terça-feira, 30 de junho de 2015

Livro novo na praça.


Sebastião Cruz não para.

Mal acabou de lançar um compêndio de poesias, crônicas e contos e já vem com outro.

"Prosa e verso" é seu mais novo livro.

À exemplo do anterior, uma coletânia de poesias, contos e crônicas de ipuanenses que se aventuraram pelo mundo da escrita.

Pouco a pouco a biblioteca ipuanense vai ficando com muitos títulos de autores locais.

Felizmente.

Abaixo, uma foto tirada pelo próprio autor do livro, usada na contracapa da obra e cujo nome popular ou mesmo científico é desconhecido.

Caso alguém saiba, favor informar o Blogueiro, ou o próprio Sebastião.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

E na sessão, pouco se falou.

Como apenas neste final de semana o vídeo da sessão ordinária da Câmara Municipal do dia 22 de junho foi inserida no portal, poderei comentar sob o tema.

Pouca coisa foi falada sobre a ação do GAECO em nossa cidade.

Somente na palavra livre foi dito que a Câmara deve aguardar a decisão da justiça para poder tomar alguma providência, pois até que saia algo mais concreto sobre os envolvidos, nada pode ser feito.

Conforme você pode conferir no site da Câmara (aqui).

Discordo.

Há coisas que poderiam e deveriam ser feitas naquela Casa de Leis, instituição pela qual tenho o mais profundo respeito.

Como por exemplo verificar e cobrar providências quanto a situação funcional no quadro de servidores municipais, dos envolvidos.

Se ainda estão nomeados em seus cargos, e portanto, recebendo do erário municipal sem contudo estar no exercício da função? Ou se tiraram licença, férias vencidas,... até que possam retornar.

Perguntas simples mas que fazem muito sentido buscar suas respostas.

Mais um texto que não publiquei.

Por alguma razão, que acredito ter sido vergonha ou timidez, sei lá, o texto abaixo, escrito em 2013 não foi ao ar no Blog.

Estava inclusive inacabado quando o encontrei em meus guardados.

Tive de concluí-lo e criar coragem para publicá-lo.

O texto foi escrito em 2013, em meio às manifestações que pipocavam nas ruas e a proximidade do centenário do Poetinha Vinícius.

Nem título eu dei. O texto em questão é

Segue o texto na íntegra, com a parte marcada em azul foi a que eu concluí esta manhã.

Como poderão ver o processo criativo do Blogueiro é meio desconexo, o final já havia sido escrito quando abandonei o texto.

Não procurem entender.

Segue o texto:


VINÍCIUS

E não é que a máquina do tempo do Blogueiro funcionou?

Pena que o mecanismo dava apenas para duas viagens e nada mais, o que cá entre nós, limita muito a opção dentro das infinitas possibilidades que o contínuo espaço/tempo nos possibilita.

Grécia Antiga? Nascimento de Jesus? Morte de Jesus? Idade Média? Renascentismo? Descobrimento do Brasil? Bandeirantismo? Velho Oeste? São Paulo no começo do século (semana de arte moderna)? Anos 60 (ditadura militar)? Gol salvador do Basílio em 1977???

Olha quantas opções eu tinha na hora de programar lugar e data no display da máquina.

Ocorre que descobri um problema: para voltar ao Renascimento, por exemplo, eu deveria estar com a máquina em Florença, Itália, pois voltar ao século XIV aqui onde a máquina está, me transportaria para o Séc. XIV mas em Ipuã, o que cá entre nós, não teria muito que ver.

Pior, teria de dar um jeito de ir até a Europa se quisesse ver o Renascentismo.

O jeito foi viajar aqui no Brasil mesmo.

Aproveitando o centenário do Vinícius de Moraes, pensei em viajar até os anos 60 e trazê-lo para conhecer o Brasil de hoje e assim, ele próprio participar das comemorações de seu centenário.

Não foi fácil convencê-lo, queria trazer violão, amigos, whisky,... expliquei-lhe que a máquina do tempo é de professor, que o baixo orçamento me permitiu utilizar não mais que uma Romi-Isetta.

Só o demovi da ideia após explicar que o século XXI foi generoso nos trajes femininos.

- Muito generosos? perguntou-me o Poetinha.

- Não mais que a perda do pudor das moçoilas? disse-lhe aguçando sua curiosidade.

E assim viemos para o começo do Século XXI.

O Poeta estranhou um pouco ao sintonizar rádios da máquina do tempo e ouvir canções que ao invés de letra, pronunciavam interjeições inexplicáveis:

- Bará bará bará, berê berê berê...

- Eu que tchu, eu quero tchá...

- Sei fazer o lê lê lê lê lê lê.

- Underarí underarí...

- Deve ser problema na antena. Menti.

Chegando, ele quis ver Ipanema, praia que ele cantou em verso e prosa.

Demorou mas chegamos, tivemos de passar por avenidas tomadas por manifestantes, além de uma passeata que pedia explicações sobre o sumiço de Amarildo.

