sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vídeo da sexta: Flor e Beija Flor.

Esta menina tem apenas 20 anos.

Desde os 14 compõe.

Tem canções gravadas por vários artistas do sertanejo universitário.

Mas nos últimos anos exagerou: "Calma" (Jorge e Mateus), "Crime Perfeito" (João Neto e Frederico), "Cuida bem dela" e "Até você voltar" (Henrique e Juliano) e "É com ela que eu estou" (Cristiano Araújo).

E agora vem com essa poesia:


quinta-feira, 28 de abril de 2016

terça-feira, 26 de abril de 2016

1ª Dama.

Só para lembrar: 1ª Dama não é cargo, não recebe salário, não ordena despesas.

1ª Dama é um título, um status, que apenas distingue a esposa do Prefeito, Governador ou Presidente.

Na maioria dos casos, acaba por assumir alguma função no Governo, geralmente na área social, mas de maneira colaborativa e, claro, sendo esposa do dono da caneta, suas vontades têm certo peso na tomada de decisões de quem empunha a caneta.

Marcela Temer vive a expectativa de sair do ostracismo que se auto impôs, caso venha a ser de fato a 1ª Dama deste país.

Não vou sequer entrar no estereótipo infeliz que a "revista" Veja lhe impôs, de "Bela, recata e do lar", como se Marcela fosse uma Amélia dos tempos modernos. Uma Amélia com vaidade (e que vaidade) é verdade, mas daí a classificar a moça assim, foi de uma infelicidade sem tamanho.

Também não vou entrar na questão legal de sua ascensão ao status de 1ª Dama.

Minha questão é outra.

Em se confirmando tal ascensão, Marcela Temer será a mais bela 1ª Dama desde que Maria Tereza Fontelle Goulart assumiu o status, quando João Goulart tornou-se Presidente após a renúncia de Jânio Quadros.

Mas como estamos no séc XXI, onde a exposição à mídia é o que move muitas pessoas, temos agora atraindo os holofotes para seus 15min de fama outra 1ª Dama: A 1ª Dama do Turismo.

Trata-se de Milena Santos, vencedora do Concurso Miss Bumbum Miami 2013, que usou sua conta pessoal no Feicebuqui para se auto denominar "Primeira Dama do Ministério do Turismo" em ocasião da posse de seu marido, Min Alessandro Teixeira.

Se Marcela foi chamada de "Bela, recatada e do lar", tenho medo que dirá a "revista" sobre a ex Miss Bumbum.

Seja como for, escolha você a mais bela entre as Primeiras Damas citadas.

Minha escolha?

Sempre será Maria Tereza.

Como bem escreveu  a Revista Cruzeiro em 23/02/1963:

"Quando Jaqueline Kennedy, pela manhã, pergunta ao seu espelhinho mágico: 'Qual a mais linda Primeira Dama da face da Terra?' , já não está certa de ouvir unicamente seu próprio nome. Porque no espelhinho (...) outro rosto se reflete (...) do qual se irradia um sorriso que parece triste e que mostra uns olhos maternalmente preocupados com o destino do Brasil".




domingo, 24 de abril de 2016

Este mês em "A Voz Ipuanense": História de Ipuã objeto de política pública.

Mudanças estruturais: A História Ipuanense.
Por Orandes Rocha*.

A história de nossa cidade data de muito antes do famigerado 26 de março de 1949. Notícias sobre o Arraial de Santana dos Olhos D’água datam de pelo menos da segunda metade do século XIX.

Registros históricos dão conta da instalação da Paróquia de Santana no ano de 1849. Considerando que a instalação de paróquias aconteciam após a presença de um razoável núcleo social e que este deve ter demorado uns 10 anos para se estabelecer, a História de Ipuã tem então aproximadamente 170 anos.

São quase 2 séculos de História.

Pena que um registro histórico completo, de caráter científico e acadêmico, nunca tenha sido objeto de Política Pública de nenhum dos nossos Governantes.

O que tivemos por parte do poder público foram ações isoladas, de abrangência imediata, sem qualquer embasamento científico.

Geralmente exposições, mostras, trabalhos de pesquisa, todos de extrema qualidade e quase sempre usando as escolas como produtoras e divulgadoras destas ações que, antecipo, foram de grande importância para a comunidade, mas que poderiam estar inseridas num contexto muito maior, como parte integrante de um projeto de registro e perpetuação da memória histórica consolidando a identidade cultural do povo ipuanense.

E também, ações individuais particulares como o compêndio “Nossa Terra, Nossa Gente”, do Sebastião Ap da Cruz, que traz, com o viés jornalístico que lhe é característico, muitas informações, dados e curiosidades que ele colheu ao longo dos anos, muitas das quais publicadas no jornal “A Voz Ipuanense”.

Pensando nisso, proponho aos nossos candidatos a Prefeito (pois é da competência do Executivo e não do Legislativo a adoção de tais medidas) algumas ações no sentido de valorizar nossa História e Cultura, perpetuando-as às futuras gerações.

Pesquisa histórica.
Começo pela ideia da contratação de pessoal técnico especializado para, em colaboração com profissionais da cidade ligados à História (Professores, memorialistas, jornalistas,...), realizar um completo levantamento da História de Ipuã.

Investigando, com os rigores acadêmicos, nossas origens, quem eram os primeiros moradores (famílias), de onde vieram, os patriarcas desta cidade, fatos históricos curiosos como a famosa Febre Amarela, a mudança do arraial (saindo de onde hoje é o Bairro Santa Cruz para o lado de cá do córrego), a participação Ipuanense em Revoluções como a de 1932, na 1ª e 2ª Guerra, e uma infinidade de temas curiosos a serem explorados.

Curiosos como a pouco conhecida História da fundação do Goiás E.C., um dos mais tradicionais clubes de futebol do Centro Oeste Brasileiro, fundado por iniciativa de Lino Barsi, a quem os registros sobre ele dizem que era originado de “Santana dos Olhos D’água, hoje Ipuã”, conforme atesta o site abaixo.

Quem era essa pessoa? Como chegou aqui? Como foi parar em Goiás e lá, nos idos dos anos 40, fundou um tradicional clube de futebol?

Toda a História de nossa cidade poderia ser registrada em livro ou mesmo enciclopédia. Contando com fotos, documentos, fatos e “causos”.

Material Didático.
Em seguida, poderia ser elaborado, também por empresa especializada e também em colaboração com profissionais da cidade (neste caso específico, os professores) um material didático a ser utilizado nas escolas como forma de divulgação e perpetuação da nossa História no ambiente escolar.

Museu do Cidadão Ipuanense.
Poderia aproveitar os envolvidos no levantamento histórico para a criação de um museu áudio visual denominado “Museu do Cidadão Ipuanense”.

Um espaço com gravações e filmagens frequentente atualizadas, realizadas com as mais diversas pessoas da cidade: o senhor de idade com muitos “causos” pra contar, o antigo morador que realizava alguma atividade de destaque na cidade, antigos políticos, migrantes nordestinos dando seu relato sobre como vieram para cá, enfim, qualquer cidadão que tivesse algum registro interessante de Ipuã para fazer.

O museu seria 100% áudio visual, como é a tendência moderna para os museus atualmente (haja visto o Museu do Futebol e o da Língua Portuguesa), além de um espaço contínuo de visitação púbica e pesquisa escolar.

E como estamos num mundo moderno, uma versão resumida do museu poderia ser disponível para visitação on line.

Tombamento de prédios históricos.
Outra preocupação que tenho é o desaparecimento de prédios históricos (particulares) em nossa cidade.

Caso não tenha percebido, mas restam poucos prédios históricos particulares em nossa cidade. Os antigos prédios desapareceram, engolidos pela especulação do mercado imobiliário, que sepulta nossa história, dando lugar a novas casas e pontos comerciais.

Faz-se urgente o imediato levantamento dos prédios históricos restantes e seu tombamento como Patrimônio Histórico da Cidade de Ipuã.

O que muda com o tombamento? A certeza de que tais prédios estarão protegidos por lei contra sua demolição e mesmo reformas que alterem suas fachadas. Apenas serão permitidas restaurações, mantendo a fachada original.

Rodeio e Bola e Boi.
Ipuã tem (ou pelo menos tinha) um dos mais tradicionais Rodeios em Touros do Estado de São Paulo.

Objeto de matéria jornalística nacional, veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo, tanto o Rodeio como o Bola e Boi divulgaram (de forma positiva, coisa rara hoje em dia) a cidade de Ipuã para todo o país.

Por ser uma festa de gosto popular, e pelo seu caráter histórico e tradicional em Ipuã (depois da nossa centenária Quermesse, o evento mais antigo em atividade no município), o Rodeio deveria ser declarado Patrimônio Imaterial do Povo Ipuanense.

Assim como deveria o Poder Público mover esforços para buscar o registro da patente da atração Bola e Boi, reconhecidamente nascida em Ipuã (na Fazenda Paraíso) e copiada no Brasil todo com outras denominações (Boi Bola, Fut Boi,...).

Não com objetivo de ganhar dinheiro com direitos autorais, mas para tornar de conhecimento público que Ipuã é a terra do Bola e Boi.

Concluindo.
Em que pese a pouca expressão eleitoral que tais ações citadas trazem aos nossos Governantes, alguém tinha que pensar nisso e cobrar deles medidas para proteger nossa História e nosso Patrimônio Material e Imaterial.

Convido você, eleitor ipuanense que se preocupa com estas questões, para juntos cobrarmos de nossos candidatos, propostas de ações efetivas e coerentes nesse sentido.

E vamos ver o que eles têm a oferecer sobre este tema.

*Orandes Rocha é formado em História pela Unesp de Franca/SP, XXXV Turma (com muito orgulho).

sábado, 23 de abril de 2016

Música pra tirar o sono.

A música pode fazer alguém dançar, refletir, alegrar-se, entristecer-se, dormir.

Mas tirar o sono, poucas, bem poucas...

Seja em Brasília, São Paulo ou mesmo em Ipuã.



Com o lápis na mão.

No auge de uma explicação sobre o descobrimento do Brasil, vejo um aluno completamente absorto (eu sempre quis usar esta palavra!!!!!) desenhando.

Minha primeira reação foi interromper a explicação para poder repreendê-lo, mas continuei a explicação e deixei o fumo para depois.

Por mais que eu fizesse a história do descobrimento ficar interessante, acrescentando um tom de aventura e curiosidade, citando fatos pouco conhecidos, nada fazia com que o aluno deixasse de lado seu desenho para prestar atenção nas minhas palavras.

Terminada a explicação, fui até a carteira do aluno para repreendê-lo e ver qual era o desenho tão importante a ponto de não prestar atenção na minha aula.

Eis que vejo o aluno finalizando uma Caravela.

Não uma caravela qualquer, mas uma linda caravela navegando no oceano, certamente em direção ao Brasil.

Talvez o aluno estivesse prestando atenção em cada palavra minha, talvez fosse algum prodígio no gênero imagético ou talvez apenas um bom desenhista que viu mais interesse em desenhar uma caravela que prestar atenção nas explicações do professor.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Ainda o Impeachment


A esquerda em frangalhos
Por Gabriel Ogata*

Com o processo de impeachment votado por 2/3 dos deputados, resta agora a decisão do senado, presidido pelo incógnito Renan Calheiros. Segundo o próprio, o andamento não deve ser tão imediato. Tudo indicar que a saída do PT do poder se sacramentará, mas daí surge a dúvida: será mesmo que o problemas urgentes do Brasil serão resolvidos com a queda da presidente?
A votação do Impeachment comprova que tanto mudanças quanto as continuidades no Brasil foram lideradas por um grupo seleto, restando ao povo o papel secundário. Foi assim em 1822, em 1889, em 1930 e no tenebroso 1964. Um espetáculo medonho e torturante ouvir cada deputado justificando o voto com discursos chulos com ares de hipocrisia religiosa. Deve ser porque durante o ano a garganta deles quase não trabalha.
José Murilo de Carvalho usou para a Proclamação da República o termo 'bestializado' para definir a população carioca como mera telespectadora da ação encabeçada por Deodoro da Fonseca. Para 2016 o termo tem outro significado: fanáticos que defendem e atacam com unhas e dentes literalmente seus ideais. Pelo menos a política de bons perdedores entre militantes ainda prevalece.
Notoriamente a situação governista está insustentável, mas não se pode esfriar a luta. A dupla dinâmica que está doida para assumir caso a presidente saia é tão incompetente quiçá mais condenável que ela. Existe um trâmite, ainda não confirmado, de que a Temer e Cunha estão manobrando a lava-jato para arquivar denúncias pós-Impeachment. Ou seja, apertariam o botão ‘reset’ da investigação, aí nem Zelda aguentaria de tanta fase.
Dependendo das novas artimanhas, Bolsonaro, Feliciano, Malafaia e Maluf serão promovidos. E o resultado desse seleto grupo no poder significa uma nova idade Média no Brasil com ares de militarismo. Bom de quem acredita não ter havido corrupção de Castelo Branco e Figueiredo não é mesmo?
Mas não é somente o PT que está naufragando ao som de um melancólico Titanic: o projeto de esquerda na América Latina definha de forma gradativa, após quase duas décadas de projetos sociais envoltos a fracassos econômicos, desvios exorbitantes e tentativas de calarem os meios de comunicação.
Nicolas Maduro ainda tenta remendar a constituição venezuelana após a derrota nas urnas; Maurício Macri sepulta as ideias populistas de Cristina Kirchner dia após dia; Evo Morales perdeu o direito de concorrer a mais uma eleição em um plebiscito. Rafael Côrrea no Equador é a última esperança. E Fidel Castro? Deve estar fazendo bico até hoje pela visita de Obama a Cuba.

*Gabriel Ogata entende do que fala; como poucos.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

O PT acabou.

O sonho acabou.

O Partido que mais lutou para se firmar como uma alternativa viável face à corrupção sistêmica que as elites impõem neste país desde 22 de abril de 1500, morreu.

E morreu por uma razão simples: o PT no poder se mostrou rigorosamente igual aos seus antecessores no que se refere às práticas políticas de manutenção do poder.

Trouxe avanços, inimagináveis com outros partidos é bem verdade, sobretudo na inclusão de milhões até então excluídos, avanços sociais, distribuição de renda, acesso à educação e moradia, e muito mais que todos sabemos de cor.

Mas em que pese todas estas conquistas, é inconcebível aceitá-las em face à realidade: O PT se mostrou um partido corrupto.

