domingo, 19 de fevereiro de 2012

Nos palanques da vida.

Era o primeiro ano da nossa administração (2005 - 2008).
Enfrentávamos um corte de gastos enorme em razão da precária situação financeira que encontramos os cofres públicos.
Uma das faces da "herança maldita" que recebemos.
Como tudo estava racionado, até o café das repartições públicas, sobrou para o carnaval.
O argumento era: Na casa da gente quando falta dinheiro, a primeira coisa que a gente corta é festa, farra, gandaia.
Argumento legítimo, mas vai explicar isso pra população!
Mas o fato repetiria outras duas vezes, ao longo dos 8 anos de mandato dessa Administração.
Como eu ocupava o cargo de Diretor do Depto. de Educação, Esporte e Cultura, tinha direito de dar meus pitacos sobre o Carnaval.
E assim o fiz.
Nunca deixei de criticar a forma como era realizado, falando sobre a necessidade de mudanças na gestão da festa etc.
Mas como havia uma comissão organizadora montada com a responsabilidade de promover o evento, eu acabava pregando no deserto.

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