quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

29 de Fevereiro.

Hoje é uma data especial.
Não, não é nenhuma data comemorativa, tampouco nada sei sobre algum fato acontecido no dia de hoje em outras épocas.
Mas 1 dia que só acontece de 4 em 4 anos não deixa de ser uma data no, mínimo, interessante.
O curioso é que muitos veem essa data como de má sorte.
E não faço a menor ideia do porque disso!
Algo como sexta feira 13, que sabe-se lá porque, é vista como um dia maligno.
A única referência,  maléfica da data de hoje, buscando na minha memória, é que foi o dia em que nasceu o filhinho da Rosemary, no filme "O bebê de Rosimary".
Fora isso nada mais.
A grande pergunta é: como faz com quem nasce no dia de hoje?
E a resposta é obvia: registra no dia de ontem ou no dia de amanhã.
O problema é com mapa astral futuro, afinal quando o garoto(a) for informar ao astrólogo horário e data do nascimento, deve mencionar não o do registro, mas o de fato.
Eu nasci em ano Bissexto, mas infelizmente não no dia 29, senão, hoje, estaria fazendo exatos 9 anos de idade.

Correção: Na verdade quem nasce no dia 29/02 é registrado dia 29/02 mesmo, a comemoração do aniversário é que será feita um dia antes ou um dia depois, ao gosto do aniversariante.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Prefeito que enganou o o Presidente.

Não recordo o nome do filme.
Era algo sobre um homem que enganava o próprio satanás.
Numa contenda judicial, um advogado da Nova Inglaterra tenta, com sucesso, reaver a alma de um incauto homem que negociara com o diabo.
É a velha metáfora que coloca o diabo como um ser esperto e o homem superando-se e vencendo-o.
Mantidas as devidas proporções, e sem qualquer alusão (grifem), foi o que Kassab fez com o Lulla recentemente.
Gilberto Kassab era um simples vice prefeito quando a prefeitura de Sampa lhe caiu no colo.
Contra tudo e todos, reelegeu-se. Figurava em 3° lugar até a véspera da eleição e amanhecera em 1°.
Deixou pra trás Alkmin e surrou Marta Suplicy no 2° turno da refrega municipal.
Aí, ano passado, resolveu fundar um partido para achegar-se em Dilma e Lulla e deles colher alguma popularidade.
Deu certo!
Fundou o PSD, segundo ele próprio "nem de direita, nem de esquerda, nem de centro".
Mas que seja como for, é a 3ª maior bancada na Câmara Federal.
Eis que Lulla, chama Kassab para uma conversinha: pede-lhe coalizão em torno da candidatura de Haddad a Prefeito de Sampa. Cresce o olho no tempo de TV que o PSD dispõe (essencial para divulgar Haddad, um ilustre desconhecido de grande parte do eleitorado), bem como na aceitação do eleitorado conservador paulista (boa parte ainda fiel ao conservador Kassab, embora sua popularidade esteja em baixa).
Kassab se mostrou disposto a ceder aos apelos de Lulla e levar seu PSD a participar da coalização pró Haddad (PT).
Lulla deve ter ido dormir feliz após o téte a téte com o Prefeito.
Até Marta abespinhar...
Disse ser contrária a essa união.
O PT interveio defendendo Kassab, afinal era um proto aliado.
Antes mesmo da aresta Marta ser aparada, Serra sinalizou sua candidatura a Prefeito.
Bastou para Kassab pegar o PSD e voltar ao ponto de origem. Afinal, foi eleito Prefeito graças ao apoio camuflado de Serra, dizem.
Veja a situação do PT nas eleições da Capital:
- Como criticar o atual Prefeito se eles próprios flertaram com ele uma coligação?
- Como atacar Kassab e seu partido se Lulla encontrou com ele e se mostrou simpático a união?
Enfim, é o retrato do PT: Chutou sua ideologia pro espaço e tenta conviver com essas contradições nunca antes pensadas na história do partido.
Enquanto Lulla deve estar em casa remoendo de raiva por ter sido engambelado por um político com menos, mas muito menos, bagagem que ele.
Imagino ele deitado na cama, à noite, ao lado de Marisa, com os braços no peito, olhando pro teto e se perguntando:
- Onde foi que eu errei?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Devo admitir: quando este blog trocou de "casa" achei que seu fim estaria próximo.
Após 4 anos de hospedagem, acreditei que um novo endereço resultaria na morte do blog.
Ledo engano!
Passados 3 meses do novo blog, a avaliação que faço é das melhores.
01. A possibilidade de compartilhar como link cada texto aqui escrito, via feicebuqui, tem permitido uma maior divulgação do blog.
Quando tenho o link compartilhado então, em questão de minutos centenas de pessoas tem acesso ao que escrevo.
02. Resultado direto de exposição via feicebuqui é o aumento no número de pageview no blog.
Em 3 meses, mais de 2.000 visualizações, sendo 1000 delas só no presente mês.
Apenas no mês de fevereiro é que comecei a utilizar esse recurso de divulgação.
03. A nova hospedagem conta com uma ferramenta que permite o rastreamento dos países onde o blog tem sido acessado.
Não sei como, nem quem, mas o blog tem sido lido em países como: Japão, Chile, Rússia, Ucrânia, Alemanha e Portugal.
Além dos EUA, mas nesse caso sei que são meus amigos André e Alícia.
04. Permite também a inclusão de "seguidores".
Quem diria, além de 9 fiéis leitores, o Blogueiro agora conta com "seguidores".
Confesso que ser seguido é algo que me preocupa, pois transmite uma sensação de obrigação de dar exemplo, afinal estou sendo seguido.
Mas fico feliz que 4 pessoas se aventuraram.
Podem me seguir a vontade, mesmo não sendo novela.
Nem Twitter!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Nos palanques da vida.

