segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Tornado ou brisa?

Finalmente, após 10 anos, o Departamento de Infraestrutura (Almoxarifado) poderá respira novos ares.

Mas o a tempestade, que pode mudar o organograma viciado que lá existe há quase 20 anos, bem que poderia se estender a outros Departamentos.

E não virar uma leve brisa, ao chegar nos lados do SAAEI.

Ou pior: virar a brincadeira dos "escravos de Jó, jogando caxangá", apenas mudando as mesmas peças dentro do tabuleiro.


Como sou da ideia de que mau atacante não melhora se for colocado na zaga; que zagueiro perna de pau não vira meio campo habilidoso e dificilmente um volante limitado será um bom atacante, só poderei lamentar se as mudanças forem paliativas e não estruturais.

 Seria confirmar que não apenas no dicionário, mas também na política, o termo "companheiro" vem antes de "competência".

sábado, 29 de agosto de 2015

Com o lápiz na mão.

Comecei a cumprir meu estágio da faculdade em escolas públicas numa segunda feira pós Barretão.

Isso no distante ano de 1999.

Fui pro último domingo do Barretão pela manhã e lá fiquei até à noite.

Imaginem como deve ter sido minha segunda feira, logo pela manhã cedinho acordar e ir à escola para estagiar.

Estágio é, em via de regra, algo monótono. Ainda mais aquele estágio onde a orientação da professora era apenas observar e tecer algumas primeiras impressões.

Lembro de ter me segurado para não dormir.

Não seria educado da minha parte para com a professora que, além de meia dúzia de alunos dormindo, ainda teria que suportar um estagiário na mesma situação.

Mas as "pesacadas" foram inevitáveis.

E por que escolhi este dia?

Eu estava atrasado com meus estágios, ou pegava firme naquela semana fazendo-os com assiduidade ou correria o risco de perder a data da entrega das planilhas e ficar sem nota.

Que aluno relaxado...

Todo Poderoso... Terrão!


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Vídeo da sexta: Para viver bem.

Este vídeo já foi publicado neste blog em outra ocasião.

Toquinho dá dicas de como ter uma vida feliz: dizer não e evitar chatos.

Ensinamentos que, se seguidos, nos prolonga a vida de maneira saudável e jovial, segundo o genial músico e cantor.

Acredite, o spoiller acima não atrapalhará o deleite de assistir a este vídeo.

Boa sexta feira a todos.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Banda Calypso não acabou.

Impossível ter internet e não saber que a cantora Joelma, da Banda Calypso, se separou do marido Chimbinha, guitarrista na mesma banda.

Como também é impossível não ter lido a piada de que "pelo visto não foi a lua que traiu a Joelma, o Chimbinha também traiu".

Mas para minha surpresa, a Banda Calypso não terminou.

A separação ocorreu apenas na esfera particular matrimonial, no artístico empresarial continua tudo como antes.

Em termos, porque duvide-o-dó que, divorciados, a Banda dure muito tempo com o ex casal na formação.

É inevitável: um dos dois sairá da banda.

Não vou precisar uma data, mas em casos assim, a urbanidade de conviver na mesma banda dura até que o ofendido ou a ofendida (o que não teve culpa pelo divórcio) apareça de mãos dadas com um novo amor.

Imaginem a cena, partindo do princípio de que foi mesmo Chimbinha o causador do divórcio:

A Banda preparando um ensaio, ou para subir no palco de um grande show de gravação de DVD e Joelma chega abraçadinha com um saradão, daqueles ratos de academia 20 anos mais novo que ela, jeito de malandrão de quem não quer nada na vida.

E ela toda apaixonada apresenta o namorado como "amigo" para os demais integrantes da banda.

Um a um vão conhecendo o Aliomar (suponhamos que este seja seu nome) e o Chimbinha, último da "fila" dos integrantes que estão sendo apresentados ao Aliomar vendo a cena e esperando o Aliomar chegar nele e cumprimentá-lo, obviamente sabendo que se trata de um aperto de mãos com o ex da Joelma, que agora olha invejoso e pensando que a única diferença entre eles são 30 anos de idade e 40Kg.

Talvez tal aperto de mãos nem ocorra, vai que o Chimbinha aproveita da guitarra em suas mãos para assassinar o Aliomar.

Juro que não falo com pessimismo, mas com fatos antecedentes embasando minha teoria.

