sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sonhei que teve carnaval em Ipuã.

O blogueiro noite passada sonhou que havia carnaval em Ipuã neste ano de 2014.

E como o sonho é meu, o carnaval em Ipuã:

- Não foi no recinto de festas, mas em alguma avenida da cidade interditada para este fim.

- A avenida estava toda decorada para a festividade e contou com tendas ao longo de toda a área destinada ao carnaval para proteger em caso de chuva.

- A banda, além de animada, tocou marchinha. Não tocaram funk no meu sonho de carnaval.

- Os comerciantes montaram barracas com venda de bebidas e alimentos diversos, todos recolheram taxa na prefeitura para poder comercializar seus produtos. O dinheiro arrecadado ajudou - e muito - a cobrir os gastos da festa.

- Seguranças tinham muitos, mas não foi necessário atuar, pois não houve brigas.

- Houve um desfile de blocos da cidade, todos com roupas especialmente confeccionas para a ocasião. Houve até premiação para os blocos mais animados, muita gente participou.

- Banheiros químicos foram instalados.

- Não tinha camarotes, tudo junto e misturado.

- Teve matinê para as crianças durante o dia.

- E o melhor de tudo: não tinha aquelas latinhas espuma.

Aí quando eu ia começar a "pular", acordei.

Ando tendo cada sonho bobo ultimamente viu.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Saudade, por Miguel Falabella.

"Trombei" com este texto hoje, e acho que deve ter uns 12 ou 14 anos da primeira vez que o li.

É do ator Miguel Falabella (pelo menos os créditos encontrados na internet e à época em que circulou por e-mails, pois ainda não tínhamos redes sociais).

Vale a pena ler.


Saudade.


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo, dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a Saudade...

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade de um filho que estuda fora. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ele para a faculdade mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia todo sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade, é basicamente o não saber...

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia e se foi na consulta com o dermatologista como havia prometido.

Não saber se ela anda comendo bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada. Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se continua cantando tão bem.

Saudade, é não saber mesmo!

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos. Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento. Não saber como frear as lágrimas diante de uma música. Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro e ao mesmo tempo querer... É não querer saber se ele está feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos por isso... é não saber se ele está mais magro, se ela está mais bela...

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e que você, provavelmente está sentindo agora, depois que acabou de ler...
Miguel Falabella.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Antes e depois.

ANTES:
- "Vergonha"
- "Ipuã já não tem nada"
- "Roubou o dinheiro por isso não vai ter carnaval"
- "O comércio é prejudicado com a falta do carnaval"
- "Coitado de quem não pode sair de Ipuã para poder curtir carnaval em outra cidade, o Prefeito deveria pensar nisso".
- "Se acontecer acidente na pista a culpa é do Prefeito".

AGORA
- "Nada que faz tá bom".
- "Tendo ou não tendo o pessoal reclama do mesmo jeito".
- "Também não teve no governo passado".
- "Existem outras prioridades na cidade".
- "Falta verba para festa, as pessoas têm que entender".


Triste constatação: não existem discursos idealistas.

O que existe são discursos político partidários das pessoas nas redes sociais que conforme o Prefeito, é o discurso.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Confirmado: Cézar e Paulinho se apresentarão no aniversário da cidade.

Agora é oficial: Dia 25/03 a dupla Cézar e Paulinho se apresentarão em show de comemoração do aniversário da cidade.

O melhor dos shows, no 2° melhor dia da semana do aniversário, a terça dia 25, pois como se sabe, será véspera de feriado municipal de 26 de março. O melhor dia da semana, o sábado, já está reservado ao Baile de Gala.

Feriado pelo menos para quem mora, trabalha e estuda em Ipuã.

O blogueiro deu sorte, não trabalha nas noites de terça feira e na quarta de manhã trabalha em uma escola aqui mesmo na cidade.

Outros não terão a mesma sorte e não poderão curtir canções memoráveis desta dupla que é sucesso por onde se apresenta.

Mas vou falar mais sobre eles no dia do show.

Por hora, conheçam melhor a irreverência da dupla nas entrevistas sensacionais que eles já deram para o Jô Soares.

Da mais antiga (aqui e aqui), à mais recente (aqui, aqui e aqui).

Um pouco de lirismo nesta segunda feira cinzenta.

"Soneto da Ausente"
(Cassiano Ricardo. )

É impossível que, na furtiva claridade,
que te visita sem estrela nem lua
não percebas o reflexo da lâmpada
com que te procuro pelas ruas da noite.

É impossível que, quando choras, não vejas
que uma das tuas lágrimas é minha.
É impossível que com o teu corpo de água jovem,
não adivinhes toda a minha sede.

É impossível não sintas que a rosa
desfolhada a teus pés, ainda há um minuto,
foi jogada por mim com a mão do vento.

É impossível não saibas que o pássaro,
caído em teu quarto por um vão da janela,
era um recado do meu pensamento.



Cassiano Ricardo Leite nasceu em São José dos Campos, SP, em 26 de julho de 1895 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de janeiro de 1974.
in
"Os Mais Belos Sonetos que o Amor Inspirou" J.G . de  Araújo Jorge - 1a ed. 1963

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Taxa de transporte universitário.


Quando assumimos o Depto de Educação no ano de 2005, o valor da taxa de transporte universitário era pouco mais que R$53,00, salvo engano.