E aceitar esta gente governando o país, alegando as conquistas sociais citadas, é a reedição do Malufismo "Rouba mas faz" que tanto criticamos no passado e que o próprio PT tanto repudiou.

Fechar os olhos para o que esta gente fez de ruim, exposto em escândalos como da Petrobrás, da EletroBrás, dos Fundos de Pensão, da venda de MP, do Triplex, do Sítio de Atibaia, da Lava Jato,... por causa das muitas conquistas obtidas, me perdoem, mas vejo como uma ignorância tremenda.

Já votei no PT, já votei no Lulla, defendi sua ideia, ajudei na militância. Se naquela época alguém me dissesse que, no poder, o PT seria incompetente, eu responderia: "Pode até ser, mas precisamos experimentar um novo modelo porque este que temos se mostrou falido". Mas se me dissesse que no poder, o PT seria corrupto, eu responderia: "Você não sabe o que está falando. Um partido tão combativo, que tanto denuncia e luta contra a corrupção, jamais cairia no erro cometido por estes a quem ele critica".

Pois caiu.

No poder, PT e PSDB foram rigorosamente iguais nas suas práticas políticas.

Apoderaram-se do Estado, aliaram-se com a escória em nome da governabilidade, colocaram o poder pelo poder como meta primordial.

Não promoveram a reforma política indispensável para mudar nosso sistema perverso.

Tanto que deu no que deu.

Sou contra o impedimento da Presidenta.

Em que pese sua incompetência para gerir o país, ainda carece de comprovação de que houve atos ilícitos que justifiquem seu afastamento.

Caso a Lava Jato comprove Caixa 2 e dinheiro de propina na campanha de Dilma, aí sim seria um motivo para afastar Dilma e Temer, convocando novas eleições.

Mas para mim parece claro que, tivesse sucumbindo aos pedidos de Cunha, talvez Dilma não estivesse pagando o preço que pagou.

Assim como se Lulla tivesse feito a reforma política ou FHC não tivesse comprado a reeleição, a História poderia ser diferente.

Mas como disse um "jênio" certa vez: "no futebol não se conjuga o verbo se".

Parece que na política também não.

domingo, 17 de abril de 2016

Bola fora do Blogueiro.

Ou ninguém lê este Blog ou ninguém sabia do fato mas, o Prefeito de Ipuã, Nenê Barriga torce pelo São Paulo FC.

Traído pela dedução sofismática de que, a paixão clubística do filho era influência paterna, postei tempos atrás um artigo abordando a questão do time do Prefeito Ipuanense (aqui).

E então, ontem, no aniversário de 70 anos do Dr Florivaldo, cumprimento o Prefeito perguntando: "E nosso Corinhians, Prefeito???"

E ouço dele: "Eu sou Sãopaulino!".

Pude então perceber o quanto minha dedução foi equivocada.

A ponto de merecer esta retratação.

Na mesma festa, presentes os ex Prefeitos Juscelino Maruno e Itamar Romualdo, respectivamente Palmeirense e Santista, refleti: "Eu terei que ser candidato a Prefeito se esta cidade quiser ter um Prefeito Corinthiano?".

E disse isso aos três.

Portanto, agora tenho motivo sério para me candidatar ao cargo mais importante de minha cidade.

Nos palanques da vida.

No meu tempo de vereador, uma das reivindicações mais cobradas pelos comerciantes da cidade e a obrigatoriedade do fechamento de estabelecimentos comerciais como açougue, mercados, mercearias e supermercados aos domingos e feriados.

Sempre achei que não caberia ao poder público interferir em algo da competência exclusiva da iniciativa privada; podem me chamar de neoliberal, eu não ligo e não sou, apenas acho que em certas coisas não cabe ao Estado interferir na esfera privada.


Duas questões pautavam minhas dúvidas: Como e Por que obrigar estes estabelecimentos comerciais a fecharem aos domingos e feriados?


O "Como" era fácil. Uma lei municipal e multa para quem desobedecesse.


Mas e o "Por que"?


Deixe quem quiser abrir e feche quem quiser fechar. Nunca vi necessidade de obrigar.

E procurei um comerciante que gostaria da lei e lhe disse que não precisava obrigá-lo a fechar, bastava ele mesmo fechar e pronto.

E assim me respondeu: "Se eu fecho e outro abre, posso perder freguês para ele; se todo mundo for obrigado a fechar, ninguém corre o risco de perder freguês pelo motivo de estar fechado quando o freguês precisou".

E então eu percebi a questão...


Para não correr o risco de perder (se é que tal risco existe e se existe, quantos fregueses seriam volúveis assim?), a pressão era pra todo mundo fechar, quando bastava apenas o comerciante "pagar o preço" de estabelecer seus horários e os fregueses que se adequassem.


Para os casos excepcionais, de imprevistos, bastava o freguês procurar o comércio que funcionasse aos domingos e suprir sua necessidade momentânea.


O Prefeito da época, contrário ao fechamento, nos argumentou (à portas fechadas): "Então se o Carrefour quiser vir para Ipuã não poderá porque não poderá abrir aos domingos?".


Claro que o exemplo irreal dado por ele se justificava no sentido de que é uma aberração obrigar a fechar, quem quer trabalhar.


Quantos aos funcionários, que também pediam a tal lei, seria uma questão trabalhista, pois o descanso semanal lhes é garantido por lei, bastando para isso exigi-lo.


Acabou que no Governo seguinte cada vez mais esta reivindicação dos comerciantes foi sendo esquecida e hoje nem mais se fala.


Não sei se por ter desistido da ideia ou se nosso comércio esteja, devagarzinho, se profissionalizando.

sábado, 16 de abril de 2016

Agora o Impeachment ficou sério!

Primeiro as discussões sobre o Impeachment da Presidenta Dilma travaram a pauta do Congresso, paralisando a política.

Mas eu não me importei.

Depois, as mesmas discussões prejudicaram o andamento de diversas obras no país.

Outra vez, não me importei.

Em seguida, foi a vez da Economia Brasileira estagnar em razão da discussão sobre o afastamento ou não da Presidenta.

Não dei bola.

Até que essa celeuma toda de Impeachment mexeu com coisa séria!


Como vai ser meu domingo sem Corinthians???

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Agora xingam Temer, Maluf e Kassab.

Vejo agora petistas xingando Temer, Maluf e Kassab.

Eles não sabiam que o Temer era vice da Dilma?

Não conheciam o Maluf?

Não conheciam o Kassab?

A velha prática da "canonização" de companheiros e demonização de adversários.

Quando foi escolhido vice, era um político respeitável?

Quando apertou mão de Lulla e Kassab selando o apoio, era um político idôneo?

Quando nomeou pra Ministro das cidades, era um político confiável?

Francamente...

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lulla poderá sofrer sua pior punição.

Lulla vem sendo acusado de muita coisa.

Corre, por isso, inúmeros riscos: Risco de não assumir o Ministério que Dilma lhe nomeou, de ser indiciado, de ser preso preventivamente, de ser condenado, de não poder se candidatar em 2018, de perder seu capital político construído em décadas.

Nas nenhuma punição poderá ser maior que a divulgada no Blog do Perrone.

Em se confirmando tal punição, Lulla sofrerá o pior revés de sua vida.

Saiba qual será esta possível punição, clicando aqui.

Uma cidade, dois lados.

Dicionário Aulete on line define Sectarismo como:


(sec.ta.ris.mo)
sm.
1. Condição ou característica do que é sectário
2. Atitude, gesto sectário para com outrem; INTOLERÂNCIA; INTRANSIGÊNCIA


Com base nisso, Ipuã deveria ser considerada a Capital Mundial do Sectarismo.

E não é de hoje.

Desde que me entendo por gente a cidade se divide em dois lados em inúmeros aspectos de sua vida sócio, política e cultural.

Um FlaFlu eterno que já extrapolou o lado da política e alcançou outras esferas, sempre com a mesma ideia tacanha e reducionista do "Se não está de um lado, está do outro".

Como se a vida na cidade limitasse a ter que se decidir por um lado e tornar-se inimigo de morte do outro.

Nos meus tempos de criança, as rivalidades eram: Time do Benê x Time do Véi Genim, Piscina de Cima x Piscina de Baixo, Ávila x Vereador, Centro x Vila, Ipuã x Capelinha.

Na adolescência: Chicote x Conexão.

Na fase adulta: Casa da Dinda x Banzai, Jacaré x Cavalo, 15 x 23.

E tem sido assim em quase tudo.

Na questão do Lar São Vicente de Paulo, novamente 2 lados sem armam para o confronto que, se felizmente ainda não chegou às vias de fato, fazem da internet um terreno fértil para a manipulação de opiniões, para o sensacionalismo, para a sectarização da discussão e pior, para a disseminação do ódio entre os defensores de ambas as partes.

Até quem deveria promover a paz, pois somente ela é capaz de restabelecer a ordem e salvar o Lar São Vicente de Paulo (principal objetivo, porém esquecido), às vezes se esquece da responsabilidade e coloca lenha na fogueira.

Uma fogueira que não precisa mais de lenha.

Aliás, nem precisamos da fogueira.

Precisamos mesmo são de ideias para salvar o Asilo.

E deixe que a Justiça julgue os culpados (se houver culpados e culpa).

terça-feira, 12 de abril de 2016

Já que não custa sonhar: uma entidade para assumir o Lar São Vicente de Paulo.

Por puro lapso do Blogueiro, que ao citar as entidades existentes em Ipuã para assumir o Lar São Vicente de Paulo, esqueceu de citar uma entidade com reconhecida competência na gestão de obras assistenciais, respeito junto à comunidade Ipuanense e admiração pública suficiente para mobilizar esforços voluntários e doações para recuperar o Lar.