Se não deu certo com o ABBA, grupo original da Suécia onde os princípios éticos e morais são muitos mais amadurecidos e a liberação sexual chegou há muito mais tempo, por que daria com a Calypso???

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Não costumo errar palpite.

Cobrem o Blogueiro depois, sob pena de ser acusado de não entender de futebol, mas hoje passam para as quartas de final da Copa do Brasil:

São Paulo, Atlético, Fluminense, Santos, Cruzeiro e Flamengo.

Amanhã passarão:

Grêmio e Internacional.

E tenho dito!

Este mês em "A voz Ipuanense".

A questão salarial da classe política.
Por Orandes Rocha*.

Uma onda tem invadido as cidades do país: a mobilização da sociedade contra reajustes salariais da classe política.

Ainda não chegou aqui em Ipuã, até agora.

A primeira cidade que se teve notícia foi a paranaense Santo Antônio da Platina, onde a indignação de uma moradora deu início a uma mobilização municipal contrária ao projeto de lei que reajustaria os valores dos salários do Prefeito (de R$ 14,7 mil para R$ 22 mil) e dos Vereadores (de R$ 3,7 mil para R$ 7,5 mil).

O sucesso da mobilização foi tão grande que um novo projeto foi votado e o salário do próximo Prefeito será de R$12 mil e a dos Vereadores, R$970.00.

O vídeo da votação histórica na cidade reverberou na internet, recebendo curtidas e compartilhamentos proporcionais à satisfação daqueles que viram na ação, uma justiça sendo feita.

Sobre a questão salarial dos agentes políticos, gostaria de tecer algumas considerações...

Quero começar dizendo que sou contra a não remuneração de Vereadores. Trata-se de uma importante classe da sociedade, com funções e deveres bem definidos, e que lhes custa dinheiro para manter.

O cargo exige de seus ocupantes uma distinção estética, como trajes apropriados para cerimônias oficiais e eventos como recepção de autoridades por exemplo (onde o político tem mesmo que estar vestido à altura da ocasião), custos com estas recepções, custos para poder estar em contato com os cidadãos e muitas outras despesas difíceis de serem comprovadas para ressarcimento ou proibidas legalmente para tal.

Dito isso, a questão seguinte é: quanto deveria ser o salário de um vereador?

Não esperem uma resposta minha neste texto ou em qualquer outro, seria anti ético da minha parte, principalmente por se tratar do signatário deste texto, um ex vereador.

Com um agravante: votei uma lei, junto com os outros 10 membros da legislatura da época, um reajuste de mais de 100% nos salários dos vereadores.

Em que pese o surpreendente número, em nossa defesa na época havia o argumento de que o salário estava defasado há 2 legislaturas e em Ipuã a vantagem do vereador não reajustar o próprio salário, pois o reajuste vale apenas para o próximo mandato e o mesmo é votado antes das eleições, ou seja, quem vota favorável ao reajuste não sabe se beneficiará dele.

Mas isso não me exime, faço mea culpa: este é um dos projetos que me arrependi de ter votado favorável.

Fosse eu vereador nos dias de hoje, ou caso o seja num futuro próximo, não imagino o valor que proporia, mas uma coisa é certa, faria um projeto de lei para que o reajuste do salário do vereador fosse igual ao reajuste dado aos demais servidores municipais, ainda que vereadores não façam parte da folha de pagamento municipal.

Quanto ao salário de Prefeito, também não irei opinar sobre valores, mas também na qualidade de vereador, proporia por meio de projeto de lei, que o reajuste do salário do Executivo fosse igual ao dado aos servidores municipais.

Quanto ao salário de vice prefeito, este sim defendo o não recebimento de proventos por uma simples razão: vice não tem poder discricionário, ele não executa ou delega ações.
Vice, seja de qual cargo for, é uma figura extremamente importante do ponto de vista político estratégico, não administrativo.

Claro que a funções como a de consultor (quando solicitado), articulador político (quando influente) e representante da sociedade (quando em contato com a população) é de grande ajuda numa administração, apenas entendo que isso não basta para que o cargo seja remunerado.

Entendo que o vice deva receber apenas quando da substituição do Prefeito, seja por licença, férias ou afastamento, no caso das duas primeiras recebendo apenas os “dias trabalhados”, e a terceira, enquanto durar a interinidade.

Não sei se existe amparo legal para isso, mas também faria um projeto de lei caso fosse vereador nos dias atuais.