Tive de explicar que pessoas continuavam desaparecendo pelas mãos da polícia e que manifestações nas ruas contra o Governo apenas recentemente haviam voltado à tona, pois ele começava a pensar que a máquina não funcionava e que continuávamos nos anos 60, quando estas mesmas coisas aconteciam.

Em Ipanema, perguntou da Helô, mostrei-lhe uma foto da Ticiane, apesar da beleza da mãe resistir aos anos, a idade dela agora bate com a do poeta daquele tempo, e como sei que ele prefere mais jovens, a filha foi um boa substituta.

Quis rever Itapoã, praia da Bahia imortalizada por uma canção. Fomos de avião e ele pode conhecer o caos aéreo em que vive o Brasil e sobretudo o preço da passagem. Estranhou a sujeira da praia, mas gostou de ver uma estátua sua no local.

Em todas estas, insistindo para conhecer a música do século XXI e eu fazendo de tudo para disfarçar.

Até que não teve jeito:

- Ou me mostra a produção musical brasileira nas últimas décadas ou volto para os anos 60.

E então mostrei-lhe: Bonde do Tigrão, Tati Quebra Barraco, É o Tchan (cuja expressão de horror às letras só modificava quando via Carla e/ou Sheilas rebolando seu talento), Kelly Key, Latino, Funk (só gostou da Anita mas viu seu DVD no volume zero), MC Créu, foras as duplas sertanejas de uma, quiçá duas, músicas.

Meio constrangido, não me restou muita opção a não ser encerrar nosso tour em Brasília, que ele insistia para saber como a mais futurista cidade do país estaria no futuro.

Fui mostrando e dizendo que de futurista nada havia, uma cidade convencional, burocrata, sede do poder nacional que era Governado há 3 anos pela Presidenta Dilma e...

- Auto lá, somos governados por uma Presidenta em 2013?

- Sim!

- Ela é bonita?

- Entra na máquina logo Vininha...

domingo, 28 de junho de 2015

Nos palanques da vida.

O cargo, seja ele qual for, é sempre maior que o seu ocupante.

Por isso não gosto quando ouço alguém fizer que "É o fulano quem está ocupando o cargo do Beltrano".

Poxa vida, quem determinou que aquele cargo específico é do fulano?

Diretorias, Secretarias, Chefias e todos os cargos de provimento em comissão (chamados cargos de confiança) não são, na verdade, de ninguém.

Seus ocupantes o fazem temporariamente.

Em muitos casos temporariamente por 8, 12, 16 anos, o tempo não importa e tampouco se justifica para a pessoa se apoderar do cargo como seu, a ponto de muitas vezes ouvir a afirmação ignorante de que "Sem o fulano, a Prefeitura para".

A ignorância neste caso é ainda maior pois não apenas maior que o cargo, mas maior que toda uma administração municipal o Fulano em questão é colocado.

E a nossa história mostra que ninguém é insubstituível e mesmo aqueles que se perpetuam por décadas em cargos, transformando-os em seus feudos, assim permanecem muito mais por fisiologismo que necessariamente competência.

Ou concorda que em 2 décadas em uma cidade não apareceu nenhum profissional capaz de substituir ao Fulano com a mesma (ou até maior) capacidade?

É muita pretensão.

Lamentavelmente tive que conviver com muitos destes feudos quando fui Diretor do Departamento de Educação, cargo que sempre coloquei acima de mim e não o contrário, pois apesar de me achar bom no que faço, sem falsa modéstia, nunca me achei insubstituível ou imprescindível na Administração Municipal que, se não foi melhor após minha saída, assim o foi por escolhas erradas dos Governantes e não porque eu não estava lá.

Achar-se acima do cargo é um erro que muitos ocupantes do alto escalão de um Governo Municipal cometem, e fazem dos cargos sua vida a ponto de não saber como agir após uma eventual perda do cargo em razão, por exemplo, de uma mudança de administração.

Novamente voltando ao meu caso, segui com a vida sem problemas, procurando emprego, estudando, buscando novas oportunidades para a minha vida sem fazer do cargo que ocupei, a minha razão de vida.


A série "Nos palanques da vida" entra em recesso, retornando em agosto com novidades.

sábado, 27 de junho de 2015

Com o lápiz na mão.

Impossível não recordar as férias de julho no meu tempo de estudante em Ipuã sem associá-la com a Quermesse.

A coincidência dos eventos ficou indissociável na minha memória.

Até porque minha família raramente viajava em julho, portanto o jeito era aproveitar a folga escolar indo todos os dias na Quermesse que começava (e ainda começa) em meados de Junho e durava (e dura) até 26 de julho, dia da padroeira da cidade.

Um mês e meio.

Não conheço as datas de outras quermesses país afora mas, acredito ser esta a mais longa do país. Vale pesquisar pra saber.

Quem quantos alunos não estejam aproveitando o merecido descanso curtindo a Quermesse Nossa Sra Santana que este ano completa 100 anos de realização?

Apesar dos tempos terem mudados, da própria festa ter mudado, da sociedade ter mudado.

