Ei Eike.

Sei que estamos longe de ver justiça 100% feita neste país com corruptos e corruptores.

Sei que a Lava Jato não vai curar todas as mazelas do nosso país.

Sei que ainda falta muita gente graúda para amargar a hospitalidade do sistema carcerário brasileiro.

Sei que a chance de muitos deles não serem presos e a Lava Jato ser interrompida antes do fim, também existe.

Mas me responda, se há 10 anos eu te dissesse que dois dos homens mais ricos do país (como Marcelo Odebrecht e Eike Batista) um dia seriam presos por crime de corrupção, do que você me chamaria?

Doido? Maluco? Inocente? Otimista?

Mau de saúde ou Mal da saúde?

Não confunda "mau de saúde" com "mal da saúde".

Mau de saúde é a pessoa fraca, debilitada, alquebrada, convalescendo.

O mal da saúde é, dentre outras coisas, o descaso, a falta de planejamento, o mau uso do dinheiro público.

Férias é um direito de todo trabalhador brasileiro, mas deixar o Bairro da Capelinha 15 dias sem atendimento médico de clínico geral na comunidade durante as férias da médica, aí já é descaso.

Material médico hospitalar básico é algo que invariavelmente acaba, sempre consome mais esparadrapo, gaze, coisa assim.

Mas deixar faltar seringa em época de vacinação em massa contra a Febre Amarela, cujo surto tem levado milhares de pessoas a procurar vacinação, aí já é falta de planejamento.

Construir um Posto de Atendimento à Saúde em um Bairro como o Santa Cruz, sempre será uma medida digna de aplausos. O Bairro carece e merece de uma boa estrutura de atendimento à saúde e a atual Administração construiu uma destas unidades.

Mas fechar o Posto Dr Fernando Esteves (justa homenagem, por sinal), e lá instalar Departamento de Esportes, com o referido Posto tendo sido construído com recursos específico para a saúde e agora tenha sua finalidade desviada, aí é mau uso do dinheiro público mesmo.

Em tempo: Esta última notícia é de 6 meses atrás, mas só fiquei sabendo no final do ano passado. E, ainda que atrasado, esta é a minha opinião sobre um fato que deve ter passado batido pela Câmara Municipal da época e pelo Tribunal de Contas do Estado.

Em tempo 2: O prédio continua a ter o nome do saudoso Dr Fernando, mas deixar de ser Posto de Saúde para virar Departamento de esportes, a homenagem se perdeu completamente.

Ginásio que deveria ser de esportes.

Quando fui Diretor do Departamento de Educação acumulei durante um tempo a pasta do esporte. Naquela ocasião, havia o costume de agendar horários no ginásio de esportes para "atletas de fim de semana" jogar no meio da semana.

Era um tal de "quarta feira das 18:00h às 20:00h - Time do Fulano", "das 20:00h às 22:00h time do cicrano", "na quinta, time de não sei quem" e por aí a coisa andava.

Confesso que essa prática viciosa, que vinha de anos antes sempre com o mesmo conceito de emprestar o espaço público destinado ao esporte para a prática de atividade física de lazer, me incomodava.

E confesso que, durante os 2 anos que respondi pelo esporte em Ipuã tentei, em vão, acabar com ela.

Sempre defendi que o Ginásio Municipal de Esportes deveria ser usado exclusivamente para treino e jogos de equipes oficiais da cidade.

O tempo passou, deixei de responder pelo esporte, deixei mais tarde o Depto de Educação e a prática nefasta continuou motivada por 3 razões: Média com eleitorado, falta de outras praças de esporte e falta de times oficiais na cidade.

A primeira, sei que isso acontece com todos governos, é inevitável; mas a falta de praças esportivas para "atletas de fim de semana" e a falta de um time oficial na cidade, estas sim são preocupantes.

Com a reforma do Centro de Lazer onde está localizado o Ginásio de Esportes, acreditei por alguns instantes que a possibilidade de uma nova praça esportiva (já que o estado anterior à reforma era deplorável) significaria o fim do empréstimo do ginásio, substituído pelas duas quadras reformadas e ainda, o início de uma política esportiva em nossa cidade, com a utilização do ginásio apenas para equipes e jogos oficiais.

Duplo engano.