E finalmente, a questão da remuneração dos Diretores e Secretários de pastas.

Em Ipuã temos as duas figuras: o Diretor de Departamento e o Secretário Municipal.

No meu modesto entendimento (leigo, sem qualquer base jurídica), ambos realizam as mesmas funções, cada qual dentro de sua pasta, entretanto a remuneração deles é bem diferente.

Por isso sou crítico da divisão ocorrida tempos atrás (e que permanece atualmente), quando a distinção resultou numa diferença de quase 70% em favor do Secretário quando confrontado com o salário do Diretor de Departamento.

Não que Secretários não mereçam tal remuneração, mas fosse eu Diretor de um Departamento jamais aceitaria ver um colega da Pasta ao lado recebendo quase 70% a mais que eu apenas por uma mudança na nomenclatura do cargo e alguma alteração burocrática que, apesar de ter sido realizada, está muito aquém do que é realmente necessário para designar um Departamento como Secretaria.

O fato de se dedicar integralmente ao cargo, muitas vezes impossibilitado de exercer outra fonte de remuneração é uma justificativa para que o Diretor de Departamento ou Secretário Municipal receba um bom salário.

Como também a possibilidade de atrair maiores interessados ao cargo, o que hoje não é realidade em nossa cidade, pois para um professor que tenha dois cargos não compensa, financeiramente, ocupar o Departamento de Educação. A pouca diferença positiva de salário para ser Diretor acaba se diluindo com o aumento de responsabilidades e preocupações a ponto de desestimular muitos eventuais candidatos ao cargo.

O mesmo ocorre na saúde onde um médico recebe muito mais atuando na sua área que na função burocrática de Secretário da Saúde.

Não que a questão salarial seja a razão pelo qual as pessoas ocupam estes cargos, é inegável que razões como realização pessoal, ideologia, interesse em contribuir com a Administração, senso de missão e tantos outros são levados em conta por aqueles que aceitam ocupar tais cargos quando convidados e outros tantos que o aceitariam se convidados fossem.

Eu próprio, deixei de trabalhar em 3 escolas no ano de 2005 onde – somados os salários - receberia um valor muito superior ao que recebi quando aceitei o convite para ser Diretor do Departamento de Educação para aquele mesmo ano. E não o fiz por dinheiro, mas por desafio, que no final das contas é o que me move.

E 3 anos e 3 meses depois, deixei referido Departamento para voltar a dar aulas, recebendo 30% do que recebia como Diretor, pelo projeto de retomar a carreira de professor.

O problema é defender bons salários para Diretores e Secretários quando a grosso modo o servidor municipal ipuanense padece do mal de receber baixos salários, de não contar com uma política salarial decente que escamoteia reajustes com abonos diversos que não serão incorporados em seus salários para efeito de aposentadoria, e finalmente, de sofrer com a defasagem salarial sobretudo em tempos de inflação que corrói seus vencimentos.

Ainda que a responsabilidade do cargo justifique um salário maior, não posso, até mesmo pela minha formação política, considerar justo tamanha desigualdade.

Mas isso é história pra outro texto!

*Orandes Rocha é professor, acha que Diretores de Departamentos merecem bons salários, assim como os demais servidores também merecem.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Decidido: Não assisto aos jogos do Corinthians até o final do ano.

Já fui responsável por vitórias do Corinthians.

Mais de uma por sinal.

Todas documentadas aqui e aqui.

Agora chegou a hora de salvar novamente.

Eu explico...

Neste ano, toda vez que eu fiz piada no feicebuqui em dia de jogo ou postei algo no blog referente a placar, estatística ou zoando adversários em dia de jogos do Corinthians, ou o time perdeu, ou venceu jogando mal, venceu sem convencer.

O mesmo aconteceu com os jogos em que eu assisti na TV.

Toda vez que assisti a jogos do Timão, ele jogou mal e vez por outra, mais vez que outra, não saiu vencedor.

Ontem, imaginando que o jogo seria às 18:30h, cheguei do sítio por volta das 18:00h e fiquei sabendo do passeio contra o Cruzeiro (3 x 0 com direito a gol do, acreditem, Vagner Love).

Foi a confirmação que faltava: o zicado sou eu.

A zoeira e palpites no feicebuqui eu já havia parado, acreditando estar contribuindo com meu time.

Resta agora o sofrimento de parar de assistir.