Gosto de imaginar que certas coisas não mudam.


A série "Com o Giz(lápis) na mão" entra de férias escolares. Volta em Agosto.

O Blog segue normalmente!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Valores de shows da Expuã.

Saiu no D.O. os valores de dois dos quatro shows da Expuã 2015.

César Menotti e Fabiano: R$131.000,00.

Fred e Gustavo: R$65.000,00.

Enquanto o primeiro apresenta um preço bem abaixo do cobrado pela dupla em outras festas pesquisadas (como Vinhedo/SP: R$180.000,00 e Louveira/SP: R$170.000,00, respectivamente fevereiro e março deste ano); o segundo apresenta um valor muito superior aos R$35.000,00 cobrados pela dupla para se apresentar em Cafelândia/SP em março do ano passado, única licitação referente à contratação da dupla que minha pesquisa encontrou no D.O.

Antes de crucificar organizadores lembrem-se de que variações de preço existem e muitas são as razões: inflação, mercado, data, dia da semana, disponibilidade da agenda do artista, antecipação na contratação, histórico com a cidade, etc...

Certamente a explicação no caso deve ser a valorização da dupla de um ano pra cá, com maior visibilidade na mídia e realização de shows no Brasil afora.

Vídeo da sexta: Barack Obama é da Fiel!

Se Obama não conhecia, agora conhece!

Vai Barack!

Assista ao vídeo por volta da marca de 1:37min.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cristiano Araújo e a imortalidade dos ídolos.

Por si só o enredo já seria trágico: jovem, bonito, rico, no auge da fama, morre em trágico acidente de carro junto com a igualmente bela e jovem namorada.

A comoção sobre a tragédia se deve ao fato do rapaz em questão ser um dos astros da música sertaneja universitária da atualidade, com um repertório nacionalmente conhecido, e os muitos shows Brasil afora, sempre lotados.

São mortes assim que trazem o duro choque de realidade: os ídolos são mortais.

Temos a impressão de que é justamente o contrário, o status de ídolo confere ao idolatrado uma aura de imortalidade, de que tudo o que afeta aos demais seres humanos, e a morte por extensão, lhes são estranhas, imunes, não lhes atingem.

Curioso como a perda do status de ídolo traz para o artista, esportista, escritor, personalidade, todas as realidades até então exclusivas dos "mortais".

Um cantor do passado muito famoso mas que há anos se encontra no ostracismo não causará comoção, não gerará homenagens na TV, ou mesmo programas especiais cobrindo a sua morte.

Tonico e Tinoco que num passado distante eram o que Cristiano Araújo é hoje morreram, com 20 anos de intervalo, e a mídia não lhes rendeu 10% das homenagens que hoje assistimos em todos os canais de TV.

Não que Cristiano não mereça, mas uma dupla que fez tanto pelo Brasil no passado, merecia um pouco mais de consideração.

O enterro de Ayrton Senna teria a comoção que teve se o piloto tivesse morrido velhinho?

Mamonas Assassinas seriam cultuados hoje se não fosse a queda daquele avião?

John Lennon teria ainda a legião de fãs caso vivesse como pai de família ao lado de Yoko?

Paradoxalmente, os ídolos - para serem imortais - têm que morrer durante a idolatria, caso contrário corre o risco de virar apenas uma notinha no jornal.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Justiça será feita.

Demorou mas a verdade apareceu.

Infelizmente nada poderá ser feito para consertar o estrago feito no passado.

Apenas garantir que este ladrão nunca mais prejudique milhões de pessoas outras vez.

Para ver a matéria completa, clique aqui.

Intolerância religiosa.

Uma menina praticante de Candomblé é apedrejada no Rio de Janeiro.

Menos de uma semana depois, um médium é assassinado, também na cidade maravilhosa.

Não se sabe se o assassinato tem conotação religiosa mas estes fatos revelam algo até então inimaginável no Brasil: a intolerância religiosa.

Sempre acreditei que a intolerância religiosa fosse apenas no debate entre aqueles que creem versus aqueles que não creem (ou que pelo menos, duvidam).

Já postei no Blog a opinião do Dr Dráuzio Varela (ateu notório) sobre o tema e como os religiosos se mostravam intolerantes em relação aos que preferiam se apegar na ciência e não na fé.

Lamentavelmente os tempos são outros.

Há religiosos que não aceitam a religião do outro, e isso é preocupante.

Preocupante na medida em que vivemos num país multicultural, onde pessoas de diversos credos e raças convivem, ou pelo menos conviviam, harmoniosamente.

Acontece que o fundamentalismo, e aqui não cabe crucificar esta ou aquela religião, parece cada vez mais presente na sociedade, seja na simples (e equivocada) manifestação de um jogador de futebol, seja nas contundentes opiniões de líderes políticos cujos discursos que confundem política com religião podem estar incitando o ódio nos seus muitos seguidores.

Que não me venha algum "Malafaia" distorcer minhas palavras e dizer que prego contra igrejas que vai ouvir de mim o mesmo que o Malafaia ouviu do Boechat.

