Continuamos?
Cada vez mais!
Como somos dependentes.
Chuva e vento.
Mais vento que chuva.
Vento suficiente para arrebentar um cabo de energia em casa.
Casa sem energia = Orandes isolado do mundo.
Não
posso ligar o computador para preparar minha aula do dia seguinte,
muito menos enviar as provas que seriam aplicadas, já que as mando por
e-mail.
Tive a brilhante ideia de usar o notebook, na bateria, daria tempo de sobra.
No meio do serviço, lembro que o moden funciona a energia e portanto, não teria como enviar as provas.
Penso em telefonar na escola e avisar sobre o problema e pedir que estenda o prazo.
Celular
descarregado (nessas horas a gente arrepende porque não o carregou no
dia anterior quando a bateria já dava sinais de fraqueza), tento usar o
telefone.
Inutilmente.
Telefone sem fio, funciona à energia, sem ela, não faz nem recebe ligações.
Não me resta outra opção: vou pessoalmente avisar a escola.
Tento tirar meu carro da garagem, novamente uma tentativa que resulta em fracasso.
Motivo principal: portão eletrônico.
Motivo secundário: nunca aprendi abrí-lo manualmente.
Penso em ir a pé, pois é só o que me restou, mas se a casa não tem energia, muito menos eu, para caminhar até a escola.
O que fazer no resto do dia?
TV nem pensar, por motivos óbvios.
Deito na cama com o MP3 ligado e os fones de ouvido a postos.
Não ouço mais que 5 músicas e sua bateria, que estava no fim, também acaba.
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