Um sofrimento justificável, se quisermos levantar nossa 10ª conquista nacional.

Assistam por mim.

E jogai por nós Corinthians!

domingo, 23 de agosto de 2015

Nos palanques da vida.

Naquele final de agosto foi a primeira vez que eu ia ao Rodeio de Barretos à noite.

Já havia ido durante o dia, naquela bagunça que era o recinto de festas antes de começar a ser cobrado para entrar no Parque do Peão (antes, pagava-se apenas para entrar na Arena).

Havia sido convidado por uma amiga que ganhara na empresa que trabalhava, alguns convites para uma festa em um dos muitos ranchos existentes dentro do Parque.

E foi lá que o fato se deu...

Rancho simples, sem luxo, organizado, fartura de comida e bebida, enfim, tudo como eu gosto.

Enquanto a dupla que animava a festa tocava boas modas sertanejas, vez por outra mandava abraços ao Deputado Geraldo Vinholi, presente na festa.

Entre um gole e outro de chope, e provocado pelos colegas de mesa a ir falar com o Deputado.

Eu era vereador em começo de mandato, não tinha contato com nenhum deputado e juntou esse lado político, com a "pilha" dos amigos (e o chope, claro), levantei e fui falar com o Deputado.

Indentifiquei-me como Vereador da cidade de Ipuã e após cumprimentá-lo, veio o convite para sentar à mesa com ele, a esposa e uma jovem que presumi ser filha, mas não lembro se foi apresentada como tal.

No começo da conversa, uma coincidência: éramos do mesmo partido, o PDT e isso foi a deixa para uma maior aproximação em meio àquela festa.

Não apenas sentei à mesa como logo pediu ao assessor que me servisse whisky e lá fomos nós politicar.

Falamos por uma meia hora, tempo bastante para 3 doses e muita prosa.

No final, agradeci e me despedi convidando ele e toda a família para estarem presentes na Expuã/Feira da Bondade/Rodeio de Touros que aconteceria em Ipuã daí 2 semanas, onde eu faria questão de recebê-los no "meu camarote".

Detalhe, naquele ano de 2001, diferente dos dias atuais, a nossa festa não contava com estrutura de camarotes.

O convite certamente foi em razão da boa hospitalidade e das doses de whisky.

Felizmente ninguém apareceu e eu não passei vergonha.

sábado, 22 de agosto de 2015

Com o lápis na mão.

Dia do Folclore na escolas é o momento de relembrarmos os mitos e lendas que povoam a cultura brasileira.

Nos meus tempos de aluno do ensino fundamental não faltavam Curupira, Iara, Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Boi Tatá e tantos outros cujas histórias eram contadas (e recontadas), desenhos eram feitos, peças teatrais eram encenadas, enfim, tudo para comemorar o Dia do Folclore (22/08).

Não sei bem porque mas minha preferência sempre foi pelas entidades menos conhecidas, como o Cabeça de Cuia ou a Cobra Norato.

Talvez porque, menos conhecidas, o risco de topar com elas era menor.

Uma cultura maravilhosa que tenho medo que seja engolida pelos Ralouins que insistem em invadir nosso imaginário com uma erva daninha.

Quem quiser conhecer um pouco destas maravilhosas histórias, segue uma sugestão de site abaixo.

Bom Dia do Folclore pra todos!

http://sitededicas.ne10.uol.com.br/cfolc.htm

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Reconheço: Corinthians anda irreconhecível.

Entre minhas piores lembranças Corinthianas, está o ataque (cardíaco) de 1996: Alex Rossi, Alcino e Tiba.

Com alguma variação, pois nunca os 3 jogaram juntos.

Hoje, o trio seria titular no ataque do líder do Brasileirão com facilidade, respectivamente nos lugares de Vagner Love (ou hate?), Mendoza e Malcon.

Ganhando menos, muito menos!

Hoje e amanhã. Imperdível.

O Blogueiro, por ser funcionário, é dos mais suspeitos para falar.

Portanto, vá você mesmo e confira.

Hoje e amanhã.

Imperdível!



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Vereador atira microfone em colega.

Em Ipuã já houve "cinzeirada" em colega de Câmara.

Há muito tempo atrás.

Na época em que se podia fumar em repartições públicas.

E na época em que se defendiam pontos de vista até as últimas consequências.

Aqui como no vídeo, felizmente o alvo não foi certeiro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sobre a multa por desperdício de água.

