sábado, 30 de novembro de 2013

Black Friday.

Era para ter saído ontem mas o dia foi puxado.

Aula pela manhã, confraternização à tarde, aula à noite e Blog em segundo plano.

Sobre a famigerada Black Friday:

01. Assim como o Halloween, mais um evento norteamericano que nos apropriamos para torná-lo parte de nossa cultura.

Neste caso, um elogio ao consumismo desenfreado que tanto marca o American Way of Life e ao que parece, também agora a terra brasilis.

02. Pura enganação. Uma "promoção" planejada, que se aproveita da perda da orientação do brasileiro sobre quanto custam as mercadorias e criam preços normais ou inflacionados como bagatela.

03. Os produtos com descontos são aqueles que normalmente nós não pagaríamos por eles nem com desconto.

Isso me lembra um fato curioso.

De férias em Nova Iorque, soube de uma loja que vendia tênis Nike pela metade do preço cobrado no Brasil.

"Maravilha", pensei! Compro tênis no Brasil por R$ 220,00, aqui pagarei pouco mais de R$100,00.

Chego na loja e os tênis não custavam menos que R$500,00.

De fato metade do preço, pois o mesmo modelo custava no Brasil algo em torno de R$900,00.

Um detalhe apenas: Eu não compro tênis no Brasil de R$900,00.

Em outras palavras: não adianta dar desconto em uma Tv de R$10.000,00 porque eu não pago esse valor em uma TV.

Seja por achar desnecessário, seja por não ter este dinheiro para isso.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Redescobrindo duplas sertanejas.

Em razão da baixa qualidade da música brasileira atual, ou pelos daquela música que graças ao marketing intensivo e à prática do jabá que ainda alimenta rádios e TVs nos Brasil, tenho acentuado um hábito antigo: revisitar obras de artistas.

Já fiz com vários, muitos em total ostracismo e outros cujos rumos na carreira me fizeram buscar suas origens na tentativa de descobrir onde foi que erraram.

Muitos destes artistas já desfrutaram de sucesso no passado, sucesso que acabou sucumbido pelas novas modas que invadem nossos lares todos os dias, principalmente pelos programas dominicais da TV.

A bola da vez são duplas sertanejas.

Tenho procurado e baixado comprado músicas de duplas que hoje não mais se encontram em grande atividade no cenário musical brasileiro, salvo uma ou outra aparição em algum programa ou a regravação de um antigo sucesso deles por algum jovem "talento" da atualidade.

E assim, redescobri:

Irmãs Galvão.

Agora conhecidas como "As Galvão", minha pesquisa pelos antigos artistas me fez relembrar desta dupla de irmãs cantoras cujo sucesso remoto limita-se hoje a aparições em programas de TV de emissoras menos, como a TV Aparecida ou no Programa do Ratinho, que aliás merece os parabéns por sempre levar em seu programa, artistas fora do circuito midiático.

Clássicos do cancioneiro sertanejo já foram - e muito bem, pois a afinação da dupla é incontestável - regravadas pelas gentis senhoras.

Músicas como "Chalana", "Beijinho doce" (clássico de Cascatinha e Inhana), "Riozinho", "Galopeira",... enfim, a maioria dos grandes clássicos contam com uma bela versão na voz desta dupla.

E claro, a minha preferida, esta originalmente gravada pela dupla, a música "No calor dos teus abraços".

Felipe e Falcão.

A 2ª voz, um grave muito alto do cantor Falcão, confere à dupla uma singularidade marcante.

Desfeita em 2009, em razão justamente da morte do Falcão, a dupla tem no seu repertório clássicos como "Que pena", "Hoje não é nosso dia" (cuja última versão gravada pela dupla aparece com o refrão alterado para: "Hoje é o meu dia, hoje é nosso dia") e “Deixa eu te amar por favor”.

Outras menos conhecidas como "Grito de amor" também é uma boa pedida.

E para quem gosta de música sertaneja com duplo sentido ou uma pitada libertina, a dupla conta com vasto repertório, porém não foi objeto de minha busca.

Cézar e Paulinho.

Talvez seja uma das duplas sertanejas que mais mereçam um lugar ao sol melhor que o que desfrutam atualmente.

O timbre característico da dupla e o sotaque caipira da região de Piracicaba (eles são de Pederneiras) só não são mais famosos que suas entrevistas em programas da TV marcadas pelo bom humor e causos inesquecíveis, como a história -verídica - do fax, acontecida com o saudoso João Paulo, da dupla com Daniel. Clique aqui.

Entre seus clássicos: "Você é tudo que eu pedi pra Deus", "Viajante solitário".

E as minhas preferidas: "Duas vezes você", "Você marcou pra mim", "Morto de saudade sua" e a regravação de "I love you baby".

Também contam com vasto repertório de canções divertidas e de duplo sentido, usando e abusando de chavões e ditos populares dos tempos atuais.

Chico Rey e Paraná.

Dispensa apresentações.

Clássicos: "Um degrau na escada", "Noite de tortura", "Amor rebelde", "De lá pra cá", "Você não sabe amar", "Quem será seu outro amor",... e a minha preferida "Meu amor tá com raiva de mim".

Nota do Blogueiro.

Para mim, o melhor show da história de Ipuã.

Apresentaram-se, ou melhor, apresentou (apenas o Paraná, pois o Chico Rey estava convalescendo de uma cirurgia), em ocasião do aniversário da cidade em 2011, com muita gente da cidade ridicularizando a simplicidade do show (como sempre fazia a elite social nas redes sociais), e com a "concorrência" de shows nas cidades de Guaíra e Orlândia (festa anual da cidade) simplesmente lotou o recinto.

Todas as barracas de comida e bebida venderam tudo o que tinham pra vender naquele dia.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ou o Brasil acaba com o politicamente correto ou... (Republicação editada)

Assim como no filme "Obrigado por fumar" um político sugere que o cigarro seja apagado digitalmente de todos os filmes de Hollywood, fico preocupado que esse levante conservador que assola o país, faça o mesmo com nossas músicas.