Reajustamos de acordo com a inflação nos anos seguintes (sempre na casa de algo entorno a 6%) e em 2006 o valor era de pouco mais de R$60,00.

O problema era: não havia base legal para a cobrança.

Não havia uma lei instituindo a cobrando deste serviço, algo que eu sempre alertara o Prefeito para que fosse providenciado.

Então, no limiar de 2007, somando a necessidade de instituir legalmente a cobrança, com o questionável sistema de concessão de concessão de descontos da taxa mediante triagem de assistente social, e ainda, o valor que entendemos ser elevado na época, aproveitamos para criar a Lei instituindo a cobrança já com o valor que entendíamos ser justo: R$30,00.

E assim ficou até ano passado.

O advento deste ano trouxe uma majoração de R$20,00 sobre o preço anterior (mais de 66%).

Imagino se tivesse sido no nosso governo este aumento como seriam as reações de vereadores da oposição, estudantes usuários e teus pais.

Bom saber que os tempos hoje são outros.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Top 5 - Músicas de fossa (internacionais).

Machos jurubebas de todo o Brasil, uni-vos. 

Se o cabra esta na fossa, curtindo uma deprê com o bode amarrado, o Blog ajuda com as 5 primeiras músicas que não pode faltar na pasta "#Fossa" do pen drive do som de teu carro.

O resto é contigo meu amigo.

Assim como a cerveja.

Bom(?) fim de semana.

E não esqueça: mesmo na fossa, se beber não dirija!


05 - The Winner Takes It All, ABBA.


04 - I will always love you, Whitney Houston.


03 - Love of my life , Queen.


02 - With or without you, U2.


01 - Stuck on you, Lionel Richie.



Em tempo, faixa bônus:

Mandy, Barry Manillow.

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Uma Pós incompleta e uma sem começar.

No ano de 2002 eu inventei de fazer uma Especialização em História Contemporânea em uma faculdade da região.

Fiz inscrição, comecei o curso mas não terminei.

Razão: desmotivação.

Por que?

Um dos professores fazia pesadas críticas à própria Universidade e aquilo acabou afetando a mim e a outros alunos que pouco a pouco foram deixando aquela pós graduação.

Resultado: Nunca mais abriu esta pós naquela Universidade.

Em 2007 eu fiz nova inscrição para cursar Especialização em História do Brasil em outra Universidade de outra cidade da região.

Matrícula feita, ânimo renovado e na véspera do curso começar, recebi uma ligação da faculdade dizendo que não havia aberto turma por falta de alunos.

Resultado: recebi o dinheiro de volta.

No ano seguinte a mesma faculdade me telefonou convidando para nova matrícula. Perguntei-lhe se correria o risco de acontecer o mesmo que no ano passado. Ouvi resposta de que não garantiriam que o curso aconteceria.

Agradeci e dispensei.

Às vezes acho que é porque estava escrito que eu faria Mestrado na PUC/SP em Educação: Currículo e não em História.

Que eu aliás tentei na mesma PUC/SP no mesmo ano em que tentei ingresso na Educação: Currículo, porém não fui aprovado.

Como disse, estava escrito em algum lugar que onde eu trilharia mesmo, era pelos caminhos da Educação.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Aniversário de Ipuã - Considerações

A programação do 65º aniversário de Ipuã vai se definindo.

Dois shows já foram confirmados: a dupla João Marcos e Matheus e o grupo Fat Family. E são cada vez mais fortes os rumores de que haverá ainda show da dupla Cézar e Paulinho.

O blogueiro revela sua total ignorância por não conhecer a dupla João Marcos e Matheus, mas conhecedor da música brasileira que é, pode arriscar dizer que:

- Mais uma dupla do sertanejo universitário.

- Vai misturar repertório da dupla com o de outros artistas.

- Jovens cantores que podem até empolgar o público presente.

Já o show do grupo Fat Family trata-se da continuidade de um modismo recente dos nossos políticos e organizadores de eventos da cidade: a apresentação de show gospel em eventos da cidade.

Desde a Administração anterior, quando o então Prefeito foi criticado por trazer show Gospel, à época acusado de o fazer por sua orientação religiosa.

Com isso, fica cada vez mais evidente que a nova administração reproduz as mesmas práticas da administração passada no que tange à política pública de eventos artísticos no município (ausência de carnaval, shows modestos e atração gospel).

Particularmente sou contra estes shows no aniversário da cidade e/ou Expuã.

Não por ideologia religiosa, ou melhor, a falta dela, mas por entender que trata-se de puro oportunismo político.

Acho justo e necessário a realização de shows gospel em nossa cidade, como também shows católicos, mas não entendo ser a grade de shows do aniversário da cidade a melhor oportunidade para tal.

Que se realize um fim de semana em data diferente um evento dedicado a músicas de louvor por exemplo, com a presença de artistas evangélicos (dos mais variados segmentos) e católicos, ambos com grande variedade de artistas e com grande público em nossa cidade.

Até porque, como se sabe e não poderia ser diferente, o consumo de bebidas alcoólicas é vetado nestes eventos, mudando assim toda a organização do evento e, sejamos sinceros aqui, afastando uma significativa parcela da população ipuanense que, infelizmente, vê na bebida alcoólica um atrativo para participar dos eventos de nossa cidade.