Bastaram as primeiras multas começar a chegar nas residências para muitos cidadãos criticar a iniciativa que existe desde o começo do ano mas que só agora parece ser colocada em prática.

Da forma como foi feita, a lei que cria multa para o cidadão ipuanense que for pego desperdiçando água, está totalmente equivocada.

Não que não deva haver, sempre acho que quando não há conscientização por bem, tem de ser feito à revelia do cidadão, mexendo na parte mais sensível do corpo humano: o bolso.

Se todos se conscientizassem de que o uso do cinto de segurança nos carros - e do capacete para motociclistas - ajudam a salvar vidas em caso de acidentes, ou se todos se conscientizassem que a fumaça do cigarro que você fuma incomoda e prejudica a saúde de quem a respira, não haveria necessidade de lei punindo com multa, seria algo introjetado no cidadão que o faria sem pensar duas vezes.

Mas o ser humano vez por outra precisa ser conscientizado na marra e por isso se fazem necessárias leis punitivas.

Como no uso da água, este precioso bem que em nossa cidade é captado a maior parte do Córrego Santana que, outrora já arrastara pontes em sua cheia e hoje não passa de um fio de água, é usada sem muita consciência, sobretudo lavando calçadas (com água tratada com cloro e flúor), fez-se necessária a lei que criou multa para tal desperdício.

O diabo é que ao fazer a lei deixaram os fiscais encarregados da aplicação dos rigores da lei.

Fiscais que não são onipresentes e portanto não conseguem fiscalizar todas as casas durante todo o dia, além de sempre pairar suspeitas (afinal são seres humanos) de favorecimento a este ou aquele contribuinte que mesmo lavando calçada, escapou do flagra.

Outro ponto errado da lei é que não obriga o fiscal a interpelar o contribuinte no flagrante delito. A multa chega em sua casa sem você saber que foi multado naquele dia que lavou calçada, o que pode gerar a dúvida: será que o Fiscal viu realmente ou foi alertado por alguma vizinha ou qualquer outro morador?

Então como resolver o problema?

Da maneira como cheguei a sugerir certa vez e o faria, se vereador fosse: sobretaxa.

A lei foi criada em fevereiro (salvo engano), portanto faria o seguinte: faria a média de consumo de água de cada residência da cidade somando o consumo dos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, dividiria este consumo por 3 estabelecendo assim a média da residência. Sobre cada média, seria diminuído 20% e então cada residência teria sua "cota" de água para gastar nos meses que durassem o racionamento.

As residências que ultrapassassem sua "cota" pagaria a diferença com um valor muito maior que o pago para quem usasse apenas a "cota.

Uma espécie de multa disfarçada, nada que impeça o contribuinte de lavar calçadas quantas vezes quiser, mas sabendo que pagaria muito a mais por isso.

E o dinheiro arrecadado seria para ajudar no orçamento do SAAEI na ampliação da captação de água, seja por meio de poços artesianos, seja na ampliação dos reservatórios do ETA, pois o problema da água não é apenas o desperdício, é também a ineficácia de ações que visam o armazenamento de água.

domingo, 16 de agosto de 2015

Nos palanques da vida.

Agosto é a metade de uma campanha eleitoral.

É aquela fase em que todos os candidatos já se apresentaram e agora esperam ganhar forças para a reta final que começa no final de setembro.

Uma fase que no marketing político a gente chama de "barriga". Da mesma forma que acontece em novelas na TV, onde após apresentada a trama aos telespectadores e na impossibilidade de concluir o enredo, afinal ainda faltam meses de novela, a parte do meio é aquela onde nada acontece.

Daqui 1 ano estaremos exatamente nesta fase da campanha eleitoral no Brasil todo, em especial em Ipuã, onde agosto sempre foi um mês morno para política.

Não é a hora de candidato crescer nem deve se incomodar se oscilar para baixo nas pesquisas de intenção de voto.

O segredo é poupar esforços para setembro, este sim um mês muito mais interessante para realizar ações diferenciadas para conseguir o interesse (e o voto do eleitor).

Mais precisamente pós Expuã, quando o cenário eleitoral se define com mais clareza, pois há sempre aquela liderança que fica em cima do muro até a festa seja na expectativa de ganhar entrada no camarote, seja para não gastar dinheiro bancando eleitores.

Mas isso é outro assunto!

Com o lápis na mão.

