera.

Desavisado que sou, esqueci do começo da primavera.

Mas ainda em tempo.

A mais alegre das estações, cantada pelo cantor cuja cinebiografia será lançada ainda nesta primavera nos cinemas do país.

Enquanto esperamos...


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Setembro na "A Voz Ipuanense".

Mais um pouco de cultura.
Por Orandes Rocha.

Retomando o tema do mês passado, e para não ficar apenas na crítica, até porque quem critica tem que propor também, seguem abaixo algumas considerações sobre o que fazer para incrementar a cultura em nosso município.

1. Formação de público.
É imprescindível a formação de público para a cultura em nossa cidade.
Esta tem sido a tônica de muitas políticas culturais e justiça seja feita, um empenho do ex Ministro da Cultura Gilberto Gil, que em sua passagem pelo Ministério investiu na formação de público.
Para isso temos um excelente local para trabalhar o público: as escolas da cidade.
Sejam elas municipais, particulares ou estadual, o poder público pode mobilizar esforços na capacitação dos alunos para compreender melhor os eventos e tornarem-se público consciente.
2. Apresentações teatrais e cinematográficas.
Muitas destas apresentações são conquistadas junto ao Governo do Estado, portanto não é o município quem define a data de suas exibições.
Mas poderia perfeitamente o Poder Público Municipal criar uma semana dedicada à apresentações desta natureza.
3. Oficinas de teatro.
Na nossa gestão a frente do Departamento que também respondia pela Cultura, pudemos trazer em três ocasiões, oficinas de teatro para alunos das escolas públicas municipais.
O problema era que em duas destas ocasiões, foi oficina ganha através da Oficina Cultural de Ribeirão Preto, órgão ligado à Secretaria da Cultura do Estado de SP, e o número de vagas era extremamente limitado.
Tivemos de fazer opções específicas de turmas e escolas para oferecer as vagas.
E a outra ocasião, uma verba que consegui junto ao Governo Federal que entre outras ações, contemplava oficina de teatro que foi ministrada por uma ex aluna das outras oficinas que havia trazido.
Nesta ocasião, conversei com ela que utilizasse o teatro como promoção socioeducativa e o resultado foi uma peça teatral sobre hábitos de saúde apresentada na escola Prof Monir Neder.
O teatro pode e deve ser utilizado em nossa cidade com intuito socioeducativo, na transmissão de valores morais e éticos, etc...
Uma oficina permanente de teatro em nossa cidade contribuiria para isso.
4. Pontos de cultura.
Pontos de Cultura são os locais onde tradicionalmente ocorrem alguma manifestação cultural fruto dos moradores e que torna-se referência na cidade.
Em Ipuã é possível identificar alguns destes pontos. Alguns sem atividade, em razão da falta de políticas públicas para seu fomento e manutenção.
A capoeria e a batucada no Bairro Santa Cruz (na qual pude contribuir quando Diretor do Departamento), a rádio escola nas escolas municipais, a Folia de Reis no alto da cidade, os grupos teatrais que existiam nos anos 80 e 90 e desapareceram,...
5. Feira do Livro.
Criar um evento onde a população possa adquirir livros a preços mais baixos, além de prestigiar apresentações teatrais (peças profissionais ou encenadas pelos alunos da oficina de teatro), musicais, exposições diversas, palestras.
6. Biblioteca.
Seguem algumas sugestões que um dia sonhei para esta cidade:
a) Espaço físico.
Transferência para o Centro de Formação de Professores.
Instalação de computadores com internet para pesquisa dos leitores.
Amplo espaço com mesas e cadeiras para leitura no local e/ou pesquisas de estudantes em livros que não podem ser retirados da Biblioteca (como volumes de enciclopédias por exemplo).
Ambiente ao ar livre: mesas, cadeiras, jardim, tudo entre as árvores que ali existem para criar um ambiente bucólico para a leitura.
Nova catalogação dos livros, seguindo normas padrão de bibliotecas universitárias e a instalação de novas prateleiras.
b) Acervo de Livros.
Aquisição de livros da lista dos grandes vestibulares do Estado de São Paulo. Mais de 1 título de cada para evitar grandes esperas por parte dos vestibulandos.
Aquisição de títulos recém lançados no mercado e de grande procura por parte dos leitores em geral. Trata-se de livros de grande procura e cujo elevado valor para a maioria da população impede que sejam comprados.
Aquisição dos clássicos da literatura. Muitos destes clássicos contam com exemplares na biblioteca atualmente, entretanto seu estado de deterioração prejudica a leitura.
Aquisição de enciclopédias em livros e CD Room.
c) Experiências.
Criação de clube do livro: Grupos de pessoas que leiam o mesmo livro e se reúnam na Biblioteca em horários alternativos para discutir a leitura, trocar experiências sobre o impacto do livro em suas vidas, etc...
Livro para a 3ª idade: Incentivar a leitura no clube da 3ª idade, inclusive com títulos apropriados para este público.
Livro em casa: Contratação de estagiários (poderiam ser alunos do ensino médio) para entregar e buscar, de bicicleta, os livros nas casas de leitores previamente cadastrados no projeto (mediante escolha de critério: idosos, deficientes, profissionais atarefados,...).