Inclusive o Blogueiro que, ao apontar um dedo para outrem, vê outros 3 apontados para si próprio.

Se bem que não me assustaria ver críticos de outrora participando do show e bebendo guaraná a noite toda; até porque seria muito mais fácil que admitir que o argumento que usavam antes era exclusivamente político, e o discurso sociocultural, uma hipocrisia.

Quanto à dupla Cézar a Paulinho, em se confirmando sua apresentação, o Blogueiro aplaude a iniciativa. Grandes artistas do sertanejo tradicional, com canções imortalizadas na memória de todos nós e que, mais recentemente, adotaram também o estilo jocoso em suas canções, também de grande gosto popular.

Gosto da dupla e na minha modesta opinião, caso se concretize sua contratação, ótima escolha dentro da relação custo/benefício. O diabo é a inversão de expectativa do público que esperava Eduardo Costa. Fica aquele sentimento de frustração, ainda mais que a falta do carnaval gerou a expectativa de um mega show no aniversário da cidade.

Mega show que poderá vir na Expuã, claro.

Mas como disse são especulações, e pode ser que Eduardo Costa apresente no aniversário da cidade este ano, fazendo com que o Blogueiro engula estas palavras.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Doador de órgãos.

É com muito orgulho que participo com alguma solenidade esta informação aos meus 9 fiéis blogueiros: Sou doador de órgãos.

Minha ignorância sobre o assunto, em questões sobre a quem informar a quem de direito compete que o espólio de meu corpo poderá ser utilizado em outrem?

RG? CNH? IML? Cartório? Familiares???

Enfim, na falta de um testamento dos órgãos vitais, segue este blog mesmo.

Tá tudo doado, evidentemente após confirmação prévia de meu passamento, o que deverá ser bem, mas muito bem, comprovado por uma junta médica.

E a quem interessar possa, tá quase tudo funcionando em pleno vapor.

Coração: Tem sido o órgão mais testado de todos.

O Corinthians que hora me mata de alegria hora de sofrimento, não parece ser o caso de precisar de "um outro coração corinthiano", como diz aquela marchinha antiga.

Também testado no campo amoroso, onde o coração neste velho peito faz morada, enclausurando a mulher amada e me postando de fora com espada para viver um grande amor, como dizia o Poetinha.

Rins: Ora bolas, quem bebe mais 2 litros de água por dia não pode pensar em ter sequer um mísero cálculo.

Pulmões: O mais perto que cheguei de cigarro foram as 3 vezes em que tentei aprender a fumar (todas elas já adulto) e as reuniões do tempo de política onde os colegas fumavam feito chaminés na sala de reuniões da Prefeitura a ponto de não conseguir enxergar o rosto de quem falava devido à espessa nuvem de fumaça que era expirada, aspirada e expirada de novo.

Fígado: Bem, aqui cabe um pequeno senão.

Apesar de não beber todos os dias; uma cervejinha nos finais de semana é de lei, além do whiskinho volta e meia, só não tão frequente quanto gostaria devido ao meu pobre bolso professor não ser o bastante para manter o vício.

Tudo tinindo, espero do fundo do meu coração que demora bastante tempo para serem utilizados por outrem.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Racismo, até quando?

A reportagem é de domingo passado.

O ato de racismo de um clube do peru, cujo maior ídolo da história do futebol nacional é o negro Teófilo Cubillas, foi na quarta feira.

De lá pra cá, a CBF pouca coisa, ou nada fez.

Assim como a Conmebol.

FIFA então muito menos.

Ministros dos Esportes? Outros interesses.

Secretaria das questões raciais? Uma nota, se muito.

Somos o país da Copa de 2014, nossas autoridades(?) não deveriam aceitar tão cordeirinhas atos deploráveis como estes.

Até quando ficaremos sem uma punição exemplar para as torcidas em ato de racismo?

Será preciso algum clube Brasileiro, com o peso que temos para o futebol mundial, ao ter um jogador ofendido, abandonar a competição enquanto o clube agressor não for punido por ato tão odioso e irracional?

Ao abandonar a competição, o prejuízo para emissora e Conmebol seriam tamanhos que certamente algo seria feito.

Mas qual clube teria esta coragem?


 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Uma sugestão de pauta para a sessão na Câmara de hoje.

Desta vez vou fazer diferente: não vou criticar.

Não vou emitir meu juízo de valor sobre o assunto.

Nem procurei Vereador algum para falar sobre isso, para não politizar o debate sobre este assunto.

Vou apenas pedir encarecidamente, pelo bem das crianças atendidas naquela escola, que algum Vereador na sessão de logo mais cobre do Exmo Sr Prefeito Municipal a contratação de Fisioterapeuta para atender no CEARDI.

É do meu conhecimento que desde o começo da atual Administração aquela escola não conta com os serviços deste profissional, indispensável para a reabilitação dos alunos que lá estudam.

Reabilitação que por sinal está na letra "R" da sigla CEARDI.

Caso a informação não seja verdadeira, informem ao blogueiro o equívoco que de pronto explicarei o mal entendido.

Mas caso seja confirmada, que medidas sejam tomadas urgentemente.

Na verdade uma única medida: a contratação de um Fisioterapeuta para atender, como antes era feito e o quanto antes.

PS: O Blogueiro dispensa qualquer citação ao Blog caso o assunto seja pauta na sessão da Câmara hoje, não estou fazendo por promoção pessoal, mas por preocupação com aqueles alunos.