Para muitos eu não seria a melhor pessoa a defender o multiculturalismo religioso no país, afinal não sigo qualquer religião e sigo uma linha de me apegar mais na ciência que na fé para explicar as coisas do mundo.

Mas incentivo que, aqueles que creem, busquem na religião, livre de fundamentalismos, o conforto para os momentos difíceis e faça dos rituais (orações, cultos, passes,...) um instrumento para a paz interior.

Desde que gratuitamente, sem a exploração da fé incauta.

E talvez eu seja a melhor pessoa sim, afinal apesar de formado nas ciências históricas que sou, não deixo de reconhecer nas figuras do Padre Cícero Romão Batista e do Médium Chico Xavier, as principais personalidades histórico-religiosas do Brasil no Século XX.

E também apesar de agnóstico, não deixo de valorizar a importância da Igreja Católica na formação histórico-político-cultural-social e educacional do nosso país; de reconhecer o trabalho das igrejas evangélicas na recuperação de dependentes químicos e pessoas em conflito com a lei que, após a sincera conversão, mudam - para melhor - suas vidas.

Não deixo de enaltecer o trabalho humanitário que diversos lares espíritas realizam em favor dos excluídos; nem o exemplo de fé e devoção que nos trás os Testemunhos de Jeová; ou não admirar a beleza da cultura Islâmica tão mal interpretada entre aqueles que não a conhece.

A importância dos cultos afros como Candomblé e Umbanda, arraigados em nossa cultura desde os tempos da colonização, herança dos escravos que contribuíram na cultura do país.

Batistas, Adventistas, Mórmons, Budistas, Xamanistas... a lista é longa.

E porque não dizer, Ateus e Agnósticos.

O Brasil é multifacetado e é isto que torna nosso país tão especial, esta mistura gostosa que nos faz um povo original.

Cada um que viva sua fé, ou a falta dela, respeitando a do próximo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Um aviso (des)necessário.

As opiniões contidas no Blog são de inteira responsabilidade do seu signatário, não sendo feitas a pedido (texto encomendado) de nenhuma liderança política do município ou de quem quer que seja, tampouco realizadas para favorecer qualquer grupo político local.

E qualquer pessoa citada (ou mesmo em simples alusão) no Blog que se sentir ofendida com algum comentário, basta me procurar e enviar texto que o mesmo será publicado como direito de resposta.

Não tenho compromisso político partidário com ninguém nesta cidade ou fora dela.

Estou desfiliado do PPS desde o ano de 2007.

Não tenho pretensões políticas, no momento me falta tempo, dinheiro e ânimo para empreender uma candidatura, mas confesso que adoraria sair candidato a Prefeito para poder falar muita coisa que o FlaFlu ipuanense precisa ouvir.

Meu muito obrigado pela audiência.

Foram dias agitados no Blog que há quase 8 anos me dedico.

Os fatos recentes ocorridos em nossa região (e por extensão, nossa cidade) e repercutidos nacionalmente abasteceram o Blog com textos onde pude emitir (e não omitir) minha opinião.

Às vezes com bom humor, às vezes irônico, outras vezes falando sério, mas sempre primando pela ética.

Encontrem uma única linha escrita por mim ofendendo algum dos envolvidos e eu deleto o Blog neste momento.

Façam o mesmo nas redes sociais e eu deleto meu feicebuqui.

Porque aqui eu emito opinião e não difamo pessoas.

E talvez esta seja a grande diferença entre mim e aqueles que me criticam: consigo ser crítico sem recorrer à baixaria, mesmo porque não saberia como fazê-lo.

E para todos aqueles que animaram em perder seus preciosos tempos digitando meu nome eu seus navegadores de internet seguido do domínio blogspot.com.br, meu muito obrigado.

As visitas dispararam nos últimos 6 dias, conforme o gráfico abaixo pode mostrar.

Agora volta ao normal, até os próximos desdobramentos.

domingo, 21 de junho de 2015

Nos palanques da vida.

Assumi o Departamento de Educação e Cultura em Ipuã em janeiro de 2005 e após 3 anos e 3 meses de excelentes serviços prestados, optei por sair.

Apesar dos pedidos para que eu ficasse (do Prefeito e colegas de trabalho), apesar da nossa gestão ser bem avaliada por 93% da população na época, apesar do bom salário que recebia.

Sobre o salário cabe aqui uma nota interessante.

Quando parei de dar aula para virar Diretor do Departamento de Educação, eu daria aula naquele ano em 4 escolas. Deixei todas para me dedicar apenas ao Departamento, recebendo metade do que receberia.

Quando deixei o Departamento para voltar a dar aula, o fiz mesmo sabendo que teria uma renda mensal 20% do que eu ganhava como Diretor.

Em ambos os casos a questão que me fez escolher o que fazer não foi o dinheiro: foi a satisfação pessoal.

Deixar de dar aula (não de ser Professor) para virar Diretor do Departamento foi uma satisfação e orgulho enorme, do mesmo tamanho que deixar de ser Diretor do Departamento de Educação para voltar a dar aula.