Já pensou:

"Atirei o Pau No Gato".

Tudo começaria com esta inocente cantiga, de autoria desconhecida.

Certamente seria alvo a ira das ONG's que defendem os animais, reivindicando alteração na letra por incitar o maltrato aos bichanos.

Além que querer investigar a Dona Chica, que apenas admirou-se com o berro e em nenhum instante fez menção em defender o animalzinho ou mesmo denunciar seu agressor. 

"Pretinho Aleijado". 

Tião Carreiro teria problemas com essa letra.

Começariam alterando seu título para "O afrodescendente portador de necessidades especiais".

Alvo da ação de duas minorias, a letra também seria alterada: Porque só o afrodescendente morre? Por que um portador de necessidades especiais tinha um trabalho subalterno no enredo da música?

Pior ainda, a letra faz apologia ao uso de armas e à justiça com as próprias mãos.

ONG's de direitos humanos protestariam também. 

"Boiadeiro de palavra". 

Se a Ministra implicou com a Gi usando calcinha e sutiã para dobrar o maridão e dele conseguir o que queria, imaginem o que ela não faria com a letra que conta a história do homem que raspa o cabelo da esposa, após ela ter cortado as madeixas que ele tanto gostava?

Tião Carreiro teria sérios problemas. 

"Arapuca". 

Outro sertanejo que teria problemas seria o Trio Parada Dura, nesta canção cheia de detalhes para o politicamente correto se prender.

1°: Arapuca induz à caça de animas silvestres.

2°: Era usada pra pegar moça bonita e mulher casada.

3°: Acaba pegando um "negão".

Duvido que Victor e Léo regravaria. 

"120... 150... 200Km por hora". 

Roberto Carlos perderia a coroa caso não alterasse a letra dessa canção da Jovem Guarda. Além de perder pontos em sua CNH toda vez que cantasse.

Seria uma afronta às leis de trânsito, algo que incitaria nossos jovens a dirigir feito loucos pelas estradas do país.

O politicamente correto não aceitaria isso! 

"Cabeleira do Zezé". 

A marchinha carnavalesca seria excluída dos carnavais Brasil afora, por pressão das entidades que defendem os direitos GLTB.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Zé Dirceu e um emprego pra chamar de seu.

Nossa sociedade ainda tem muitos preconceitos contra presidiários e ex presidiários.

Pessoas que cometeram crimes e já pagaram por eles, encontram dificuldades na re-socialização sobretudo no que diz respeito a um lugar no mercado de trabalho.

O mesmo vale para presos em regime semi aberto.

É sabido que muitos deles tentam levar vida honesta após o pagamento de sua dívida com a sociedade e esbarram no preconceito de muitos empregadores, que veem com maus olhos um ex detento trabalhando em sua empresa.

Dito isso, o Blogueiro parabeniza o Hotel Saint Peter, na cidade de Brasília/DF (site http://www.stpeter.com.br) pela contratação de José Dirceu para ser seu Gerente Administrativo, apenas 10 dias após ele ter sua prisão decretada.

O referido hotel demonstrou não ter qualquer restrição quanto a situação jurídica do empregado, tampouco restrições de horários, pois antes do sol se por, o funcionário deve se apresentar no Presídio da Papuda, localizado na mesma cidade (clique aqui), onde durante um bom tempo fará suas pernoites.

Caso haja mais algum desempregado na mesma situação, o Blog recomenda o envio de currículos para o referido hotel, que certamente merece todas as congratulações deste Blogueiro pela importante lição de cidadania que ensina aos demais empresários.

Acredito que o empenho do Ex Ministro e mentor do Mensalão deva ir além das funções administrativas, podendo utilizar-se de sua imagem para divulgar o hotel (inclusive em peças televisivas), emprestando sua imagem e credibilidade junto ao consumidor, algo como o Tony Ramos faz com uma empresa do ramo frigorífico e o Reinaldo Gianecchini com uma instituição bancária.

Já pensaram? José Dirceu aparecendo na Rede Globo em horário nobre fazendo as seguintes propagandas:

- Antes de hospedar-se, pergunte se o Hotel é St Peter. Peça St Peter, hotel confiável tem nome.

Ou ainda:

- Para ser bom pro hotel tem de ser bom pra você.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Jogos Vorazes.

Revelo minha ignorância: não conhecia a saga "Jogos Vorazes".

Não sabia, por exemplo, que tratava-se de mais uma saga dobradinha entre livro e cinema. A propósito não sei quem veio primeiro, o livro ou o filme.

A falta de opções no cinema neste final de semana me levou a assistir ao "Jogos Vorazes 2".

Terminado o filme: não animei em assistir ao 1, tampouco fiquei curioso em assistir ao 3.

Cheguei a animar ao ver no casting nomes como Woody Harelson, Philip Seymour Hoffman e Donald Sutherland e a me assustar a ver que Lenny Kravitz ainda insiste na carreira de ator.

Os demais atores, ilustres desconhecidos para mim.

O enredo, confuso.

Num futuro governado sob a égide do totalitarismo, uma versão moderna da arena Romana faz com que gladiadores dos mais variados talentos enfrentem-se em regras não muito definidas, podendo fazer conchavos à vontade desde que ao final reste apenas 1 competidor.

Matar ou matar, eis a questão.

O país é dividido em distritos de 1 a 12 e o regime de opressão castiga os habitantes.

O final do filme, e já aviso que é spoiler, portanto pode procurar outro site se assim achar mais conveniente, deixa o gancho para o 3º episódio (e queira o Bom Deus que seja uma trilogia) com uma revolução em curso, da qual a personagem de Jennifer Lawrence é peça fundamental para a destituição do regime ditatorial.

É aguardar para conferir.

Vocês, eu vou procurar outro filme.

domingo, 24 de novembro de 2013

Nos palanques da vida.

