terça-feira, 31 de julho de 2012

5 coisas que já aprendi nos Jogos Olímpicos.

01. No Tênis de Mesa, bola na risca é dentro.

02. Na natação, empate na 2° colocação, a medalha de Prata fica para os 2 atletas empatados ninguém leva o Bronze.

03. No Judô, não pode atacar o adversário diretamente nas pernas, apenas se for como sequência de um golpe.

04. No Basquete, falta em jogador que tenta arremesso de 3 pontos é punida com 3 lances livres.

05. Na Vela, o atleta não pode fazer movimentos com o corpo que façam o barco ir mais rápido.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Expuã e a chiadeira se sempre.

Definida a grade de shows da Expuã 2012 e, como antecipado pelo Blog (clique aqui), seguiu mais uma vez a política do bom e barato, em razão dos cortes nos gastos decorrentes da queda na arrecadação.

Ficou assim a programação:
De 05 a 08 de Setembro:
Dia 05 – Gian & Giovani
Dia 06 – Rio Negro & Solimões
Dia 07 – Grupo Rhaas
Dia 08 – Emílio & Eduardo


E aí, a boa e velha chiadeira de sempre:
- Quermesse!
- Vergonha!
- Ivete Sangalo!
- Era melhor nem ter a festa!
- Etc etc etc

Até insultos indelicados e deselegantes, que fariam vergonha a Caco Antibes (do Sai de Baixo, lembra?) já tive o desprazer de ler:
- Festa pra pobre.
- Miséria...

Gostaria de tomar a liberdade de dar um conselho a 3 pessoas.
* Ao Prefeito Itamar Romualdo:
Parabéns pela sua atitude.
Enquanto teve antecessor afundando a prefeitura em dívidas, gastando horrores na Expuã, deixando inclusive de pagar os salários de dezembro, o Sr. optou por controlar os cofres municipais no apagar das luzes de seu governo para deixar ao seu sucessor, seja ele quem for, a "casa em ordem".
Quanto aos comentários maldosos nas redes sociais, butecos e boca miúda, dá bola não Prefeito. São os "antis", que nunca votaram em ti (e não fizeram falta pelo visto, já que fora eleito e reeleito) e não reconhecem, por inveja, tudo o que foi feito pela cidade nesses 8 anos der mandato.

* Aos candidatos Léo Nascimento e Nenê Barriga:
Um de vocês será eleito, evidentemente, e se esse humilde eleitor, que quer ver a cidade melhorar sempre não importa quem vença, tiver o direito de lhes dar um conselho sobre o assunto Expuã, é o seguinte: não se deixem levar pelos "capetinhas" que vão soprar em seus ouvidos pedidos de uma festa megalomaníaca para a nossa cidade.
Léo e Barriga façam a Expuã dentro da realidade financeira da cidade, que infelizmente estará comprometida em razão da crise econômica que ainda não chegou de vez no país.
Festa é bandeira de campanha que atrai uma minoria do eleitorado, que só se faz ouvido porque têm acesso às redes sociais e que agitam nas baladas.
A grande maioria candidatos, a massa silenciosa que elege Prefeitos nessa cidade há décadas, essa quer creche, remédio, emprego, médico, educação, lazer, esporte, asfalto...
Governem em prol da maioria dos cidadãos e das necessidades primordiais da cidade, que além de poucos recursos, é a única cidade da região cuja Prefeitura é responsável, sozinha, pro promover uma festa beneficente com Rodeio e Shows.
Pensem nisso candidatos!

domingo, 29 de julho de 2012

Londres/12: Paul McCartney. E no RJ/16?

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres optou pelo ex Beatle, Paul McCartney como o artista que embalou a abertura das Olimpíadas na capital Inglesa.
E ele não foi escolhido a toa.
Trata-se do maior nome da música inglesa ainda em atividade.
A 4 anos da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, começa a especular-se qual artista brasileiro caberá tamanha honra.
Como se não bastasse a vergonha que passaremos no que tange ao superfaturamento de obras e à desorganização de aeroportos e transporte público, fica meu temor que algum Luan Santana da vida seja escolhido para representar nossa cultura musical.
E por Luans Santanas, incluem-se: Gusttavo Lima, Michel Teló, Ivete Sangalo, Claudinha Leitte, etc...
Nada contra, até gosto de alguns dos artistas citados e outros tantos subentendidos, apenas não acho que eles sejam a representação da nossa música brasileira.
Assim como Paul McCartney é o maior artista Inglês em atividade, inclusive já condecorado com o título de Cavaleiro do Trono Inglês, atendendo desde então pelo nome de Sir Paul McCartney, o Brasil deveria escolher alguém que tivesse, para a nossa música, a mesma importância que o ex Beatle tem para a música britânica.
Além disso, algum artista que tenha carisma e bom reconhecimento internacional. Cantando canções suas e também clássicos da nossa música mundialmente conhecidos como "Garota de Ipanema" (afinal os Jogos serão no Rio) e "Aquarela do Brasil" (um elogio à brasilidade).
Nada de "Assim você me mata" ou "Quero tchu quero tcha", pois precisamos mostrar ao mundo que temos senso de ridículo.
Como tenho certeza que o Comitê Olímpico Brasileiro deve ler esse Blog diariamente, vai aqui a minha sugestão.
Pensei inicialmente no Olodun, pela representação da miscigenação cultural do nosso país. Mas achei regional demais, tem de ser um artista nacional de fato.
Chico Buarque? Elitista demais.
Caetano Veloso? Embora Baiano radicado no RJ, é marcado pela criação de uma ode a São Paulo, cidade rival à sede olímpica de 2016. Além do mais ele já foi vaiado no RJ uma vez.
Toquinho? Paulista demais, embora um dos poucos expoentes da Bossa Nova ainda em atividade.
Milton Nascimento? Mineiro demais.
Ivete Sangalo? Baiana demais e nunca conseguiu emplacar um sucesso no exterior.
O jeito é apelar e "copiar" Londres 2012.
Se a capital Inglesa usou um Cavaleiro do Trono, utilizemos nós também da nossa Monarquia.
Minha sugestão: Rei Roberto I.
Roberto Carlos cantaria várias de suas imortais canções e ainda, Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil.
Pode até, quem sabe, dividir o palco com vários dos nomes acima citados, mas que fique claro, todos orbitando ao seu redor.

sábado, 28 de julho de 2012

Pelo pouco que entendo...

Ou eu não entendo mais de marketing político, ou a política mudou muito desde o tempo em que eu ajudava coordenação de campanhas eleitorais (e nem faz tanto tempo assim).
No tempo em que militava nessa área (fazendo cursos, participando de simpósios e lendo muito sobre o assunto), as campanhas seguiam um script bem definido, consagrado por décadas de eleições e, até agora, bem sucedido pelos que o utilizaram.
Segue abaixo algumas considerações que se servem apenas para a realidade da nossa cidade.