Estou me referindo ao Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM), que em Ipuã, dentre outras obras, administra a Casa da Criança Armanda Malvina de Mendonça, primeira (e durante muitos anos, a única) Creche do nosso Município.

Nascida do sonho de um empresário visionário apaixonado por Ipuã, que criou esta obra assistencial que a família deu sequência (e expandiu, criando o Instituto) e que há décadas realiza inestimável serviço em nossa cidade.

Asseguro sem medo do futuro me desmentir (o que dificilmente aconteceria) que, uma vez encampado pelo IORM e administrado pela mesma Diretoria da Casa da Criança, em 1 ano teríamos um Asilo totalmente reformulado, com uma gestão profissional e eficiente e com o apoio incontestável dos cidadãos ipuanenses.

Vale ressaltar que não se trata de cobrança, nem sugestão, apenas o reconhecimento de que tal entidade poderia, caso lhe fosse de interesse interno, legalidade e conformidade estatutária (pois trabalha atualmente com Crianças e Adolescentes em projetos educacionais e culturais), assumir a Direção do Lar São Vicente de Paulo e transformar por completo a realidade atual.

domingo, 10 de abril de 2016

4 questões sobre o Lar São Vicente de Paulo.

Evidente que a maior de todas as questões, "O que será feito dos idosos abrigados no Lar?" já foi respondida pelo Ministério Público, conforme matéria jornalística exibida ontem à noite no Jornal da EPTV Ribeirão: Serão encaminhados aos lares de familiares e os que não possuí-los, encaminhados a abrigos de outras cidades.

Entretanto, enquanto tal medida não acontece e, na expectativa otimista de que o fechamento seja revertido, pondero sobre algumas questões além da acima citada:

01. Qual entidade estaria habilitada e disposta a assumir a direção do Lar?

Ipuã conta com outras instituições igualmente competentes, cada uma com seus objetivos, suas dificuldades e particularidades: Rotary, Maçonaria, Paróquia, Igrejas Evangélicas.

Não estou sugerindo nem cobrando de nenhuma delas, apenas citando as entidades com know how para assumir o Lar São Vicente de Paulo.

02. Por que o Lions ainda não emitiu nota oficial dando sua versão sobre o ocorrido?

Respondendo questões como "Por que houve a intervenção que os afastara?", "Por que retiraram do seu estatuto o cuidado com idosos dentre suas atribuições?", "Nunca houve prestação de contas do dinheiro recebido?",... enquanto não vier a público dar uma justa satisfação aos ipuanenses, que grande parte sempre os ajudaram participando de suas ações beneficentes, fica esse "disse me disse" que promove uma divisão da cidade e que em nada contribui para a solução do problema.

Seria uma atitude de respeito aos muitos colaboradores anônimos que sempre deram crédito ao seu trabalho e uma resposta aos demais cidadãos, sensibilizados com a questão.

03. Quem ficará responsável pelo estacionamento da Expuã este ano?

É do conhecimento de todos que na Expuã, festa beneficente, parte do lucro com a venda de bebidas era do Lions, e o estacionamento, parte do lucro também, entretanto com uma faixa especificando que tratava-se de verba arrecadada para o Asilo.

O que talvez não seja do conhecimento de muitos é que por ser uma fonte generosa de renda, o estacionamento sempre foi objeto de cobiça por parte de outras instituições, inclusive há anos tem seu lucro dividido com o Fundo Social.

O problema é que estacionamento se é verdade que trata-se do maior lucro dentre as fontes de renda da Expuã, também é o trabalho mais árduo e apenas o Lions se dispôs  a assumi-lo, por contar com grande número de voluntários disponíveis para varar madrugada a dentro.

Talvez a Comissão Organizadora da Expuã não tenha pensado nisso mas, o Estacionamento deve ficar sob a responsabilidade do Lions ou da entidade que vier a assumir o Asilo?

4. Como fica a questão do terreno e do prédio?

Salvo engano, e me corrijam quem tiver melhores informações, o terreno onde foi construído o Lar São Vicente de Paulo pertence aos Vicentinos, que toparam a empreita de construir em Ipuã um asilo.

Entretanto, por questões internas, esta entidade que, também salvo engano, apenas em Ipuã mantinha obra semelhante, optou por passar a Direção do Asilo a outros interessados, que após uma ou duas direções, ficou sob a responsabilidade do Lions Club de Ipuã.

A questão é: em caso de uma catástrofe maior e por uma infelicidade o asilo de fato fechar as portas, como fica a questão daquele espaço? Os Vicentinos voltarão a ocupá-lo e arcar com as despesas da manutenção? Será emprestado à outra Instituição? Prefeitura pode alugá-lo para destinar alguma repartição ao local?

sábado, 9 de abril de 2016

Com o lápiz na mão.

Puxando a "capivara" dos meus tempos de aluno, além dos delitos e punições já citados neste espaço, gostaria de contar a relação das escolas onde estudei ao longo de 21 anos de estudante.

