segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Morou?

Há uma semana, numa palestra em São Paulo, o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, soou pessimista: “Apesar dessas revelações e de todo o impacto desse processo, não tivemos respostas institucionais relevantes por parte do nosso Congresso e por parte do nosso governo'', disse.
“Precisamos ter uma melhora das instituições, e eu, sinceramente, não vejo isso acontecendo de maneira nenhuma”, prosseguiu Moro. “Do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção, existe um deserto. Parece que a Operação Lava jato, nessa perspectiva, é uma voz pregando no deserto.''


Extraído do Blog do Josias (aqui).

A citação do juiz Sérgio Moro diz respeito às instituições Federais.

Mas bem que poderia ser estendida às instituições Estaduais (São Paulo, por exemplo) e também, municipais (leia-se: Ipuã).

Lugares onde revelações são expostas e a quem de direito compete de tomar providências, se omite.

domingo, 29 de novembro de 2015

Pausa nas séries

O Blog comunica que as séries "Com o giz(lápis) na mão" e "Nos palanques da vida" terão o descanso merecido.

A primeira por não ter ficado de recuperação e a segunda por não ter quebrado o decoro.

A pausa merecida encerra em fevereiro.

Até lá!

PS: O blog continua normal!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Vídeo da sexta.

O canal Não Famoso pode ser conferido aqui.

O vídeo que aqui reproduzo é dos mais esclarecedores.

Não xinguem o Blogueiro que até gosta de alguma coisa do dito sertanejo universitário,mas que o gênero é mais do mesmo, isso é inegável até mesmo para os fãs mais fiéis.


Boa sexta!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Enquanto isso no boteco... (6x1 ainda é assunto)

- 6 x 1 é um placar anormal.

- Muito elástico.

- Convenhamos, uma humilhação.

- Mostrou a diferença entre os dois clubes atualmente. 

- Concordo. De um lado, um clube em decadência, com glórias no passado mais que nos últimos anos coleciona apenas fracassos.

- Do outro, uma nova potência do futebol, que nos últimos anos venceu tudo o que disputou.

- E pra piorar, o time goleado ainda perdeu um pênalti. Não ia fazer diferença, mas...

- E o clube vencedor contou com o retorno de um jogador que estava há muito tempo sem jogar, entrou neste jogo e jogou demais.

- Craque de bola, o tempo parado e na reserva não prejudicou seu futebol.

- Craque não, menos vai! O Paraguaio jogou bem mas tá longe de ser craque.

- Paraguaio? O Messi é Argentino!

- Messi?

- Não é do 6 x 1 do Barcelona sobre a Roma que estamos falando?

- Não.

- Sobre qual jogo então?

- Esquece...

terça-feira, 24 de novembro de 2015

65 anos de um desenho atual.

Este ano comemora-se 65 anos da animação abaixo.

Produzida nos anos 50, quando o trânsito já era uma preocupação nos EUA.

6 séculos e meio depois, e continua atual. Sobretudo aqui no Brasil, nas médias, grandes e mega cidades.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Uma vitória com requintes de crueldade.

O dia de ontem é daqueles para ficar marcado na História do Futebol Brasileiro.

O dia em que reservas do Corinthians venceram o ex rival com uma vitória maiúscula e requintes de crueldade.

Teve de tudo:

* Atacante há meses sem jogar, marcando duas vezes (um deles de cabeça, mesmo 20cm menor que seu marcador e o outro com a ajuda do zagueiro adversário que empurrou a bola pra dentro)

* Gol de zagueiro que cabeceou, caiu, levantou, derrapou e ainda conseguiu chegar, antes da zaga, na bola mal rebatida pelo goleiro e empurrar para as redes.

* Passe de calcanhar do mais injustiçado meia, depois d Alex do Coritiba, para golaço do novo Talismã da Fiel.

* 2 gols de volantes. Um de pênalti com direito à homenagem ao Ronaldo, que se fazia presente no Estádio.

* E por falar em pênalti, defesa do Gigante Cássio, a 3ª penalidade que ele defende contra o ex rival.

* "M1to" se "recuperando" e "maestro" se "contundindo" às vésperas do jogo.