domingo, 21 de setembro de 2014

Nos palanques da vida.

Consigo lembrar, já com alguma dificuldade, todos os candidatos em que votei desde que me obrigaram a comparecer às urnas, há 20 anos.

Não vou revelar todos aqui, até porque muitos deles eu me envergonho de tê-lo feito, apesar de à época achar que era a coisa certa a fazer.

Alguns destes, eu mudaria o voto se me fosse dada a chance. Outros eu manteria apesar da vergonha, mas entendo que era a coisa certa a fazer.

Admito que já votei em branco, quando a falta de opção foi tamanha que não consegui escolher aquele que para mim seria o "menos pior".

Mais de uma vez inclusive.

E já votei no melhor candidato que este país já teve, escolhido por mim de maneira consciente, sabendo que de fato aquele político honesto, trabalhador e determinado representava os melhores ideias. E votei nele duas vezes, na eleição para vereador em 2000 e 2004.

Mas o nome não vou falar por excesso de modéstia.

sábado, 20 de setembro de 2014

Com o lápis na mão (republicação).

Estarei esta semana participando (como ouvinte apenas) de um Simpósio na Unesp/Franca.

Voltar onde tudo começou não dá pra não recordar o dia em que tudo começou...

Por isso, republico abaixo um texto veiculado no blog antigo.

***

Era dia do tradicional "trote" e ninguém escapava. 

Na UNESP, a tradição exigia que os "Bixos" puxassem uma carroça com veteranos em cima e barris de vinho que era distribuído a todos, enquanto percorríamos as estreitas ruas do centro da cidade de Franca.

Fomos levados a uma praça onde alguns bixos foram "convidados" a lavar uma fonte ali existente.

Isso fora a sujeira de ovo, farinha, e sabe lá mais o que mais eles sujavam os pobres calouros.

De óleo de sardinha à tinta de carimbeira, tudo era permitido.

Recordo que estava imundo e sem condições de viajar no ônibus de volta pra minha cidade, e pedi arrego a um veterano que me cedeu sua casa para tomar banho.

Não sei seu nome, nem recordo onde ficava sua casa, lembro apenas que a família ficou assustada quando viu aquele jovem coberto de sujeira entrando na sala. 

Tirei apenas o excesso da sujeira e fui pegar o busão, que aliás quase perdi por não saber voltar para a UNESP, não conhecia nada em Franca.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

3x Drummond nesta sexta feira.

Um legítimo representante do Rock Brasileiro, mineiro como o poeta cujos versos foram musicados.

Um gênio da raça da dramaturgia brasileira.

O maior compositor da MPB.

3x Drummond nesta sexta feira.

Bom fim de semana a todos!




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tem Japonesa no Rock Nacional.

O nome dela é Tsubasa Imamura, e regravou inúmeras músicas brasileiras.

Entre elas, as duas abaixo, músicas entre as melhores já produzidas pelo rock nacional.

Mas tem outros gêneros também, como MPB.

É só procurar pelo nome dela e curtir.




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pior notícia do ano.

Esqueçam as eleições.