Não é de hoje que nossa Biblioteca Municipal não recebe do poder público a devida atenção.

Quando Diretor do Departamento de Educação tentei transformar a realidade daquele espaço.

Minha ideia era transferir a biblioteca para o Centro de Formação de Professores e lá poder enfim realizar um projeto maior, criar um espaço agradável dedicado à leitura.

Pena que deixei o Departamento antes do término da obra e a consequente realização do meu projeto.

Tentei também uma verba para a reforma da biblioteca, mas como ela não ocupa prédio próprio, mas uma sala emprestada na Casa da Lavoura, a burocracia impediu, com alguma razão vamos concordar, que a cidade recebesse tal verba.

Esbarrei ainda em setores burocráticos e anacrônicos da nossa administração, cuja morosidade no levantamento dos dados e documentos necessários acabou por prejudicar que eu pudesse pleitear a verba.

Mas como sonhos não envelhecem, semana que vem, no último capítulo da temporada da série "Nos Palanques da Vida", deixarei registrado algumas linhas do meu projeto.

Já antecipando o que deve ser a tônica da série no ano que vem, quando não apenas causos e realizações deste que vos escreve irão ao ar aos domingos, mas críticas e sugestões à Administração Municipal naquilo que o blogueiro entender que deve ser criticado e sugerido.

sábado, 23 de novembro de 2013

Com o giz na mão.

Odeio diário de classe.

Brinco dizendo que daria 20% de desconto no meu salário se não tivesse de preenchê-los.

Se você não é professor, não sabe o quanto aquilo é minuciosamente burocrático.

Ainda mais eu, que geralmente deixo acumular serviço para colocar em dia.

Regras, lugares certos para cada coisa, não pode haver rasuras (ahhh tá!!!), tudo tem de ser registrado, padronizado,... fora o espaço minúsculo para se preencher, não cabe minha letra naquilo.

Confesso ser meio relaxado, mas reconheço sua importância.

É nele que registramos o dia a dia da atividade docente para podermos argumentar com alunos, pais, direção e em certos casos, com a Diretoria de Ensino.

Já fui mais relaxado, melhorei depois que uma diretora me "propôs" que eu refizesse 3 diários (2 bimestres cada um) em um final de semana.

Fiquei mais atento depois desta atividade.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Começou meu calvário.

Começou o pior período para eu viver em minha casa: as compras natalinas.

Como pode uma única data requerer tantas compras?

Compram, compram e compram e ainda falta coisa.

O pior é que as compras são por etapas:

1º Enfeites e similares.

2º Presentes.

3º Alimentos e bebidas.

Ledo engano pensar que são 3 visitas a Ribeirão Preto, uma para cada etapa acima.

Serão pelo menos 2 ou 3 para cada etapa.

Meu primeiro martírio aconteceu ontem, em lojas de enfeites natalinos.

De loja em loja, entre uma quantidade infindável de papais noéis e pisca piscas, além de enfeites mil, encosto em um canto da loja para descansar meu saco cheio.

Eis que acontece algo sem precedentes.

Sou abordado por uma mulher me perguntando algo sobre um pisca que ela tinha em mãos.

Ela pensou que eu fosse funcionário da loja e veio tirar uma dúvida.

Gentilmente lhe expliquei que era freguês também e após as desculpas, sumiu na loja.

Percebi que ficar parado era prejudicial, pois levariam as pessoas na loja repleta a imaginar que eu era funcionário, um funcionário matando serviço mas um funcionário.

Comecei a ajudar minha família com entusiasmo para não ser mais confundido:

- Leva pisca de Led, é mais bonito e durável.
- Essa rena fica bonita junto com o Papai Noel.
- Esta árvore é melhor para sala.

Eis que uma outra cliente, certamente vendo meu empenho em ajudar duas mulheres (mãe e irmã), se dirige a mim:

- Por favor, quanto custa o metro da mangueira de piscas?

Ela pensou que eu fosse funcionário, aliás o melhor funcionário da loja, tamanha dedicação demonstrada a duas freguesas.

Pensei duas vezes em falar o preço, que aliás eu sabia, mas optei por dizer que não era funcionário.

Conferi minha camiseta, vermelha, para ver se não era da cor do uniforme da loja. Não era, era azul o uniforme.

Então, para não passar constrangimento, parei na porta da loja e não mais me mexi.

Eis que surge uma senhora me perguntando:

- Sr gerente, não tem como contratar mais funcionários? Ninguém me atendeu até agora!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Consciência negra.

Feriado não existe para ser um dia de folga, mas para refletir sobre o significado da data que, de tão importante, faz parar uma cidade, estado ou o Brasil todo.

O feriado da Consciência Negra é ponto facultativo, cada cidade opta por comemorá-lo ou não. Cada comerciante também.

Refletir sobre a data de hoje é buscar nossas raízes.

Se o passado foi tenebroso em razão da vinda forçada de milhões de negros africanos escravizados, o mesmo não se pode dizer da herança que esta população conferiu ao nosso país.

Somos frutos de uma mistura de raças onde a presença do negro é majoritária.

Por mais loiro ou loira de olhos claros que você seja acredite, tem um pé na África.

Todos nós temos e é isso que nos torna um povo tão especial.

Do negro herdamos o suingue, o gingado, o gosto pela música, a alegria.

O samba, que como dizia Vinícius de Moraes "nasceu preto" é uma evidência desta cultura.

Para além do DNA em nossa música, a presença do negro se faz também na dança, no idioma, na culinária, nas festas, no esporte,...

E é com muito orgulho que ostentamos o título de maior nação negra fora da África.

Se o já citado Vinícius se dizia o "Branco mais preto do Brasil", eu, sempre que vem ao caso, digo que nasci branco por um acaso do destino.

Sou branco por fora.