Meu otimismo inocente desapareceu quando vi que a reforma do Centro de Lazer trouxe apenas estética ao lugar, pelo menos externamente, já que internamente, muitas são as reclamações de pessoas que me procura relatando a má qualidade das piscinas e a precoce deterioração das instalações.

Nenhum incentivo ao uso destes espaços foi feito pelo poder público municipal. Nenhuma escolinha montada, nenhum treinamento oferecido, nenhuma divulgação e fomento ao uso das quadras foi feito. É como se a mensagem fosse: "as quadras reformadas estão aqui, venha quem quiser".

E em política pública de esporte e lazer não é bem assim que as coisas funcionam.

Há que se oferecer estrutura, incentivo à participação dos esportistas e ao público.

Mas nada me entristeceu mais que ver o Ginásio de Esportes simplesmente abandonado há mais de 1 ano. Nada de jogos, nem de treinos, nem de times oficiais.

Nem o Futsal EPTV, menina dos olhos dos Governos PMDBistas em Ipuã, tem sido realizado no local, mas transferido para o Ginásio de uma escola municipal.

Antes continuasse sendo usado pelos "atletas de fim de semana", pois assim a limpeza (interna e externa) e o cuidado com a manutenção seria tida como obrigação.

Nem mesmo a posse da Administração 2017 - 2020, tradicionalmente realizada no local ocorreu. Não sei se pela necessidade de manutenção imeadiata no local, ou pela certeza do público escasso prestigiando tal evento.

Não acredito que um Ginásio de Esportes signifique a adoção de uma política pública esportiva, aliás acredito que apenas depois de ter de fato uma política sólida de incentivo ao esporte é que uma cidade deva ter um belo e estruturado Ginásio; mas já que temos em nossa cidade um bom local, que este seja pelo menos conservado, e não abandonado como o esporte em nossa cidade.

Parabéns Sampa.

Primeira lembrança: Atravessando a cidade rumo ao litoral.

Lembrança mais marcante na infância: Uma pracinha (sabe Deus onde é)que meu pai estacionou o carro enquanto consultava seu velho mapa e esperávamos o horário da minha consulta.

Lembrança mais marcante na fase adulta: Desembarcando na cidade como Diretor do Depto de Educação de Ipuã para compromissos oficiais.

Lembrança triste: Meu último dia no mestrado, voltando de ônibus pra casa. O sol estava de uma cor e tristeza que eu nunca vi antes (ou será que era eu?).

Maior frequência de visitas: 2010 - 2011 (sendo 2010, hospedado semanalmente na casa de uma uma prima; uma ipuanense que lá morava e me deu asilo por 6 meses).

Últimas visitas: Outubro de 2015, para jogo do Timão, ciceroneado por um primo paulistano da gema. E agosto de 2016, ciceroneado por outro primo paulistano da gema. Ambos com raízes e alma ipuanense.

Correção 13:40: Também visitei em Julho de 2016, em ocasião da manhã de autógrafos do Casagrande.

Lugar favorito: Museu do Ipiranga.

Cheiro de SP: Padaria e Banca de frutas.

Cara de São Paulo: Clima maluco.

O contraste: andar a pé pela selva de pedra da Paulista  e andar a pé nas ruas arborizadas de bairros mais tranquilos.

Zonas: Só escrevendo este texto me dei conta que puder visitar todas as zonas (no bom sentido, infelizmente) de São Paulo. Em cada uma, um ponto turístico marcante: Leste (Arena Corinthians), Oeste (Vila Madalena), Norte (Parque da Juventude - onde era o Carandiru) e Sul (Morumbi).

O que ainda não conhece, mas tem vontade: Mooca (conheço superficialmente), Jardim Botânico, Memorial da América Latina, festa de Nossa Senhora Achiropita, Teatro Municipal, Pacaembu em dia de jogo, MASP (por dentro), Villa Country, Café Photo,...

Maior defeito da cidade de São Paulo: "Não se chamar Corinthians", como bem disse Juca Kfouri.

Férias...

Como está:

Como eu gostaria de fazer:

Janeiro na Voz Ipuanense

Pequenos detalhes que fazem a diferença.

Por Orandes Rocha*.

Bem que o texto poderia se chamar “Detalhes tão pequenos de nós 16.000 cidadãos”.