Pouco mais me importa mais quem irá ser eleito(a) Presidenta(e) do Brasil.

Assim como Governador de SP, Senador e Deputados.

Esqueçam a Seleção Brasileira que nos envergonhou este ano.

Esqueçam até Mano Menezes destruindo o Timão!!!!

A pior notícia do ano é o anúncio de que o Jornal Nacional perderá a poesia que há 3 anos nos encanta.

Patrícia Poeta, Paty para os mais chegados, já avisou que irá tocar outros projetos.

Isso basta para transformar aquele telejornal em um informativozinho televisivo diário.

Como será de agora pra frente?

Quem irá os candidatos com aquele gracejo de feminilidade, parecendo saída de um romance de José de Alencar?

Até nas gafes a danada consegue ser deusa, conforme podem ver aqui.

Não sei bem o que fará Paty de agora em diante, mas sei o que eu não vou fazer: assistir ao JN.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

75 anos: o pedido que meu pai faria.

Vivo fosse, meu pai, Orandes Rocha (o original, este que vos escreve é o genérico), teria completado na data de ontem (14/09), 75 anos.

Além das preocupações inerentes à idade, uma a mais estaria martelando sua cabeça: um pedido que ele sempre dizia que faria quando completasse 50 anos.

Eu explico.

Ouvi diversas vezes meu pai dizer que quando completasse 50 anos, pediria para a vida apenas mais metade do que ele vivera até então.

Ou seja, mais 25 anos, que somados aos 50, totalizariam 75 anos que, para ele, seria uma idade apropriada para deixar a vida.

Lamentavelmente não lhe foi permitido fazer nem os 50, ocasião em que ele pediria os outros 25.

Dessa forma, já na casa dos 75 a partir de hoje, talvez estivesse pedindo algum acréscimo no pedido original, pelo menos para que pudesse ver a neta dançando bem o balet, ou o neto formando na faculdade.

E não dá pra não pensar em certas coisas sobre como seria se ele aqui estivesse:

Continuaria Quercista? 

Estaria gostando do Governo do PT?

Votaria na Marina?

Estaria gostando do trabalho do Mano Menezes no Corinthians?

Ainda ouviria Chitãozinho e Xororó?

Só dá pra conjecturar estas e tantas outras questões.

domingo, 14 de setembro de 2014

Nos palanques da vida.

Que eu me lembre, Ipuã nunca recebeu visita de candidato a Senador.

Presidente então, por motivos óbvios, muito menos.

Mas Senador pelo menos deveria receber visita sim.

Governador, recordo que o Quércia já esteve aqui, não me recordo se já na campanha ou em pré campanha.

Eu fazia campanha para o Francisco Rossi (PDT) ao Governo do Estado em 1998 quando estava prevista uma visita dele em nossa cidade.

Por razões logísticas ele não pode comparecer em muitas cidades (sobretudo as menores) e encontrou uma saída criativa: promover a visita da esposa, na qualidade de "candidata" a 1ª Dama do Estado, em eventos nas cidades em que ele não pudesse visitar.

Não era a mesma coisa, mas não deixou de ser uma boa estratégia.

sábado, 13 de setembro de 2014

Com o lápis na mão.

Episódio de hoje: Eleição 1994 na sala de aula.

Eram outros tempos ou as pessoas eram outras.

Recordo que na eleição de 1994 para Presidente eu estava fazendo cursinho em Ribeirão Preto e era muito comum os professores entrarem na sala de aula ostentando adesivinhos (praguinhas) ou mesmo botons dos candidatos à Presidência daquelas eleições.

Basicamente dividiam-se entre eleitores do FHC e do Lula.

Isso atiçava nossa curiosidade com aqueles que iam "à paisana", sem referência alguma a este ou aquele candidato.

Nós, com a curiosidade típica de adolescentes estudantes, perguntávamos a eles em quem votariam.

Não por meio de perguntas "ao vivo", mas pelos bilhetinhos que todas as aulas eram entregues, escritos sabe lá por quem, pois a sala tinha 60 ou 70 alunos e estes bilhetes eram anônimos.

Hoje, não me imagino vendo uma cena destas nas escolas em que leciono.