Quando se faz seu trabalho bem feito, não importa o cargo que ocupe ou o salário que receba, o orgulho é o mesmo.

Deixei o cargo para investir na minha carreira de professor.

Voltei a estudar, fiz especialização em Gestão Educacional (pela faculdade SEB COC no polo de Ipuã que justamente eu havia me empenhado em trazer), o que me serviu de trampolim para o Mestrado em Educação: Currículo pela PUC/SP.

Ser professor está na minha essência, nada muda isso.

sábado, 20 de junho de 2015

Com o giz na mão.

Festas Juninas fazem parte do calendário de todas as escolas.

Formaturas também.

Pois prefiro festas juninas escolares às formaturas.

Comparemos...

O ambiente da Festa Junina é informal, descontraído; já na Formatura é tudo formal, requintado.

A comilança na Festa Junina rola solta, pode se comer na hora que quiser; na Formatura segue um ritual que o bufê determina, de entradas, jantar e sobremesa, não se pode, por exemplo, repetir os frios das entradas depois de servido o jantar.

A música é outro diferencial. Moramos no interior, não ouvir sertanejo é impossível. Nas Festas Juninas é o que toca, enquanto na Formatura só quando a Banda faz uma "seleção". Aliás odeio estas "seleções", tudo muito separadinho: sertanejo, axé, rock, MPB,... nunca repete música de outra "seleção".

Trajes: Na Festa Junina uso jeans, tênis e camisa social; na Formatura uso jeans, tênis e camisa social com blazer.

5 dias depois...

Um esclarecimento chega em nossas casas.

Nada esclarecedor.

Um resumo da desastrosa "entrevista" do novo(?) Diretor do Departamento de Negócios de Governo (Assessor do Gabinete).

Sem a parte da mídia golpista manipulando a opinião pública.

Até porque a EPTV não deve ter gostado muito daquela insinuação.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Sem falsa modéstia.

Fui Diretor do Departamento Municipal de Educação entre Janeiro de 2005 a Março de 2008.

Neste período, foi realizado em nossa cidade:

- Construção de 11 salas de aula.

- Construção de 1 Creche.

- Ampliação desta Creche.

- Reforma de escola (pátio e banheiros).

- Construção de 2 ginásios de esporte escolares.

- Instalação de 3 salas de informática nas escolas.

- Aquisição de 6 peruas Kombi para o transporte de alunos.

- Aquisição de 2 ônibus.

- Aquisição de 3 micro ônibus.

- Redução na taxa de transporte Universitário de R$67,00 para R$30,00.

- Doação de uniformes escolares todos os anos (2 uniformes por aluno a partir de 2006).

- Manutenção e aprimoramento da parceria com o NAME COC (apostilas e capacitação).

- Instalação de Curso de Educação à Distância de Pedagogia.

- Instalação de Curso de Educação à Distância de Pós Graduação em Gestão Educacional.

- Pagamento de Bônus aos professores todos os anos em que ocupei o cargo.

- Reposição das duas referências anuais no salário dos professores.

- Reajuste do valor da hora aula de acordo com a inflação.

- Realização de 2 concursos e 4 processos seletivos sem qualquer problema de natureza legal.

- Realização de planejamento com professores todos os anos.

- Realização de cursos de capacitação docente.

- Realização de cursos de capacitação de jovens para o mercado de trabalho em parceria com Unifran e SENAI (mais de 60 jovens capacitados).

- Reestruturação do EJA.

- Instalação de salas de EJA no Bairro da Capelinha.

- Reestruturação do Programa de Merenda Escolar (variação do cardápio e nutricionista).

- Distribuição de mochilas escolares para alunos (inclusive do EJA).

- Merenda escolar para alunos do EJA.

- Uma das primeiras cidades a aderir ao Ensino Fundamental de 9 anos.

E outras coisas que se eu lembrar eu posto em outro post.

Mas que fique bem claro, não fui eu quem fez sozinho. Aliás, o mérito de um Diretor de Departamento de Educação é ter visão e dinamismo para passar ao Prefeito ideias e contribuir para as soluções dos problemas que inevitavelmente acontecem.

Foi o que eu, humildemente, fiz.

Lamento algumas coisas que deixei de fazer, outras que faria de outro modo, mas a vida é assim.

E não foi fácil deixar o cargo, tive que falar não ao Prefeito, que me pediu para que continuasse, pois uma pesquisa recente (que ele me mostrou na nossa conversa de despedida) avaliava de maneira positiva a Educação ipuanense em 93%.

Mas tinha que deixar a Direção do Departamento para seguir em frente com a vida, voltar a estudar e retomar a carreira interrompida quando aceitei o convite, afinal eu sou PROFESSOR, esta é minha essência e nenhum cargo mudará isso.

Não quero dizer que minha gestão foi perfeita, até porque não o sou. Tampouco ostentar o que fiz, pois se fiz, é porque eu podia e devia fazê-lo.

Não fiz mais que minha obrigação.