Justo eu que sempre defendo que uma Administração Pública deve se preocupar em mudanças estruturais que possam transformar a vida dos cidadãos ipuanenses, adotando como regra a política pública e não a política de governo, quero hoje deixar algumas considerações mais simples.

Na verdade, algumas sugestões para nossos Governantes e população refletir.

Velório com perfil no facebook.

A Prefeitura Municipal conta com diversos perfis no Facebook, todos com muitos seguidores e uma boa atualização.

Sugiro que também o velório municipal tenha um perfil (exclusivo) administrado pela Prefeitura.

E que este perfil seja atualizado sempre que houver falecimento, informando o básico à população: Nome, data e hora do velório e sepultamento.

Além de uma fonte de informação para amigos e familiares, este perfil seria um complemento à tradicional forma de anúncio de falecimentos na cidade por meio de carros de som, ou vai me dizer que nunca aconteceu de você ouvir com clareza a música e o anúncio do falecimento mas na hora de dizer o nome da pessoa você não entendeu porque algum barulho atrapalhou? Ou porque o carro já se encontrava longe?

Diário Oficial eletrônico.

Um diário oficial do município com a divulgação de tudo o que aconteceu no campo burocrático na cidade mensalmente.

Contratações, gastos, pagamentos, licitações, decretos, enfim, publicações em geral para quem gosta de acompanhar como está sendo gasto o dinheiro do contribuinte.

Visando conferir maior facilidade a quem procura obter informações sobre o andamento do serviço público e, consequentemente, maior transparência no trato com a “coisa pública.

Homenagens como nomes em logradouros.

Nos últimos anos, bairros foram abertos e com eles ruas e avenidas surgiram; obras foram construídas e algumas estão por terminar.

Lamentavelmente, nos últimos anos também nossa cidade perdeu 3 ex Prefeitos.

Causa estranheza (e alguma tristeza) que nenhum deles tenha sido homenageado com obras ou ruas em nossa cidade.

Homenagear, com nome de pessoas da cidade, os logradouros municipais, tem sido prática comum há muito tempo, pena que o critério usado nem sempre seja o de mereci mento, ou destaque da pessoa na cidade, mas sempre um parente de político ou a algum importante correligionário, que possa trazer votos ao autor da homenagem.

João Talis e Alcides Montanher Filho, têm seus nomes escritos na História desta cidade e, por esta justa razão, já deveriam ter sido homenageados com seus nomes dados em alguma obra da cidade.

Fica aqui a sugestão para que o anexo novo do Paço Municipal receba o nome de algum deles.

*Orandes Rocha já deixou “testamentado” que não quer seu nome em nenhuma obra, rua ou avenida. Sob pena de assombrar o local homenageado para todo o sempre caso, à revelia de sua vontade, tal desejo não seja atendido.

Vídeo da sexta: Entre Ateus e Agnósticos.

Quando digo que não sou ateu, mas agnóstico, é isso que eu explico.

Internet (e meu texto) entre idas e voltas.

Desde o começo do ano convivo com um fenômeno estranho: todos os dias por volta das 20:30 - 21:00h minha internet fica com a velocidade próxima a de uma tartaruga grávida.

Acreditando ser fenômeno passageiro, algo tipo um bug do milênio com mais de uma década e meia de atraso, esperei pacientemente melhora.

E nada.

Eis que, procurei um técnico e este acionou o serviço de manutenção da empresa de telefonia responsável.

Atendimento exemplar e problema resolvido.

Pelo menos por enquanto.

Enquanto sofria com a baixa velocidade da internet, escrevi um texto sobre a qualidade do serviço prestado pela empresa que detém o monopólio da telefonia fixa, e consequentemente, da internet banda larga, em nossa cidade.

Postei-o, porém a cautela me fez esperar ver se o problema era no meu aparelho ou se, de fato, era da empresa.

Retirei sua postagem, e equivocadamente agendei-o para o dia seguinte.

Ao ver meu erro, retirei-o novamente, esperando pela resolução do problema e então poderia postá-lo.

Ainda que minhas críticas quanto à qualidade do serviço prestado pela operadora continuem valendo, tenho que reconhecer que o atendimento que a empresa ofereceu e a qualidade deste, na resolução do problema, deve ser digno de nota pela competência e eficiência com que, aparentemente, resolveu meu problema.