A fase inicial de uma campanha deve ser dedicada ao lançamento da candidatura.
Na semana subsequente à convenção, os candidatos devem divulgar o evento.
Geralmente, lançando um jornal apresentando-se a população, mostrando fotos da convenção, trechos dos discursos de lançamento da campanha, políticos e lideranças que o apóia.
Acredito que isso ajudaria em muito nessa eleição, afinal temos 2 ilustres desconhecidos do grande eleitorado como candidatos a Prefeito.
Deve, nesse jornal, apresentar o vice e as razões pelo qual ele fora escolhido, bem como seu histórico. Apresentar também a chapa de vereadores e o quanto é importante os eleitores escolherem um destes, afinal serão eles quem vão ajudar na administração dando suporte no Legislativo.
O jornal deve ainda: Mostrar o logo da campanha, divulgar o slogan, a letra do jingle e alguma mensagem que indique compromisso.
Nada de propostas de governo ainda, pois esta é na segunda fase, que começa com o horário eleitoral.
Após a divulgação da candidatura e ainda dentro da primeira fase, vem o "ataque aéreo": carro de som (marcando o jingle da campanha), adesivaços, ploters, car door, santinhos, cartazes, ...
Concomitante a tais ações, o candidato deve fazer visitas a lideranças da cidade e eleitores chave, promover pequenas reuniões em bairros ou com setores da sociedade.

Ontem e hoje pude presenciar a mobilização dos candidatos promovendo passeatas (já que carreata ficou proibida de comum acordo entre os dois candidatos e a justiça eleitoral, conforme documento divulgado pelo Jornal A Voz Ipuanense deste mês) e os chamados arrastões.
Acho meio precipitadas tais atitudes. Entendo que passeata e arrastão, assim como os comícios, devam ser estratégias usadas na reta final da campanha.
Como pode organizar uma passeata ou arrastão sendo que o jingle dos candidatos ainda nem foi apreendido pelos eleitores?
Ao que parece, no afã de conquistar território, acreditando que eleição se define no começo, e principalmente, incitados pelos operadores de campanha ávidos em por o bloco na rua, nossos candidatos esquecem-se que são 90 minutos de partida, e ainda estão naqueles minutos iniciais que sempre deixa o jogador com frio na barriga (sem nenhuma apologia) em dia de jogo importante.

PS: Gostei de ser analista de campanha eleitoral, quem sabe não o faço mais vezes ao longo da campanha.
PS2: Já pensaram se houvesse uma "mesa redonda" sobre o assunto nas rádios?

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Uma Brasileira que nos orgulha.

E precisou um país sério e civilizado pra reconhecer sua grandeza.
Parabéns Marina Silva, orgulho do Brasil, ainda que não devidamente reconhecida.


Marina Silva (canto superior direito da foto) foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional para fazer parte das personalidades mundiais que entrariam na abertura das Olimpíadas de Londres - 2012 carregando a Bandeira dos Jogos Olímpicos.
Bom saber que ainda temos alguém em quem acreditar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Hoje é dia da nossa Padroeira.

Hoje é 26 de Julho, Dia da N. Sra Santana, padroeira de Ipuã.
Ipuã que nunca é demais lembrar, chamava-se Santana dos Olhos D'água, pois era comum na época batizar os povoados com um nome religioso (geralmente o santo do dia) e alguma peculiaridade geográfica.
No nosso caso, Santana e a grande quantidade de minas d'água, como se fossem olhos, existentes na região. Assim como São Joaquim (santo) da Barra (córrego da Barra), Corredeiras de São Sebastião (Guaíra) e por aí vai.
Sou curioso em saber o que aconteceu no dia 26 de Julho quando batizaram o então vilarejo: 1ª casa? construção da igreja? 1ª missa? 1ª vez que tiveram a ideia de denominar o povoado?
Seja como for, a opção em denominar o povoado homenageando a Avó de Jesus foi a escolha dos nossos antepassados. E pela proximidade com o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, aqui na cidade ocorre na data de hoje, a tradicional bênção dos carros.
Que o Blogueiro gostava de ir quando adolescente só pelo prazer de poder dirigir correndo pouco risco de ser flagrado pela política. Hoje, já adulto e cansado de dirigir, não levo carro pra benzer faz anos.
Outra curiosidade é a influência da Igreja Católica na colonização do nosso país. Ainda no século XIX, passados 4 séculos da nossa "descoberta", a Igreja ainda exercia seu poder a tal ponto de denominar cidades pelo interior do Brasil.
A fundação da nossa paróquia é de, pasmem, 1849. Como a Igreja Católica criava paróquias entre 5 a 10 anos após as primeiras casas construídas, ou seja, quando o vilarejo começava a tomar forma, nossa cidade teve sua origem na primeira metade do Novecento.
Hoje, dentro dos princípios da tolerância e pluralidade religiosa, acredito que outras religiões também deveriam ter um dia no ano voltado para homenagens a algum de seus dogmas. Sem contudo, que tal dia fosse feriado.
Taí, se um dia eu voltar a ser Vereador, esta seá uma das minhas proposituras aos pares da Câmara Municipal.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Entre o desgaste e a irresponsabilidade.

O Blog noticiou tempos atrás parte da grade de shows da Expuã 2012.
Venho agora informar que houve mudanças na programação dos artistas. Os shows de Leonardo e João Carreiro e Capataz, inicialmente previstos, estão descartados.
A versão oficial é que houve corte de despesas em razão da queda na arrecadação do Município. Corte este que já atingiu uma dezena de funcionários do alto escalão do governo, inclusive alguns, para a alegria do blogueiro.
Assim sendo, acredito que mais uma vez a festa seguirá a política do "bom e barato", ou da melhor "relação custo benefício". A menos que a arrecadação melhore ou surja algum mega patrocínio inesperado.
Não faço a menor ideia dos nomes, mas dentro das opções do mercado, artistas como "Roupa Nova", "Milionário e José Rico", dentre outros, se encaixariam nesse perfil.
Alegria dos eleitores da oposição, que se já chamavam de quermesse festa com João Carreiro e Capataz, Eduardo Costa, Bruno e Marrone, imagina se vier os nomes acima citados?
Tristeza para eleitores da situação, que sempre acreditam que uma festa luxuosa pode alavancar a candidatura do candidato situacionista, catapultando-o à vitória.
Aplausos dos cidadãos conscientes que, como este blogueiro mequetrefe, não consideram festa como gênero de primeira necessidade numa administração pública. Pago meus impostos em dia para ver os serviços essencias atendidos a contento e repudio o uso da Expuã como politicagem. Aliás, já sugeri, aqui mesmo nesse blog, a mudança na data da festa para evitar esse tipo de coisa.
Ao avocar para si o ônus da impopularidade gerada pela medida, o Prefeito Itamar Romualdo mostra mais uma vez que foi eleito para administrar e não para politicar. Não a toa, foi eleito e reeleito e, se a legislação permitisse, seria re-reeleito; com um, ou quem sabe os dois, pés nas costas, não importa quem fosse o seu adversário.
Diz a lenda que um antigo Governador do Estado proferiu a seguinte pérola: "Quebrei o Estado, mas elegi meu sucessor".
A todos aqueles que se ofendem com afirmações como esta, o blogueiro parabeniza. E a todos os políticos que não agem dessa forma, fica aqui meu respeito e admiração.
E antes que alguém acuse o bogueiro de fazer apologia a essa ou aquela candidatura, reafirmo para os maus entendendores: Estou elogiando a atitude do Prefeito enquanto administrador público.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Reincidente.