Mesmo quando questionado por algum aluno sobre em quem vou votar, sempre limito a apenas responder a pergunta de não esticar o assunto nem justificar minha escolha.

E concluo que fora da escola terei o maior prazer em dar maiores detalhes sobre minha escolha, mas que ali naquele ambiente não acho que política partidária deva ser discutida.

Mas como cada vez menos os alunos têm esta curiosidade, cada vez menos respondo esta pergunta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A verdade sobre Banco Central e Petrobrás.

O que a campanha de Dilma tenta distorcer e ludibriar o povo Brasileiro:


PETROBRÁS não pode ficar a mercê de partidos e políticos.


BANCO CENTRAL AUTÔNOMO tira instituição do partidarismo.


JUROS e INFLAÇÃO são mais baixos em países com BC independente.


Ouça e tire suas opiniões se você vai acreditar em jornalista sério ou campanha caluniosa.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Alguém poderia calar a boca do Pelé?

Rei Pelé, meu caro atleta do século.

É por essas e outras que o Baixinho Atrevido, Deputado e futuro Senador pelo Estado do RJ está cada vez mais certo quando disse que Sua Alteza "calado, é um poeta".

Dizer que o Aranha se precipitou e que você já cansou de ser chamado de "macaco" e nem por isso parou partidas, alegando que se o fizesse muitas partidas não teriam sido encerradas, é mais uma frase na lista de declarações lamentáveis que já deu em sua vida.

Penso diferente: se o senhor, com toda a atenção que sempre teve (com méritos) para si, sua popularidade e prestígio tivesse, à época, denunciado as ofensas racistas e boicotado jogos em favor dos direitos dos negros, talvez hoje o goleiro Aranha não tivesse que passar por isso.

Mas infelizmente à época o senhor se omitiu de um papel que tinha todos os predicados para exercê-lo.

Prefiro mesmo separar Pelé do Édson Arantes, como você mesmo faz.

O primeiro, atleta do século, melhor jogador de futebol de todos os tempos, patrimônio do Brasil.

O segundo, um babaca que não perde a chance de calar e deixar de falar asneiras.

Clique aqui e lamente.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Casa de Marina.

Milton Nascimento já cantava: "Minha casa não é minha e nem é meu esse lugar".

Pois bem, é com enorme prazer que comunico que minha Casa será, até o final desta eleição, uma "Casa de Marina".

Uma ideia original da candidata Marina Silva já na eleição presidencial passada, onde ela convertia residências em locais de multiplicação de sua candidatura, uma espécie de comitê informal.

A função destas casas? Servir de referência na distribuição de materiais de campanha e informações úteis aos eleitores da candidata. Além de poder, vez por outra, servir como polo de campanha autoral em reuniões com membros da #Rede e/ou eleitores em geral.

Abaixo, a Casa já devidamente cadastrada (foi registrada 1 dia após o cadastro) no site da candidata.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

domingo, 7 de setembro de 2014

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Meu melhor show de Expuã.

É muito difícil julgar o melhor show de Expuã da nossa vida.

Muito em razão da subjetividade do julgamento. O melhor para cada um de nós é algo extremamente subjetivo.

Por isso meu comentário é puramente pessoal, sem base estatística alguma.

O show do Zé Ramalho (Expuã 2006) sempre será para mim o melhor da história. Pelo menos até o dia em que o Toquinho se apresentar por aqui, e como acredito que nunca acontecerá, pelo menos não em Expuã, até mesmo em razão de não combinar em nada com Rodeio, quando então Zé Ramalho será superado.

E quais os motivos da minha escolha pelo Zé?

Pela relação de fã que tenho com este que é, para mim, um dos maiores cantores brasileiro vivo em atividade, também pela qualidade do show, pelo clima e pós show, além de ter sido a única vez que ousei sugerir um show ao então Prefeito Itamar.

Que curiosamente atendeu.

Eu já havia visto um show dele na Festa do Cavalo em Colina/SP, quando ele havia gravado músicas de Raul Seixas, da fase sem Paulo Coelho, portanto menos conhecidas e empolgantes, mas que quando cantava músicas próprias o show era excelente.

Em Ipuã ele já não estava mais cantando as músicas do Raulzito, e fez um show 100% autoral, apenas com canções próprias.