Hoje é dia de concurso público municipal para várias cargos aqui na cidade de Ipuã, inclusive professores.
O que me faz recordar a primeira vez que organizei um concurso público para professores no Município. Na verdade não era concurso, era um Processo Seletivo Simplificado.
Era meu primeiro ano a frente do Depto. Municipal de Educação e cuidei, pessoalmente, para que tudo saísse sem maiores problemas.
Da contratação da empresa ao nível das provas aplicadas, tudo teve minha participação direta.
Inclusive na montagem da Comissão Provisória do Concurso. Fiz questão de escolher professores cujo caráter ilibado e o senso crítico transmitisse seriedade e honestidade ao concurso.
Para mim não bastava ser honesto, tinha de parecer honesto.
E o resultado foi excelente, com o processo correndo sem nenhum grande incidente.
Digo "grande" porque em todo concurso sempre acontece algo.
Nessa vez mesmo, haveria provas no período da tarde, marcadas para às 13:00h. Seriam as provas para cargos de merendeira, servente e ajudante de serviços diversos.
E não é que umas 20 pessoas chegaram após às 13:00h. jurando que a prova estava marcada para às 13:30h.?
Eram tantas pessoas que tivemos de conferir no edital se o erro não era nosso. Não era.
O pessoal que errou mesmo.
O curioso é que foram umas 20 pessoas, um número muito grande.
Lembro que algumas pessoas permaneceram na porta, olhando por um buraco e que chamava pela gente pedindo para entrar.
Eu do lado de dentro, morrendo de dó por saber que por questão de minutos, o sonho do emprego para essas pessoas havia sido podado.
A vontade era mesmo abrir a porta e permitir a entrada.
Mas como disse, não bastava ser honesto, tinha de parecer ser honesto.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Com o giz na mão.

É prática comum nas escolas realizar viagens com os alunos.
Não me refiro às excursões para lugares distantes, sob o pretexto de ser viagem cultural. Essas viagens são mesmo mais para atender aos pais e alunos que necessariamente um caráter pedagógico.
Então as escolas promovem viagens para Feira de Profissões, palestras, teatros, etc...
Tive a oportunidade de acompanhar alunos em várias ocasiões em viagens culturais ao longo desses 10 anos de estrada docente.
Claro que terminada a atividade na qual a viagem foi organizada, é de praxe levar os alunos para um merecido descanso. Algo como um breve indulto pelo bom comportamento deles ao longo da viagem.
E é impressionante como nessas viagens eles respeitam mais a gente e obedecem à risca, às nossas recomendações.
E na maioria das vezes, esse indulto ocorre no Shopping Center da cidade.
Como esses alunos gostam de Shopping!!!!
E a gente vai junto é claro, afinal depois de um dia exaustivo vigiando dezenas de adolescentes, merecemos um chopinho descompromissado sentando em algum barzinho do Shopping, olhando belas garotas que por ali passam e ficar jogando conversa fora.
Se bem que às vezes o programa varia.
Já assisti a filme no cinema, já fiquei rodando em lojas e uma vez, em Rio Preto, até uma partida de boliche com alguns alunos em participei. Não jogava fazia anos e só joguei mal, embora os alunos não acreditem até hoje,  porque torci o pulso logo nas primeiras jogadas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Guaíra contra o crack.

Tirante álcool e cigarro (que por 3 vezes tentei, sem sucesso, aprender a fumar), nunca experimentei nenhuma outra droga.
Não por falta de oportunidade, foi por falta de curiosidade mesmo.
Se bem que a "curiosidade" é a grande desculpa daqueles que embarcam nessa.
Nunca vi esse argumento com bons olhos. Quem, por exemplo, teria curiosidade de saber como é se matar?
Experimentar droga é a mesma coisa.
Esse introito todo foi só para ajudar a divulgar a campanha Guaíra contra o Crack, cujo site pode ser visto clicando aqui.
Uma campanha que conta com várias personalidades Guairienses e que visa combater essa praga que infelizmente, insiste em destruir as vidas dos nossos jovens.
Uma droga que antes era usada apenas no chamado submundo, para atingir a classe média e média alta.
Essa porcaria que sempre foi muito mais barata que as outras porcarias similares, tem um poder de vício muito maior.
Ações como essa do "Guaíra contra o Crack", que eu nem sei de onde partiu a iniciativa, deve ser divulgada nas mídias sociais, levantada como bandeira por todos nós, gente de bem que não se envolve com essas porcarias, cujo dinheiro financia o crime organizado e custa a vida de milhares de pessoas anualmente.
Não deixe de participar e divulgar: www.guairacontraocrack.com.br


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sobre o que penso sobre Carnaval.

Pra encerrar o assunto, ao menos da minha parte, segue abaixo, algumas notas sobre o que penso sobre Carnaval.

- Sou contra o carnaval ser realizado no Recinto de Festas.
Ainda que tenha estrutura invejável, sou adepto do carnaval de rua, já que o de salões respira por aparelhos, limitado aos tradicionais clubes das grandes cidades.
Carnaval tem de ser na rua.

- Sou contra todo e qualquer monópolio.
Bebidas, comidas, estacionamento,...
Defendo a abertura do carnaval à iniciativa privada, com a possibilidade de qualquer comerciante, mediante pagamento de taxas, poder vender livremente seus produtos durante os 5 dias de folia.
Inclusive as entidades, nada as impede de participar da livre iniciativa.
Com o dinheiro obtido, a Prefeitura pagaria parte da infraestrutura necessária: Banda, sanitários, grades, segurança,...
O restante, sairia dos cofres públicos.

- Sou favorável aos blocos carnavalescos.
Ainda que não seja tradição na cidade, mas deveria premiar blocos, incentivar suas formação, fazer desfile, sei lá...
A Expuã assiste a cada ano o aumento no número de "Comitivas", porque não fazer o mesmo com blocos?

- Como também acho que deve ser feito algo para sair da mesmice.
Usar Trio Elétrico, por exemplo.
Mas confesso não saber o que mais além disso.
Aceito sugestões.

- Sou favorável à gratuidade no Carnaval.
Sou contra a cobrança de entrada, ainda que a preços populares.

- Acho que tem de obrigar as bandas a tocarem marchinhas.
Que esteja previso em contrato, ou que seja respaldado por lei municipal se for o caso, sob o argumento de preservação da cultura brasileira,  todos os dias de carnaval terão de ter uma seleção de marchinhas carnavalescas.

- Em suma: defendo uma mudança no modelo de gestão da festa.
Não critico essa (que apoiei) ou aquela (que combati) Administração Municipal, critico o modelo usado para organizar o Carnaval, que seja quem for no futuro, terá de repensar seriamente se estamos no caminho correto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mais um carnaval!