Como cantor, eu não gosto. Acho estridente demais.
Como compositor, genial. Para mim, um dos melhores da moderna música sertaneja. Lampejos de Ary Barroso em algumas canções.
Mas quando se mete a veredar pela política...
Apoiou o Lulla nas eleições de 2002, cantando em seus comícios pela metade do preço que cobravam para fazer shows (clique aqui). Estranho, muito estranho.
Em MG, na mesma época, fazia showmício para o PSDB.
Deveriam ter aproveitado a oportunidade para regravar Cazuza: "Ideologia, eu quero uma pra viver".
Em 2004, recebeu patrocínio do Banco do Brasil para fazer um show numa churrascaria cuja renda seria destinada à construção de uma sede para o PT.
Um Banco público (teoricamente falando) patrocinando um show para a construção de uma sede de um partido político? Sinistro, muito sinistro.
Não satisfeito, Mirosmar José de Camargo acaba de ser multado pela justiça eleitoral de Minas Gerais em 25 mirréis. (Clique aqui.)
Motivo: Criticou um Vereador, candidato a Prefeito na eleição daquele ano, em pleno show do centenário da cidade.
O curioso é que ele disse que o tal candidato queria, vejam só, "queria que a festa não acontecesse".
Mais curioso que isso, só voltarmos no tempo, no ano de 2004...
Última Expuã da administração 2001 - 2004, que tentava reeleição.
Mirosmar sobe ao palco com seu irmão Luciano e entre uma música e outra, insinua que a festa poderia acabar, que tinha gente querendo acabar com a festa.
Não acreditava, na época, que ele estivesse fazendo apologia política, apenas ouvido algum político lhe dizer que a festa poderia acabar, que tinha gente contrária e tal.
Hoje, vendo essa multa que ele levou, eu não duvido de mais nada.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Seria democracia?

Leio no site do UOL que no país, nessas eleições, existem 106 cidades que terão 1 único candidato à Prefeito (clique aqui).
A mais próxima de Ipuã, será a cidade de Jeriquara, onde o postulante vai a contenda sozinho.
A cidade de Agudos, também no interior de SP também terá apenas 1 candidato, e espero que isso não interfira na qualidade da cerveja lá produzida.
Pelas leis brasileiras, basta que o candidato nesta situação vote em si para que eleja.
Mesmo que todos os demais eleitores da cidade anulem seus votos.
Coisa que, por sinal, seria o que eu faria sem pestanejar caso em nossa cidade houvesse situação idêntica.
Candidatura única é um retrocesso à democracia, é a vitória do fisiologismo político sobre a pluralidade do debate, a vitória do pragmatismo sobre a ideologia.
Para conseguir ser candidato único, certamente houve acertos anteriores com todos os partidos e lideranças existentes na cidade, e eu conheço muito bem como são esses acordos capazes de colocar partidos antagônicos dentro de um mesmo "balaio".
Não consigo imaginar o que faria um partido de esquerda associar-se a um de direita que não seja por motivos fisiológicos, oportunistas ou a total falta de ideologia.
Pena que pouca gente use esse critério na hora de escolher o candidato.
Talvez seja eu que esteja exigente demais, melhor seria escolher qualquer um e pronto!
Mas...

domingo, 22 de julho de 2012

Hoje tem Rock'n Roll? Tem sim senhor!

Hoje é dia do Blogueiro reencontra-se com o seu passado.
Muito embora tenha prestado atenção ao Rock nos anos 80 por obra e graça do RPM, indiscutivelmente os Engenheiros do Havaí é a banda de rock que mais curto.
Hoje, o líder da banda, Humberto Gessinger, se apresenta na vizinha Guaíra. Sem a banda infelizmente, pois há algum tempo ele segue carreira solo sem contudo ter desfeito a banda.
Está "dando um tempo" segundo palavras do próprio, fazendo novas experiências.
Espero que além das novas experiências, as velhas canções da banda tenham lugar em seu repertório.
Não deixa de ser uma volta ao passado.
Final dos anos 80, começo dos 90 e o blogueiro atravessando sua adolescência ao som do rock estrada dos Engenheiros.
E só a música tem esse poder de atuar como gatilho e disparar a retrospectiva do filme da nossa vida, ou pelo menos uma boa parte dele, que passa diante dos olhos em fração de minutos.
Acredito que apenas algumas canções antigas estarão no repertório, mas não custa sonhar com:
"Refrão de bolero", "Piano bar", "Pra ser sincero", "Infinita highway", "Muros e grades", "Ninguém = Ninguém", "Somos quem podemos ser", "Exército de 1 homem só", "O Papa é pop", "Perfeita simetria",...

sábado, 21 de julho de 2012

10 Coisas que eu odeio nas Eleições Municipais em Ipuã.


01 - Eleitores que prometem o voto da família inteira.
- É comum ouvir alguém dizer “Aqui em casa são 18 votos”.
- Como se ele fosse o dono de todos esses votos e todos votarão em quem ele mandar.

02 - Associar o n° do candidato ao jogo do bicho.
- Jogo do bicho, embora disseminado em todo o país, é contravenção. Que o diga Carlinhos Cachoeira.

03 - Perda da identidade de candidatos e eleitores.
- É um tal de dizer “Eu sou 20”, “Vote no 30”, "O melhor é o 50",...
- Acredito que muitos eleitores nem saibam o nome do seu candidato. Nome do partido então muito menos.

04 - Carreata
- Foguete, pessoas que ficam contando carros para dizer qual carreata foi maior, postos de gasolina lotados (pago pelo candidato, afinal ninguém vai de graça), trânsito congestionado (em Ipuã, vê se pode?!).
- Ouvi rumores que esse ano serão proibidas. Alvíssaras!!!!

05 - Dar nomes aos comícios.
- Os nomes mais comuns são:
*Comício da Paz (já vi cada um que de paz não tinha nada).
*Comício da Verdade (ah tá)
*Comício da Vitória (todos usam esse nome, mas só 1 vai vencer).

06 - “Lideranças” políticas.
- O que tem de candidato bajulando pessoas que eles acreditam serem “lideranças” é brincadeira.
- Pior é que muitos se acham líderes mesmo.

07 - Apostas e Listas.
- Reta final de campanha o pessoal se empolga e começa a fazer apostas.
- E não é apenas aposta cravada do tipo : "Fulano vence ciclano”. Geralmente tem apostas mais específicas: “Fulano ganha com 1000 votos de diferença”, “Ciclano não perde me nenhuma urna”, “Beltrano ganha na Capelinha”.
- E pra vereador é comum ver as listas dos que serão eleitos; geralmente essas listas são elaboradas em bares da cidade.
 
08 - “Pesquisas”.
- Não as pesquisas eleitorais que conhecemos, pois dessas eu gosto.
- Refiro às pesquisas que muitos donos do comércio local fazem, criando uma urna onde os fregueses votam nos candidatos e estas urnas são abertas às vésperas da eleição.
 
09 - Jingles sem graça.
- Tem vereador que lança 10 jingles pra ver qual pega.
- Tem paródia horrorosa.
- Tem musiquinha que não sai da cabeça.

10 - E o que eu mais odeio e ao mesmo tempo mais me divirto: Desculpas esfarrapadas dos candidatos derrotados:
- Já ouvi de tudo, algumas bem recentes:
*Sumiram urnas.
*Morto votou.
*Gente de fora veio votar usando títulos de gente daqui.
*Vai pedir recontagem.
*Tem imagens do fulano comprando voto.
*A eleição vai ser anulada.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Caminhos da Educação: Política Pública.