Como não cantarei como troféu de guerra neste espaço quando (e se) o problema for sanado.

Grato.

1 ano de #Rede.

A história da Rede Sustentabilidade é recente.

Há apenas 1 ano, a ex Senadora Marina Silva, ao lado de outras lideranças políticas, lançava o que seria a pedra fundamental do partido político destinado a mudar o rumo da política nacional.

Infelizmente o sonho deste novo partido foi adiado pela burocracia morosa e conservadora do nosso país.

E que fique bem claro, adiado.

Se nos impediram de disputar as eleições deste ano, ganhamos tempo para melhor nos organizarmos para, nas eleições de 2016, certamente vir com mais força, atuando nos municípios que, a bem da verdade, é onde a vida acontece. Já dizia um velho político municipalista "ninguém mora no Estado, ninguém mora na União, são nos municípios que as pessoas vivem".

Meu primeiro contato com a Rede Sustentabilidade, carinhosamente chamada de #Rede, em consonância com a linguagem digital que tanto suporte tem dado às nossas ações, foi por meio de um amigo que também tem militado neste partido.

Eu que após outras duas filiações anteriores (PDT e PPS) já havia desistido de me filiar em outro partido, encontrei na #Rede uma possibilidade. Vi muito mais ainda, junto com a filiação a responsabilidade de organizar o partido em Ipuã.

Não vai ser fácil, mas vou tentar.

Curta nossa página no feicebuqui: Ipuã em Rede.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Política de alianças.


Quando ingressei na Câmara Municipal de Ipuã, o discurso que a gente ouvi nos bastidores da nossa administração era: Nós x Eles.

Por "Nós" entende-se, situação; e por "Eles", oposição.

Um discurso coeso que sobreviveu muito bem ao 1º ano da nossa legislatura.

Choques inevitáveis, desgastes, diferenças, rusgas, intrigas e muito mais, fizeram por embaralhar o "Fla x Flu" ao longo do 2º ano daquela legislatura.

Fui o 1º a deixar o "Nós", por razões que explico em outra ocasião.

Como nunca gostei da dicotomia que imperava na câmara (Nós x Eles), optei pela 3ª via: independente.

Votava como achava que deveria, não para concordar com a situação ou discordar dela.

Agi assim, por exemplo, com o projeto que criava a taxa de iluminação pública, votando contrário à lei por entender que era ilegal.

Outros vereadores também optaram mais tarde pela independência até quando conseguimos um bloco de 5 vereadores no nosso partido para abrir uma forte dissidência.

Forte, porém responsável, jamais prejudicamos os cidadãos em nome do "quanto pior melhor".

Em uma análise superficial da atual legislatura, parece ocorrer o mesmo fenômeno, ainda não sei se são casos isolados ou o princípio de uma debandada.

Ou mesmo se não passa de fogo fátuo.

O tempo dirá.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Com o giz na mão.

Episódio de hoje: Cuidando da voz.

Em 2008 um probleminha nas cordas vocais me afastou por 2 meses da sala de aula.

Uma série de maus hábitos prejudiciais à voz, somado ao uso excessivo em sala de aula, ocasionou o problema que custei resolver.

Do diagnóstico às primeiras sessões de fonoterapia foram dias tensos, de incertezas: teria resultado? quanto tempo levaria? a cirurgia era mesmo inevitável?

Em pouco tempo vieram os primeiros resultados, razão pela qual mudei radicalmente hábitos que antes tinha em relação à voz e que certamente contribuíram para o problema.

Desde então tenho me policiado, não posso relaxar nessa luta que será permanente enquanto eu for professor.

E como não sei fazer outra coisa na vida...

Nesta volta às aulas, talvez pelo tempo parado, a voz voltou a dar sinais que me preocupou.

Acendeu a luz amarela.

Se continuar acesa, corro pro otorrino e de lá para a fono.

Por enquanto parece ser preguiça das cordas vocais mesmo, acostumadas às férias onde apenas falava "burracha" para poucas pessoas, em curto espaço de tempo e sem a necessidade de volume alto.

Com a volta às aulas em sua potência máxima, continuo falando "burracha", mas para muitas pessoas, por um grande espaço de tempo e muitas vezes em alto volume.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Os 10 melhores poemas de Vinícius de Moraes.

Nesta última sexta feira de horário de verão, deixo aqui uma relação dos 10 melhores poemas de Vinícius de Moraes, escolhidos pela Bula Revista.

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Conjugando o verbo explicar-se.

Dentre as inúmeras atividades inerentes ao cargo de Diretor do Departamento de Educação em Ipuã, uma a mais tem ocupado o dia a dia do Diretor: a conjugação do verbo explicar-se.

Reunião com motoristas para explicar a possível terceirização de linhas de transporte universitário.

Reunião com os alunos universitários para explicar o aumento de R$20,00 na mensalidade do transporte (certamente temeroso de que se R$ 00,20 gerou a maior onda de protestos da história recente do país, o que não aconteceria com aumento de mais de 60%? Temor exagerado, pois o gigante dorme em berço esplêndido na Santana dos Olhos D'água com o advento da nova Administração Municipal).

Entrevista a uma rádio local da cidade para explicar sobre a polêmica do processo seletivo simplificado, ocasião em que um texto do blog pautou as explicações do nobre Diretor.