Uma obrigação muito bem feita, é verdade, mas o que posso fazer?!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Déjà vu

1. Ele não sabia de nada.

2. Injustiça.

3. Os outros também fizeram.

E agora o 4º ato do drama: Mídia golpista tramando contra o Governo.

É o discurso petista fazendo escola.

Educação Ipuanense tem nova gestora.

Responde pela Direção do Departamento de Educação e Cultura a partir desta data a Professora Narjara Resende.

Que conheço desde o tempo de banco escolar.

À ela, desejo toda a sorte nesta nova empreitada.

Não tão nova assim, afinal ela já ocupou o mesmo cargo em outra ocasião.

Mas desejar sorte e torcer para que tudo dê certo nunca é demais!

Sucesso!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Um 16/06 pra ficar (mal) marcado.

Foi em um 16 de junho que a cidade de Washington foi fundada.

Também num 16 de junho morreu Lamartine Babo e um levante de estudantes na África do Sul foi reprimindo violentamente.


E em Ipuã, a operação QI (Quem Indica) do GAECO culminou na apreensão de documentos e prisão temporária de duas personalidades políticas da cidade para melhores investigações.


Telejornais divulgaram o fato, jornais repercutiram, redes sociais pipocaram notas.


Eu mesmo passei o dia todo ontem tentando fazer piada do fato, seja no Blog ou nas redes sociais.


Mas acreditem, por dentro eu não estava feliz.


Ficar feliz seria uma apologia ao bom e velho "quanto pior, melhor" que tanto atrasa a mentalidade política em cidades pequenas, onde a rivalidade foge ao idealismo.

E não posso ter gostado também porque talvez o maior prejudicado disso tudo, quem mais esteja chateado com a situação, seja quem menos merece sofrer com tamanha vergonha.


Falo do Prefeito de Ipuã, pessoa decente, íntegra, honesto e de boa intenção, cujo único erro foi ter nomeado pessoas que ele acreditou que deveria ser grato pelos bons serviços que prestaram na campanha.


Desnecessário, até mesmo por suas qualidades incontestáveis e o clima de revanche eleitoral no ar, Nenê Barriga teria sido eleito sem que nenhum destes novos aliados lhe desse apoio.

E com ele veio, dentre outros, as personas registradas pelas lentes da TV que levaram nossa cidade às páginas policiais.

Pessoas que, diga-se de passagem, não foram condenadas a nada e tampouco sabemos se são, de fato, culpadas.

Estão sendo investigados e até então, cabe o benefício da dúvida.

Só que essa gente trouxe para o seio da Administração Municipal uma organização criminosa que atuava em dezenas de cidades. E talvez aqui o benefício da dúvida fique em xeque.

Até onde eles sabiam que negociavam com quadrilha ou até onde são culpados, somente a investigação para saber, não cabe a nós julgar.

Mas nos cabe atentar aos fatos de que, negociaram com pessoas duvidosas (tanto que o concurso aqui realizado teve que ser cancelado) e quando se faz isso, corre-se o risco de ser arrastado para o epicentro do terremoto.

Ou o GAECO viria aqui por uma simples denúncia ou suspeita?


O desenrolar da história nos dirá.

Enquanto isso, o clima de rivalidade política nas redes sociais expõe algo que venho chamado a atenção há algum tempo.

Pense comigo: imagine que fosse qualquer outro Prefeito, de outro partido que não atendesse pelo número 15, pode imaginar o número e a pessoa que você quiser (Juscelino Maruno, Itamar Romualdo, Léo Nascimento, Dr Alessandro,...). E me responda: como estaria uma parcela do eleitorado de oposição neste momento?

Pelos menos aqueles mais exaltados aqueles acometidos por uma cegueira mental (da qual vergonhosamente já fiz parte) que confere ao seu candidato eleito um salvo conduto para fazer o que ele quiser, mesmo que errado, que ainda assim será defendido de unhas e dentes. Algo visto apenas nos mais radicais Talibãs ou torcedores organizados de clubes de futebol.

Eleitores que basta o prazer de ver "seu lado" no poder para, mesmo sem ganhar benefício algum com isso, se intitular um soldado na defesa das fileiras amigas contra o inimigo do "outro lado". E tem também aqueles que o faz por interesse próprio ou de algum familiar.


Refiro-me àqueles que reclamavam a falta de carnaval e agora acham certo.


Que chamavam a Expuã de quermesse e agora participam de enquete votando em Lucas Lucco e não em Jorge e Mateus como desejo de show na festa.

Que criticavam a falta do Baile de Gala, mas não a falta do Rodeio.


Que reclamavam que apenas Ipuã não tinha Feira do Livro e hoje nem se lembra que continua não tendo.


Que dizia que o salário do servidor era baixo e agora diz que Ipuã paga em dia (como tem sido pago há anos).


Que tripudiou na denúncia sobre os medicamentos vencidos e agora se cala diante de um caso de polícia de proporções jamais vistas.


Todas estas críticas com razão de ser, mas que hoje ao calar-se diante dos fatos ou então partir para o discurso do "os outros também são assim", não me deixa muita opção a não ser classificar como hipocrisia o discurso outrora travestido de idealismo.