Longe de querer chegar a uma conclusão, por se tratar, a Educação, de um tema complexo e portanto passível de mudanças deixo nesse último capítulo da minissérie “Caminhos da Educação” uma reflexão sobre o que eu acredito ser a questão essencial a ser discutida nessas eleições.
Entendo que a Educação deva ser objeto de uma política pública e não política governamental.
E qual seria a diferença entre elas?
Política governamental é aquela que estamos acostumados a ver, trata-se do mero cumprimento das promessas expressas num plano de governo apresento a nós durante a eleição e elaborado baseado única e exclusivamente na vontade do candidato a Prefeito, no máximo com a participação de 3 ou 4 asseclas, que incluem no plano algo que vá beneficiar pessoas de seu nicho eleitoral. Ou então nascidas em reuniõezinhas eleitoreiras.
Política Pública é um “norte” apontado por uma administração já devidamente constituída onde estabelece-se metas e objetivos a serem atingidos no mínimo nos próximos 10 anos.
São elaboradas metas a partir de reuniões envolvendo todos os setores políticos (oposição e situação), representantes classistas, diretores, professores, pais de alunos, comunidade escolar,...
Faz-se necessária uma avaliação diagnóstica para conhecer a realidade de cada escola e então, estipular metas, objetivos, estratégias e principalmente, o valor a ser destinado para a sua realização.
Dessa forma, os futuros prefeitos eleitos não terão como mudar as diretrizes ao seu bel prazer.
O clássico exemplo que cito são as apostilas.
Como pode algo tão importante como o material didático usado pelos alunos e professores ser um mero objeto da vontade do governante?
E a cada eleição, novas promessas de que irá trocar (ou manter) material “x” pelo ”y”, valendo-se da grife de determinadas marcas de apostila com claro objetivo eleitoreiro.
Fosse fruto de uma política pública bem elaborada, os próximos candidatos a Prefeito por pelo menos 4 eleições saberiam exatamente qual o material que eles iriam ter de comprar, não porque ele quer, mas porque essa foi a vontade nascida fruto de discussão sobre o tema.
E muitos outros temas poderiam ser contemplados nas reuniões para a elaboração dessa política pública:
- Utilização da avaliação como instrumento de promoção da qualidade educacional.
- Plano de carreira prevendo uma justa e realizável evolução.
- Os critérios a serem usados para a distribuição do Bônus, sobretudo na sua frequência (bimestral, semestral, anual).
- Mudanças na escolha de Diretores, Vices e Coordenadores.
- Política clara de capacitação de professores e gestores.
- Definir uma política salarial que permita continuar a recuperar os saládios dos docentes.
E mais uma infinidade de temas que certamente cada professor que ler esse texto irá contribuir.
Trata-se de uma ideia que só vingará se todos os envolvidos firmarem um compromisso para fazer dar certo, livre de rancores promovidos pela diferença política (o que vivenciei, e consegui competentemente contornar, quando Diretor do Depto. de Educação), livres de conceitos pré estabelecidos, etc...
Numa metáfora futebolística: Precisamos ter um time jogando bem, e que não dependa do técnico, pois sabemos que nosso técnico muda a cada 4 anos.
E quem sabe a partir dos bons resultados dessa iniciativa, nossos futuros governantes não busquem estendê-la para as demais áreas, promovendo políticas públicas para saúde, esporte, cultura,...
Pois é apenas isso que eu, por enquanto, tenho a dizer sobre o assunto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Caminhos da Educação: Questão salarial.


Nunca antes na história dessa cidade um Prefeito contribuiu tanto para a melhoria salarial dos docentes como na gestão de Itamar Romualdo.
Por mais que o começo desse texto possa parecer laudatório e eu seja a pessoa mais suspeita para falar isso, trata-se de uma verdade inconteste.
Quando assumimos a Prefeitura no ano de 2005, a hora/aula paga aos professores PEB 2, era algo em torno de R$ 4,50 ou R$ 4,70.
Ao entregar o mandato daqui a pouco mais de 5 meses, Itamar Romualdo estará pagando um valor acima de R$ 9,00 pela mesma hora/aula; numa política de recuperação do salário docente, até então defasado, jamais vista em nossa cidade.
Um reajuste de 100% em 8 anos. Mais que reajuste, a classe docente ipuanense teve aumento salarial, uma vez que a inflação acumulada nesse período ficou aquém desta porcentagem.
E de quebra devolveu aos professores municipais, os 2% de reajuste anual obrigatório surrupiados na gestão anterior, embora pouca gente se lembra ou finja que não.
O que não significa que os professores de Ipuã ganhem bem.
O que não significa que não mereçam ganhar mais.
Professor é das categorias mais importantes dentro de uma sociedade (e novamente sou suspeito para falar isso) e portanto merece um salário digno, que permita-lhes fazer da sua profissão, uma carreira e não um bico; que não seja obrigado a assumir uma carga horária desumana (acumulando cargos em escolas diferentes) para poder subsistir-se com um mínimo de conforto.
O salário do professor deve significar um atrativo para que mais pessoas procurem pela carreira que há algum tempo vem abandonada pelos estudantes universitários.
Na qualidade de professor sempre pergunto aos alunos se alguém pretende partir para a carreira docente e raras sãos as respostas afirmativas. Os maus salários e as más condições de trabalho são, quase sempre, as respostas deles para explicar o porque de sua recusa.
Mas a questão que discuto, cuja polêmica quase sempre é fruto de más interpretações (por ignorância ou má fé) é a seguinte: alto salário não é garantia de qualidade na Educação.
Assim fosse era fácil resolver, dobra-se o salário que todos os alunos das escolas públicas saberão ler, escrever, interpretar, calcular, etc...
É preciso atrelar a melhoria salarial à melhoria profissional do docente, estimulando-o a fazer cursos de pós graduação, a participar de eventos (congressos, simpósios,...), boas participações dos alunos em olimpíadas de disciplinas (como a de matemática e a de Língua Portuguesa) etc... e com base nessa capacitação, premiá-los com uma progressão financeira em suas carreiras.
E o Bônus?
O Bônus que em nossa cidade é pago na proporção direta da presença do professor em sala de aula deveria ser extinto em benefício de um maior valor na hora/aula docente.
E que não seja um arrimo para os professores, mas uma premiação anual pelo seu empenho e desempenho ao longo do ano letivo.

Amanhã: Política pública.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Caminhos da Educação: Uma questão curricular.

Eu me permito, com muita propriedade e segurança, analisar a questão da Educação pública Ipuanense, no âmbito municipal (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial) como uma Educação carregada de boas intenções, que vem ao longo dos anos conseguindo importantes avanços porém, sofrendo com o problema quase crônico da educação pública no nosso país da necessidade de uma reestruturação curricular.

Antes de adentrar a raiz da questão, permita-me apenas uma breve explanação sobre o que é currículo.

Currículo vem do latim, currere; e significa “caminho”, “percurso”, “trajeto”.

Em Educação, currículo é, resumidamente, o trajeto que o ensino percorre para chegar na aprendizagem: os objetivos, as estratégias, os meios,...

Ou se preferir, currículo é o campo da Educação responsável por responder questões a ela inerentes tais como: O que ensinar? A quem ensinar? Como ensinar? Quando ensinar? Para que ensinar? Como aferir o ensino?

Na história recente de nossa cidade, nunca tivemos uma política educacional voltada para uma organização curricular. Nenhum gestor de Educação preocupou-se com tal questão a ponto de torná-la prioridade em sua gestão.

E ao fazer mea culpa, ressalvo que em alguns momentos à frente do Depto de Educação cheguei a de fato tomar algumas iniciativas nesse sentido, embora a época não soubesse que assim o estava fazendo e ainda, me faltava o aporte teórico necessário.

Mas ao reestruturar nosso EJA, ao mexer em algumas disciplinas e aparelhar escolas de maneira planejada, foram talvez as únicas vezes em que o currículo esteve em primeiro plano na educação ipuanense, repito, ainda que sem embasamento teórico.

Nem a introdução das apostilas há 10 anos podemos afirmar que foi uma ação curricular planejada. Muito embora o material didático seja um importante elemento curricular, veio apenas massificar nosso ensino.

Ao adotar um material produzido em larga escala, sem a participação dos professores e coordenadores da nossa cidade descaracteriza a educação no que ela tem de mais rico e significativo: a individualidade.

À parte os componentes básicos que toda escola deve ensinar, existem questões regionais, que são diferentes entre as cidades, bairros e escolas, e isso o material apostilado simplesmente desconsidera. A empresa, ao vender sua apostila, nivela todas as cidades “parceiras”.

E quem conhece apostila sabe que há raros espaços para se trabalhar as vicissitudes de cada escola, série ou sala. A empresa com um “chicote nas mãos” cobra o pleno e exatamente como está na “cartilha”, o individual, típico ou específico, apenas se houver tempo.
Apostilas desconsideram, por exemplo, a boa tradição da nossa cidade em participações no “Projeto EPTV na Escola”.

Por que não ter um material didático onde no 9° ano do Ensino Fundamental, haja durante o 2° bimestre, conteúdos voltados para a elaboração de textos?

Já que nessa série e bimestre os alunos das nossas escolas estão envolvidos com o projeto, e a cidade nunca mediu esforços para isso, nada melhor que a apostila contribuir.

Mas o cumprimento do material apostilado fez com que muitas vezes os professores se dispusessem, por vontade e interesse próprios, a utilizar horários fora da sala de aula para orientar melhor os alunos participantes.

Outro exemplo que cito é a Educação Física. Nenhuma apostila utilizada na cidade, inclusive a tão aclamada daquela famosa empresa, tratou essa importante disciplina com o devido respeito. Pouco caso com a única disciplina que traz “Educação” em seu nome.

Essa disciplina deveria ser utilizada nas escolas também como porta de entrada da cultura de valorização do corpo e da mente (mens sana in corpore sano), da importância da prática esportiva na qualidade de vida, podendo até fazer incursões sobre hábitos alimentares, má postura etc...

Por que tem de ser apenas futsal, vôlei e handbol?

Sei que há professores de Educação Física que fazem isso em suas aulas, e o fazem por contra própria quando tais ações deveriam fazer parte da política pública de Educação para a disciplina.

Os exemplos citados foram apenas alguns das infinitas possibilidades que o currículo educacional nos apresenta para discutir as questões fundamentais da Educação e a melhor maneira de resolvê-las.

Não acredito em melhoria na qualidade de Educação pública sem uma completa e participativa reestruturação curricular.

Amanhã: Questão salarial.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O diploma que me faltava.

Após anos de bons serviços prestados (mais de 36, se contarmos o tempo de útero materno), eis que resolveram me diplomar Corintiano.
Quem providenciou a láurea foi um colega de infância, que em razão de sua recente incursão na vida pública e política conheceu um deputado com estreitas ligações com o Corinthians, salvo engano conselheiro no clube, onde ele solicitou ao nobre deputado, que providenciasse alguns diplomas para alguns corintianos ilustres em nossa cidade.
O meu chegou hoje, curiosamente quando eu estava na capital paulista, "próximo" à sede do Todo Poderoso Timão.
Se o presente veio de um antigo colega dos tempos de infância, o mesmo não posso dizer do signatário da Comenda, o ex Presidente do Corinthians que, embora eu reconheça importantes conquistas suas (Estádio, Ronaldo e Títulos), seu passado com Kia e seu presente com Ricardo Teixeira, e suas nebulosas transações de jogadores não me permite respeitá-lo ou admirá-lo.
Apenas reconhecer seus feitos e parabenizá-lo.
Mas "deixamos os entretantos e passamos aos finalmentes", como diria um conhecido Prefeito na vizinha cidade de Sucupira; segue abaixo o último diploma, e talvez o mais importante, que faltava a esse humilde blogueiro.


domingo, 15 de julho de 2012

Quando algum candidato falar sobre Educação.

Em época de eleição, Educação vira um dos pilares no discurso de 10 entre 10 candidatos.
Entre promessas vazias e planos mirabolantes, todos, num passe de mágica, até quem não entende rigorosamente nada do assunto, ressalta a importância da Educação e a sula luta para, caso eleito, melhorar a qualidade do ensino público.
Nas nossas eleições municipais não será diferente.
Seguem abaixo algumas dicas para você questionar os candidatos que porventura e certamente aparecerão com o seguinte discurso:
* "Vou trabalhar para melhorar a Educação", "Quero investir mais nessa área", "Quero que todos tenham uma Educação de qualidade",...
- Essas propostas evasivas são típicas de candidatos que não sabem o que vão fazer caso eleitos.
- Por não saberem, alguns recorrem à tática de deixar para você imaginar o que ele fará, uma vez que ao falar em melhorar, cada um de nós pensa em algo e ele não disse absolutamente nada de concreto.
- Para candidatos assim, questione: Exatamente o que você pretende fazer?
- Ou procure conhecer um pouco melhor sobre Educação (estou à sua disposição) e questione: "Mas no caso específico do ...., como pretende fazer?".
- Propostas evasivas, sem conteúdos são as mais recorrentes nessa épóca, cuidado!

* Há aqueles que, pensando ser mais esperto que a esperteza, apresentam-se com propostas prontas: "Vou melhorar o transporte universitário", "Vou melhorar a merenda", "Quero dar aumento de salário aos professores".
- Novamente fica o conselho para que você, eleitor, conheça melhor a realidade do nosso município e questione-os: "Vai comprar mais ônibus?", "Melhorar de que maneira a merenda?", "Vai dar aumento maior que os dados pela atual administração?”.
- Ou se quiser ser mais específico: "De onde pretende tirar o dinheiro para o aumento no salário?", "A atual Administração concedeu reajustes anuais ao longo dos 8 anos, você pretende fazer o mesmo e melhor?".

* Se o candidato já tiver sido ou ainda é ocupante de cargo eletivo (vereador, por exemplo), questione:
- "O que você fez para melhorar isso ao longo do seu mandato?".

São breves perguntinhas que podem ajudá-lo na hora de escolher seu voto.

PS: O Blog fica sem atualização nessa segunda e terça feira, para voltar na quarta com uma série de considerações sobre Educação em Ipuã.
Até lá.

sábado, 14 de julho de 2012

Análise de "música".

Segue abaixo, mais uma "análise" de música do chamado Sertanejo Universitário.
Os comentários estão em vermelho.


Vem ni mim Dodge Ram
(Começamos bem logo no título. Com grave erro de português e merchan para um marca de veículo utilitário, sonho de consumo dos boyzinhos do começo do novo milênio).

Já não faz muito tempo,
Que eu andava a pé, não pegava nem gripe muito menos mulher

(Não é a falta de carro, mas de xaveco, com certeza).
Só pegava poeira, não olhavam pra mim
(Esse cara devia ser feio pra burro).
Um dia eu decidi, eu vou sair daqui
(Daqui onde? Resolveu mudar de cidade, é isso? E o que isso mudaria na sua vida???)

Quem não tem dinheiro é primo primeiro de um cachorro
(Não julgue os outros pro si, nunca tive dinheiro e nem por isso tenho o parentesco com nenhum canino).
O trem era tão feio que nem sobrava osso pra mim
(Por que será que vindo de você isso não me assusta?).
Agora eu to mudado
O meu bolso está cheio
(A origem do dinheiro não é explicada).
Mulherada atrás
(Atrás do seu dinheiro trouxa, você continua o mesmo da época que era primo do cachorro).
Eu quero ouvir cada vez mais.

