segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Como somos dependentes. [Há 10 anos].

Quase uma crônica, há 10 anos eu divagava sobre como somos dependentes da energia elétrica.

Continuamos?

Cada vez mais! 


Como somos dependentes. 

Chuva e vento.

Mais vento que chuva.

Vento suficiente para arrebentar um cabo de energia em casa.

Casa sem energia = Orandes isolado do mundo.

Não posso ligar o computador para preparar minha aula do dia seguinte, muito menos enviar as provas que seriam aplicadas, já que as mando por e-mail.

Tive a brilhante ideia de usar o notebook, na bateria, daria tempo de sobra.

No meio do serviço, lembro que o moden funciona a energia e portanto, não teria como enviar as provas.

Penso em telefonar na escola e avisar sobre o problema e pedir que estenda o prazo.

Celular descarregado (nessas horas a gente arrepende porque não o carregou no dia anterior quando a bateria já dava sinais de fraqueza), tento usar o telefone.
Inutilmente.

Telefone sem fio, funciona à energia, sem ela, não faz nem recebe ligações.

Não me resta outra opção: vou pessoalmente avisar a escola.

Tento tirar meu carro da garagem, novamente uma tentativa que resulta em fracasso.

Motivo principal: portão eletrônico.

Motivo secundário: nunca aprendi abrí-lo manualmente.

Penso em ir a pé, pois é só o que me restou, mas se a casa não tem energia, muito menos eu, para caminhar até a escola.

O que fazer no resto do dia?

TV nem pensar, por motivos óbvios.

Deito na cama com o MP3 ligado e os fones de ouvido a postos.

Não ouço mais que 5 músicas e sua bateria, que estava no fim, também acaba.

Dormi por volta das 22:00, como há tempos não fazia. Para recuperar as energias, e esperar a volta da energia elétrica.

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