* Recorde de público.

* Gafe do Presidente do Clube, erguendo a Taça antes do Ralf. Totalmente ridículo.

* Ausência do Presidente da CBF na entrega do título de maior expressão, organizado pela CBF. Talvez o medo de ser preso o impeça de sair de casa mesmo que não seja em viagens no exterior.

Uma festa para ficar na história e consagrar um novo meme Corinthiano: O Eterno 6 x 1.

Bem vindos ao grupo São Paulo.

Palmeiras, não tenha pressa, seu "Eterno" também chegará.

Lei de cotas em Ipuã já!

E pra fechar a semana da Consciência Negra, cuja opinião sobre as cotas pude emitir tanto no jornal como aqui no Blog, gostaria de dar uma sugestão ao Prefeito Municipal de Ipuã.

Com a iminente realização de concurso público municipal em Ipuã, desta vez com empresa idônea, seria o momento ideal para o Exmo Sr Prefeito enviar à Câmara Municipal antes da abertura do edital do concurso, um Projeto de Lei destinando (pelo menos) 10% das vagas a negros e pardos.

Há inclusive uma Lei Federal e uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abordando a questão, ambos destinando 20% das suas vagas a negros e pardos.

Seria um importante legado que o Exmo Sr Prefeito deixaria em nossa cidade no sentido de minorar à discriminação e promover uma maior justiça racial em Ipuã.

É o que eu faria, se Prefeito fosse; ou farei, se um dia vir a ser.

Lembrando sempre que com bem ensinou a charge abaixo, divulgada pelo Senado Romário, Justiça é diferente de Igualdade.

domingo, 22 de novembro de 2015

Este mês em "A voz Ipuanense".

A polêmica das cotas raciais.
Por Orandes Rocha*.

Sou amplamente favorável à política pública de cotas raciais adotada pelo Estado Brasileiro.

Dito isso, vamos ao texto...

Você já se questionou sobre qual a razão da criação de leis que beneficiem minorias, sejam elas étnicas, raciais ou de gênero?

O objetivo de tais leis é a de proteger tais minorias, historicamente prejudicadas; ou de lhes conferir uma melhor oportunidade no tempo presente em razão de uma situação de desvantagem em relação aos demais.

Eu explico.

Em razão de um quadro histórico de submissão da mulher em relação ao homem, cujos direitos nem sempre foram iguais para ambos (como voto, educação, divórcio e trabalho, que já foram negados às mulheres), faz-se necessário a criação de legislação de permita à mulher, uma condição de equiparação em relação ao homem.

Em razão de uma situação de desvantagem do portador de necessidades especiais, há a necessidade de leis que lhes garantam um melhor equilíbrio na disputa por emprego público por exemplo.

Há que se louvar então que projetos de leis beneficiando mulheres e portadores de necessidades especiais sejam vistos como um aperfeiçoamento de nossa - ainda jovem - democracia.

Mas e a questão racial? Qual seria sua razão?

Temos aqui um caso claro de leis que são elaboradas para saldar uma dívida histórica.

O Brasil é a maior nação negra fora da África, a presença da cultura afro na formação de nossa identidade cultural é inegável; seja na música e nas artes em geral, na religião, na culinária, em nosso idioma, no esporte,... os traços desta cultura são visíveis e talvez esta mistura de raça que aconteceu tão naturalmente faça do povo brasileiro esta gente tão especial.

Pena que esta miscigenação não aconteceu por vontade dos negros, mas em razão de uma das ações mais execráveis do ser humano: a escravidão.
Escravidão que nada mais é que a dominação de determinado grupo humano por outro em razão de sua cor de pele, raça, etnia ou religião.

Um processo histórico existente desde que o homem se organizou em sociedades e que apenas no século XIX foi oficialmente banido.

Imaginem agora o Brasil, que durante 300 anos trouxe para suas terras, capturados como animais e trazidos em condições sub humanas em navios negreiros, pessoas que na África eram livres.

E aqui os fizeram trabalhar sem qualquer remuneração, com alimentação e moradia precários, maus tratos físicos, lhes proibiram de praticar sua cultura e religião, obrigando-os a seguir a religião oficial brasileira; negando-lhes qualquer direito que demais cidadãos brasileiros tinham.

E após estes 300 anos, são libertos. Ou melhor, soltos, já que sua libertação não foi precedida de planejamento, nem sucedida de qualquer compensação financeira pelos anos de opressão.

Onde este enorme contingente de novos cidadãos iria morar? Onde iriam trabalhar? Como o Império garantiria que tivessem os mesmos direitos que os demais cidadãos? Estas e outras questões sequer passaram pela cabeça da Princesa Isabel naquele maio de 1888.
A Lei Áurea tinha apenas 2 artigos:

Art. 1° É declarada extinta, desde a data desta Lei, a escravidão no Brasil.
Art. 2° Revogam-se as disposições em contrário.

Uma lei festejada e com justiça, mas tardia, pois o Brasil foi o último país da América a decretar legalmente o fim da escravidão.

Uma lei existente há 127 anos e que na prática equiparou os negros escravos à condição de cidadãos, portanto portadores dos mesmos direitos que qualquer outro cidadão brasileiro.

Direitos que antes de 1888 lhes eram negados, como por exemplo o direito à participação política, à aquisição de bens imóveis, e tantos outros... Obviamente salvo as muitas exceções de personalidades negras notáveis na nossa História (Machado de Assis, José do Patrocínio, e a lista é longa) que, filhos de escravos libertos ou por razões de “costas quentes” conseguiram uma participação política e social e mesmo de direitos civis que a maioria acondicionada nas senzalas não possuíam. A história de vida destas pessoas foram exceções, infelizmente não foi a regra da história de vida do negro Brasileiro ao longo do Império (1822 – 1889).

Há 127 anos o negro tem, oficialmente, os mesmos direitos que os brancos no Brasil, têm a possibilidade, por exemplo, de acumular riqueza e constituir um patrimônio para que seus descendentes possam ter uma vida melhor.

Cento e vinte e sete anos são não mais que 7 ou 8** gerações.

Dez gerações livres pra poder começar a construir sua história econômica, política e social.

Período muito curto para que uma nação toda possa ascender socialmente da maneira como os demais, que assim o fazem há séculos, ou você que me lê agora, branquelo como eu, imagina que algum de seus antepassados (desde que não foram negros ou índios) possa ter sido escravo sem direito a constituir pratrimônio?

Os negros no Brasil têm esta certeza, a de que algum de seus antepassados foi tratado como mercadoria e alijado de qualquer direito civil.

Concluo disso tudo que após 3 séculos de opressão, violência (física e cultural) e negação de direitos básicos, após uma lei tardia que não pensou na situação dos beneficiados, e sobretudo, ao histórico de preconceito que lamentavelmente ainda existe em nosso país; é imperativo que haja uma política racial que vise conferir à esta nação - que tanto sofreu e tanto contribuiu com nosso país – um nivelamento de condições em relação àqueles que nunca passaram por nada semelhante e tampouco sofrem preconceito.

Como por exemplo, a política de cotas.

Cotas em Universidade e em concursos públicos, onde a discriminação racial é evidente, onde a injustiça é mais visível.

Política de cotas não é esmola, mas uma compensação, o pagamento de uma dívida histórica que temos com os afrodescendentes após séculos de exploração, uma maneira de repararmos aos descendentes, o crime que o Estado Brasileiro cometeu com seus ancestrais.

Mais do que um direito do negro, a política de cotas é uma obrigação do Estado.

Como obrigação também é do Estado garantir que sua cultura, tradição e história seja valorizada e perpetuada como parte integrante da identidade cultural brasileira.

*Orandes Rocha é professor. E só é branco por fora.

**Corrigido no Blog.

sábado, 21 de novembro de 2015

Com o lápis e o giz na mão. (E o Timão Campeão).

Em um breve levantamento, segue abaixo os títulos que o Corinthians conquistou durante minha vida de aluno e professor.

Apresentado na seguinte forma: Ano - Título - Instituição em que eu estudava ou trabalhava.


Com o lápis na mão:

1983 - Paulistão (Bi, Democracia Corinthiana) - EEPG Vereador Alberto Conrado.

1988 - Paulistão - EEPG Vereador Alberto Conrado.

1990 - Brasileirão - EEPG Vereador Alberto Conrado.

1995 - Paulistão e Copa do Brasil - Não estava estudando este ano.

1997 - Paulistão - Unesp/Franca. 

1998 - Brasileirão - Unesp/Franca.

1999 - Paulistão e Brasileirão - Unesp/Franca.

2000 - Mundial - Unesp/Franca.

2008 - Série Brasil - SEB COC.

2009 - Paulistão e Copa do Brasil - SEB COC. 

2011 - Brasileirão / PUC SP.


Com o giz na mão:

2001 - Paulistão - Cursinho da Unesp.

2002 - Copa do Brasil e Rio/São Paulo - EMEF Ávila.

2003 - Paulistão - EE Ávila e Curumim.

2005 - Brasileirão - Não estava lecionando este ano.

2008 - Série Brasil - Curumim.

2009 - Paulistão e Copa do Brasil - Curumim.

2011 - Brasileirão - CBS e Curumim.

2012 - Libertadores e Mundial - CBS e Curumim.

2013 - Paulistão e Recopa - CBS, Curumim e Moura Lacerda.

2015 - Brasileirão - CBS, Curumim e Moura Lacerda.


OBS:
1. O Mundial de 2000 aconteceu antes que eu começasse a lecionar nop Cursinho da Unesp, por isso não foi computado como título enquanto professor.

2. O Mundial de 2012 e a Libertadores não foram computados como títulos conquistados enquanto estudante, por terem sido vencidos após eu terminar meus estudos na PUC/SP.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

E você é contra as cotas?

Enquanto seus antepassados usufruíam do direito de acumular riquezas às futuras gerações, os antepassados dos Negros eram:

Capturados em seus lugares de origem, vendidos aos mercadores europeus.

Transportados para o Brasil em navios negreiros, em condições deploráveis.

Vendidos, à luz do dia, como animais, para os Senhores de Engenho.

Obrigados a modificar sua cultura.

Impedidos de cultuar suas crenças, mascarando-a, resistindo...

Vítimas de maus tratos frequentes.

Submetidos à moradias desumanas.

Obrigados a trabalhar de graça.

Libertos sem qualquer indenização ou política pública de acolhimento do contingente recém liberto.

E passados 130 anos (6 ou 7 gerações apenas), ainda sofrem com o Racismo.



E apesar disso tudo, esta Nação ajudou a construir o Brasil, fazendo parte desta maravilhosa mistura de raças que compõe a identidade cultural Brasileira.

E você vem me falar que cotas em concursos públicos e vestibulares é racismo? é injustiça? é um absurdo?

Francamente!

Walking Dead na História do Brasil?

Um aluno me perguntou se foi o Rick Grimes quem matou o Zumbi dos Palmares!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Piada de internet.

Nunca percam o bom humor.

Piada que começou a circular na internet ontem:

ATENÇÃO!

A Prefeitura Municipal de Ipuã vem a público informar que o RÉVEILLON NO RECINTO está confirmado e terá grandes sucessos nacionais, já estão confirmados:

Jorge e Matheus
Henrique e Juliano
Thiaguinho Pablo
Ivete Sangalo
Gusttavo Lima
Luan Santana

Eles queriam colocar Wesley Safadão , mas o pen drive já tá cheio...

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Charlie Sheen

Há que dirá "Bem feito" ou "procurou com as mãos", em referência ao estilo de vida desregrado do ator, que na série Two and a half men, representava a si próprio.

Outros dirão que foi fatalidade de quem viveu intensamente (irresponsavelmente) a vida.

Há até quem dirá, conservadoramente, que é isso que acontece com quem vive às voltas com sexo e drogas.

Verdade é que a confissão do ator Charlie Sheen de ser soropositivo surpreendeu artistas e fãs.

Tanto pela notícia, como pela transparência com que ele tratou o assunto em um programa de TV. 