Mas para não deixar meus 9 leitores sem saber o que falei, minhas críticas referiam-se à falta de investimento em infraestrutura (e parte dessa culpa é do Governo Federal, responsável pela expansão da internet), para se ter uma ideia, há bairros na cidade onde a internet sequer chega, e m outros, chega com sinal muito fraco e ops dissabores de ter uma única empresa oferecendo o serviço de internet banda larga.

Não sem antes criticar o Governo Federal a respeito dessa proposta de colocar limite de dados na nossa internet, para atender a interesses de empresas de telefonia (que perdem dinheiro com aplicativos que substituem ligações interurbanas) e emissoras de TV aberta e por assinatura, que perde audiência para NetFlix, Youtube e pirataria (filmes e ´series baixados diariamente).

Enfim, foi isso.

Top 5: Filmes de Terror.

Nesta sexta feira 13, o Blogueiro elenca os 5 filmes de terror que mais o impressionou.


05. Poltergeist.

Começando pelo filme de terror que marcou minha infância.

A história do espírito que atormenta uma casa construída sobre um antigo cemitério, principalmente a menininha da casa, cujo ápice é a cena dela sendo engolida pela TV e seu dramático resgate depois.

Seja pela direção de Spielberg, pelos efeitos revolucionários da época, seja pelos fatos macabros que envolveram inúmeros atores do filme após seu lançamento, Poltergeist entra no 5º lugar de nossa lista.

04. O Exorcista.

Clássico dos anos 70.

Garota possuída tem em uma padre especialista em exorcismos e um novato e inseguro padre, a salvação de sua vida.

O final surpreendente acaba esquecido, ofuscado pelas cenas de possessão muito bem filmadas.

A cena do crucifixo, uma das mais impactantes do cinema de terror da história.

03. O bebê de Rosemary.

Outro clássico antigo que figura na lista dos mais terríveis.

Uma mulher grávida, se muda para um edifício (o Dakota) e começa a desconfiar que algo está errado.

Inúmeros fatos vão levando a uma teia de conspiração que envolve um grupo satanista, vizinhos adoradores do diabo que veem nela a possibilidade de gerar o filho de Lúcifer.

Clássico de Roman Polansky com Mia Farrow no papel principal. 

02. O exorcismo de Emily Rose.

Quando achei que, já adulto, nenhum filme de terror seria capaz de me impressionar, eis que surge este contando o julgamento de um padre acusado da morte de uma garota em um ritual de exorcismo.

O julgamento rememora os fatos que envolveram a possessão, exorcismo e morte da jovem Emily e uma advogada agnóstica é a responsável para defender o padre.

Pior para mim que, quando assisti, tinha que acordar às duas da madrugada para ir para Ribeirão Preto e sempre me pegava exatamente às 03:00h, olhando o relógio do carro.

Por causa disso entrou em 2º lugar da nossa lista.

01. O cão do diabo.

Assisti ainda garoto, à história de uma família que ganha um cachorrinho sem saber que na verdade ele era possuído por forças malignas.

O chefe da família, desconfiado que algo estava errado com aquele cachorro, começa uma  jornada em busca de respostas sem saber que vai se deparar com o próprio Mal em pessoa e a ameaça à sua família.

Uma história daquelas pra assistir e impressionar.

E por ter aversão à cachorros, sobretudo os possuídos por espíritos malignos, O Cão do Diabo entra no 1º lugar de nossa lista.

Nossa lista reserva ainda uma surpresa: um filme que não entrou na lista por estar acima de todos os citados ou outros mais que possam existir.

Um filme hors concours, ou seja, fora do concurso, fora da competição.

A pata do macaco.

Trata-se do mais terrível filme de terror que o Blogueiro já viu na vida.

Na verdade não é filme, mas um especial filmado na Globo em 1983.

Devo ter assistido a algum reprise, pois era muito jovem nesta época para ter assistido e ficado tão impressionado assim. Ou então foi tão terrível que com poucos anos de idade já ficou inesquecível.

Pena que nunca mais reprisou e não existe esta versão na internet.