Para os aprovados do processo seletivo sobre os critérios da convocação, mais explicações e terceirização das explicações para o Jurídico, muito menos acessível para a população no que diz respeito ao espaço e tempo.

E anteontem, reunião com os professores para explicar a falta do bônus para os mesmos nos salários de 2013.

O velho script de sempre: Dificuldades orçamentárias e a Administração anterior também não pagou bônus referente ao ano de 2012 (mesma desculpa aliás da não distribuição dos uniformes no ano passado).

Sobre o 1º item: Melhor que justificar, deveria explicar porque não sobre dinheiro para o Bônus.

Excesso de contratações? Contratações desnecessárias? Criação de cargos?

E principalmente: O bônus acabou para sempre? Os professores receberão algum bônus na sua gestão? Algo será feito para que recebam?

Sobre o 2º item: Ao criticar a administração passada se esquece de que ele próprio, junto com sua assessora direta foram os responsáveis pela gestão da Educação em Ipuã no ano de 2012.

Agindo assim corre-se o risco de se transformar em vidraça da própria pedra.

Aguardemos as próximas explicações.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Personagens de programas esportivos.

É curioso perceber que o jornalismo esportivo na TV aberta do Brasil se transformou em um palco, onde apresentadores e comentaristas são muito mais personagens que apresentadores e comentaristas.

O mau humorado, o brincalhão, o zombeteiro, o bairrista, a gostosa, o sabe tudo, e por aí vai.

Não faltam estereótipos.

E todos defendendo a bandeira de seu clube.

Não acho errado jornalista esportivo manifestar sua preferência futebolística, mas colocar sua torcida acima do conteúdo é um tanto quanto desagradável.

Tem comentarista que nunca "aposta" contra o time quando questionado quem vence o jogo, tem apresentador que só faz piada do mesmo time, rival do seu time do coração, há até apresentadora que insiste em falar do time de coração apesar do programa passar em São Paulo e o time ser do Rio Grande do Sul.

Tudo em nome do, como disse, estereótipo.

E não pensem que a "vênus platinada" fica fora dessa.

O programa esportivo diário tem como apresentador um caricato cuja principal função é fazer graça e não promover o bom jornalismo esportivo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

10 atitudes desrespeitosas da vida moderna.

O Portal Terra (clique aqui) elencou 10 hábitos tecnológicos que deveriam ser abolidos.

Apesar de reconhecer que o 1º item é quase impossível de ser evitado e o eu tenho usado mais do que deveria, os demais eu não pratico.

E critico quem os faz.

Problema é que estou rodeado de pessoas que diariamente promovem este "desrespeito da vida moderna".

01. Falar alto no telefone em público.

Não digo alto, mas se o telefone toca e eu estou no shopping, por exemplo, eu atendo e, caso seja urgente, até converso.

Não dá pra falar assuntos mais particulares evidente, para isso recorre-se a algum "cantinho" no shopping e ainda assim, bem rapidinho. Uma rapidinha telefônica.

02. Tirar fotografia com tablet.

Nem tenho tablet.

A primeira vez que vi esta ferramenta usada como máquina fotográfica foi em NY.

Todos os turistas brasileiros quando chegam na cidade correm para a Best Buy ou B&H, as duas gigantes da tecnologia em Manhattan, e armam-se com estes aparatos tecnológicos.

E saem tirando fotos com aquelas telas que mais parecem uma TV de 14".

03. Monopolizando Wi-fi público.

Nunca tinha pensado em como deve ser desagradável a pessoa ficar horas entupindo o servidor local enquanto outras pessoas tentam conectar à duras penas.

É como usar toda água para lavar a calçada enquanto o vizinho sofre para tomar banho.

04. Compartilhamento de fotos sem a permissão.

Outro inconveniente da vida moderna.

E que gera inúmeras perguntas ao fotografado: porque não me contou aonde ia? que horas voltou? quem mais estava? quem é aquela moça? por que ela está toda assanhada ao teu lado?

05. Trocar mensagem enquanto conversa.

Uma falta de respeito total.

Se for urgente, peço licença e troco 1 ou 2 no máximo.

Mas ficar no bar com amigo ou amiga conversando e ele ou ela enviando mensagem me irrita muito.

Irrita mais ainda quando estou dando aula e aluno faz isso.

06. Checar tela do celular no cinema.

Você está assistindo ao filme de repente vê um clarão.

Relâmpago?

Não, é alguém conferindo o celular.

E pior, há quem dentro do cinema junta ao mesmo tempo este item com o 1 e o 5, conversando e teclando dentro do cinema.

07. Fotografar e postar pratos em restaurante.

Ou de cerveja gelada, caipirinha ou coisa que o valha.

Desnecessário.

Sobretudo quando vem com as s frases batidas: "É o que tem pra hoje", "vida difícil", "curtindo o domingão", "começando os trabalhos",...

08. Vingança digital.

Indiretas no feicebuqui ou frases de "impacto" já deu o que tinha que dar, faça-me o favor.

Quem esqueceu não precisa falar que esqueceu, quem excluiu/bloqueou alguém não precisa falar que excluiu/bloqueou (até porque se excluiu o excluído/bloqueado) não vai ler, e quem está feliz após o fim do namoro não precisa falar que está feliz.

09. Encher caixa dos amigos com mensagens filosóficas.

Nada a declarar.

10. Usar a rede como política.

Diariamente sempre posto alguma notícia para criticar políticos, sobretudo do Governo Federal e Estadual.

Nada exagerado, penso eu.

Mas é bom me policiar.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Professores adidos.


Professor adido é aquele que é efetivo mas não tem classe ou aula.

Ocorre quando se convoca candidato aprovado no concurso porque naquele ano se fazia necessário e no ano seguinte há fechamento de salas.

Na minha passagem pelo Depto Municipal de Educação sempre procurei evitar este tipo de situação tão desagradável para o professor.

De que maneira?

Sempre deixava uma "margem de erro".

Caso houvesse 20 aulas disponíveis de determinada disciplina, o número mínimo exigido para que se convoque candidato (efetivo) do concurso, o simples fechamento de uma classe no ano seguinte bastaria para este profissional se tornar adido.

Então eu só convocava do concurso quando houvesse um número maior que 20 aulas, 24 ou 26, por exemplo.

O mesmo com o PEB1.

Sempre deixava uma sala "vaga" (ou seja, sem professores efetivos) destinada aos professores do processo seletivo simplificado, para caso houvesse fechamento de salas no ano seguinte, não houvesse professores adidos.

Vinha tudo dando muito certo até o Jurídico e o RH implicar que não estava dentro da legalidade.

Ainda sob minha gestão extinguimos esta "margem de erro".

Mas nem tudo foram flores...

Quando o ex Prefeito Itamar decidiu transformar nosso Ensino Fundamental de 8 para 9 anos, antes do prazo da lei federal, abrimos inúmeras salas no Ensino Fundamental com alunos egressos do antigo "Pré Escola", e o preço disso foi o fechamento de salas da Educação Infantil.

Com isso tivemos umas 5 ou 6 professoras efetivas sem salas de aula, mas que foram alocadas nas salas "vagas" em razão de afastamento de professoras.

Com ainda haveria duas professoras sem sala alguma, optamos por alocá-las em salas do recém criado 1º ano (chamado na época de classe inicial).

Como era mais vantajoso estar no 1º ano, quem teve o direito de optar se queria ir para lá ou não foram as duas primeiras da lista de pontos, garantindo assim os privilégios dos primeiros colocados.

Tudo às claras, passado de maneira transparente aos docentes e agindo sempre com sinceridade com eles.

Talvez por isso esta confusa atribuição de aulas do ano de 2006 não teve um único incidente, uma única reclamação por parte dos colegas docentes.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Com o giz na mão.

Como professor eu participei de 3 atribuições de aulas de escolas públicas na vida.

A 1ª, no começo de 2002, quando fui aprovado em 1º lugar no processo seletivo para professor PEB 2 de História aqui em Ipuã.

Eram apenas 9 aulas, ainda assim porque uma sala desmembrou.

Aliás esta sala desmembrada fez com que alguns professores pedissem para ser desfeita e feita novamente a atribuição de aula para que pudessem pegá-la, pois quando da atribuição dos efetivos esta sala ainda não existia.

Era uma 8ª série, de manhã e tida como de bons alunos. O que fez crescer os olhos de alguns professores.

Claro que tal medida não foi tomada, nem teria cabimento.

Mas parece que a piada do feicebuqui de que a gente "só conhece as pessoas na guerra, na fome e na atribuição de aula" não é de todo mentira.

A 2ª foi no começo de 2004, quando novamente fui aprovado no processo seletivo e peguei poucas aulas, não me recordo quantas.

Naquele ano, problemas com a direção me fizeram deixar as aulas bem antes do previsto.

Não cheguei a ficar 2 meses naquela escola.

E a 3ª, no final de 2004, quando fui convocado pela Secretaria de Estado da Educação do Estado de SP para a atribuição de aulas do concurso que eu havia feito, e passado obviamente, em 2003.

Tudo muito organizado, com professores esperando em um enorme anfiteatro, com os nomes sendo chamados no telão no palco, sempre de 10 em 10 professores, e a relação de escolas disponíveis nas mãos de todos nós que íamos eliminando as já escolhidas e fazendo conjecturas sobre quais sobrariam para nós.

Todas estas 3 experiências sem incidentes dignos de nota.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Chuva e o senso comum.

Diz o senso comum que "ano ruim de manga, é ruim de chuva".

E diz mais: "quando chove no dia 02 de fevereiro, é ano bom de chuva".

Pois bem, crendice ou científica, estas afirmações se confirmaram.

Não só a "safra" de manga foi menor este ano em relação aos anteriores como não choveu no dia 02 de fevereiro.

Seriam, estas variáveis, previsões da falta de chuva a que estamos sofrendo em pleno verão brasileiro?

Não sei, talvez sim.

Verdade é que o senso comum, apesar de nem sempre ser corroborado pela ciência, tem servido ao homem como explicações para os mais diversos aspectos da vida em sociedade.

Desde há muito tempo, esta tradição secular norteia a vida do homem.

Hoje em dia bem menos, pois com a urbanização e a rapidez da vida moderna, cada vez menos o homem tem "interpretado" os sinais naturais e estabelecido padrões na natureza, transmitidos aos descendentes como verdade inconteste.

Para os céticos, uma crença; para os crédulos, uma lei imutável.