Terminou o Carnaval em quase todo o Brasil.
Inclusive aqui em Ipuã City, onde mais uma vez, a pretensa elite social da cidade insistiu em denegrir o evento.
Críticas são bem vindas, eu mesmo as faço, e farei no texto de amanhã, mas xingar sem embasamento é, no mínimo, burrice.
Ainda mais quando se tem um componente político por trás, afinal nosso carnaval é como é desde 2001 mas só a partir de 2006 é que começou a ser taxado de ruim, desanimado, etc e etc...
Juntando essa propaganda negativa ao fato de que, em 3 ocasiões não tivemos Carnaval realizado pelo poder público na cidade (por razões de ordem financeira, sendo a 1ª vez, em 2005, quando a dívida herdada inviabilizou a festa), nosso modesto carnaval perdeu espaço para carnavais em cidades vizinhas.
Em especial, e mais recentemente, para a cidade de Guaíra, que a cada ano conquista mais foliões Ipuanenses.
E de fato, Guaíra promove um carnaval animado, organizado e famoso na região, de dar inveja, mas que antes de tudo, conta com uma pré disposição da população, e dos visitantes, em se divertir na festa.
Não vejo o mesmo acontecendo aqui.
Essa propaganda negativa cria nos foliões, sobretudo os que não gostariam de estar aqui, um sentimento de revolta, que culmina na reprodução das velhas críticas que rotulam nosso carnaval, fazendo assim um círculo vicioso.
Não é a festa que é desanimada cara pálida, és tu que já entra na folia com um conceito pré determinado, que lhe foi incutido por terceiros, que rotularam o nosso carnaval como ruim, e você embarca nessa onda criada por uma propaganda negativa generalizada.
Que fique claro: não estou generalizando!!!
Também não estou dizendo que nosso carnaval é perfeito, longe disso, mas quando alguém criticar, pergunte (como fiz várias vezes esse ano):
- Exatamente o que faz com que o carnaval Ipuanense seja ruim?
Se a resposta for: Banda, recinto de festas, segurança, estrutura do som, etc... Então a culpa é da Administração.
Mas se a resposta for: chato, desanimado, não tem cara nova, quero ver gente diferente, etc... Então a culpa é dos foliões.
Ou até "cara nova" a Administração Municipal tem de providenciar?
E afinal, o que é "gente diferente"???
Fora a quantidade de gente que responde: "Sei lá!".
Uma prova dessa pré determinação gerada pela propaganda negativa constata-se em dois fato:
01. Ouvi muitas críticas que a banda que tocou aqui na cidade, não era boa.
O curioso, é que ouvi amigos e amigas de Guaíra dizerem o mesmo das bandas de lá.
Tanto aqui como lá reclamam que não se toca mais marchinhas carnavalescas.
Isso não é culpa das bandas, mas da sociedade atual que em meio a tanto lixo musical que cai no gosto do povo, sepultou marchinhas tradicionais, que só são pedidas pelos amantes da boa música ou pelas pessoas com mais de (ou próximas dos) 30 anos.
Tocar "Ala la ô" ou "Cabeleira do Zezé" incorre em risco da banda ser vaiada pelo público.
O mundo mudou e, infelizmente, não há mais espaço para antigos valores. Paciência.
02. Em meio ao Axé e similares, as bandas da vizinha cidade encaixavam um "Pagode em Brasília" ou alguma do Jorge e Matheus.
Se fosse aqui, seria um Deus nos acuda: as mídias sociais "bombariam", diriam que o carnaval é uma porcaria, que sertanejo não tem nada a ver, coisa cafona, etc...
Mas como é na cidade vizinha, vão dizer: Maravilha, coisa original, quebra a monotonia.
Parece que o filósofo Chico Bento estava certo quando dizia que a goiaba do vizinho é mais gostosa.

Pra que fique claro depois desse alongado texto:
- O Carnaval de Guaíra é excelente, um dos melhores da região, ponto!
Oxalá o carnaval em Ipuã tivesse tamanho poder de atração de público.
Penso que deveríamos copiar as muitas coisas que funcionam lá, adaptando-as ao nosso.
Mas penso que apenas criticar nosso carnaval, algumas vezes sem embasamento, e se sentir revoltado por estar nele, não vai mudar absolutamente nada. Aliás, só vai contribuir pra deixar as coisas como estão.
As diferenças entre nosso carnaval, com o carnaval das cidades vizinhas estão, muito mais na pré disposição dos foliões, que na estrutura e organização da festa.
Vamos valorizar o que temos de bom e propor mudanças naquilo que não está a contento.
E pra pensar na cama: Será que não estamos sendo intransigentes com o que é nosso e lenientes com o que é de fora?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"E que o Chico Buarque de Hollanda nos resgate".

Terça de Carnaval, Chico Buarque fala por mim:

Mas é Carnaval!
Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar,
Deixa o barco correr.
Deixa o dia raiar, que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Caso encerrado.

O Blogueiro recebeu dois educados telefonemas na tarde de hoje, a respeito da faixa com o nome errado do "Lar Escola Orandes Carlos da Rocha".
Um, do Presidente da Comissão Organizadora do Carnaval; outro, de uma servidora do Lar Escola.

Ambos se desculparam pelo equívoco, explicaram o que aconteceu e melhor de tudo, garantiram que o problema seria sanado ainda hoje.

Fim de caso.

Assim que tiver a foto da barraquinha já devidamente corrigida, será publicada aqui e no meu Feicebuqui com o maior prazer do mundo.

Ver o nome do meu saudoso pai estampado em uma barraquinha de uma instituição tão respeitada na nossa cidade é, antes de tudo, motivo de orgulho para este humilde e chato blogueiro.


*Atualizado nessa quarta de Cinzas.
A foto, pra variar, é do Blog da Luiza Henrique, que você encontra aqui.

Por acaso, um caso onde vê-se um pouco de descaso.

Podem dizer que seja excesso de preciosismo.

Podem dizer que seja "pegação no pé" com o atual Diretor do Depto de Educação, com quem tenho profundas, e intransponíveis, diferenças político ideológicas.

Ou podem dizer que seja questão de bom senso mesmo.

Reconheço que essas coisas acontecem com frequência, dada a correria que é organizar-se para eventos dessa natureza.

Não sei se o erro abaixo foi de quem mandou confeccionar a faixa. Ou de quem a confeccionou.

Até aí tudo bem, perfeitamente justificável e compreensível. 

Mas erro, de fato, foi manter a faixa sem corrigí-la.

Ainda mais se tratando do nome do patrono da escola, um ex Vereador Ipuanense e ex Presidente do Rotary local, quando sob sua presidência foi erguido a maior parte do prédio da escola, razão da homenagem.

Além de pai da 1ª dama do município.

É, no mínimo, um pouco de descaso.

O crédito da foto é do Blog da Luíza Henrique.

E na qualidade de filho do homenageado, este blogueiro aceitaria, sem nenhuma resistência, um pedido formal de desculpas por parte do Depto de Educação e Cultura do Município de Ipuã.

Que poderia ser feito da seguinte maneira: corrigindo a faixa, colocando corretamente o nome do patrono da escola.

Encerrando assim o (des)caso.



domingo, 19 de fevereiro de 2012

Nos palanques da vida.