E penso por fim na "oposição" e "situação", entre aspas mesmo pois já não sei quem é quem mais nessa política ipuanense.

Oposição que se manteve estranhamente calada desde o primeiro dia de Governo da atual Administração e a situação que por muito menos num passado próximo denunciou problemas em concursos.


Uma CPI é o mínimo que se espera.

Quanto aos envolvidos na operação de hoje, o mínimo que se espera, se têm consideração pelo Prefeito Municipal, é um pedido de demissão.

E quanto ao Prefeito, minha sincera solidariedade neste difícil momento de sua vida política. Ele não merece estar passando por isso!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Toc toc toc


Se eu fosse o Prefeito...

Com o GAECO farejando meus calcanhares e completamente inocente nesta história, não pensaria duas vezes em dar uma resposta à sociedade.

Iria à rádio (ironicamente, a Rádio Liberdade), explicaria o que aconteceu e em seguida demitiria quem tivesse que demitir.

Por mais honesto que seja (e no caso em questão tenho a certeza que é), vale o velho ditado de que "À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta".

A casa caiu.





Ipuã amanheceu investigada!

Operação do GAECO ( Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para investigar fraudes em concursos públicos e licitações em várias cidades visitou Ipuã esta manhã.

Busca e apreensão de documentos.

Prisões para averiguação de membros da elite política Ipuanense, tanto da velha como da nova guarda.

O nome de Ipuã na lama.

Infelizmente.

Agora não sei mais em quem acreditar!

Panfleto distribuído na própria cabine do pedágio da estrada vicinal que liga Ipuã à Ituverava via Aparecida do Salto (e não Capela do Salto).


sábado, 13 de junho de 2015

Com o giz na mão.

Hoje nenhum causo de sala de aula, mas uma lição do eterno Mestre Paulo Freire que cada vez mais reflito sobre:

"Ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática".

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia dos Namorados.

Neste dia dos namorados, segue a mais bela declaração de amor que já vi um homem (Dorival Caymmi) fazer à sua amada (Stella Maris) ao vivo para todo o país.

A declaração está no finalzinho do vídeo, mas vale a pena assisti-lo todo para se contextualizar.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Alma, vendo.

Alma, vendo
(Luís Fernando Veríssimo).

Decidi vender minha alma ao Diabo para ser um homem de sucesso. Logo me deparei com um problema prático: como é que se fala com o Diabo? Em todos os exemplos que conhecia, da literatura e do cinema, o Diabo fazia o primeiro contato. O Diabo era o interessado, era dele a proposta para comprar a alma. Como deveria proceder quem tinha uma alma para vender e procurava o comprador?
Raciocinei que a melhor maneira de encontrar o Diabo seria fazendo diabruras. Frequentando os lugares que ele obviamente frequentava, convivendo com gente que ele obviamente influenciava, fazendo coisas que ele obviamente aprovaria, e que chamariam sua atenção.
Comecei a visitar os piores antros, a me dedicar ao deboche e à devassidão, a chutar velhinhas, a fumar cocaína e a cheirar maconha (era viciado novo). Fatalmente, no meio de uma orgia, ou atirado no chão de uma cela fria coberta com o meu próprio vômito, ou numa reunião de comunistas planejando o sequestro de um arcebispo, eu encontraria o Diabo e lhe ofereceria minha alma em troca do sucesso. Mas uma noite, pulando uma cerca para estuprar umas galinhas, me dei conta de que minha estratégia estava errada. Quanto mais diabruras eu fizesse, menos valeria a minha alma. Por que o Diabo compraria uma alma que obviamente já era sua?
Passei a fazer o contrário, a viver uma vida de ostensiva virtude. Em vez de chutar velhinhas, ajudava-as a atravessar a rua mesmo que não quisessem. Tornei-me religioso. Cheguei a me internar em mosteiros, para jejuar e me autoflagelar, na esperança de que o Diabo, que não aparecera nas celas das delegacias onde eu penava minhas ressacas, aparecesse nas celas do meu retiro, onde eu polia e encerava minha alma para melhor comercializá-la. Mas o Diabo não apareceu; o jejum quase me matou, mas o Diabo não apareceu.
Concluí que só havia uma coisa a fazer: procurar pessoas que, na minha opinião, venderam sua alma ao Diabo, pois nada mais explicava seu sucesso, e perguntar como tinham conseguido. Prometeria absoluta discrição. Ninguém ficaria sabendo das suas transações com o Diabo, eu só precisava da dica. O Diabo lhes aparecera voluntariamente ou fora conjurado? De que forma? Havia algum intermediário, alguém agenciava o encontro? Tinham assinado contrato?
Não deu certo. Por alguma razão, nenhum dos que eu procurei reconheceu que devia seu sucesso a um trato com o Diabo, e todos negaram conhecê-lo. Em muitos casos, ficaram indignados.
— Devo meu sucesso ao meu talento!
— Mas você não tem talento.
— Trabalhei muito para chegar onde estou, meu caro.
Não adiantou eu insistir que a informação seria confidencial, que eu queria apenas um acesso ao Diabo. Algum telefone? E-mail? Como falar com o Diabo? Ninguém colaborou.
Minha última tentativa. Vou recorrer aos jornais. Já bolei o anúncio que sairá nos classificados. Sob Negócios Diversos.
"Alma, vendo ou troco por sucesso, prestígio, poder. Garantia de entrega na minha morte. Não está hipotecada. Tratar com..."
Mas também colocarei outro anúncio sob Pessoais.
"Se você tem milhões de anos de idade, cabelo engomado e cascos nos pés, isto talvez lhe interesse..."
Ou então alguma coisa mais direta:
"Me liga, Diabo!", e o número.
Mas estou em dúvida. Em que jornal publicar os anúncios, com a certeza de que o Diabo os lerá? O Diabo prefere a imprensa mais ou menos conservadora? Desconfio que leia todos os jornais de negócios, para acompanhar a aplicação, na prática, de alguns dos seus ensinamentos, mas também leia a imprensa popular, divertindo-se com as notícias sangrentas das seções policiais e se deliciando, nas seções de espetáculos e TV, com o sucesso de tantos que trocaram suas almas pelo seu patrocínio.
Se isto também não der certo, não sei mais o que fazer. Onde está o diabo desse Diabo? Que meios ele frequenta? E o pior é esta sensação de que já estive do seu lado, e não o reconheci, e perdi a oportunidade de negociar minha alma, que será minha até morrer, sem qualquer lucro, e depois passará para o domínio público. Se o Diabo ao menos usasse um escudinho na lapela!

