sábado, 6 de junho de 2015

Com o lápis na mão (republicação do blog antigo).

Participei de muitas festas juninas de escola quando era estudante.

Só na Escola Vereador Alberto Conrado foram 8.

Participei ativamente: roupa tradicional (camisa xadrezx e chapéu de palha), cigarro de palha (falso), pintava barba (com carvão ou tinta guache mesmo) e ensaiava a quadrilha.

E quadrilha era sempre a mesma coisa, principalmente a música.

E tome "ponte caiu", "olha a cobra", "olha a chuva", "caracol", "trocando de par"...

Hoje em dia, as quadrilhas tem se modificado.

É um tal de "caminho da igrejinha", "olha o formigueiro" e muitas outras coisas que, pelo menos não recordo, de existir no meu tempo (que nem faz tanto tempo assim).

Outra "novidade" são quadrilhas com músicas não juninas, usando músicas internacionais, quadrilhas onde meninos se vestem de mulher e vice e versa, etc...

Podem até achar divertido, mas não posso, formado que sou nas ciências históricas, me horrorizar com isso e achar que estão assassinando a tradição.

Devo estar ficando velho, pois cada vez mais a frase "bom mesmo era no meu tempo", faz sentido pra mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário