quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Entrevista com o Blogueiro.

E não é que por sua conta e risco, o Professor Lages não apenas entrevistou este Blogueiro como a entrevista foi ao ar????

Para quem não viu pela Multiplataforma da TV THATHI, o Prof. Lages disponibilizou no canal do youtube do seu programa na emissora.

Para quem tiver curiosidade, o papo girou em torno do meu livro recém lançado, e também Educação e porque ninguém é de ferro, política (com algumas críticas aqui e ali aos Governos de SP e do Brasil).

Vale a pena assistir as entrevistas do Canal Conexões Ribeirão (aqui).

Abaixo segue o vídeo da minha primeira entrevista a uma emissora de TV. Já pensou se me acostumo?


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Dicas para o ENEM 2019.

Minha aposta para esse ano é uma mistura de História, Literatura e Sociologia.

Abaixo, um vídeo resumo do que acredito que possa cair no 1º ENEM do novo Governo.



E como nunca é demais relembrar, seguem as mesmas dicas do ano passado para você se preparar para a prova.



terça-feira, 22 de outubro de 2019

Livro lançado!

Aconteceu ontem, em ocasião da 1ª Semana da Pedagogia do curso de Pedagogia da FAJOB, o lançamento do livro "O Bônus do Professor no Estado de São Paulo", de autoria deste que vos escreve.

O lançamento na referida faculdade aconteceu graças a um amigo voluntarioso que lá leciona e que levou a ideia do lançamento para a Coordenação do Curso que acatou de imediato.

E por que em São Joaquim da Barra?

Por se tratar de uma obra de conteúdo acadêmico, cujo público alvo é o estudante do ensino superior, o lançamento do livro deveria ocorrer em alguma evento de faculdade, como parte de algo maior, como um Simpósio, Colóquio ou uma Semana Pedagógica.

E também porque achei realmente muito prepotente da minha parte se, resolvesse lançá-lo isoladamente aqui mesmo na minha cidade, alugando um espaço e convidando as pessoas.

Prepotente e correndo risco de ser um fiasco de público, contando apenas com alguns amigos, familiares, a namorada e quiçá meia dúzia de interessados.

Em um evento de faculdade era a certeza de público cativo.

A escolha da FAJOB se deu por proximidade de data, era a faculdade a ter data mais próxima para realizar um evento.

E essa escolha veio repleta de coincidências: É a 1ª Semana Pedagógica da 1ª Turma da de Pedagogia da Faculdade, então nada melhor que lançar meu 1º livro ali. E também porque foi em São Joaquim da Barra a cidade escolhida por mim para realizar a entrevista com os professores que resultou na pesquisa que se transformou no livro que agora publico.

Estão previstos outros 2 lançamentos: Em São Paulo, na PUC/SP, instituição responsável pela pesquisa que originou o livro (confirmado para o final de novembro); e em Ribeirão Preto (ainda carecendo de confirmação).

Injustiça ou Oportunidade? [Há 10 anos]

Outro texto que eu me envergonho de ter escrito.

À época, pensava coisa muito, mas muito diferente de hoje.

Talvez por inexperiência, ou por imaturidade, ou falta de melhor aporte teórico para embasar minha opinião.

Hoje não penso nada do que está escrito abaixo, e só o publico para mostrar o quanto a gente pode mudar com base em novos paradigmas. 

E hoje, respondo à pergunta do texto: Injustiça!


Injustiça ou Oportunidade? 

Foi aprovada a Lei que prevê reajuste salarial aos Professores da Rede Pública de São Paulo.

Pelo projeto, um professor poderá ganhar mais de R$6.000,00 mensais.

Antes que a professorada fizesse festa, veio as ressalvas da lei.

Só fará jus a tal vencimento, os professores que passarem por uma avaliação de desempenho e ainda, ter baixo índice de faltas e muito tempo de permanência na Unidade Escolar.

Acho mais que justo, afinal para provar ser merecedor de tal provento, os professores devem provar além de capacidade, compromisso com a carreira, já que  absenteísmo e a rotatividade são ervas daninhas dentro do nosso sistema educacional, que só podem ser combatidas mexendo na parte mais sensível do corpo humano: o bolso.

Polêmica à vista.

O Blogueiro, que acaba de apresentar um trabalho na faculdade sobre avaliação de desempenho em Educação, aplaude essa ideia.

Afinal, para uma bonificação, deve haver uma contrapartida, e assim, separar Professores, de professores.

Lembrando sempre que, quem não aceitar ser avaliado, não será obrigado. Apenas ficará excluído de tal benefício.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

É hoje!!!

Blogueiro lança seu 1º livro na FAJOB às 20:00h, como parte da I Semana de Pedagogia daquela Instituição.

Uma honra estar no 1º evento deste de um curso que tem tudo a ver com a minha formação acadêmica em Pós Graduação.

Imperdível!

Como somos dependentes. [Há 10 anos].

Quase uma crônica, há 10 anos eu divagava sobre como somos dependentes da energia elétrica.

Continuamos?

Cada vez mais! 


Como somos dependentes. 

Chuva e vento.

Mais vento que chuva.

Vento suficiente para arrebentar um cabo de energia em casa.

Casa sem energia = Orandes isolado do mundo.

Não posso ligar o computador para preparar minha aula do dia seguinte, muito menos enviar as provas que seriam aplicadas, já que as mando por e-mail.

Tive a brilhante ideia de usar o notebook, na bateria, daria tempo de sobra.

No meio do serviço, lembro que o moden funciona a energia e portanto, não teria como enviar as provas.

Penso em telefonar na escola e avisar sobre o problema e pedir que estenda o prazo.

Celular descarregado (nessas horas a gente arrepende porque não o carregou no dia anterior quando a bateria já dava sinais de fraqueza), tento usar o telefone.
Inutilmente.

Telefone sem fio, funciona à energia, sem ela, não faz nem recebe ligações.

Não me resta outra opção: vou pessoalmente avisar a escola.

Tento tirar meu carro da garagem, novamente uma tentativa que resulta em fracasso.

Motivo principal: portão eletrônico.

Motivo secundário: nunca aprendi abrí-lo manualmente.

Penso em ir a pé, pois é só o que me restou, mas se a casa não tem energia, muito menos eu, para caminhar até a escola.

O que fazer no resto do dia?

TV nem pensar, por motivos óbvios.

Deito na cama com o MP3 ligado e os fones de ouvido a postos.

Não ouço mais que 5 músicas e sua bateria, que estava no fim, também acaba.

Dormi por volta das 22:00, como há tempos não fazia. Para recuperar as energias, e esperar a volta da energia elétrica.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Nos palanques da vida. [Há 10 anos]

Eu relatava minha experiência no marketing político, há 10 anos.

Confira. 


Nos palanques da vida. 

A polêmica sempre me acompanhou.

Parte por culpa minha, que pouco fiz para evitá-la.

Talvez por isso, muitas das minhas ideias sempre foram vistas com desconfiança e sempre tive de lutar muito para que elas fossem plenamente aceitas no grupo; que, na maioria das vezes, relutava em acatá-las.

Por isso que, quando na campanha de 2004 eu sugeri que padronizássemos uma cor única, todos assustaram.

O que eu sugeri naquela campanha, foi que usássemos uma cor padrão nas bandeiras, camisetas, adesivos, jornal etc... e que fossem, evidentemente, nas cores do partido: Vermelho e Amarelo.

Como o vermelho certamente seria usado pelo PT, nos restou a cor amarela.

Espanto geral!

Ninguém gostou do amarelo, achavam uma cor feia, pouco comercial etc... Argumentei que poderíamos usar um tom mais claro, o tal "amarelo bebê", mas que o importante era estarmos associados à cor.

Resolveram arriscar.

Não é que para a surpresa de todos, o amarelo pegou.

Aliás, com o passar daquela campanha, e o mesmo fenômeno foi presenciado na campanha seguinte (2008), quanto mais arregalado o amarelo, mais o eleitor ostentava sua posição partidária favorável à nossa candidatura.

Chegando ao cúmulo de muitos eleitores medirem sua fidelidade partidária pelo tom do amarelo: quanto mais amarelo, mais fiel seria o eleitor (seguindo essa lógica, mais da emoção que da razão).

Além do mais, pelas leis da física óptica, o amarelo é uma das cores que primeiro chegam ao cérebro quando incididas a um espectador. E pesquisas mostravam que, seriam necessárias, por exemplo, 3 camisetas brancas para anular o impacto visual de uma camiseta amarela num aglomerado de gente.

Informações bastante úteis, uma vez que nossa campanha era modesta, e certamente teríamos menos camisetas que nosso adversário, que tinha a caneta na mão, e usava a cor branca como padrão.

Outra ideia minha que não aceitaram de imediato, e o tempo tratou de me dar razão, foi a adoção de um símbolo.

Eu queria, em 2004, que usássemos o coração como símbolo.

Não foi aceito.

Alegavam que era o símbolo do Maluf, que o partido dele usaria tal símbolo aqui na cidade etc e tal.

Eis que - para quem acredita - uma coincidência começaria a apontar que minha ideia ainda seria vista com bons olhos.

Nosso candidato a vice, viajou a uma cidade de Goiás e lá encontrou um candidato que usava o coração como símbolo. Ficou mais pasmado, o futuro vice Prefeito, ao ver que o adesivo do candidato era apenas um coração e nele o número 23; o mesmo do nosso candidato aqui em Ipuã.

Tratou logo de trazer umas poucas dezenas, o suficiente para que aqui em Ipuã, os eleitores procurarem por eles em proporções muito maiores que a disponibilidade.

Mas era reta final de campanha e adotar um símbolo naquelas alturas, era perigoso.

Não me importei, afinal, não só mostrei que eu estava certo, como na eleição seguinte fui redimido: o coração foi usado em toda a campanha, num símbolo bonito e de forte apelo emocional, que simplesmente caiu nas graças do eleitorado que, já associava o coração ao partido, número e, principalmente, ao candidato a Prefeito.

Participei pouco na campanha de 2008, e numa das minhas raras intervenções, sugeri que uma maneira de burlar a lei eleitoral que proibia o uso e distribuição de camisetas com nome e número de candidatos, seria sugerir que os eleitores pintassem um S2 nas suas camisetas amarelas, que naquela altura, a maioria dos nossos eleitores já tinham comprado como manifestação de apoio à campanha.

Dessa maneira, não iríamos estar distribuindo camiseta, pois o eleitor é quem as tinha, por conta própria e individualmente, comprado; e não estaríamos divulgando nome nem número, e nosso símbolo estaria disfarçado numa mensagem implícita, que todo internauta (e a maioria é internauta) entenderia. Ou você não sabe o que significa S2 ???

Mas pra variar, minha ideia não foi aceita, principalmente pelo temor de punição da justiça eleitoral.

Mas não me importei novamente, sei que sempre haverá uma eleição seguinte para me redimir.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Sob as bênçãos de "São" Paulo Freire, Feliz Dia do Professor.

Nesse Dia do Professor, mais do que nunca a mensagem do nosso mestre maior se faz atual.

Parabéns a todos professores e e todas professoras do país.

Que hoje, mais do que nunca, seja o dia para reafirmarmos nossa identidade no mundo.

E com as bênçãos de "São" Paulo Freire, eu os parabenizo pelo dia de hoje:


“Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo.

Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor de não importa o quê.

Não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa.

Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.

Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.

Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.

Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza.

Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste. Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar.” 

(Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia, São Paulo, Paz e Terra, 2011)

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Blogueiro ausente.

O Blog anda ausente eu sei.

Além do pouco assunto, a correria dos meses de setembro e outubro com aulas nas escolas regulares, aulas nos cursos para concurso além dos preparativos para o lançamento do livro.

Lançamento aliás que será divulgado aqui em momento oportuno.

Agradeço a compreensão.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Nos palanques da vida. [Há 10 anos]

Há 10 anos estreava no Blog a série "Nos palanques da vida", que duraria 7 temporadas.

No 1º episódio, eu falava sobre minha primeira experiência em comícios.

E não é que 10 anos depois estou prestes a viver emoção semelhante à descrita no texto abaixo.


Nos palanques da vida. 

Caríssimos Blogonautas, pra estrear essa série (que não obedecerá à ordens cronológicas, mas aos vaivéns da memória deste Blogueiro), nada melhor que falar da primeira experiência com discursos.

Quando fui candidato pela primeira vez, em 2000, embora tivesse alguma experiência em sala de aula (eu havia começado a dar aula naquele ano), ficaria a dúvida de como seria falar para 1 ou 2 mil pessoas, que era o público estimado para os comícios na época.

Sorte que naquele ano havia umas tais de "reuniões", que nada mais eram que comícios disfarçados na porta da casa de alguém, onde o caminhão de som parava mas a gente não subia nele. E o pessoal da vizinhança e adjacências, iam na reunião a "convite do morador".

Essas reuniões começaram a ser feitas para pequenos públicos e iam aumentando com o passar do tempo, assim os candidatos menos experientes iam se acostumando aos poucos com o ofício de falar em público, até o dia do comício propriamente dito, onde de fato seria posto à prova.

Para os mais tarimbados, coisa fácil; para os novatos, um temor.

Perdi a 1ª dessas reuniões (tinha prova na faculdade naquele dia), só então na 2ª reunião eu participei; e fiz pela primeira - e última vez - o erro de ir sem nada preparar. Imaginando que na hora a inspiração viria, sabe-se lá de onde, e as palavras sairiam da minha boca e conquistariam o eleitorado.

Ledo engano.

Fiasco total...

Lembro de ficar dando voltas e nada dizer, e o público, obviamente, percebeu.

Acusei o golpe.

Passei os dias que se seguiram antes da 3ª reunião numa agonia sem fim: novo fiasco e adeus eleição.

Me preparei melhor; não decorei, pois esquecer alguma coisa (e quando se decora a ansiedade se encarrega de fazê-lo esquecer) faz com que você perca todo o discurso, e lá fui eu, falar para umas 200 pessoas espremidas numa rua.

É verdade que não fui nenhum Ruy Barbosa, mas o progresso era nítido. Havia pego o jeito da coisa e melhor, aprendido com o erro (felizmente).

Minha técnica era ter em mente um esboço do discurso, como se fossem tópicos a serem desenvolvidos e não frases completas decoradas (fáceis de esquecer). Além disso, sempre tinha um "coringa", alguma fala (esta sim, decorada) que poderia ser usada em qualquer contexto (geralmente elogios, críticas algo assim) que seria usado em caso de "dar branco".

Branco aliás que sempre ocorre e minha técnica para enfrentá-lo era elevar o tom da voz, aquela coisa gritada de comício e quando se faz, o público invariavelmente aplaude, e os 5 segundos de aplauso só o bastante para respirar e reordenar as ideias.

E por fim, o medo de falar em público era espantado com uma caminhada entre as pessoas, minutos antes do discurso. Assim ia me familiarizando com os rostos, que dentro de minutos estariam olhando exclusivamente para mim.

Os discursos geralmente seguiam uma receita básica: os "boa noites", elogios ao candidato a Prefeito, "ripa" na oposição (o que sempre fiz com responsabilidade) e por fim suas ideias sobre como vai agir caso receba o favor popular do voto.

A partir daí comecei a treinar a arte do discurso, em cada reunião, melhorando até o 1° comício, que aconteceu na Praça Matriz!

Mas isso é outra história...