Charlie Sheen sempre será pra mim o Charlie Harper, cujo estilo de vida (tirando as drogas, exceto o álcool) é o sonho de 10 entre 10 boêmios.

Mas será também o Chris Taylor do filme Platoon, clássico de Oliver Stone e um dos melhores filmes de guerra já produzidos.

E não será a notícia de uma doença que mudará qualquer coisa.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Prova de Unesp mes fez justiça.

Cansado de errar meus "parpites" sobre possíveis questões no ENEM e em vestibulares, que se fosse pagar apostas realizadas em sala me custariam além de algum dinheiro, minha dignidade e amor próprio, eis que a prova de ontem da Unesp (sempre ela) me fez justiça.

Uma aula despretensiosa na sexta feira abordei sobre José de Alencar, reforçando seu caráter nacionalista (sobretudo no uso da língua), e suas obras como um painel no tempo (pré colonização, colonização, império) e no espaço (norte a sul) brasileiro, além de ter trafegado pelos 4 tipos de romances românticos.

E na prova ontem, caiu a seguinte questão:


domingo, 15 de novembro de 2015

Nos palanques da vida.

O texto abaixo saiu ano passado.

Tirei o acento da palavra República e republiquei o texto.

Bom feriado(?).



O quadro "A Proclamação da República", de Benedito Calixto.

O livro "Os bestializados", de José Murilo de Carvalho.

E os melhores momentos do desfile da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense do ano de 1989.

E estará pronta uma aula de história do Brasil dinâmica e diferenciada sobre a Proclamação da República.






sábado, 14 de novembro de 2015

Com o giz e o lápis na mão.

Impressionante como aulas (seja na condição de aluno, seja na condição de professor) após tragédias de repercussão na mídia nos marcam.

Como aluno, recordo de uma aula de história após a chacina na candelária, onde o Professor deixou de lado o conteúdo programado para, com uma cópia do jornal em mãos, falar sobre aquele assunto.

Recordo de suas duras palavras sobre os insensíveis que ainda faziam chacota com o fato, e como o professor se revoltou ao falar que ainda havia quem conseguisse rir do fato.

Recordo no ano seguinte a aula após a morte do Senna, onde o professor fez 1min de silêncio e disse algumas palavras de reflexão sobre o fato.

Como professor, em 2002, um acidente de ônibus envolvendo alunos que voltavam à cidade de Rifaina foi o mote para eu em sala de aula tecer algumas palavras para meus alunos e também convidá-los à reflexão.

Um ano antes eu já havia, no cursinho da Unesp, mudado (radicalmente) o tema da aula de literatura para história após o atentado de 11 de setembro.

Mais recentemente, tragédia como o atentado ao jornal francês (quando "todos nós" viramos Charlie) também mereceu algumas considerações minhas em sala de aula.

A tragédia em Mariana, a 4ª deste tipo neste século.

Agora o atentado em Paris, ocorrido ontem.

Problema é só volto a dar aula na terça, e semana em de prova ainda; não me parece mais o momento de tocar no tema.

Não sei se por ter passado 5 dias do ocorrido, ou se por ser dia de prova e não poder "perder" muito tempo.

Mas tenho medo mesmo que seja por banalização e que cada vez mais "morrer e matar de fome, de raiva e de sede são tantas vezes gestos naturais" como profetizou mestre Caetano lá nos anos 80.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Muito antes das redes sociais.

Antes mesmo do mIRC, ICQ, MSN, Orkut, Facebook, Whatsupp e Snapchat, já existiam mecanismos de interação para facilitar o xaveco.

Como mostra o cartão de paquera do início do Séc. XX abaixo.

Detalhe para a formalidade das palavras e o Português da época.



domingo, 8 de novembro de 2015

Nos palanques da vida.

Que rumores existem na política e na administração pública não é novidade.

Rumores que não ajudam, apenas criam um clima de instabilidade.

Mas para acabar com a maioria destes rumores é simples: transparência.

Infelizmente  a transparência nunca foi, apesar de ser preceito constitucional a pautar uma administração pública, algo corriqueiro em nossa cidade.

Quando foi a última entrevista de um Prefeito na cidade, seja no jornal, seja na rádio, ou mesmo pronunciamento na Câmara para esclarecer algum tema específico?

Não me recordo de fato assim na última meia dúzia de administrações a que acompanhei.

Recentemente nossa cidade se vê envolta em rumores sobre a questão dos médicos da cidade, alguns inclusive teriam pedido demissão e só não saíram devido às súplicas para que repensassem suas decisões, pois tratam-se de médicos há muito aqui radicados e sua saída do sistema público municipal seria uma perda irreparável.

Mas afinal, o que reivindicam os médicos?

O que a Prefeitura propõe como contra proposta?

O que pode ser feito ou não pode ser feito?

Há mesmo médicos demissionários?

Enquanto este assunto não for tratado com transparência pela Administração Pública, a população ipuanense (principal interessada e afetada) fica "vendida" nesta história, sem saber o que de fato acontece.

E pior, fica refém dos "bem informados" cujas opiniões são balizadas por questões políticas e não técnicas.

Quem defende a Administração dirá que os médicos querem algo impossível de ser atendidos, algo fora da realidade da cidade. Ou pior, dizem que não estão satisfeitos com o que têm, que querem sempre mais.

Quem for contra a Administração dirá que os médicos pedem o justo, que merecem o que reivindicam e a Prefeitura pode fazer sem problemas.

Mas afinal, o que reivindicam nossos médicos? Isso ninguém explica.

O que temos é o eterno FlaFlu 15x23 que tanto empobrece nossa política.

Hipócritas que hoje defendem o que antes criticavam e outros que criticam o que antes defendiam.

Mas transparência que é bom, nem 15 nem 23 te oferece.

E pior, a 3ª via, seja ela qual nº for, também se cala.

Não sei se por receio ou por conveniência.

sábado, 7 de novembro de 2015

Com o lápis na mão.

Nos meus tempos de escola, novembro era um mês muito aguardado.

Primeiro porque nele havia 2 feriados.

E segundo porque era o prenúncio da chegada de Dezembro.

Novembro era, por assim dizer, uma espécie de última curva que você faz para em seguida pegar a reta que te levará ao final da viagem.

Ou então, uma quinta feira que você vive ansiosamente à espera da sexta feira e do final de semana.

E era o mês das provas finais, aquelas que nos fazem ficar expert em matemática e fazer cálculos de cabeça sobre a pontuação que nos falta, quanto precisamos tirar na prova para depois dividir e obter a média final, e outras contas que só a possibilidade de recuperação e reprova tem o poder de nos transformar em matemáticos do dia pra noite.

Como professor, continuo a ver a tradição de outrora se perpetuar em meus alunos.

Que venha o "fim de semana".

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Top 5: Personalidades com quem gostaria de tirar foto.

Alguns como Amyr Klink e Juca Kfouri eu consegui.

Não que seja obcecado por tirar foto com personalidades.

Muito pelo contrário.

Quando membro da Comissão Organizadora da Expuã eu raramente aparecia no camarim em época de Expuã. Talvez duas ou 3 vezes, ainda assim para cumprir cerimonial ou acompanhar alguém que queria tirar foto com cantores mas estava envergonhada ou me pedia para, com meu livre acesso, ajudá-la a conseguir a foto.

Recordo também em 2002, de férias (fora de época) em Fernando de Noronha de praticamente esbarrar no Giovani do Vôlei e sequer fazer menção de tirar uma foto para registro.

Aliás nessa ocasião eu agi como aquele personagem antigo do Jô Soares, Araponga (aqui):

- Você viu quem está aqui? O Giovane?
- Quem?
- Giovane Gávio, o Gigio.
- Quem??
- Giovane do vôlei!
- Quem???
- Giovane, medalhista Olímpico.
- Quem????

Dentre as frustrações de nunca poder conseguir uma foto, Dr Sócrates e Tom Jobim.

Segue abaixo uma relação das 5 personalidades, sem muita explicação, que eu gostaria de tirar uma foto para guardar de recordação, caso um dia "trombe" com alguma delas em algum lugar.

Marina Silva 


Joaquim Barbosa


Fernanda Montenegro


Toquinho


Tite