As escolas encontram-se em ordem cronológica:

São Elas:

Vereador Alberto Conrado - Ipuã/SP - (8 anos).

Pedro Badran - São Joaquim da barra/SP - (1 ano).

Antônio Francisco D'ávila - Ipuã/SP - (1 ano).

COC - Ribeirão Preto/SP (3 anos).

Unesp - Franca/SP - (4 anos).

SEB COC - Ipuã/SP (1,5 ano).

PUC - São Paulo/SP (2,5 anos)

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Lar São Vicente de Paulo encerra suas atividades.

Tanto fizeram, que o Lar São Vicente de Paulo encerrará suas atividades.

Uma obra nascida do sonho de filantropos, vítima de desmandos recentes, sucumbiu à falta de gerência e profissionalismo.

A organização do aparato burocrático e a nomeação de um conselho administrativo reconhecidamente idôneo e comprometido com a instituição, para poder então resgatar a credibilidade perdida, seria a única saída para o triste enredo que se apresentava desde as primeiras notícias de que havia problemas por lá.

Acho que vai dar problema.

1. Não ter incluído também, a experiência profissional, comprovada apenas por meio de registro formal (carteira de trabalho) em escolas particulares e instituições filantrópicas (mesmo que de direito privado) como requisito para o cargo de Diretores de Creche e Supervisor de Ensino.

2. Não ter especificado que a experiência docente somente poderia ser conferida para os casos de contratação como Professores, excluindo qualquer denominação (monitores, auxiliares, agentes de desenvolvimento infantil, etc...) ainda que em função similar.

Lacunas assim abrem brecha para questionamentos na justiça, cuja decisão final pode demorar.

Enquanto não se resolve o problema, como ficam nossas creches?

Ficam sem Diretores? Ficam com Diretores temporários que podem ser substituídos a qualquer momento?

O Departamento Jurídico não entender de Educação é compreensível e, de minha parte, esperado; mas uma bola fora dessas, sei lá, acho que vai dar problema.

Se é que já não deu.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Agora é o H1N1. Mas e a Zica?

Não serei irresponsável e dizer que o surto de H1N1 não existe.

Óbvio que existe, tem matado muita gente e devemos adotar medidas profiláticas.

Mas que o estado de terror que tem se divulgado é o principal ingrediente para empresas arrecadarem bilhões, isso é.

Da indústria de medicamentos (a vacina - em falta no mercado e por isso mais caro -, o Tamiflu, etc...), às empresas de produtos farmacêuticos (álcool gel, luva, máscara,...); passando por farmácias e consultórios médicos, toda uma cadeia "produtiva" lucrando com a histeria coletiva que assola o país.

Curiosamente ninguém mais lembra da Dengue, da Zica e da Chicungunha, talvez porque estas doenças já estejam na curva descendente do seu ciclo epidêmico este ano, talvez porque o medo tenha passado e não esteja mais tão lucrativo como antes, talvez porque uma nova pandemia seja mais lucrativa.

Repito: estas doenças existem, estão se alastrando, matam e devem ser evitadas.

Apenas reflito que se o medo é fonte de lucro para inúmeras (e poderosas) indústrias, será que elas abririam mão de tão fácil manipulação e a consequente certeza do lucro?

Acho difícil haver ética em um ramo que movimenta bilhões às custas do terror.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Mês passado na "A Voz Ipuanense".

Mudanças estruturais: Motoristas.

Por Orandes Rocha*.

Começo nossa série de mudanças nas estruturas de nossa cidade pelo Departamento de Infraestrutura, ou Almoxarifado como é comumente chamado.
Responsável pela manutenção dos serviços públicos essenciais aos cidadãos (limpeza, transporte, consertos, construções, reformas,...).
Dentre os muitos servidores atrelados a este Departamento, encontram-se os motoristas.
Talvez ao lado dos professores, a categoria que mais reivindica seus direitos.
E talvez por isso sejam taxados de complicados, muitas vezes sem razão, pelo simples fato de exigir o que entendem ser direito, ou perseguidos por superiores hierárquicos rancorosos.
Para se evitar que poderes plenos na mão de uma pessoa possam ser usados de maneira vingativa, entendo que seja urgente a adoção de certas medidas para que perseguições (de natureza pessoal ou política, principalmente) sejam adotadas.
Abaixo, verão como uma simples adoção de listas pode ajudar para minorar antigos problemas.