Da música, o gosto pelo Samba e Pagode, sem falar no Blues e Soul dos negros americanos que também me causam muita simpatia; na MPB, Milton Nascimento e Paulinho da Viola; no esporte, a capoeira que insisti em praticar depois de adulto, tendo conseguido cordão amarelo (o 3º de uma escala de 13); na literatura, influência de Machado de Assis, meu mestre maior e Cruz e Souza, poeta do Desterro tão desterrado de nosso reconhecimento.

Influências que fazem parte de mim, me fazem ser quem eu sou. Com muito orgulho!

Abaixo, dois gênios da raça em duas canções que servem de hino simbólico para a data que hoje comemoramos.

Vale a pena ouvir, prestar atenção na letra (aqui e aqui) e refletir.






terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vai te Catar.


Estádio João Havelange, o Engenhão.

Estádio Walmir Campelo Bezerra, o Bezerrão.
 
Arena Corinthians, por hora chamado de Itaquerão.



Estádio Orandes Carlos da Rocha, o Orandão.



Projeto do estádio de Al Wakrah foi alvo de piadas Foto: Aecom / Twitter
Fosse no Brasil, como chamariam este estádio, projetado para a Copa do Catar 2022? Clique aqui.

Guardem suas sugestões para vocês mesmos.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Uma semana com um feriado no meio.

Feriado na quarta é meio hot dog: duas fatias de pão e uma salsicha no meio.

A fatia de cima, segunda e terça; a de baixo, quinta e sexta. E a salsicha, a quarta feira, feriado da Consciência Negra.

O ruim de feriado na quarta é que a gente vive o dilema sobre o que é melhor, emendar o começo ou o fim da semana.

Partidários de emendar a terça argumentam que melhor é matar a segunda, tida como o pior dos dias. Os partidários da emenda na quinta e sexta, que o fim de semana prolongado é melhor para curtir a ociosidade.

Confesso não ter muita preferência, até porque quando cai nas quartas feiras, os feriados nunca são emendados. Seria uma ponte muito grande.

O lado bom é que teremos um 2º feriado em duas semanas, coisa não presenciada há muito tempo neste ano de 2013 com feriados caindo aos sábados e domingos que, como se sabe, não são feriados, são sábados e domingos.

Fico ansioso pelo ano de 2017, quando o dia 15 de novembro cairá em uma quinta feira e o 20 de novembro em pela terça, podendo perfeitamente ser emendado e termos uma mega descanso de 6 dias.

Já procurei agência de turismo para comprar pacote antecipado.

Por hora, fica apenas a minha dúvida que se alguém puder solucionar, agradeço: será decretado feriado nesta quarta feira aqui em Ipuã?

domingo, 17 de novembro de 2013

Uma escolha de péssimo gosto.

Escrevi anos atrás sobre as possibilidades de cantores para a gravação do tema da Copa, abertura dos Jogos Olímpicos etc...

Eis que leio no uol (aqui) que caberá ao cantor portorriquenho Ricky Martin a gravação do tema oficial da Copa do Mundo no Brasil 2014.

Antes de criticarmos o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil (COL), devemos lembrar o seguinte:

A Copa do Mundo é um evento da FIFA, não do país sede. Isso, os burocratas da entidade máxima do futebol mundial cantam aos 4 ventos sempre que seus interesses estão para ser feridos ou regras não cumpridas.

Cabe ao país sede apenas o direito de pagar para ter o evento cujas regras são imutáveis: isenção de impostos, preços de ingressos, comercialização de produtos oficiais, comércio no entorno, etc...

Outras coisas são negociáveis com a TV: horário de jogos, propaganda nos estádios, etc...

Outras, como a venda de cerveja e as manifestações populares (vide a malfadada caxirola) são negociáveis com os governos locais.

O Brasil ao aceitar ser sede assinou um cheque em branco, que começa a ser preenchido.

Ricky Martin, de nenhuma identificação com o país (salve o salsa e merengue) é da gravadora patrocinadora da Copa e portanto, escolhe o produto que quiser para cantar a música oficial.

E por esta razão, teremos o portorriquenho, entoando a música tema oficial da Copa do Mundo Brasil 2014.

Não sou xenófobo, longe disso, a mistura de povos e raças é o que torna nossa brasilidade tão especial e por esta razão o blogueiro defende que todo e qualquer gentio seja bem vindo em terras tupiniquins, mas cá entre nós, que existe pelo menos uma dezena de artistas melhores para a gravação desta música, isso existe.

Apesar de não gostar dela, Ivete Sangalo ficaria bem melhor neste papel. Assim como Olodum, de quem tenho certo apreço e de tantas lembranças boas em Copas anteriores.

Ao COL, cabe apenas fazer o que tem feito desde que esta palhaçada de Copa do Mundo começou: abaixar a cabeça (para não falar as calças) e concordar.

E agora sim podem falar mal do Comitê à vontade.


PS: É por essa e tantas outras que continuo firme e forte desejando que a seleção brasileira sofra a maior humilhação de sua história futebolística. Mas isso eu conto em outro momento.

Nos palanques da vida.

Contei semana passada sobre como conseguimos resolver alguns problemas do transporte universitário no meu tempo de Diretor do Depto. de Educação.

Uma das histórias me lembrou um fato curioso que ocorreu e que resolvi relatar aqui.

Os nomes serão preservados, evidentemente.

O motorista não era dos mais simpáticos, apesar de muito eficiente em seu serviço e de grande responsabilidade e qualidade, não era dado a sorrisos.

E certa feita, uma das alunas que viajava no ônibus na qualidade de "carona", esperava o motorista acompanhada de um namorado (ficante ou coisa que o valha) e ao entrar no ônibus para retornar à sua cidade, parou nas escadas do mesmo e virou-se para um último beijo no amado.

Não sei precisar quantos segundos durou, mas foi o bastante para que o motorista fechasse a porta do ônibus (porta automática) fazendo com a aluna se espremesse para entrar, sob risco de ser "catapultada" para fora do transporte.

Como sempre, todo incidente caía onde? Na sala do Orandinho.