Clássico adaptado de um conto de terror, de uma família que se muda para um prédio ao lado de um cemitério e um casal de vizinho velhinhos os apresenta ao lugar, contam sobre barulhos vindos do cemitério e lhes presenteia com um estranho amuleto: uma pata de macaco que concede 3 desejos a quem lhe possuir.

O resto eu não conto. Não sei pra não estragar a surpresa ou se por não conseguir mesmo.

Espero que um dia a Globo reprise, e se eu conseguir assistir, vou gravar.

Posto de saúde: Será que só eu penso nessas coisas?

Um posto de saúde é construído e uma justa homenagem é feita, denominando-o com o nome de um saudoso médico que por anos trabalhou na cidade.

Ano depois o Posto é desativado, e transformado em Departamento de Esportes.

Para não prejudicar a homenagem, o nome do prédio é mantido, mas convenhamos, a homenagem se perdeu no momento em que o prédio teve sua função completamente alterada.

Mas não é nesse mérito que vou entrar.

Antes, revelo minha ignorância ao fato, que só descobri no final do ano passado, 6 meses após o posto de saúde ter sido desativado em razão da inauguração de outro posto, 100 metros acima e que também prestou justíssima homenagem a outro médico da cidade.

Mas a questão que me incomoda desde que soube do ocorrido é a seguinte: É legal um prédio público construído para uso da saúde ter sua função completamente desviada do propósito inicial?

Não sei em quais condições foram construídas aquele Posto de Saúde, mas vou conjecturar:

1. Construído com verba Estadual ou Federal.
Imaginem, o Governo, seja ele do Estado ou Federal atendeu ao pedido de uma Administração e doou recursos para a construção de um posto de saúde e, anos mais tarde, em outra Administração, este posto foi transformado em Departamento de Esportes.

Como fica o Governo do Estado ou Federal sabendo disso? Pode uma Prefeitura pedir verba para um fim e anos mais tarde mudar a finalidade da obra fruto da verba conseguida?

2. Construído com recursos próprios do município.
Nesse caso seria mais grave.

Recurso da saúde é verba "carimbada", pela Constituição Federal, todo município tem que aplicar 15% de sua arrecadação, em saúde.

Certamente a construção de um Posto de Saúde entraria nos tais 15%, e assim a Prefeitura atingiu o mínimo necessário para não ter problemas com a legislação. E então, anos depois, aquele prédio construído com os tais 15% obrigatórios simplesmente tem sua função desviada?

Seria o mesmo que transformar uma escola, cuja verba também é "carimbada" (no caso, 25% da arrecadação obrigatoriamente tem de ser gasto com educação) em centro cultural, albergue, ou qualquer outra coisa que não servindo à educação.

Será que sou só eu que penso nessas coisas?

Para aplaudir pelo resto do ano!

Diante de um vídeo deste, o Blogueiro não pode fazer nada menos que aplaudir.

E compartilhar com vocês.

Ainda as horas extras: Será que alguém já pensou nisso?

Uma rápida olhada no Portal Transparência da Prefeitura de Ipuã (aqui) e podemos ver que no mês de novembro nenhum servidor municipal fez horas extras.

Alvíssaras!!!

Ou conseguiram eliminar por completo as horas extras, mesmo nos casos em que a necessidade a justificaria, ou as mesmas foram realizadas mas não entraram na folha de pagamento para poder fechar o ano no azul.

No primeiro caso, temerário, pois existem situações em que as horas extras são impossíveis de serem canceladas.

Imaginemos: Motorista de ambulância levando paciente para outra cidade e no meio do caminho descobre que sua jornada de trabalho (8horas) está prestes a terminar, ele retorna com o paciente para não ter que fazer horas extras?

No segundo caso, seria algo muito próximo a uma "pedalada" orçamentária, que inclusive, coisa semelhante já derrubou Presidente da República.

Imaginemos agora a seguinte situação: Servidores fizeram horas extras mas as mesmas não entraram na folha de pagamento para que as contas não fechassem no vermelho, sendo "empurradas" para 2017 quando seria realizado seu pagamento.

Teoricamente essas horas não existem (basta conferir o link do Portal Transparência), portanto a Prefeitura de Ipuã estaria desobrigada de pagar os servidores.

Mas suponhamos que a palavra empenhada da Administração é a de que seriam pagas, e que há uma disposição em cumprir com a palavra e estas horas serão pagas neste ano de 2017.

Será necessária, para isso, a inclusão destas horas aos servidores mesmo que não sejam verdadeiras.

Eu explico: Um servidor que fez 20 horas extras em novembro e tenha feito 10 horas extras em janeiro, terá que receber 30 horas extras (20 atrasadas + 10 atuais), mesmo que em janeiro tenha feito apenas 10 horas extras, receberá por 30 horas.

Ainda que estas 20 horas a mais sejam verdadeiras, pois foram feitas de fato, seu pagamento atrasado faria com que as 30 horas extras pagas não seja condizente com a verdade daquele mês.

Além da "pedalada", pode ser apontado como fraude.

Pelo menos é o que eu entendo.

Claro que é a palavra de um leigo no assunto, e que a Prefeitura conta com Jurídico experiente e o Legislativo, cuja função de fiscalizar também lhe é prerrogativa, deve estar atento a isso.

E também o Tribunal de Contas do Estado... ah não, esse não. O Tribunal não vai ver horas extras em novembro (vai achar que foram todas proibidas antes de serem realizadas) e não vai questionar se em janeiro foi mesmo realizado todas aquelas horas.

E aprovará as contas de 2016. 

Vídeo da sexta: Para entender melhor este Blog.

Blogueiro escaldado fica receoso de postar outro vídeo.

Mas acho que com esse não terei problema.

Segue abaixo um vídeo que reforça a frase bússola deste blog, de autoria do filósofo contemporâneo Dr House: "O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar meu conceito sobre você".

Não custa relembrar.

Com novas legislaturas tomando posse Brasil afora, não custa relembrar quais são (e quais não são) as funções de um vereador.

Aviso aos 10 leitores.

Invocando direitos autorais, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) bloqueou o vídeo que postei ontem, da entrevista das duplas Chitãozinho e Xororó + Bruno e Marrone no programa The Noite, exibido em novembro passado.

No vídeo postado, eu editei, selecionando apenas uma parte específica da entrevista, a que me interessava.

Na parte selecionada, o cantor Bruno comenta sobre a mistura de funk com sertanejo universitário, classificando como uma "merda", mas que "ficou legal".

O Blogueiro concorda em gênero e número, de fato essa mistura é uma merda; mas não concorda em grau, pois não acha nada legal.

Aliás, merda foi o que falei quando descobri que o vídeo havia sido bloqueado.

Como lei a gente não discute, acata; resta ao blogueiro excluir o referido vídeo e pedir desculpas aos leitores deste espaço, coisa que poderia fazer por telefone, já que são apenas 10, mas preferiu explicar-se aqui mesmo.

Grato.

PS: SBT, parei de te assistir. 

Atualização: Vale lembrar que o Blogueiro não recebe 1 único centavo sequer por nenhuma postagem feita no Blog ao longo dos 9 anos de existência. Por mais que tenha recebido propostas, o Blog continuar com a convicção de não fazer merchan.

E não houve foguetório.

O título desta postagem poderia ser: Não se ouve foguetório.

Acrescentando o "se" e retirando o "h", que alteraria o verbo de "haver" (existir) para "ouvir" (escutar).

Afinal de contas o Ipuanense recebeu o ano novo com um grande e estridente... silêncio.

Certamente em razão do não pagamento das horas extras que os funcionários fizeram e só receberão neste limiar de 2017, a tradicional queima de fogos da virada do ano, que há 11 anos acontecia ininterruptamente, não foi realizada.

O que seria uma afronta, afinal a impressão seria a de que para fechar as contas cortaram tanta coisa, inclusive postergaram o pagamento das horas extras dos servidores numa clara "pedalada" orçamentária; além de passar o fim do mandato reclamando da falta de verba e ainda assim realizarar a queima de fogos?

Pegaria mal, muito mal.

E desta forma, após 4 anos do 1º tempo da Administração PMDBista (encerrada anteontem) o saldo de festas foi:

Expuã: 4.
Feira da Bondade: 4.
Rodeio: 3.
Queima de Fogos: 3.
Carnaval: 0.

Que o 2º tempo da Administração PMDBista (começada ontem) consiga realizar as festas que não foram realizadas nos últimos anos.

E sobretudo, pagar em dia as horas extras.