Vem ni mim Dodge Ram Focker duzentos e oitenta, a mulherada louca

(Novamente o péssimo português, ou no mínimo um coloquialismo desnecessário; e agora um merchan de lancha, a tal Focker citada no refrão, além da caminhonete que dá título à "música").
Israel Novaes arrebenta!
(E não poderia deixar de faltar a nova mania da música sertaneja dita universitária: colocar o nome do artista na letra música. Usam isso para divulgar o artista, pois quando alguém cantar a música em shows, todos saberão de quem. O que na prática não vira nada, cada artista que canta ou regrava a música dá um jeito de incluir seu próprio nome na letra).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Saudade, tristeza, alegria.

No começo, a chamávamos de Mãe. Devido à proximidade, ao contato diário e principalmente, à forma dedicada e carinhosa com que cuidava de mim e minhas irmãs.
Apelido compartilhado por primos, primas, amigos e amigas que conviviam conosco em nossa casa, lá na Rua Duque de Caxias, próximo à Delegacia (na época chamada de cadeia).
Mais tarde, passei a chamá-la pelo nome de direito: Vó. Não sei o motivo, uma vez que a dedicação e carinho continuavam os mesmos.
E mais recentemente, por ocasião do nascimento dos bisnetos, eu e todos aqui em casa, a chamávamos de Bisa.
De hoje em diante, privados da sua presença por obra do acaso, vão ficar, além da enorme saudade, as boas lembranças dos anos vividos.
Ficam também seus ensinamentos, que vez por outra recorro quando me encontro em alguma encruzilhada, e que para mim são muitos mais que meros conselhos que ouvia dela: é quase uma filosofia.
Frases simples, porém de profundas reflexões.

"Mais vale um gosto que uma carroça de abóbora".
"Tudo o que a gente enterra, um dia a ponta aparece".
"Quem não tem cabeça, usa perna e braço".

A saudade e a tristeza não serão maiores que as alegrias das boas recordações desses 35 anos de convivência.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Você sabe pra onde vai o seu voto?

Eleições para Legislativo no Brasil seguem o princípio da proporcionalidade.
Você pode votar em "A" mas acabar ajudando a eleger "B".
Portanto, quando for votar, olhe a coligação a qual seu candidato pertence, veja se nela não existe nenhum candidato que você não gostaria que se elegesse, ou que tem público e notório desserviço prestado à vida pública.
Para conhecer cada coligação, você deve procurar panfletos dos candidatos ou visitar o site http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/Principal.action
Veja quem são as companhias do seu candidato que podem ser beneficiados com seu voto.
Nesse site também você tem acesso à declaração de bens de todos os candidatos (prefeito e vereador), informações pessoais e previsão de gastos na campanha,... informações essas que foram fornecidas pelo própro candidato.
E para conhecer mais sobre essa regra, assista ao vídeo abaixo.



terça-feira, 10 de julho de 2012

Explicações necessárias.


Sei que muita gente sabe, mas não custa informar alguns detalhes sobre legislação eleitoral.

01. Se houver mais votos brancos e nulos que votos válidos, a eleição não será anulada.
- Toda eleição eu sempre ouço alguém dizer com propriedade de quem conhece legislação eleitoral que, se o número de votos brancos e nulos somar 50% + 1 dos votos do colégio eleitoral, as eleições são anuladas.
- Não é verdade.
- Nossa legislação diz que será eleito o candidato que tiver a maior quantidade de votos válidos.
- Em cidades com mais de 200.000 eleitores, será eleito em 1° turno, aquele que obtiver a maioria (50% + 1) dos votos válidos (excluem-se brancos e nulos).
- Caso não haja candidato que obtenha essa votação, haverá 2° turno e aí sim, um dos 2 contendores terá a maioria dos votos válidos.

02. Votos Brancos e Nulos não vão para nenhum candidato.
- Já ouvi muita gente dizer que votos brancos e nulos “vão para o candidato que estiver vencendo”.
- Outra mentira.
- Votos brancos e nulos não vão para nenhum candidato.
- Votos brancos são eleitores que não tiveram interesse de votar em nenhum dos candidatos que se apresentaram no pleito; os votos nulos também, entretanto esses podem ser frutos de eleitores que erraram nº na hora de votar.
- Portanto se você julgar que nenhum dos candidatos está apto a bem representá-lo, vote branco, assim saberemos com certeza quantos são os eleitores insatisfeitos com os políticos postulantes a cargos eletivos, já que votos nulos estão incluídos aqueles que erraram na hora de votar.

03. Quociente ou coeficiente eleitoral: você pode ajudar eleger quem você não gosta.
Funciona assim:
- Divide-se o n° de votos válidos pelo n° de vagas na Câmara.
- O resultado dessa divisão é a quantidade de voto que cada partido ou coligação tem de ter para eleger 1 vereador.
- Em Ipuã, esse n° estará em torno de 1.100 votos nessa eleição.
- Significa que a cada 1.100 votos que o partido ou coligação tiver, 1 vereador será eleito.
- Se determinada coligação tiver 3.300 votos serão eleito 3 vereadores. Os 3 mais votados daquela coligação, mesmo que o 3° colocado tenha tido apenas 100 votos.
- Portanto cuidado: pode votar em "A" e acabar ajudando a eleger "B". Olho nas coligações.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um feriado pra não se pensar em nada. Ou quase nada...

Feriadão em plena segunda feira.
Feriado que começou na quinta, com a ressaca do título e se estende até hoje.
Dia de não fazer nada. Ou quase nada.
Após um breve agradecimento aos valentes soldados constitucionalistas, que há 80 anos defendiam os interesses da locomotiva da República, vou curtir o ócio.
Ócio, aliás, muito bem descrito no vídeo abaixo.
Nem preciso dizer que vale a pena assistir, afinal é Vinícius & Toquinho, de quebra acompanhado pelo Quarteto em Cy.
Bom Feriado!!!

domingo, 8 de julho de 2012

Novas palavras para velhas coisas.

Há algum tempo tenho me dedicado a analisar as diferenças socioculturais e linguísticas entre Ipuã e outras cidades.
Comecei a perceber que cada cidade, mesmo vizinhas, são separadas por um oceano de especificidades que muitas vezes tornam, cada uma dela, realmente únicas.
Tudo começou com observações na minha infância sobre "juju".
Se você for ipuanense, saberá muito bem o que é juju; se não for, saberá o que é após eu explicar e então irá falar que, na sua cidade, essa guloseima se chama ????.
No lugar do ????, pode ser qualquer um dos 600 nomes existentes para denominar o suco de pozinho (aqueles tipo Ki-Suko) que colocado dentro de saquinhos, são levados ao freezer para, após congelar, serem chupados através do buraquinho feito com os dentes em um dos cantos da outra ponta do saquinho, já que a outra ponta, a aberta, é fechada com um nó.
Sacou o que é Juju?
Então vai lá, confira outros nomes e algumas regiões:
Ituverava: Chup Chup.
São Paulo: Gelinho.
Praia: Raspadinha.
Ribeirão Preto: Sacolé.
Fortaleza: Flau, Chopinho, Din Din.
Moçambique: Gelo Doce.
União dos Palmares/AL: Peito de Véia.
Fora outros nomes comuns do tipo: Geladinho, Sukinho, Flauzinho, Chupa Chupa, ...
Mas aula mesmo de variações linguísticas e particularidades regionais, eu tive em São Paulo, onde após 2 anos de contatos semanais com pessoas da capital, na capital, descobri que:
Errorex é Branquinho.
 T (aquele de ligar 3 tomadas) é Benjamim.
Alpendre é Varanda.
Café é Vanila.
E finalizando...
Desde que eu jogo bola, e lá se vão muitos anos, sempre que o tempo do jogo acaba, como não existem árbitros na várzea para dar os tradicionais acréscimos, os jogadores do time de fora gritam a frase "último fora", para indicar que assim que a bola sair, o jogo encerrará.
Na vizinha Guaíra/SP, a expressão usada é "Saiu cabô" (Saiu acabou).
Para ver como não são as distâncias geográficas que determinam as diferenças socioculturais.

sábado, 7 de julho de 2012

Algumas curiosidades curiosas de uma eleição curiosíssima.

Acreditem: são apenas constatações sobre a eleição deste ano em nossa cidade.
Isenta de qualquer posicionamento político, até porque não o tenho até o presente momento e assim pretendo permanecer até o final da eleição.
Minha opinião sobre cada uma das “curiosidades” apresentadas será escrita em azul ao final de cada uma delas.

01. A última vez que uma eleição na cidade não teve como candidato a Prefeito Nenê Montanher e/ou Itamar foi na eleição de 1976 (ano do nascimento do Blogueiro).
De lá pra cá, ou um (88, 96, 2000) ou outro (82 e 92) ou os dois (2004 e 2008), sempre estiveram envolvidos em eleição para Prefeito.
O partido disputou 8 eleições a Prefeito na cidade: Tonim Tomate (76), Itamar Romualdo (82 e 92), Nenê Montanher (88, 96, 2000, 2004 e 2008).
Se isso não mostrar uma certa despreocupação dos partidos em renovar seus quadros, e uma certa necessidade de perpetuação no poder, então não sei o que é.
Prova disso é o PMDB Municipal, que em quase 40 anos de existência limita-se a apenas 3 nomes apresentados à população como candidatos a Prefeito.

02. Mais uma vez não teremos um Prefeito eleito que já tenha sido vereador.
O mesmo não acontece com seus respectivos vices.
Ao que parece, a Câmara Municipal não é um bom trampolim para candidatos a Prefeito.
Uma pena, pois acredito que a experiência no Legislativo é condiação fundamental para uma boa administração municipal.

03. O PSDB existe em nossa cidade desde 1994 e embora tenha vencido a eleição em sua estreia no pleito municipal de 1996, o partido teve candidato a Prefeito apenas em duas ocasiões: 1996 e 2004.
Em 2000 o partido era vice na chapa liderada pelo PP.
Disputas internas e as coligações com o antigo rival PMDB minaram, pelo menos por enquanto, as pretensões eleitorais Executivas do partido.

 04. Três, das 9 vagas na Câmara serão substituídas com certeza em razão da não candidatura à reeleição de seus ocupantes.
Em 2000, quando me elegi foram 5 casos de 11 possíveis; em 2004, 3 de 9; e na eleição passada, 0 de 9.
Nosso sistema eleitoral abre brechas para possíveis estratégias eleitorais para beneficiar algum candidato.
Dessa forma, a renovação dos membros do Legislativo acaba acontecendo pela desistência dos candidatos à reeleição (seja porque "penduraram as chuteiras", como o Blogueiro; seja para postular cargos de Prefeito ou Vice) e as surpresas eleitorais que todo pleito apresenta.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

São muitos "ex" para uma eleição só.

Na overdose de Corinthians que tomou conta da minha vida nesses últimos dias, acabei deixando de lado as muitas mudanças ocorridas na política eleitoral aqui na Santana dos Olhos D'água.
Tido como certo na condição de vice da chapa situacionista, liderada pelo Ex Secretário da Saúde Léo Nascimento, o Ex-Prefeito Juscelino Maruno perdeu a queda de braço travada internamente no partido, o PSDB (que certamente virará seu Ex-Partido em breve) que repetiu a coligação da eleição passada.
Como vice de Léo, ficou a Ex-Vereadora Rosângela.
A chapa oposicionista, liderada pelo Ex-Candidato a Vice na eleição passada, Nenê Barriga, vai de chapa "puro sangue", apesar do consórcio de partidos pendurados na coligação ser enorme, o nome escolhido foi o do Ex-Vice Prefeito, Candião.
Agora permitam ao Blogueiro uma breve Ex-plicação técnica:
Na minha opinião modestíssima, de Ex-Marqueteiro, Ex-Vereador e Ex-Diretor do Depto. de Educação, ambos os vices não somam nem subtraem aos seus respectivos candidatos a Prefeito.
Quem votava na Rosângela já tinha uma boa inclinação em votar no Léo Nascimento; e o mesmo ocorre em relação ao Candião, onde quem votava nele já ia votar no Nenê Barriga certamente.
Diferente do que ocorreria com a indicação de Maruno para vice de uma ou outra chapa, onde o capital eleitoral do Ex-Prefeito conferiria uma milhar de votos fora do nicho dos dois contendores da peleja municipal de 2012.
E verdade seja dita, foi cobiçado por ambas as coligações.
Apenas para ficar claro: não digo que esse, aquele ou aquele outro é melhor ou pior escolha para vice, só estou dizendo que um deles traria votos "de fora" das bases eleitorais de ambas as coligações, em qualquer coligação que ele entrasse.
Cabe agora ao Léo e ao Nenê correrem atrás desses votos, como certamente vão fazer.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pra encerrar a Libertadores...

Muitos clubes brasileiros têm a taça Libertadores, faltava o maior de todos.
Conseguimos ontem, de maneira invicta e incontestável: Eliminamos o melhor clube do RJ, atual vice campeão Brasileiro; eliminamos aquele que, até então, era tido como o melhor clube do país e com o melhor jogador da América (há quem o comparava ao Messi) em pleno ano de seu centenário; e vencemos na final, o clube mais temido da Libertadores, o copeiro argentino Boca Jrs, que não perdia uma final pra clube brasileiro desde os tempos de Pelé.
E de quebra, terminamos invictos a competição.
Foi a Libertadores dos nossos sonhos.
A imensa torcida contrária, que nos cobrava esse título mais do que nós, bando de loucos, (coisa estranha isso!) agora chora a falta da única coisa que eles (e que fique bem claro, apenas ELES sentiam a falta desse título ao NOSSO clube) tinham pra tentar macular a grandeza da nossa centenária história.
Ganhamos esse título, que existe claro uma enorme importância, mas nada hipervalorizado para NÓS. Está ali, no mesmo patamar que o Paulista de 77, o Brasileiro de 90 e o Mundial de 2000.
O 1°, após um jejum de 23 anos, ocasião em que qualquer outro time do mundo teria esvaziado a sua torcida. Mas "aqui é curíntia mano", nossa torcida não só aumentou como ganhou a fama de "fiel".
Em 90, o mesmo sarro que até ontem, ou melhor, anteontem, porque ontem os anti jogaram a toalha antes do jogo, estava na boca dos antis, para eles o Corinthians era time regional, que não vencia Brasileiro. E então, derrotamos nossos eternos fregueses na final daquele ano e hoje temos 9 conquistas nacionais.
E o Mundial de 2000? Tentam ridicularizar algo já sacramentado nos anais da FIFA e que esse ano, se tivermos a alegria de vencer o temível Chelsea, seremos Bi Campeões legitimamente reconhecidos pela entidade máxima do futebol.
Quero dizer a todos, Corinthianos ou não, que o Corinthians amanheceu hoje do mesmo tamanho que ele sempre foi. Um pouco mais feliz pela conquista desse importante torneio é verdade, mas não seria uma derrota que nos deixaria menor.
Quanto aos Anti, essa "torcida sem bandeira, sem hino e sem grito" que deixa de ver seu time para ver o NOSSO, que vai ao estádio na final do mundial de seu time e fica lembrando do Tolima, que deixa de comprar camiseta do seu time para comprar de um time argentino que tantas vezes os humilhou, que organiza carreata e grava hino do clube argentino na expectativa vã de ter alguns minutos de alegria, sinceramente... sua desgraça hoje é a minha alegria e o inverso disso, jamais acontecerá.
Sabem por que?
Porque "aqui é curíntia mano".

Parabéns Corinhtians


- Prazer América, eu sou o Corinthians.
- Prazer Corinthians, eu já te conhecia e agora sim sou feliz!

PARABÉNS S.C CORINTHIANS PAULISTA

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Se vencer será apenas mais um título.

Alô Fiel Torcida!
Apesar do que a mídia diz, o dia de hoje está longe de ser o mais importante da nossa gloriosa e centenária história.
Assim como o título nada mais será que mais um, na nossa imensa coleção. Como o vice também será mais uma das tristezas, que só um time acostumado a chegar em finais pode ter.
Mas hoje é um dia histórico pelo ineditismo da conquista.
Assim como atravessamos os anos 80 e parte dos anos 90 com os anti (sim, eles sempre existiram) nos chamando de time regional e hoje temos nada mais nada menos que 9 conquistas nacionais, sendo 5 Brasileirões legítimos (nada da CBF transformar "Robertão" e "Taça Brasil", afinal não aceitamos esmola), 3 Copas do Brasil (aquela que um certo time aí jamais venceu) e até uma série B, engrandecida com nossa presença como nunca antes fora e jamais será novamente, nós tivemos.
Assim como nos acusam de ser time nacional, apesar de termos ganho o 1°, e talvez o mais legítimo, Campeonato Mundial da FIFA.
Agora nos "ofendem" por nunca ter vencido esse torneiozinho que até 1992, sequer era transmitido pela maior emissora do país, que só o fez depois que começaram a valorizar em excesso esse, repito, torneiozinho.
Hoje temos a chance de prestarmos um grande serviço à Commenbol. Tenho comigo que a Libertadores da América tem um enorme frustração por nunca ter sido vencida pelo mais apaixonante dos clubes de futebol do planeta.
E essa frustração pode acabar hoje, caso conquistemos o título.
Confesso que se por um lado tem a alegria de ser Campeão despachando Vasco (nossos eternos fregueses) e o Santos (tido como melhor time do país e que desmoronou depois de uma simples eliminação) e vencer na final um adversário difícil (coisa que São Paulo, Santos, Palmeiras, Internacional, Vasco,... nunca tiveram); por outro tenho motivos para ver esse título com um certo pesar:
1. Não estamos na nossa casa nova, aquela que será palco da abertura da Copa. Ali sim, o Bando de Loucos ficaria melhor acomodado.
2. O que os antis e a imprensa colorida (Thiago Leifert, Renata Fan, Milton Neves e similares) vão ter pra falar depois que conquistarmos o último título que nos falta?

terça-feira, 3 de julho de 2012

Para bons entendedores...

"Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração". (Ulysses Guimarães).
Peço licença para discordar da mais felpuda das velhas raposas da política brasileira.
No cenário atual, política se faz sim, com o fígado. Mais que isso, se faz com sangue nos olhos e a faca entre os dentes.
Consciência , caráter e coração, sucumbem à traição, ingratidão e falsidade.
Em tempos assim há que separar adversários de inimigos; ficar sempre atento aos primeiros, tentando trazê-los para seu lado, e ser implacável com os segundos, apertando-lhe os pescoços e só soltar quando perceber que não mais se degladiam.
Sufocar a 5ª Coluna, sempre e se possível, no seu nascedouro; não dando chance alguma para que ela se espalhe e contamine sua administração.
Radicalismo da minha parte?
Com certeza!
Melhor radical que hipócrita.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Votar nem sempre é democrático.

Há muito tempo que questiono o voto como expressão máxima da nossa democracia.
Não que votar não seja democrático, pois ainda é o nosso principal instrumento na busca por uma sociedade melhor.
Excluem-se aqueles que o vendem, afinal não podem reclamar depois sendo que a mercadoria vendida foi paga.
O voto só não é 100% democrático por dois motivos:
1. Obrigatoriedade.
2. Legislação anacrônica.
Ambos os itens são, para 99% dos políticos, interessantes a sua permanência da forma como está.
Nunca entendi o porque nos obrigar a votar se nos dá a oportunidade de anular ou votar em branco.
Talvez na crença de que, indo votar, acabemos optando por alguém de última hora.
Para mim, democracia é votar em quem quiser, se quiser.
Não obrigar as pessoas a comparecer às urnas mesmo que nenhum dos candidatos que disputam o pleito corresponda às suas expectativas.
Já a legislação para cargo no Legislativo (vereador e deputados) acaba por, ao utilizar o sistema de coeficiente eleitoral, fazer com que votando em um, ajudemos a eleger outro.
Os votos do Tiririca ajudaram, e muito, a eleger Valdemar Costa Neto, um dos réus do mensalão. Só pra citar 1 exemplo.
Que bom será quando se um dia votarmos em quem quisermos e se quisermos, e apenas os candidatos mais votados assumirem suas vagas nas Câmaras Federais, Estaduais ou Municipais, sem que votos de um "puxem" outros candidatos ou lhes sirvam como "escada".
Quem sabe nesse dia também, fichas sujas e políticos com contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas também sejam impedidos de candidatar.

domingo, 1 de julho de 2012

Nos palanques da vida.

Convenções...
Geralmente são amistosas, existe uma única chapa e todos os filiados votam nela, evidentemente.
O problema é quando há interesses diferentes em chapas diferentes.
Ou pior, quando há 2 ou mais pré candidatos pleiteando a indicação do partido para ser, candidatos.
Como já aconteceu aqui em Ipuã, no começo do ano 2000.
O PMDB vinha de derrota nas eleições municipais anteriores (1996) e os dois pré candidatos que se revezavam na candidatura estavam aptos a serem candidatos.
A disputa interna entre os 2 foi parar na mão do diretório. 30 pessoas decidiriam quem seria o candidato.
Um dos pretendentes anteviu a disputa e fez uma troca "despretensiosa" de membros do diretório, aumentando suas chances colocando votos amigos no diretório.
Além disso, alegou ser o candidato natural, pois fora humilhado na eleição anterior e por isso merecedor de ser a bola da vez.
Finalizou a bela estratégia, conversando com alguns outros membros que "coincidentemente" foram agraciados mais tarde com cargos no governo.
Vitorioso na disputa interna, foi o responsável pelo racha no partido, o que trariam sérias consequências num futuro próximo, com duas derrotas inesperadas derrotas seguidas e a pecha de freguês do ex companheiro.
Participei desse fato à distância, era de outro partido e ainda, parente e seguidor de um dos debatedores.
Fiquei feliz com o racha, era a oportunidade de nos livrarmos de certas pessoas e suas influências nefastas que prestavam um desserviço à administração pública e começar uma história nova.
O que em certo ponto até aconteceu, pena que algumas dessas pessoas, infelizmente, ainda fariam parte do governo anos mais tarde. E mais infelizmente ainda, continuam fazendo.

PS: A série a série "Nos palanques da vida" entra em recesso parlamentar e ainda estou decidindo se volta em agosto ou só depois das eleições. Uma coisa é certa, qualquer que seja a minha decisão comunicarei a vocês, meus 9 fiéis leitores.