Eu, soterrado em papéis, com 1000 problemas para resolver, atendi a aluna que reclamou por escrito do motorista.

Chamei-o em minha sala para ouvir o lado dele na história.

E então o inusitado aconteceu.

Ao ser perguntado sobre o porque da atitude, sua resposta foi:

- Fechei a porta uai, não sabia quanto tempo iria durar aquele beijo!

Foi o bastante para eu rir o resto do dia.


Em tempo: Ele prometeu melhorar seu relacionamento com os alunos e a aluna, a não atrasar, ainda que poucos segundos, a viagem.

sábado, 16 de novembro de 2013

Mensaleiros em novo endereço.

Cedo ainda pra comemorar.

Pessimista que sou acho que logo eles estarão ao meio fio, cumprindo, no máximo, regime semi aberto.

Mas a alegria de ver corruptos (e podemos nos referir a eles assim, pois foram condenados por este crime) como Zé Dirceu, José Genoíno e Cia Ltda entrando na carceragem da PF, é de encher de esperança.

Ver o discurso vazio deles, de que estão sendo presos políticos, que mais uma vez são alvos das elites, que estão sendo presos por ter lutado por uma sociedade melhor etc e tal, só não é mais ridículo que o punho erguido, saudando meia dúzia de baderneiros correligionários que foram na sede da PF recepcionar os companheiros detidos.

Dirceu disfarçando um sorriso vitorioso, Genoíno sem conseguir esconder a vergonha e o constrangimento. Basta ver as fotos de cada um e verá muito de suas personalidades.

Quis o destino que em um 15 de Novembro, dia da República, o país assistisse a uma cena "nunca antes na história deste país" ocorrida, como diria aquele que "nada sabia", que foi "traído" e que depois disse que tudo não passa de uma "farsa", apesar de ter procurado o Min. Gilmar Mendes, em episódio até hoje pouco esclarecido.

Como se uma nova República nascesse, apesar de, repito, ser pessimista quanto ao futuro dos condenados, me dando por satisfeito se, por ora, passarem pelo menos Natal e Ano Novo desfrutando da hospitalidade  do sistema carcerário Brasileiro.

E o Min Joaquim Barbosa se antes era tido como herói, apesar de se dizer um "barnabé", em breve alcançará status de ídolo dos Brasileiros.

Com o giz na mão.

Conforme prometido na semana passada, segue a logística que usei para cursar meu mestrado na PUC/SP.

No semestre em que a ida era na segunda e a volta na terça, eu pegava carona no ônibus que leva pacientes para o HC em Ribeirão Preto, descia na rodoviária e de lá seguida de ônibus até São Paulo.

Para não perder a aula (12:00h.), descia no Piqueri ou na Freguesia do Ó e seguida de táxi para a PUC.

No retorno, na terça, circular e metrô até a rodoviária de São Paulo e pegava carona em Ribeirão Preto com o ônibus de transporte universitário para chegar em Ipuã.

Mas na maioria das vezes nos semestres seguintes, meu itinerário era:

Carro até Ribeirão Preto, ônibus até São Paulo.

Em Sampa, quando não usava táxi para chegar mais cedo na faculdade ou chegar em alguma estação de metrô na volta (seja por estar atrasado, seja pelo horário perigoso), eu pegava mesmo metrô e circular.

Quando o horário facilitava, dispensava o circular e descia a pé até a estação Barra Funda, uma descida de 15 min em ritmo acelerado que sempre lembro com saudade.

Aliás, como lembro com saudade todo este período entre 2010 e 2012.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Um passo para trás.

Anunciado oficialmente o que antes eram suspeitas: Tite não renovará com o Corinthians.

Anunciado oficialmente o que antes era certeza: Mano Menezes o substituirá.

Ao Blogueiro resta lamentar. Por vários motivos.

01. Tite é uma pessoa de caráter, em um meio tão imoral como o futebol.

02. Técnico Brasileiro mais vencedor nos últimos anos.

03. No Corinthians, conquistou o que nenhum outro conquistara até então.

04. Anunciou que não saberia dirigir um time rival, tamanha a identificação dele com o Corinthians. 

05. Mano Menezes representa um retrocesso ao Timão (SOUZA, 2013). Será a volta do esquema com empresários e contratações pífias.

06. Mano Menezes é uma pessoa de sorte, nada mais que isso. Veio ao Corinthians para tirá-lo da série B e acabou como treinando Ronaldo Fenômeno. Coisa nunca sonhada em seus melhores sonhos.

07. Na Seleção... bem na Seleção nem preciso falar nada sobre Mano Menezes.

Verdade é que o Tite conquistou a todos os corinthianos que, mesmo quando o xingamos, não o imaginamos fora do banco do Timão.

Aprendemos a gostar do Tite.

Aliás, aqui em casa, habitada majoritariamente por mulheres, o nome Tite é sempre falado com carinho entre elas, que raramente sabem o nome do treinador do time e quando ouvem, geralmente é sucedido por palavrões impublicáveis.

Leio em sites de notícias que o treinador irá descansar e que é provável nome para substituir Felipão, que já anunciou que sairá após da Copa, na Seleção Brasileira.

Quem sabe com o Tite no comando da amarelinha eu não volte a torcer pela Seleção?

Boa sorte Adenor.

E principalmente: Obrigado e até breve.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Até a próxima tragédia.

Claro que me sensibilizo com o caso recente envolvendo o trágico assassinato de uma criança indefesa, vítima da barbárie da mulher que lhe deu a luz e seu namorado, ainda mais se tratando de pessoas residentes em cidade vizinha, com relatos de atividades em nossa cidade, o que nos aproxima muito mais da tragédia.

Mas o que me revolta é saber que a comoção e as mensagens de solidariedade e apelo à justiça durarão até o próximo crime de grande divulgação na mídia.

A dor, hoje pública, em breve será particular. Daqui há pouco mais de 1 mês, apenas os familiares e amigos do pequeno Joaquim estarão chorando sua ausência. Nós já estaremos escandalizados com outro crime de proporções dantescas amplamente divulgado pela mídia.

Aliás, só voltaremos a falar do caso quando do julgamento dos envolvidos, quando ao vermos a atenção voltada para o caso novamente diremos algo do tipo "nossa! é mesmo! são as pessoas que mataram aquele menino aquela vez".

Alguns lembrarão do nome da criança, outros nem isso. O julgamento reabrirá as feridas machucadas hoje para alguns, para outros nem tanto.

Eu mesmo custo me lembrar o nome da garotinha atirada do alto de um prédio; da adolescente sequestrada pelo namorado e morta por ele; da amiga dela, que viveu momentos de terror e sofre com isso até hoje; do casal de pais assassinados a mando da filha; da garota de programa arrastada por um carro; do ciclista atropelado que teve o braço atirado em um rio;... e por aí vai.

Infelizmente, estamos acostumando a assistir a barbárie, o absurdo vai se banalizando e não dura mais que a cobertura televisiva do crime.


Bom seria que houvesse cobertura sobre como vivem as famílias após as tragédias, o andamento dos julgamentos e, se houve, como estão o cumprimento das penas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Município da Capelinha.

Tinha um amigo meu, morador do Bairro da Capelinha que sempre me dizia que o sonho dele era a emancipação do Bairro.

Em outras palavras, transformar o distrito em Município.

Entre uma cerveja e outra, eu argumentava sobre a bobeira que achava esta ideia separatista. Capelinha é Ipuã e ponto final, eu dizia e digo.

A distância e a descontinuidade espacial não são maiores que a identidade cultural e os laços que unem município e distrito.

O próprio termo "distrito" é pouco usado. Usa-se "Bairro", mostrando assim uma relação de proximidade muito maior e mais verdadeira.

Mas meus argumentos eram inúteis, ele insistia no sonho de transformar o simpático bairro em sede de município e ser seu 1º Prefeito.

Eu nunca soube exatamente quais eram as regras para que isso acontecesse.

Sabia que havia um processo, que necessitava de determinado nº de habitantes e de a criação de uma estrutura organizacional com sub prefeituras etc...

Até que leio em matéria no Folha Uol (aqui) que 269 distritos estão pleiteando tornarem-se municípios.

Segue abaixo o resumo do que é necessário. Muito mais complexo do que supunha.

Sei não, mas acho que o sonho do amigo está cada vez mais distante.

Para a alegria de Ipuã, que continuará unida à Capelinha por laços indissolúveis.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pitacos sobre o futebol no fim de semana.

01. Corinthians foi o único Paulista a vencer na rodada. Entre os times da elite, evidentemente.

02. Podemos não estar satisfeitos com ele, e com razão, mas o Pato deu a cara e arriscou tudo na cobrança do pênalti que deu a vitória ao timão. Pipoqueiro e Granjério em situações semelhantes já se acovardaram este ano.

03. Fluminense merece cair, pois subiu pelas portas do fundo em 2000. Deve à sua torcida e ao futebol Brasileiro, um título da série B para retornar à série A.

04. Será o 3º ou 4º clube a cair por obra e graça de Wanderley Luxemburgo. E ainda tem gente que o contrata. E paga o que ele pede?!

05. Este ano pode marcar a queda de 2 grandes clubes cariocas para a série B em um mesmo ano. Justamente em 2014, ano de Copa do Mundo, ter 2 times do Estado da final da Copa disputando a série B, não é nada interessante para a CBF. Portanto, olho na arbitragem Portuguesa, Criciúma, Bahia e Coritiba.

06. O Verdão voltou. O Palmeiras poderá sagrar-se Campeão pela 2ª vez da série B e merecerá todos os parabéns do Blogueiro, afinal com esta 2ª conquista do torneio ele se igualará aos gigantes do futebol nacional como Paysandu, Paraná Clube e Inter de Limeira em conquistas da 2ª divisão do campeonato nacional.

07. Com a conquista, o Verdão vai também superar o Corinthians em números de título neste torneio e terá a incrível marca de 100% de conquistas em torneios disputados na série B. Dos 2 que disputou, venceu ambos.

08. Caso caia, o Criciúma poderá ser Tri ano que vem.

09. Se a sina se repetir, o Palmeiras poderá ser tri em 2023. Quem viver verá.

10. Se está ruim pro Palmeiras, imagina Santos e São Paulo?

11. E parabéns ao São Paulo por chegar à semi final da Sulamericana, afinal trata-se de um torneio disputados por gigantes do futebol sulamericano como Itagui, Deportivo Pasto e La Eguldad. E vai fazer a semifinal contra a tradicional Ponte Preta, de nenhum título significativo ganho na história.

domingo, 10 de novembro de 2013

Nos palanques da vida.

Quando Diretor do Departamento de Educação, era comum aparecer problemas pontuais no transporte universitário para que eu resolvesse.

Problemas que eu chamava de "específicos", ou seja, aqueles que atendiam à exceção e não à regra.

Hoje, os chamaria de vicissitudes.

Alguns eu me recordo e relato:

01. Ajustando horário.

Uma aluna me procurou com o seguinte problema: apenas ela estudava em determinada escola e seu horário de saída era às 22:50h enquanto os demais alunos das outras faculdades saíam 22:30h e não estavam satisfeitos em esperar este tempo.

Soma-se a isso, o motorista que também não mostrava boa vontade, por problemas pessoais com a aluna e sua família.

Por sua vez, a aluna mostrava-se irredutível, pois perder 20min de aula era inaceitável.

Saída: A aluna aceitou sair 10 min mais cedo e a turma esperara 10 min.

02. Esperando sozinha.

Já havia sido procurado pela mãe de uma aluna que dizia que a filha estudava sozinha em uma escola de bairro perigoso e para piorar, pela rota do motorista, esta escola era o último ponto, o que fazia com que ela esperasse sozinha em um ponto de ônibus às vezes deserto.

Saída: Estudei com o motorista uma mudança no itinerário para aquela escola não ser o último ponto dele. Dava certo, o problema é que a aluna teria de sair 15min mais cedo.

Ela topava, a escola não.

Tive que telefonar pessoalmente para a escola e explicar a situação, pedir à diretora um favor entre colegas de Educação pois ela estaria resolvendo um problema para mim.

A Diretora colaborou e deu certo.

03. Outra aluna sozinha.

Havia apenas uma aluna estudando em Guará.

Os demais do ônibus, coisa de 3 dezenas, estudavam em Ituverava.

O itinerário tinha de ser pela Anhanguera, mais longo e com pedágio (portanto mais dispendioso).

Para que o ônibus passasse pela estrada da Aparecida do Salto, chamei a aluna para ver a possibilidade dela se transferir para outra escola, pois infelizmente teria de negar-lhe o transporte para Guará.

Eis que descubro a razão dela estudar naquela escola: gratuidade.

Saída: Continuamos a fornecer o transporte normalmente até a aluna concluir seu curso. Apenas evitamos novas matrículas para poder cancelar a "linha" de Guará.

04. Duas alunas em Orlândia.

Eram apenas duas alunas estudando em Orlândia, inviável para abrir uma linha (geralmente necessitam de 7 ou 8 alunos para poder deslocar uma Kombi e criar uma linha).

Então aloquei-as na linha de São Joaquim da Barra que contava com 2 ônibus.

Um destes ônibus levava em apenas uma escola, portanto apenas 1 ponto, enquanto o outro passava em 2 ou 3 escolas.

O primeiro era, portanto, mais propício para a minha ideia.

Saída: As alunas viajavam no referido ônibus que, após deixar os alunos no seu único ponto, ia até Orlândia, onde esperava as alunas para o retorno.

O inconveniente era sair 20 min mais cedo e passar 20 min mais tarde no ponto no retorno.

Novamente a diplomacia foi usada: alunas entrando 10 min mais tarde, saindo 10 min mais cedo, estica daqui encolhe daqui e pronto, todo mundo aceitou e compreendeu.

Deu tão certo, que alunas da cidade de São Joaquim me procuraram pedindo para usar o veículo também, pois a cidade delas não oferecia o transporte para Orlândia e elas viram nosso ônibus vazio (apenas 2 alunas) fazendo o trajeto.

E assim, naquele ano, Ipuã fez forneceu transporte para 2 alunas de São Joaquim da Barra, desde que pagassem o mesmo valor que os demais (cobrando integralmente, como se estivessem viajando de Ipuã a Orlândia) e sob as mesmas regras.

5. Conclusão

Não é tarefa fácil apagar estes incêndios, mas se podemos ver algum elo em comum entre estas histórias e tantas outras que ficaram por contar, são 4 itens chave:

a) Empenho: do Depto. de Educação em solucionar problemas "menores".

b) Colaboração: do motorista, a melhor pessoa nesses casos a ajudar o Departamento de Educação.

c) Bom senso: dos alunos em entender a situação e fazer algum sacrifício para ajudar na resolução do problema.

d) Diálogo: Uma porta que jamais pode ser fechada.

sábado, 9 de novembro de 2013

Com o lápis na mão.

Nos dois anos em que fui aluno do programa de Mestrado na PUC/SP, tive de enfrentar os mais variados horários.

Eu tinha aula duas vezes por semana e conciliar os horários não era tarefa fácil.

Na maior parte do curso, viajei a São Paulo duas vezes por semana.

Veja minha maratona:

1º Semestre - 2010.

Aulas: segundas (tarde) e terças (manhã e tarde).

Segunda
Saída de Ribeirão Preto: 07:00h (segunda).
Chegada na PUC: 12:00h.

Terça
Retorno a Ribeirão: 17:00h (terça).
Chegada em Casa: 00:30h.

PS: Por ser dias seguidos, eu dormia em SP.

2º Semestre - 2010.

Aulas: Terças (manhã e tarde) e quintas (tarde).

Terças:
Saída de Ribeirão Preto: 03:00h.
Chegada na PUC: 08:30h.

Retorno a Ribeirão: 19:45h.
Chegada em Casa: 01:30h.

Quintas
Saída de Ribeirão Preto: 09:45h.
Chegada na PUC: 15:00h.

Retorno a Ribeirão: 19:45h.
Chegada em Casa: 01:30h.

3º Semestre - 2011.

Aulas: Segundas (noite) e quartas (tarde).

Segundas:
Saída de Ribeirão: 12:00h.
Chegada na PUC: 18:00h.

Retorno a Ribeirão: 23:00h.
Chegada em Casa: 04:15h.

Quartas.
Saída de Ribeirão: 09:45h.
Chegada na PUC: 15:00h.

Retorno a Ribeirão: 19:45h.
Chegada em Casa: 01:30h.

4º Semestre - 2011.

Quintas (tarde).
Saída de Ribeirão: 09:45h.
Chegada na PUC: 15:00h.

Retorno a Ribeirão: 19:45h.
Chegada em Casa: 01:30h.

OBS1: Em dias de orientação os horários modificavam.

OBS2: Na semana que vem, conto sobre os meios de transporte que eu utilizei nesta maratona.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Pra pensar no fim de semana.

“É loucura odiar todas as rosas porque uma delas te espetou. Entregar todos os seus sonhos porque um não se realizou, desistir de todos os esforços porque um fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma delas te traiu, descrer de todo amor porque um foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma das tentativas não deu certo. Sempre há uma nova chance, uma nova amizade, uma nova força. Para todo fim, um recomeço”. (Antoine de Saint-Exupéry).

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Apenas um bate papo.

O Blogueiro, influenciado pelo Prof e amigo Luiz Renato, foi convidado pela Direção da Escola Estadual Antonio Francisco D'Ávila (na pessoa da Mediadora Nancy) para uma palestra realizada hoje cedo naquela escola.