Motorista cumprindo horário.
Talvez você não saiba mas o motorista municipal é uma categoria que, devido a diferença na carga horária, tem de “cumprir horário” aos sábados.
O que é isso?
Os motoristas ficam no Almoxarifado aos sábados das 08:00h até 12:00h.
Ficam à disposição para caso haja alguma necessidade, entrar em serviço.
Uma viagem inesperada, um transporte de terra, um reparo, coisas assim...
Sejamos francos, a razão dessa prática há anos usada pela Administração Municipal não é outra senão “vender caro” essas 4 horas a mais.
Algo do tipo “não vão ganhar estas 4 horas de graça”.
Claro que nestes últimos anos esta prática tem ajudado também no sentido de que ter o servidor à disposição no sábado de manhã, não implica em horas extras em casos de serviços realizados.
Mas por que não adotar um Plantão aos sábados?
Haveria uma escala de plantões todos os sábados.
Uma lista com não mais que 5 ou 6 motoristas que, naquele sábado, têm que ficar de sobreaviso para em caso de necessidade, trabalhar.
O servidor que abdicasse de cumprir o plantão, teria o dia descontado.
A vantagem é que cada servidor teria que cumprir horário apenas uma vez a cada 2 meses por exemplo, apenas no dia de seu plantão.

Atribuição de linhas e horas extras.
Você, caro leitor, sabe qual o critério que é utilizado (desde sempre) para a distribuição entre os motoristas de linhas pra trabalhar e horas extras para fazer?
Nenhum.
Nunca houve outro critério que não fosse a vontade do Diretor do Departamento. Quando não, de algum assessor próximo com poderes para tal que, vendo-se na necessidade de indicar alguém para algum serviço extra, viagens de última hora ou mesmo previamente agendadas, escolhe a seu bel prazer, algum motorista do quadro para fazê-la.
Tudo isso sem qualquer critério lógico, quando muito, chama-se aquele que já conhece o ônibus, ou a linha.
Mas a cada nova Administração o velho problema de agraciar este ou aquele motorista com uma linha “mais sossegada”, ou mais lucrativa por ser necessária mais horas extras.
E pior, linhas mais difíceis ou menos lucrativas por não ter horas extras ou previsões de alimentação (linhas urbanas por exemplo), para motoristas politicamente contrários, ou como castigo para os mais “rebeldes”.
Para se evitar que tamanho poder esteja nas mãos de um Diretor, que pode decidir a vida de seus subordinados usando para tal, critérios que contrariam os princípios da coisa pública, que como bem preceitua o art 37 da Constituição Federal, abaixo grifado por mim:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Seria de justiça e interesse público a criação de uma lista de pontuação para os motoristas nos moldes da lista de Professores usada para atribuir aulas.
Cada dia trabalhado seria 1 ponto na classificação do motorista (descontado as faltas, atestados, licenças,...).
A contagem seria referente ao ano anterior, e a cada novo ano, haveria a divulgação da lista dos servidores e suas respectivas pontuações. Uma espécie de ranking.
O servidor que tivesse mais pontos seria chamado no primeiro dia de serviço e seria perguntado: Qual linha você quer?
Uma vez escolhida, chamariam o segundo e assim por diante.
A cada ano, uma nova contagem sobre os dias trabalhados, descontados os dias não trabalhados (já citados) e assim poderia haver alterações na classificação de um ano para outro, sobretudo para os mais faltosos que poderiam ser ultrapassados pelos mais assíduos.
Com isso, cria-se uma distribuição de linhas usando os critérios “tempo de serviço” e “assiduidade” (critérios indispensáveis ao bom andamento de uma Administração Pública), valorizando os mais antigos da casa e os mais presentes no serviço.

Horas extras.
Outro caso em que uma listagem geral de motoristas poderia contribuir para que não prevaleça a decisão arbitrária do Diretor ou algum Assessor que, livre de critérios legais, pode favorecer a companheiros e “chegados” com horas extras para complementar seus salários, restando aos demais, viagens mais difíceis (muitas vezes descartadas pelos companheiros e chegados) e um ou outro serviço para àqueles que reclamam que não fazem horas extras, uma espécie de “cala boca” para transparecer que não existe protecionismo na distribuição das horas extras.
A primeira oportunidade de hora extra que aparecesse seria oferecida ao primeiro motorista da lista que, caso não aceite ou esteja impossibilitado de fazê-la, seria oferecida ao 2º e assim por diante.
Todos teriam oportunidade.
Uma vez feita a viagem ou esta seja renegada pelo motorista, a lista segue até o final e então, chegando ao último da lista, esta voltaria ao começo.
Ainda que certamente seja possível um ou outro favorecimento (muito menos que no modelo atual), penso que este seria um critério lógico e justo, onde todos teriam oportunidades de fazer horas extras sem margem a protecionismos e grandes diferenças entre aqueles fazem muitas horas extras e os que fazem pouco.
Bastaria adequar para cada realidade: motorista de ambulância faria horas extras na ambulância; de máquina, na máquina; e assim por diante.
É apenas uma ideia para ser melhorada.

Ideias simples assim não resolvem todos os problemas de protecionismo, nem protege completamente o servidor, mas que dá transparência e legalidade a algo que há décadas é realizada da forma como não deveria ser, com certeza.

*Orandes Rocha acha injusto que na coisa pública, uma pessoa decida a vida de uma centena de maneira arbitrária.