Era o primeiro ano da nossa administração (2005 - 2008).
Enfrentávamos um corte de gastos enorme em razão da precária situação financeira que encontramos os cofres públicos.
Uma das faces da "herança maldita" que recebemos.
Como tudo estava racionado, até o café das repartições públicas, sobrou para o carnaval.
O argumento era: Na casa da gente quando falta dinheiro, a primeira coisa que a gente corta é festa, farra, gandaia.
Argumento legítimo, mas vai explicar isso pra população!
Mas o fato repetiria outras duas vezes, ao longo dos 8 anos de mandato dessa Administração.
Como eu ocupava o cargo de Diretor do Depto. de Educação, Esporte e Cultura, tinha direito de dar meus pitacos sobre o Carnaval.
E assim o fiz.
Nunca deixei de criticar a forma como era realizado, falando sobre a necessidade de mudanças na gestão da festa etc.
Mas como havia uma comissão organizadora montada com a responsabilidade de promover o evento, eu acabava pregando no deserto.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Com o lápis na mão.

Desculpem a falta de critividade.
Mas essa é uma história que postei no antigo blog (por sinal, não deixem de visitá-lo a título de arquivo: www.orandesrocha.zip.net) envolvendo escola e carnaval.
É uma das que eu mais gosto de contar.
Como o blog está em novo endereço, como novos leitores, muita gente não leu.
Como o blogueiro está de ressaca e com preguiça de pensar, vai repití-la, porém devidamente revisada. Mas o fio condutor é o mesmo.
Quem não leu vai ler e quem já leu, ler de novo.
Ou não...
Lá vai:

Essa é mais uma história daquelas...
Eu estava na 5ª ou 6ª série, não me lmebro bem, sei que foi após o carnaval, pois a atividade de Educação Artística consistia nos alunos confeccionar uma máscara carnavalesca.
Foi um festival de pierrôs, colombinas e outras máscaras previsíveis.
Mas previsibilidade era característica que passava longe de mim.
Na hora de fazer a minha máscara, eu recordei de uma reportagem exibida pela Globo, num baile de carnaval, onde o pessoal do Casseta & Planeta (que na época ainda estavam começando, nem tinham programas próprio, apenas matérias especiais), fez a seguinte piada:
"Em rio que tem piranha, jacaré usa camisinha".
Era um trocadinho com o dito popular "Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas", usando a palavra piranha em sentido conotativo.
Pensei então numa máscara de um jacaré, com estes dizeres estampados.
Mas queria fazer surpresa, então disse à professora que minha máscara seria de jacaré.
O que não era mentira, apenas omiti os dizeres que estariam estampados.
E assim eu fiz, e ainda, com a ajuda da professora, que desenhou a bocona do bicho aberta, eu sugeri que ela desenhasse um dos olhos dele fechado, como se estivesse piscando.
Surgiu então uma máscara com um jacarezão piscando um olho (a ideia era dar ao bicho uma certa cara de malícia), com a bocona aberta e os dizeres acima citados.
Passado um tempo, todas as máscaras foram expostas nas paredes dos corredores das escola.
Para a minha surpresa, minha máscara não estava em nenhum mural.
Procurei a professora que disse com todas as letras: Sua máscara foi censurada pela direção da escola!
Nunca soube se foi pela palavra piranha ou pela palavra camisinha.
Costumo imaginar que, por culpa da ignorância e hipocrisia da direção da escola daquela época, a censura deve ter custado a gravidez de muitas alunas incautas quanto aos métodos contraceptivos.
Minha máscara poderia ter sido influência positiva no uso de preservativo, impedindo alguma gravidez indesejada.
Hoje, confesso não saber como tal máscara seria recebido pelo público:
- Ovacionada pela política pública de prevenção às DST's e controle de natalidade.
ou
- Execrada pelo politicamente correto, representado por: Frentes Feministas, Igrejas e IBAMA. Cada um com seus motivos pra condenar a máscara.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012

Vai começar, ao menos aqui na nossa região (na Bahia começou faz tempo) o Carnaval 2012.
E não dá pra não lembrar do "meu tempo" ( frase de véio).
O Carnaval na cidade era em salões.
Na minha infância, eu "pulava" carnaval no Lira Santanense; depois, quando deixaram de fazer o baile lá, e eu já era adolescente, curtia os bailes no Country Club.
Aliás, no Country já vi bailes de carnaval com apenas uma dúzia de gatos pingados lá dentro. Uma dúzia literalmente, entramos eu e uns amigos e contamos, com a gente, 12 testemunhas pessoas prestigiando o evento.
Um fracasso total promovido pela presidência da época.
Até final dos anos 90, quando o carnaval deixou de ser privado para se tornar "obrigação" do poder público, a coisa rolava em salões mesmo.
Depois, já teve carnaval de rua na Pracinha da lagoa e Praça da Rodoviária, até estacionar no recinto de festas.
Talvez por já contar com estrutura necessária: muro, palco, sanitários,...
Todo ano eu falo sobre a gestão das festas que precisa mudar, que carnaval assim não funciona mais, etc e tal.
Esse ano cansei.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

98 anos para pensar no que fez.

Acaba de ser divulgada a condenação do réu do caso Eloá.
98 anos de jaula para o assassino.
Justiça feita, ainda dá pra acreditar no judiciário.
Penas que existem recursos, redução bom comportamento, etc...
E além do mais, um condenado só pode cumprir no máximo 30 anos de pena pelas leis brasileiras.
E eu pergunto: Por que?
Deveria cumprir a pena toda, o que no caso desse assassino, cumpriria parte da pena na cadeia e o restante dela no inferno.

Contagem regressiva.

1 jogo já foi.
Faltam 13.
Vai Corinthians!!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Julgamento ou espetáculo?

Começou mais um "julgamento do ano".
Ou devo dizer: espetáculo do ano.
A cada ano, a mídia elege um julgamento pra receber tratamento de jogo de final de campeonato.
E como usam a mesma cobertura jornalística dos esportes, nesses julgamentos de crimes que chocaram o país!
- Repórteres com prioridade para interromper a programação normal em caso de novos fatos.
- Transmissão ao vivo.
- Cobertura em todos telejornais e na internet.
- Flashs ao vivo direto do Fórum.
- Comentaristas de juri.
Só falta aquelas "mesas redondas" pra debater o veredicto.
A "bola da vez" (pra continuar na metáfora) é a Tragédia de Santo André, quando a menina Eloá foi assassinada pelo então ex namorado, cujo nome o blogueiro faz questão de não escrever. Embora a TV insista em colocar que o rapaz é "acusado" de assassinato, ou chamá-lo de suposto assassino, ora bolas, ele matou, ponto final, se vai ser inocentado é outra coisa, mas o tiro saiu da sua arma, então nada de "suposto" ou "acusado de".
Crimes assim chocam o país, e a mídia tem total direito de dar cobertura jornalística.
Pena que não tenham o hábito de refrescar nossas memórias com casos passados, para sabermos que fim tiveram os réus de outrora.
Ou alguém viu matéria na Globo sobre o que foi feito do assassino da Dorothy Stang?
Dos assassinos do casal Richthofen?
Se os assassinos da pequena Isabella obtiveram sucesso no recurso do julgamento?
Isso sem falar em outros crimes, infelizmente, banais em nosso país, como corrupção. Onde sequer sabemos o veredicto.
Por exemplo: Um político brasileiro pode de ter o crime de formação de quadrilha no episódio do mensalão prescrito esse ano. Alguém já ouviu a Globo noticiar? Caso prescreva, será que a Globo vai noticiar?

PS1: Nenhum nome dos réus dos crimes citados, bem como qualquer sobrenome ou apelido não foi citado pelo blogueiro em respeito aos leitores, que não merecem ler nomes tão desprezíveis.
PS2: Ainda que contrário à pena de morte no Brasil, por não acreditar que nosso sistema judiciário seja maduro suficente para tamanha responsabilidade, o Blogueiro aceitaria, gratuitamente, ser encarregado de ligar o disjuntor que acionaria a cadeira elétrica de cada um dos réus acima citados.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Primeiro jogo

Terminadas as obras no Estádio “Orandes Carlos da Rocha”, era chegada a grande hora: o primeiro jogo.

Tudo tinha de sair perfeito no jogo inaugural: uniformes, chuteiras (sem cravo), céu azul, sol fraco, uma brisa suave, cerveja gelada e descansada no freezer e apenas 14 amigos para o jogo (7 para cada lado, 1 no gol e 6 na linha), para que ninguém ficasse de fora.

E foi justamente na divisão dos times que a perfeição insistiu em não comparecer.

Para não haver discussões evitamos o famoso “par ou ímpar” e a consequente escolha dos jogadores de cada time.

Foi substituído por outro algoritmo racional, que pudesse dividir os 14 membros em dois grupos de 7, com equivalência futebolística que permitisse um jogo bem disputado, sem o risco de haver disparidade entre as equipes montadas.

Como somos seres racionais dotados de intelecto, usamos o velho sistema de “Casados x Solteiros”.

Estávamos no círculo do meio campo e após a definição do critério “estado civil”, os Casados se dirigiram para um lado do campo, os Solteiros para o outro.

- Só tem um problema. Comentou um dos 3 que permaneceram no centro do campo.

- Eu estou divorciando, em qual time jogo? Concluiu.

Antes que alguém respondesse, o outro emendou:

- Estou amigando, jogo 1 tempo pra cada time?

O outro nem sabia ao certo qual era seu atual estado civil.

Ao vermos que usar estado civil não daria certo, tentamos outras variáveis. 

Religião: 

Ideia sem sucesso, tivemos 4 times: Católicos, Espíritas, Evangélicos e Agnósticos.

Posicionamento político:

Ledo engano achar que o maniqueísmo DireitaxEsquerda ainda existe.

Houve de tudo: Centro, Centro Esquerda, Centro Direita, Anarquista e alguns do PSD, que o próprio presidente do partido, Gilberto Kassab, disse na fundação do partido “não ser um partido de esquerda, nem de direita e nem de centro”.

- Que tal Fumantes X Não Fumantes?. Sugeriu um dos jogadores.

- Bom eu estou tentando parar, jogo pra quem?

- E eu que só fumo de vez em quando?.

- Eu fumo mas não trago.

- Mas aqui é bom trazer, ninguém vai serrar o meu não.

- É “trago” do verbo tragar, não do verbo “trazer”.

- Ah bom!

Também não deu certo.

Talvez na preferência cervejística: Brahma x Skol.

Mas houve quem preferisse Original e até Lecker. Fora um ou outro abstêmio.

Tentamos de tudo e nada houve simetria:

* Caetano x Chico.

* Senna x Piquet.

* Sertanejo Raiz x Universitário.

* Salmora x Sal Grosso.

* Adidas x Nike.

* Neymar x Messi (ficou apenas 1 jogador no time do Neymar).

Uma ideia que chegou a animar os jogadores foi usar como critério a primeira letra dos nossos nomes, ficando as equipes definidas como Consoantes x Vogais.

Após a empolgação inicial, lembraram que havia um jogador cujo nome era Hamilton, o que gerou discussão entre os demais jogadores.

O grupo se dividiu entre os partidários de que “H” não é nem uma coisa nem outra, pois pode ser vogal, em casos como “Hugo” e “Higino”; e também consoante, em casos como “Harrison” e “Howard”; contra os partidários de que a letra agá é sim consoante, pois a “tia” ensinou que as vogais eram “a-e-i-o-u”.

Após alguns minutos de discussão, sem resultado conclusivo, estabeleceu-se que, para efeito daquela partida, a letra “H” seria vogal quando tivesse som do vogal e consoante, quando tivesse som de consoante.

- Beleza, o Hamilton joga para os vogais!!!

- Só tem um problema galera!

- Ihhhhhhhh. Chiaram todos.

- Como se pronuncia Hamilton?

Houve nova discussão em torno da pronúncia, com a divisão dos jogadores entre aqueles que entendiam que a pronúncia correta era “Amílton” e os que achavam que era “Rémilton”, como o piloto da F1. O que trouxe de volta a discussão sobre "agá" ser vogal ou consoante.

- E se tentássemos o seguinte: Nascidos em dia Par x nascidos em dia Ímpar?

Houve uma divisão de 7 jogadores para cada lado.

Surpresa!

Aleluia!!! Havíamos achado um sistema racional de divisão de equipes, capaz de dividir em partes iguais e com paridade na categoria futebolística entre os membros de cada time.

Pena que era tarde demais, o sol já havia se escondido e não dava mais pra jogar.

Perdemos tempo dividindo os jogadores e esquecemos do principal.

Sorte que tínhamos a cerveja!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Inauguração em grande estilo.

Após 1 ano de obras, finalmente ficou pronto o Estádio "Orandes Carlos da Rocha", localizado no Sítio Boa Sorte, na cidade de Ipuã/SP.
Para marcar a data: almoço, cerveja, música sertaneja e, é claro, futebol.

O jogo amistoso realizado foi entre Amigos do Itamar Jr. x Amigos do Tio Tatá e terminou 6 x 7.

O ponta pé inicial foi dado pelo Presidente do Clube, Sr. Paquinha.

E coube a Itamar Jr a honra de anotar o 1° gol do estádio, em um pênalti infantil cometido por esse que vos escreve.

Pênati controverso: Há quem afirma que não foi penalidade, outros afirmam que houve e há uns que que garantem que foi de propósito, só para o sobrinho do blogueiro estrear as redes do novo estádio.

Blogueiro aliás que passou em branco na partida, limitando sua atuação a 2 belos passes para gols. Uma pena, pois havia prometido a dancinha do "Ai se eu te pego" pra uma querida leitora desse blog.

Mas já dizia o técnico Parreira: "Gol é só um detalhe".

E nessa partida teve muito mais que gols:

* Jogador que quase não foi porque estava internado em hospital até a véspera do jogo. Aliás, chegamos a achar que o jogo seria realizado em sua memória, com direito a 1 minuto de silêncio e tudo mais.

*Jogador que atuou pensando na esposa, nos últimos dias de gravidez (quase o moleque nasce com ele jogando).

* Jogador que atrasou pro jogo e brincou apenas 10 minutos.

* Comemoração em homenagem ao Dr. Sócrates.

* Jogador querendo placa pelo gol anotado.

Terminado a contenda, pose para a foto oficial (abaixo) e fomos beber um "Gatorade" e falar dos lances do jogo.


CONFIRA MAIS ALGUNS LANCES DA PARTIDA E DA INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO

Bola rolando. Time sem camisa: "Amigos do Tio Tatá".

"Amigos do Itamar Jr" dando nova saída após sofrerem mais um gol. Os moleques jogam bem, mas faltou experiência no amistoso.

Autor do 1° gol do Estádio. Fez mais um no 2° tempo.

Pós jogo. Melhor parte do futebol.

Gatorade a vontade.



Não poderia faltar o manto sagrado.

Nos palanques da vida.

Presenciando o desfecho da greve da PM na Bahia, motivada pela justa reivindicação por melhores salários, lembrei um fato curioso ocorrido em nossa cidade, no ano de 2001 ou 2002, a memória me falha quanto à data. Mas não quanto ao fato!
Recebemos na Câmara um curioso projeto de lei.
Tratava-se do um projeto que abaixava os salários dos monitores de deficientes da escola CEARDI, destinada ao apoio de pessoas portadoras de necessidades especiais.
O nome "monitor de deficiente" foi algo que fiz questão de alterar quando ocupei a pasta da Educação anos mais tarde. Mas isso é outra história.
Confesso que nunca havia ouvido falar em projeto de lei abaixando salário.
A desculpa oficial era que os salários não estavam sendo abaixados, mas reclassificados, alterando a referência de 40 para 35.
Ah tá! E a gente acreditou!?
Curioso é que abaixar salário é inconstitucional, coisa que o advogado da época, por sinal o mesmo de hoje, deveria saber.
No dia da votação, Casa cheia.
Os funcionários do CEARDI foram assistir à sessão.
Nesses dias, nós vereadores dedicávamos com esmero aos discursos, afinal o povo estava presente.
Foi um festival de críticas intermináveis.
Eu mesmo, que já não estava na base de apoio do Prefeito, tratei de falar muita coisa que pensava a respeito do projeto e outros assuntos referentes a maneira como o CEARDI vinha sendo tratado pela Administração Municipal.
Tinha vereador favorável ao projeto, mas não se manifestou.
No fim, votação unânime: 11 x 0.
Projeto rejeitado.
Nunca mais enviaram outro desse nos anos em que fui Vereador.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Com o giz na mão.

Devo ter participado de uns 2 ou 3 jogos de futebol do tipo Professor x Aluno.
Sempre no campo, pois não gosto de salão.
Nunca perdi, e quase sempre, deixei minha marca no fundo das redes adversárias.
Em uma dessas ocasiões, o fato foi devidamente filmado, podendo ser comprovado clicando aqui (já exibido e reprisado à exaustão nesse blog).
Defendo a ideia que mias desses eventos deveriam ocorrer envolvendo professores e alunos.
Disputa a parte, jogos assim servem para estreitar as relações, nem sempre amistosas, entre professores e alunos.
Nas vezes que estive presente, confesso que tal relação melhorou muito em sala de aula.
Quem sabe um dia as escolas não conscientizam-se e incorporam eventos assim em seus calendários que, cá pra nós, é mais divertido que festas juninas e gincanas.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eleições amanhã.

Amanhã, alguns brasileiros, em sua maioria, paulistas, vão às urnas decidir o futudo de uma nação.
Momento muito aguardado por aqueles que anseiam por mudanças, como àqueles que esperam que fique tudo como está.
Confesso não ter preferência, ambos os candidatos não inspiram confianç, mas acho que acabaria votando na oposição, já que a situação, apesar de muitas boas obras, é maculada por uma série de nebulosidades que marcaram a gestão.
Seja como for, amanhã esses privilegiados estarão elegendo o mandatário do cargo mais importante do país.
E amanhã mesmo conheceremos o vencedor.
Espero que as eleições corram na mais tranquila paz, e que quem quer que vença, que seja de maneira legítima, sem falcatruas ou negociatas.
Chega dessas coisas, nossa nação na merece.
Desejo que o próximo mandatário invista em infraestrutura (coisa que foi feita pela administração que está saindo) e planejamento e transparência (coisa que deixou a desejar pela administração citada).
Que nosso ídolos sejam enaltecidos e nossas glórias passadas revividas através de novas conquistas.
Que a nação cresça sempre e que ganhe o destaque que merece.
Contra toda a imprensa corrompida, que amplia nossos deslizes e minimiza nossos sucessos; que enaltece nações inferiores por conquistas bem menos expressivas que as nossas.
É contra tudo isso que o próximo líder deve lutar.
Bom, como não sou habilitado a votar por não ser sócio, resta apenas desejar Boa Sorte ao novo Presidente do Corinthians, que será eleito amanhã para um mandato de 3 anos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Porque digo que não é esporte.

Já escrevi sobre isso várias vezes.
Mas nunca justifiquei minha opinião.
Só argumentava sobre ela (minha opinião) nos comentários que algum dos 9 leitores deixavam.
Seja como for, aí vai a razão pela qual não considero alguns "esportes", como esportes:

Automobilismo: Não pode ser esporte uma competição em que o objeto (no caso, carro) interfira no rendimento do homem.
Nenhnum time perde um campeonato por ter uma chuteira de marca inferior, mas no automobilismo nenhuma equipe que tenha carro inferior será campeã.