Aceitei desde que não dissessem que fosse "palestra", mas um "bate papo".

Não tenho pretensão, nem talento para ser palestrante.

Eu me auto defino mais um palpiteiro, um maluco a sair por aí falando o que pensa a quem interessar ouvir.

Então nada melhor que um bate papo com os alunos, coisa informal. O que em nada desabona o evento realizado.

Dessa maneira falei, por 20 min, tendo como público, alunos do 3º colegial, na fase da vida em que eles são "obrigados" a escolhe "apenas" o futuro profissional, nada mais.

Falei sobre as variáveis que envolvem a escolha da carreira: curso, faculdade, cidade. E em cada uma dela, outras variáveis, tudo para tornar um pouco mais penoso este processo.

Processo que um a vez escolhido, basta o aluno ser comprometido e responsável com os estudos para sair-se vitorioso.

Enfim, foi uma boa oportunidade de falar com o público jovem da nossa cidade e ainda, saldar uma dívida histórica que tinha com esta escola.

No Ávila fui aluno e fui professor, quando ainda era no alto da cidade, antes da transferência para a proximidade do lago municipal, e nunca tinha contribuído desta maneira, como me fora recomendado na defesa do mestrado, quando a banca sugeriu que eu deveria atuar mais dentro das escolas levando minha experiência e ideias.

Razão pela qual não recusei o convite.

De quebra, palinhas do Prof Luiz que ainda insiste em me chamar pra cantar junto, provando que como bom Brasileiro ele não desiste nunca.

Amanhã posto, aqui mesmo, as fotos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Se você toca violão, assista a este vídeo. Ou melhor, não assista.

Se você diz que sabe tocar violão, é melhor rever seu conceito.

O Blogueiro já o fez.

Aliás, há muito tempo. Apesar de ainda insistir em aulas semanais.



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Até o Papa foi "grampeado".

Notícias dão conta de que até o Papa Francisco foi alvo da espionagem da agência Norte Americana de inteligência.

Já sabíamos que a Presidenta Dilma esteve na mira da espionagem americana, dentre outras autoridades mundiais.

Mas o Papa foi, no mínimo, uma surpresa.

Por que raios alguém espionaria o Sumo Pontífice???

Confesso ter ficado curioso com o teor das conversas grampeadas.

Claro que o Papa é uma autoridade mundial e que o Vaticano tem influência geopolítica na vida de milhões de pessoas e vários países, mas não deixa de ser curioso.

Dilma e Papa espionados são um prato cheio para humoristas brincarem que as conversas sobre receitas culinárias, cuidados com o bebê por parte da Presidenta e de bênçãos e mais bênçãos por parte do Papa foram o ponto alto das gravações.

Claro que o blogueiro não fará piada sobre o caso, até porque isso mostra o quanto os EUA utiliza-se de seu aparato tecnológico para vigiar o mundo todo; e o quanto estamos vulneráveis quanto à espionagem.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Se eu ocupasse o cargo mais importante do Brasil...

O Blogueiro, num acesso de megalomania, imaginou-se ocupando o cargo mais importante do país.

E como Presidente do Corinthians, marcaria uma reunião com todo o elenco e chamaria os seguintes nomes:

- Tite, Cássio, Gil, Paulo André, Cléber, Ralf, Guilherme, Renato Augusto e Guerrero.

Pediria para que se afastassem dos demais e concluiria minha fala:

- Os demais jogadores, obrigado por tudo e adeus.

Ficaria com estes para recomeçar a história no Timão.

domingo, 3 de novembro de 2013

Nos palanques da vida.

Um dos pedidos que o Ex Prefeito Itamar Romualdo ouvia com frequência era a construção de uma capela no cemitério municipal.

Os cidadãos mais idosos lembravam com saudade do tempo em que havia uma capela no cemitério, e os mais jovens, nascidos após a demolição da referida capela, reclamavam a falta de um espaço adequado para realizar suas orações em dias de visitas, sobretudo no dia de finados.

Não conheço a fundo nossa legislação sobre o assunto, mas ao que parece, até porque vivemos em um Estado laico, são proibidas obras beneficiando diretamente com reformas e/ou construções, salvo casos de restauração de patrimônios históricos, qualquer religião.

Como disse, desconheço a fundo a legislação, mas deduzo que os prefeitos sejam impedidos de beneficiar uma ou outra religião com obras, e uma capela no cemitério seria um benefício direto a uma única religião.

A saída então foi a construção de um abrigo, local onde além de servir de proteção para os visitantes do cemitério, também lhes é permitido rezar em seu interior, seja a religião que for, pois não há imagens, símbolos nem nada que remeta a qualquer religião.

Curiosidade: nunca adentrei naquele espaço. Seja por ir pouco ao cemitério (compactuo com Millôr Fernandes que dizia que "morto gosta é de sossego"), seja por estar fechado nas raras ocasiões em que fui.

sábado, 2 de novembro de 2013

Com o giz na mão.

Mais uma vez o blogueiro saiu derrotado.

As escolas comemoraram o Ralouim normalmente.

Apesar de há anos praguejar contra a efeméride americana, fiquei como um Velho do Restelo vendo a nau de Vasco da Gama partir rumo à Índia apesar de seus apelos.

Fantasias, enfeites, até doces, tudo como manda a tradição que não é nossa.

Este ano as fileiras Ralouinistas cooptaram inclusive a sobrinha do Blogueiro, penso que só para me desmoralizar.

Mas não importa...
20131101-194152.jpg
Sigo defendendo a abolição desta comemoração do calendário escolar das escolas brasileiras. Pelo menos as escolas de ensino regular, pois a de idiomas tem o dever de divulgar a cultura da língua que ensinam.

Ou então que se comemore com as nossas "entidades": Curupira, Iara, Saci Pererê,...

Se bem que para isso já temos a semana do folclore.

Pena que não é tão aguardada como o Ralouim.

Depende de nós, mudarmos esta realidade.