Porque éramos estudantes, futuros historiadores e futuros professores aceitamos participar de uma manifestação em SP naquele abril de 1998.

Eu, com R$5,00 no bolso (deu apenas para um almoço e uma coca), com uma mochila da gatorade com água e bolacha nescau dentro (que me salvou da fome durante à tarde), desci com meus colegas na Av Paulista ("símbolo máximo do capitalismo opressor" na capital) e de lá descemos a Av Brigadeiro Luís Antônio até na Assembleia Estadual onde a manifestação ganharia maiores contornos.


Faixas, palavras de ordem, insultos, enfim... primeira manifestação a gente nunca esquece.


Na volta, começo da noite e a previsão que havia levado na mochila da gatorade já havia acabado, fome apertando e preocupado com a viagem de volta, entra um colega de sala no busão com uma pizza de calabresa da Pizza Hut dizendo que 2 pedaços foram bastante para ele e perguntou se não queríamos comer.


Aceitamos sem muita relutância.

Na viagem de volta, qualquer coisa eu cismei... o motorista "pescava" ao volante de maneira que eu, no primeiro banco do lado direito, fiquei preocupado e antes que alguma coisa pior pudesse acontecer, fui até a cabine com a desculpa de que não conseguia dormir e vim conversando com ele, sentado em um banco desconfortável na escadaria do ônibus.

Doeu as costas, mas cheguei vivo em Franca.


Era para este texto ter saído ontem, mas por problemas técnicos saiu hoje.

Espero que compreendam.

Vídeo nada (tudo) a ver do dia!


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Site de concursos para professores.

Professores e Professoras interessados em prestar concurso encontrarão no site do colega de profissão, Jeferson Gonzales, quase tudo referente a concursos na área docente: questões, dicas, materiais de apoio, vídeo aulas, cursos e é claro, editais, muitos editais de concursos para professores no Brasil afora.

Só não encontrarão gabaritos de respostas ou provas de concursos a serem realizados.

É site sério.

Vale a pena conferir.

http://www.concursosparaprofessores.com/

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Crise de água chega ao bebedouro.

A seca que castiga o Estado de São Paulo chegou no bebedouro.

Não a cidade próxima a Jaboticabal, mas bebedouro de repartição pública que, estragado há 2 meses obriga servidores a caminhar 800m pra buscar água em outra repartição.

Sorte que tem poço artesiano no local, mas nada justifica 2 meses de bebedouro estragado!

"Fui no Tororó beber água não achei".

domingo, 9 de agosto de 2015

Nos palanques da vida.

A primeira vez que assisti a uma sessão na Câmara Municipal de Ipuã foi no distante ano de 1987.

Fui com meu pai que, suplente, assumira à vaga no legislativo naquele ano.

Não era sua primeira sessão, recordo de ter ido junto porque de lá sairíamos para encontrar com amigos deles no happy hour (mais pra fim de noite) que vez por outra faziam no Centro de Lazer.

Não recordo muitos detalhes da sessão, uma ou outra lembrança vaga de uma discussão sobre as condições do asfalto da cidade. E só!

Quase uma década e meia depois, quem assumia uma vaga na Câmara Municipal era eu próprio.

Imagens como a acima descrita são aquelas que estão na nossa memória com clareza, que conseguimos ver perfeitamente quando fechamos os olhos e que infelizmente não conseguimos revelar ou imprimir para poder mostrar para outras pessoas.

sábado, 8 de agosto de 2015

Com o giz na mão.

Longe de querer imputar no mês de agosto a fama de agourento, mas foi justamente neste mês tão querido para mim que tomei meu maior susto na carreira.

Eu retornava após 1 mês de férias, portanto sem ritmo de aula, e voltei com tudo.

Montei uma aula para usar pela primeira vez o projetor que a escola havia comprado, levei os alunos para uma sala maior e mandei ver na matéria.

O tempo seco, a falta de ritmo e o esforço excessivo da voz me deixou afônico naquela semana.

Como já havia ficado outras tantas vezes, não me importei, afinal dava poucas aulas na semana, logo estaria bem outra vez.

Acontece que na aula seguinte eu continuava sem voz e assim permaneci durante todo o mês de agosto.

Só fui procurar um médico em setembro, que me passou remédios e melhorei um pouco.

A leve melhora bastou para voltar a abusar.

Setembro é o mês da Expuã e lá fui eu novamente para o tripé poeira-bebida-falar alto (sem perceber) em meio a barulho, um veneno para a voz.