Hipismo: Segue quase o mesmo princípio do automobilismo, com uma diferença: é esporte sim, para o cavalo.
É ele quem faz tudo e sequer ganha medalha.

MMA, UFC e congêneres: Na minha concepção, esporte é sinônimo de saúde, melhoria na qualidade de vida.
Assim sendo, não pode ser esporte uma prática cujo objetivo é machucar o oponente ou sufocá-lo, privando-o dos sentidos e que resulte em danos irreparáveis, como perda de neurônios.
Antes que alguém diga que no futebol acontece violência lembre-se: O objetivo do futebol não é esse e o atleta que o faz é punido, ao contrário do UFC.
Em tempo: O próprio dono do UFC diz que aquilo não é esporte.

Xadrez: Exercício para a mente, não para o corpo.
Não sou contra o Xadrez, inclusive jogo de vez em quando e recomende sua prática nas escolas, por conhecer os benefícios cognitivos que traz aos seus praticantes.
Só não considero como esporte.
Antes que argumentem que exige concentração lembrem-se que muitas outras atividades também exigem: Palvras Cruzadas, Damas, Sudoku,...

Tiro ao alvo: Se for esporte, os traficantes do RJ são medalhistas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

2012 já começou!

Tenho dito que nas eleições municipais de Ipuã nesse ano teremos 3 candidatos; Um do PPS, um do PMDB e um do PSDB.
Nomes?
Tenho algumas suspeitas e muitas incertezas.
Verdade é que ninguém pode se dizer candidato antes das convenções, realizadas no final de Junho, começo de Julho.
Então usa-se o termo "Pré Candidato" para definir àqueles que desejam ser candidatos.
Há partidos que tem mais de um, o que quase sempre acaba em racha; há partidos que tem apenas 1, o que faz o "Pré", virar um "Com certeza", antecipando a disputa e há partidos que optam por fazer mistério se o Pré Candidato, que todos acreditam que seja Candidato, vai mesmo enfrentar o pleito.
Não existe fórmula vitoriosa, cada partido segue o que acha ser a melhor estratégia.
Em privado, todos os Pré Candidatos manifestam suas vontades; em público, foi a primeira vez que vi nesse ano.

Esporte ou jogo de azar?

 Já que falei sobre esporte ontem, aqui vai mais uma.
A notícia não é nova, o Terra divulgou dias atrás e pode ser lida aqui.
Trata-se de considerar o jogo de Pôquer como esporte, e não como jogo de azar.
Certamente por seu apelo comercial, de criação de ligas e mega eventos transmitidos pela TV, com apoio de patrocinadores, estímulo ao turismo, etc...
Ou existiria outra razão?
Vai me dizer que um campeonato de Truco teria a mesma atenção?
E sinceramente, qual a diferença entre Pôquer e demais jogos de carteado, como Tranca, Truco, Cacheta, Pif Paf????
Transformando o carteado do Pôquer em esporte, deixa de ser clandestino e pode ser a porta de entrada para a legalização.
Não se trata de ser moralista mas, um jogo onde a aposta é a mola mestra, inclusive parte inerente das regras, não pode ser esporte.
Sei que os partidários do Pôquer como esporte usarão o mesmo argumento para afirmar que Xadrez é esporte: Exige concentração.
Ora bola, Truco e Damas também exigem e nem por isso são considerados.
Classificar como esporte, um jogo carteado onde, além da apostas, valoriza a dissimulação dos praticantes como requisito técnico e estratégico é, no mínimo, um absurdo tão grande quanto a sua legalização.
Sem falar no ambiente de sua prática, geralmente regado a bebidas e cigarros, que como se sabe, em nada, repito, em nada combinam com a prática esportiva, que pressupõe vida saudável.
Falta agora querer incluir nas Olimpíadas.
Já pensou?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Privataria Petista?

Ela vinha vindo tão bem...
Tenho elogiado a Presidenta Dilma sempre que posso: trabalhadeira, competente, avessa ao marqueting nazista petista, etc e etc.
Muito, mas muito melhor que o Lulla.
Demitiu colegas pegos em maracutaias.
A bem da verdade, sob a coerção da mídia. Por outro lado, nem assim seu antecessor fizera o mesmo.
Aliás, só tem lhe dado problemas os ministros que o Suserano Lulla lhe "indicara".
Até que hoje, foi ao leilão 3 aeroportos brasileiros.
Privatizados na Bolsa de Valores de SP em um modelo parecidíssimo ao que marcou a gestão tucana anos atrás e que tanto fora criticada por Petistas, principalmente nas últimas eleições.
A desculpa? Acelerar as obras para a Copa.
Seja como for duas coisas ficaram claras:
1. Se o legado que a Copa vai deixar passa pela venda de nossos aeroportos, muito obrigado; era desnecessário.
2. Ou o PT mentia antes quando criticava privatização, ou mente agora dizendo que é um bom negócio. Seja como for, mentiu.

Super Bowl

Ontem foi a final do Futebol Americano, o chamado Super Bowl.
Depois da Copa do Mundo, o maior espetáculo esportivo do planeta.
Minutos de comercial no intervalo a preços exorbitantes, assim como os ingressos, vendidos meses e até anos antes.
Os EUA param para ver esse jogo, seja qual time for.
Sou fã de futebol americano há anos.
Desde que deixou de ser um esporte que só conhecia por filmes e desenhos e resolvi conhecer melhor como funcionava.
Corria o ano de 1991, e a Band transmitiu um compacto da partida entre New York Giants e Buffalo Bills.
Os Giants ganharam mais que o 2° Super Bowl de sua história, ganharam um torcedor.
Desse dia em diante, decidi que meu time no Futebol Americano seria os Gigantes de Nova Iorque.
Confesso que pouca coisa assisti depois disso.
Apenas os compactos da Band.
Até que em 2002 virei cliente de TV por assinatura.
E pude, finalmente, acompanhar esse esporte que gostava desde a infância.
Desde então tenho acompanhado a NFL todos os anos. Alguns com mais entusiasmo, outros com menos, mas a final do Super Bowl é sagrada.
Continuei torcendo pelos Giants, não com o entusiasmo e determinação que troço pelo Corinthians, mas torço.
Pude conhecer melhor as regras, seja assistindo ou pela apostila que a ESPN Brasil disponibiliza.
Por esse esporte tive momentos memoráveis: O jogo antológico valendo vaga pro Super Bowl entre Indianápolis Colts x New England Patriots, até hoje reprisado com status de epopeia; pude ver novamente os Giants levantar o caneco em 2008 vencendo os Patriots, certamente o melhor time da NFL da última década.
Tive o prazer de assistir a uma final do Super Bowl em minha casa, em 2009, na presença de um casal de amigos: ele Ipuanense, amigo de infância; ela, sua esposa, americana e torcedora dos Patriots.
Patriots aliás que tinha tudo para eu ser seu torcedor: além do casal de amigos, fanáticos pelo time, é a equipe do marido da Gisele Bundchen, Tom Brady, o melhor Quarterback da década, vencedor de 3 finais, das 5 que disputou.
Ontem foi a final entre Giants x Patriots, e lamentei não estar com meus amigos, agora residindo em Lincoln, EUA.
Ontem a vitória foi dos Giants, por detalhes, coisa que só um esporte como esse pode proporcionar.
Ano que vem certamente os Patriots estarão entre os favoritos, e como não sou fanático, caso os Giants estejam fora da final, serei Patriots desde criancinha.
Gosto do esporte, mas valorizo muito mais o valor de boas amizades.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Nos palanques da vida.