Gravei alguma coisa do show e curti o show todo como nunca o fizera antes.

E provei que nem só de sertanejo vive a Expuã.

Apesar de muitos criticarem a apresentação do Ultraje a Rigor em 2008 (e de fato foi horrorosa), mas a insucesso deste show se deve muito mais ao fato da escolha do artista que o gênero propriamente dito.

Trouxesse Paralamas do Sucesso ou Engenheiros do Havaí (este último na época em atividade, hoje não mais) no lugar do Ultraje e a história seria outra.

Mas enfim, questões de gostos pessoais e, repito, subjetividade. Portanto difícil de mensurar.

sábado, 6 de setembro de 2014

Com o giz na mão.

Alunos e escolas durante a Expuã.

Época de Expuã é o tormento para escolas e professores em Ipuã.

Alunos que começam a faltar na quinta feira (primeiro dia de festa), quem mesmo sem motivo, pois o evento começa à noite, alegam que precisa se preparar para festa.

Nunca justificam este "preparo", se é físico, mental ou espiritual.

Na sexta a ausência é justificada pelo cansaço de ter ficado na festa até tarde da noite.

Mesmo argumento da segunda, com o agravante de que o cansaço não é apenas da noite anterior, mas de todas as noites da festa.

Este ano alguns inovaram: começaram a faltar na quarta feira.

Falta ainda sem justificativa plausível, se é que as demais também não sejam.

Tenho medo que em anos futuros, comecem também a faltar na terça feira.

Ou melhor, na quarta, já que a festa terminará na segunda feira (feriado de 7 de setembro) e certamente faltarão na terça feira com a desculpa do descanso pós festa.

Longe de querer da ideia, mas vocês têm 1 ano para pensar na desculpa de faltar na quarta feira 09/09/2015.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Game over.

Diagnosticado com faringite "das braba", acabou mais cedo para mim a Expuã 2014.

Hoje tem Eduardo Costa e a certeza de Casa lotada.

Seja pelos ipuanenses, que terão a 3ª oportunidade de assistir ao cantor, seja pelos vizinhos Guairenses, que mesmo após uma meia dúzia de apresentações do artista (agraciado com o título de cidadão Guairense) naquela cidade, lamentam a ausência do artistas no Guaíra Country Festival deste ano, na semana que vem.

E por isso deverão comparecer em peso aqui esta noite.

Quanto a mim, resta "pijama e cama".

Tô me sentindo como o Neymar após a entrada maldosa do Zúñiga, que tirou a estrela Brasileira da semifinal contra a Alemanha na Copa deste ano.

Aliás, poderei vê-los hoje jogando na Globo, que transmite o amistoso Brasil x Colômbia logo mais, às 22:00h.

Vai ser o jeito.

Aos que estiverem na Festa logo mais, boa diversão.

Bebam por mim, mas com moderação e sem dirigir.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Foto exclusiva da dupla João Bosco de Vinícius.


Hoje tem João Bosco e Vinícius.

Começa hoje a Expuã 2014.

E a abertura será em grande estilo: João Bosco e Vinícius.

Dupla sucesso do sertanejo universitário, em sua 2ª apresentação na cidade, é certeza de casa cheia.

Os novos sucessos entre os mais tocados na rádio como "Indescritível", "Sorte é ter você", "Um lugarzinho na sua cama" e "Eu vou morrer de amor" serão cantados logo mais no palco central da Expuã.

Espero apenas que a dupla relembre antigos sucessos como "Quero provar que te amo", ""Querendo te encontrar", "Rosas e versos", "Curtição", "Sufoco", "Chora me liga",.... enfim, sucessos do passado que certamente ninguém esquece.

Melhor reforçarem o estoque de cerveja!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Expuã + Rodeio + Feira da Bondade = Ipuã em Festa!



Esqueçam o Barretão.

Deixem de lado a final da PBR em Las Vegas - Nevada - EUA.

Jaguariúna e Americana não servem para ser qualify deste rodeio.

Vai começar a maior Festa de Peão do Mundo.

O Rodeio em Touros de Ipuã, junto com a Expuã e a Feira da Bondade sempre serão para mim a maior festa do gênero do planeta.

E por uma simples razão: é a festa do Ipuanense.

É a festa daqueles que esperam o ano todo pelos dias de shows e diversão que começaremos a viver a partir de hoje.

É a nossa festa!

E não importa quem seja o Prefeito, a Comissão Organizadora e mesmo o Presidente, não importa se os shows são de artistas renomados, ou em ascensão ou mesmo ilustres desconhecidos, sempre irei dizer que não existe festa melhor.

Porque como disse é nossa festa.

Rotular como ruim, desmerecer os artistas com apelidos pejorativos, ainda que mascarando a opção política é atirar no próprio pé, e isso nunca fiz e sempre critiquei.

Hoje é dia de festar!

Esqueçamos os problemas extra festa, os boatos que a envolvem, as críticas justas que possamos fazer, pelo menos nestes 4 dias.

Deixemos para 2ª feira, tudo aquilo que tivermos pra elogiar ou criticar.

Porque hoje começa a nossa Festa.

E a tristeza nem pode pensar em chegar.

Pelo fim o make.

Mulherada do meu Brasil, uni-vos.

Aproveitem esta onda de desafios do feicebuqui e decretem a abolição da escravidão das mulheres à maquiagem.

Vá por mim, vocês são muito mais lindas ao natural.

Muito mais lindas!!! Ouviram?!

Sem essa de que maquiagem realça a beleza, quando na verdade ela esconde.

Já que conseguiram se desnudar de rímel, pó compacto, delineador e mais um monte de coisa que tive que procurar em site pra saber o nome e o que são, aproveitem e sejam vocês mesmas sempre.

No máximo um batonzinho de leve vai, nada muito regalado.

Nada de sair parecendo "mulé dama" como se diz no bom português nordestino.

Nós não gostamos. Odiamos na verdade.

Sair de casa, encontrar a amada e voltar com o rosto parecendo o de quem acabou de desfilar na Marquês de Sapucaí. Isso não nos agrada.

Falo em nome de toda a subespécie macho, tenho certeza.

Pelo fim da maquiagem!

E pelo fim do perfume...

Aí já é exagero.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Debate eleitoral.

Adoro debate eleitoral.

Há muito tempo.

Não imposta se de Prefeito, Governador ou Presidente, sempre que posso, assisto como quem assiste à estreia de um filme ou um jogo decisivo de futebol.

Alguns momentos ficaram marcados na minha lembrança:

* Collor dizendo que Lulla possuía aparelho de som melhor que o dele (Campanha Presidencial em 89).

* Maluf dizendo que Mário Covas estava suando. Visivelmente com a gola da camisa marcada pelo suor. (Campanha ao Governo de SP 98).

* Collor, quando sua vez de perguntar a Eneias, se negando a perguntar: "Diga qualquer coisa". E na hora da réplica: "Pode continuar" (Campanha à Prefeitura de SP 2000).

* Kassab "pegando" Marta pelo pescoço e só soltando quando ela parou de mexer. Uma sucessão de embates onde o então Prefeito foi muito superior à candidata petista comparando os dois governos, mostrando o que de bom aconteceu no dele e de ruim no dela. (Campanha à Prefeitura de SP 2008).

* E o conjunto da obra do saudoso Plínio de Arruda Sampaio na eleição Presidencial passada (2010).

Pena que as regras (impostas pelos assessores dos candidatos) engessem tanto os candidatos.

Pena que o formato batido promova poucas inovações.

Pena que a legislação obrigue a convidar todos candidatos que tenham representação no Congresso Federal.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Coisas da infância.

Há certas coisas que a gente só se lembra de ter, pegar ou fazer na infância.

Eu por exemplo, apenas na infância:

* Peguei bicho de pé.

* Tive piolho.

* Tive chulé.

* Tive terçol (nem negando alguma coisa pra grávida eu pego mais terçol).

* Tive dor de ouvido.

* Chorava porque meu time perdia.

* Dormia no sofá e acordava na cama sem saber como.

* Acordava do lado contrário (nos pés, como se dizia) da cama.

* Perdia o sono no meio da madrugada.

Algo mais que esqueci?