E para você?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Para encerrar o assunto processo seletivo de professores em Ipuã.

Desde que fiquei sabendo que o processo seletivo para professores deste ano seria o realizado ano passado, com duração até abril, minha dúvida era: A lista de classificados continua de onde parou, ou retorna novamente ao 1º classificado?

Como o edital não especificava e pouca coisa foi esclarecida, restou esperar as convocações e descobrir.

E descobri.

A convocação continuou de onde havia parado, convocado o candidato subsequente ao último convocado no ano passado.

E como era de se esperar, deu problema.

Como daria problema caso o critério tivesse sido retornar a lista aos primeiros classificados, muitos deles convocados ano passado.

Não vou entrar no mérito sobre o que seria melhor, ou justo, ou legal.

Entendo que qualquer medida adotada seria passível de questionamentos judiciais.

Meu questionamento é: Uma que era evidente que um processo seletivo simplificado com duração até abril do ano seguinte daria questionamentos desta natureza, por que diabos não fazê-lo com duração até dezembro e realizar outro no começo deste ano como todos os candidatos já estavam acostumados?

Mas verdade seja dita, se houve erro de planejamento, e ao que parece houve, a culpa não foi apenas do Departamento de Educação, que deveria ter pensado melhor na questão, mas também do Departamento Jurídico e da Seção de Recursos Humanos, que deveriam alertar o Departamento sobre os risco do procedimento adotado.

Será que não falaram ou não foram ouvidos?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Resumo do dualismo no Legislativo Ipuanense nos últimos 10 anos.

Só os fortes entenderão.


2005: 5 x 4.

2006: 5 x 4.

2007: 5 x 4.

2008: 4 x 5.

2009: 3 x 6.

2010: 3 x 6.

2011: 2 x 7.

2012: 1 x 8.

2013: 3 x 6.

2014: 5 x 4?

Como entregar o título de cidadão ipuanense para João Paulo Cunha?

A Legislatura Municipal Ipuanense passada (2009 - 2012), aprovou um Projeto de Lei concedendo título de cidadão Ipuanense ao Dep. João Paulo Cunha.

Posso estar desinformado, mas não me consta que houve cerimônia para entrega da comenda ao nobre Deputado, já naquela ocasião envolto no processo que culminaria na sua condenação.

Como aquela legislatura não pensou na hipótese da prisão do homenageado, ocorrida ontem, criou-se agora um problema para a atual legislatura: Como entregar o título de cidadão ipuanense a João Paulo Cunha?

Caso opte por fazer a cerimônia, há agora alguns problemas a serem solucionados.

Segue abaixo os problemas e algumas possíveis soluções.

01. Horário.

Entre 18:00h e 06:00, todos os dias, o neo cidadão ipuanense deve, impreterivelmente, estar desfrutando da hospitalidade do sistema carcerário brasileiro, já que o regime de sua prisão é o semi aberto.

A cerimônia de entrega da comenda não poderá ser realizada à noite. Basta ser realizada à luz do dia.

02. Logística.

O, por enquanto, Deputado, terá 12 horas para a seguinte viagem: Brasília - Ribeirão Preto - Ipuã - Ribeirão Preto - Brasília.

Sendo as etapas Ribeirão Preto - Ipuã - Ribeirão Preto em traslado terrestre.

Fazer isso tudo e ainda participar da cerimônia será uma maratona e tanto.

03. Novo endereço do agraciado.

O Blog informa que o endereço para a comunicação com o nobre deputado foi alterado por obra e graça do Min. Joaquim Barbosa.

João Paulo Cunha, a partir de hoje, encontra-se residente e domiciliado à Rodovia DF 465, KM 04, Fazenda Papuda. CEP 71.686-670, Brasília/DF.

04. Convidados.

Amigos como Zé Dirceu e José Genoíno talvez tenham a mesma dificuldade de horário e logística, mas pra tudo dá-se um jeitinho.

Henrique Pizzolato mandará correspondência da Itália, para onde evadiu-se para evitar residir na Papuda.

05. Constrangimento.

Acredito que seria, para a maioria dos cidadãos ipuanenses, um constrangimento sem igual, pois atrairia a atenção da mídia de maneira negativa para nossa cidade, um absurdo destes.

Como absurdo foi o próprio projeto, que só foi apresentado porque o vereador autor não tentaria reeleição e a oposição contava com 8, dos 9 vereadores de então.


Caso a comenda já tenha sido entregue e o blogueiro não saiba, desconsiderar esta postagem.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Não são torcedores, são bandidos.

Corinthiano com orgulho.

Herança paterna, junto com a hombridade.

Batizado Corinthiano no dia do 1º ano de vida (13/10/77), data inesquecível para aqueles que sofreram os horrores dos tempos do jejum.

Admiro nossa torcida, não à toa chamada de FIEL, NAÇÃO, BANDO DE LOUCOS,...

Mas que fique bem claro: torcedor sou eu, você e tantos outros que conhecemos.

Que compram produtos do clube e não da torcida, que pagamos ingressos, que assistimos aos jogos reunidos, festejando ou chorando juntos.

Aqueles que invadiram o CT e barbarizaram jogadores e funcionários, não são torcedores, são bandidos.

Repito: Bandidos.

E que ao agirem assim, fazem da torcida organizada uma facção criminosa.

Mas o clube tem sua parcela de culpa nisso, afinal é ele quem muitas vezes sustentam estes criminosos, seja com farta distribuição de ingresso, seja com dinheiro vivo.

E por que distribuir ingressos?

"Porque na hora do aperto somos nós quem vamos aos estádios empurrar o time", diz o discurso oficial de não só a torcida organizada do Corinthians, mas de todos os clubes que utilizam-se desta prática.

Como se o clube precisasse deles para lotar estádio, como se meia dúzia de batuqueiro mais preocupado em brigar e pitar maconha contribua com alguma coisa dentro de campo.

Quem ajuda somos nós, pessoas de bem que levam suas famílias aos estádios para sentir a emoção de um jogo ao vivo.

Espero que o clube tenha aprendido uma lição e que exemplos próximos, como Palmeiras e principalmente o Cruzeiro, clubes que inteligentemente afastaram-se das facções criminosas disfarçadas de torcidas organizadas, sejam seguidos também no Reino do Parque São Jorge.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ah se nosso futebol fosse assim...

Fonte: Zero Hora (aqui).


Como em qualquer empresa de ponta, cabe a estes profissionais continuar fazendo da liga um “negócio” maior e mais forte a cada temporada, seja no que se refere a qualidade do jogo, ao interesse dos fans e ao faturamento, hoje de 9 bilhões anuais e com objetivo de chegar aos 25 bilhões até o ano de 2027.
(...)

Outro fator importante foi a identificação de que não era de interesse da liga ter seus jogos mostrados por apenas uma emissora. Hoje em dia, a NFL tem contrato com praticamente todas as grandes redes de TVs abertas (...)

Mas o fator que muitos especialistas acreditam ser a principal razão pelo sucesso da liga de futebol americano é o formato de distribuição dos lucros. Décadas atrás, os donos dos times de mercados maiores e com muito maior poder de arrecadação, abraçaram a ideia de uma sociedade forte entre todas as equipes e apostando na super popularização de uma liga forte num futuro que certamente não viveriam para ver, abriram mão de grande parte de seus ganhos para que numa divisão igualitária, diversas outras equipes passassem de meras participantes a possíveis desafiantes. Times antes pequenos fizeram história, novas rivalidades, dinastias e heróis nasceram e tornaram-se lendas até hoje adoradas. O tiro dos executivos foi certeiro e a liga nunca mais parou de crescer e faturar.

É importante não se esquecer de quem faz o show em campo. Graças a acordos trabalhistas entre a NFL e a associação dos jogadores de futebol americano, há anos os atletas são verdadeiros sócios em boa parte do que a liga arrecada. No último acordo de trabalho entre as partes, por exemplo, ficou estabelecido que pelos próximos dez anos quase 50 por cento de todas as arrecadações da liga com mídias (direitos de TV, rádio e internet) deverão ser pagas aos jogadores em forma de salários e prêmios.
(...).
Fonte: Blog do Juca Kfouri (aqui).

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Nos palanques da vida.

Eu tive, enquanto Diretor do Departamento de Educação de Ipuã (2005 - 2008), a oportunidade de realizar 4 processos seletivos simplificados e 4 atribuições de aula.

Além de 2 concursos municipais.

Em nenhum destes eventos tivemos grandes problemas.

Por grandes problemas entende-se: recursos judiciais, processos, grandes celeumas, graves erros, injustiças,...

Recordo que os processos seletivos eram realizados sempre na 3ª semana de janeiro, por volta do dia 20, pois era a data em que havia decorrido todo o trâmite legal do setor de compras para a contratação da empresa realizadora do certame.

E uma data boa também para que, decorridos os trâmites legais da seletiva (divulgação do gabarito, prazo para recursos, homologação), iniciar o ano letivo na 2ª semana de Fevereiro, mais tardar na 3ª, quando o calendário permitia.

Recordo ainda que as atribuições de aula eram tranquilas, também sem graves problemas.

Não haviam professores adidos (efetivos sem sala ou aulas), únicos casos assim eram na Educação Infantil (pois tivemos que fechar salas quando abrimos o ensino fundamental de 9 anos) e um caso PEB 2 de Educação Física, uma herança recebida da administração anterior à nossa.

E por fim, recordo que havia planejamento para os professores.

Palestras, dinâmicas, atividades, enfim, tudo o que o professor necessitava para poder começar bem o ano letivo.

Sobretudo os novatos, que viam no planejamento uma oportunidade de começar a carreira de maneira segura.

Processo seletivo, atribuição de aula tranquila, raros professores adidos e planejamento.

Bons tempos aqueles...

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Com o giz na mão.

Com a volta às aulas, volta também a série a série "Com o giz na mão".

E o tema não poderia ser outro: Recomeço.

Retomar as atividades docentes é sempre complicado.

Por mais que lá se vão 14 anos desde o começo como professor, sair das férias para as aulas é um parto forçado.

Quase a fórceps, eu diria.

Prova disso é a boa e velha garganta que demora entrar no ritmo e ficou ardendo a semana toda.

Novas turmas se misturando às antigas.

Novos colegas docentes se misturando aos antigos.

Novos desafios, velhos problemas.

Novo planejamento para um ano tão atípico.

Novas perspectivas para não fazer "mais do mesmo".

Enfim, recomeçar...

E que saber, já estava sentindo falta.


Um bom recomeço a todos nós professores.