Campanha eleitoral em Ipuã é quase uma guerra!
E no vasto campo das estratégias, vigiar o adversário em busca de um flagrante de ação ilegal é uma prática recorrente.
De ambas as partes.
Um vigia o outro com o objetivo de que, com o flagrante, venha a punição.
Foucault a serviço da política.
Corria o ano de 2004 e recebemos uma informação de que a administração da época, da qual éramos oposição, estaria distribuindo cestas básicas à luz do dia, disfarçadamente como ação assistencial.
Acontece que a distribuição de cestas básicas por parte do Departamento responsável é ação legal, desde que feita a triagem, constatada a necessidade e a pessoa retira no Departamento um vale que é trocado pela cesta no supermercado designado.
Até aí normal.
Mas o que estava ocorrendo era a distribuição de cestas a domicílio, o que soa suspeito afinal quem garante que havia sido feito triagem etc e tal?
Para nós, parecia mais uma máscara para promover assistencialismo eleitoreiro e uso da máquina pública.
E passamos a vigiar essa entrega.
Numa dessas, eu flagrei o ato e filmei a entrega de cesta numa casa.
Nem preciso falar que deu um B.O. danado. Literalmente.
A polícia foi chamada, vizinhos saíram às ruas, curiosos se aglomeraram, uma verdadeira bagunça.
Fui pra delegacia prestar depoimento e pouco antes de ser liberado, vi que uma multidão se aglomerava na porta da delegacia.
Eram partidários do então prefeito, candidato à reeleição que ao saber do caso, lotaram a porta da delegacia para prestar solidariedade e nos intimidar.
Uma liderança política do Prefeito chegou em mim e disse:
- Cuidado quando sair ali fora heim! Eles podem se descontrolar.
De fato, minha saída seria complicada pois, pivô da encrenca, poderia ser alvo da ira descontrolada dos "paus mandados" do candidato situacionista.
Acontece que eu era Vereador, e pior, candidato a Vereador novamente.
E não existe coisa melhor para um candidato que se fazer de vítima.
Respondi à intimidação:
- Tudo o que eu mais quero (nome da pessoa), é apanhar ali fora.
Diante da cara de espanto, concluí meu raciocínio:
- Vocês vão criar um mártir aqui hoje!
Inteligente e conhecedora dos meandos da política, a pessoa saiu da delegacia e foi até a multidão. Vi que ela argumentava com uns 4 ou 5, certamente explicando, ou tentando, já que muitos deles eram seres irracionais, que uma coça faria de mim um candidato eleito.
Saí da delegacia encarando a multidão.
Por onde eu passava, as pessoas iam abrindo caminho e me acompanhando até o carro.
Uma ou outra ofensa, mas ninguém atreveu a me encostar a mão.
Confesso que tive muita vontade de provocar, de atiçar a ira contida de me transformar em mártir e me eleger com folgas naquela eleição.
Mas não o fiz, não por medo de apanhar, e apanharia muito naquele dia, mas por medo da ideia não dar certo.
Fosse hoje, não sei não. Acho que pagaria pra ver.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Com o lápis na mão.

Primeiro dia de aula no mestrado a gente não esquece!
Cheguei bem mais cedo na faculdade, em razão de ter pego um ônibus em São Joaquim da Barra, 00:00 hs, e chegado na rodoviária por volta das 06:00 hs.
Metrô e circular vazios, cheguei na faculdade bem antes do previsto para inciar a aula.
Pouco a pouco, vários rostos, então estranhos para mim, foram entrando na sala sem que nos comunicássemos muitos.
A professora logo chegou e tratou de fazer as apresentações.
Naquele dia, com a cabeça cheia de sonhos e cansado por uma viagem horrorosa madrugada a dentro, confesso que não imaginei que conseguiria dar conta do recado.
Hoje, passados dois anos, de depois de ter vivido tanta coisa naquela faculdade, olho pra trás de dou risada.
Não imaginava o quanto eu poderia crescer como pesquisador; o quanto melhoraria como educador; o quanto eu poderia ter feito diferente aqui no Departamento de Educação, se soubesse naquela época o que sei agora; não imaginava que na capital, onde as relações pessoais são tão impessoais, pudesse, com muitos daqueles rostos estranhos, estabelecer relação de amizade que certamente durarão para sempre.
Hoje olho pra frente e vejo que o futuro (término) está muito mais próximo que o passado (começo).
Fica em mim uma dúvida, que quando eu concluir o mestrado espero conseguir responder, se ao concluir essa etapa da minha vida, eu direi "finalmente" ou "que pena"?
Ainda vou escrever sobre isso!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sobre o Feicebuqui.

Quando resolvi aderir ao Feicebuqui, escrevi no blog uma lista de "regras" que pretendia seguir ao utilizar essa nova rede social.
Pois bem, o tempo passou e relembrei muitas regras que havia esquecido de citar naquela ocasião.
Também criei outras em razão de novas situações que a ferramenta apresentou.
A saber:
- Não aceito convites de "pessoas jurídicas": Empresas, Bares, Comércio em geral,...
- Não adiciono quem não conheço.
- Não adiciono pessoas que não tenho afinidade.
E, em 2012, ainda vou falar sobre isso na época, em hipótese alguma adicionarei pessoas que fazem apologia a algum candidato.
Não acho justo fazerem meu Feicebuqui de vitrine para promover propaganda a esse ou aquele candidato.
Em 2012, durante o período eleitoral, os contatos do Feicebuqui que tiverem nomes ou fotos fazendo campanha para qualquer candidato a qualquer cargo nas eleições municipais, serão provisoriamente excluídos.
Retornando ao final das eleições.
Caso algum deles aceitar, é claro!