E a coisa piorou.

Perdi a voz de vez, mas não parava de dar aula, tinha que esforçar para falar, o que agravava o quadro.

Voltei ao médico e fui diagnosticado com um calo, ou coisa parecida, não ouvi muita coisa depois da confirmação do diagnóstico.

Ouvi apenas o doutor dizendo que uma fonoterapia talvez resolvesse, mas que talvez o melhor mesmo seria a cirurgia e me deu um afastamento de 1 mês do serviço, o primeiro e até hoje o único que tive a infelicidade de tirar.

Os meses subsequentes foram de tratamento intensivo de fonoterapia para reverter o problema.

Fui paciente disciplinado, mudei velhos (e maus) hábitos, adquiri outros novos (e bons), conseguimos um progresso 100% e ao procurar outro otorrino, que me acompanha até hoje, e então pude constatar que o que eu tinha, havia desaparecido.

E desde então todo recomeço de aula é uma apreensão danada, seja em agosto, seja em janeiro.

Às vezes exagero, basta uma leve afonia para eu deixar todas fonos e todos os otorrinos disponíveis malucos com minha preocupação.

Coisa de hipocondríaco que já levou susto e não quer passar por tudo o que já passou novamente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Agosto, mês do desgosto?

Talvez sim...

* Massacre de São Bartolomeu (24/08/1572).

* Primeira execução de um condenado nos EUA (06/08/1890).

* Começo da I Guerra Mundial (01/08/1914).

* Hitler assume o poder na Alemanha (06/08/1932).

* Bombardeio contra Hiroshima e Nagazaki (06 e 09/08/1945).

* Início da construção do Muro de Berlin (13/08/1961).

* Renúncia de Richard Nixon (08/08/1974).

* Suicídio de Getúlio Vargas (24/08/1954).

* Renúncia de Jânio Quadros (25/08/1961).

* Morre Juscelino Kubitscheck (22/08/1976).

Talvez não...

* Fim do AI5 no Brasil (28/08/1978).

* Invenção do cinema falado (27/08/1910).

* Início do Projeto que resultou na criação de sites (06/08/1991).

* Liberação da pílula anticoncepcional (18/08/1960).

* Nasceram Caetano (07/08/1942).

* Criação da Cruz Vermelha (08/08/1864).

* Teve início do Festival de Woodstock (15/08/1969).

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

5 vantagens de não haver rodeio na Expuã 2015.

05 - Não teremos que aguentar a interminável lista de autoridades convidadas para entrar na arena.

04 - Não haverá briga para ver quem entrará à cavalo portando as bandeiras.

03 - Não haverá briga para ver filho(a) de quem será agradado com a entrada da Santa na arena.

02 - Não haverá cabo de guerra pra ver que será o presidente do Rodeio.

01 - Não haverá a "porta larga" dos camarotes.

sábado, 1 de agosto de 2015

Sobre o poço artesiano no Bairro Santa Cruz.

Começo deste ano, em meio a uma gigantesca crise hídrica que prejudicou nossa cidade (e o país todo), um Projeto de Lei com intuito de conscientizar o cidadão ipuanense sobre o desperdício de água, que naquele mês (janeiro) começava a faltar nas torneiras, instituiu a multa para quem fosse pego desperdiçando o precioso bem da natureza.

Com a multa, também um projeto que previa a construção de um poço artesiano no Bairro Santa Cruz para contribuir com o abastecimento naquele bairro e por extensão, melhorar a distribuição de água nos demais bairros.

Como não sou de esquecer promessas, procurei 3 vereadores que tenho contato via redes sociais para saber afinal como anda a obra do tal poço artesiano.

Segundo um dos vereadores procurados, o poço foi furado e falta "ligá-lo na rede", o que ainda não foi realizado, também segundo o mesmo, por "problemas burocráticos".

Ele não soube precisar quando haverá tal ligação, mas que na Câmara já estaria se mobilizando para que isso aconteça. Informou ainda sobre a construção de um reservatório, que ainda não aconteceu, para a otimizar a captação de água do poço artesiano.

Entendo que abastecimento de água deva ter ações preventivas e não paliativas, o referido poço foi vendido como ação de planejamento para prevenção de problemas futuros no abastecimento de água em períodos de seca, e não fazê-lo funcionar agora que a seca começa outra vez após 6 meses de sua promessa não seria uma ação muito competente.