Crônica publicada no livro “Orgias”, pela Editora Objetiva.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O presente do ano.

Recebo visita de parentes em casa para um fim de semana de festa, pois outra parente se casaria (ótima oportunidade para reencontrar a família).

Gentilmente, estes parentes me presenteia.

Digo a frase universal para presentes inesperados: Não precisava.

Ao abrir o presente mudo de ideia: Precisava sim!

E como precisava.

Ainda mais nestes tempos de sofrimento.



domingo, 7 de junho de 2015

Desculpem a ausência.

Excepcionalmente o Blog ficou sem atualização neste final de semana.

Ontem uma republicação do Blog antigo e hoje, este post justificativa.

A razão da excepcionalidade é pra lá de justificável: o Blogueiro esteve envolvido em agradáveis compromissos familiares.

Coisa rara, daquelas oportunidades que não se perde.

E não perdi!

Aos parcos 9 leitores que diariamente perdem seus preciosos tempos lendo este blog, recebam minhas sinceras desculpas.

Amanhã tudo volta ao normal.

sábado, 6 de junho de 2015

Com o lápis na mão (republicação do blog antigo).

Participei de muitas festas juninas de escola quando era estudante.

Só na Escola Vereador Alberto Conrado foram 8.

Participei ativamente: roupa tradicional (camisa xadrezx e chapéu de palha), cigarro de palha (falso), pintava barba (com carvão ou tinta guache mesmo) e ensaiava a quadrilha.

E quadrilha era sempre a mesma coisa, principalmente a música.

E tome "ponte caiu", "olha a cobra", "olha a chuva", "caracol", "trocando de par"...

Hoje em dia, as quadrilhas tem se modificado.

É um tal de "caminho da igrejinha", "olha o formigueiro" e muitas outras coisas que, pelo menos não recordo, de existir no meu tempo (que nem faz tanto tempo assim).

Outra "novidade" são quadrilhas com músicas não juninas, usando músicas internacionais, quadrilhas onde meninos se vestem de mulher e vice e versa, etc...

Podem até achar divertido, mas não posso, formado que sou nas ciências históricas, me horrorizar com isso e achar que estão assassinando a tradição.

Devo estar ficando velho, pois cada vez mais a frase "bom mesmo era no meu tempo", faz sentido pra mim.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

26 anos de uma imagem que chocou o mundo.

Há 26 anos o mundo parava pra ver as imagens abaixo.

A foto e o vídeo são os registros do jovem não identificado que ousou confrontar o regime Chinês.

O "Massacre na Praça da Paz Celestial" como ficou conhecida a manifestação de estudantes entre meados de abril e começo de junho, permanece sem a devida apuração, conta com manifestantes presos e uma grande suspeita de inúmeras violações de direitos civis. 

Como bem disse Edmond Rostand, autor de Cyrano de Bergerac, “Enquanto houver ditaduras, não terei coragem para criticar uma democracia”.

No que eu complemento o grande escritor: "Enquanto houver ditaduras, sejam elas de direita ou de esquerda, não terei coragem para criticar uma democracia".
 






terça-feira, 2 de junho de 2015

A culpa foi do Pelé.

1 dias após a declaração abaixo, saiu a notícia mais abaixo ainda.

Comprovando a fama de declarações infelizes e de ser pé frio.

E agora Pelé? Vai manter o que disse ou voltar atrás?