sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Diferenças entre mídias.

Agora que escrevo também (e novamente) para o Jornal "A Voz Ipuanense", além do Blog mantido há quase 7 anos, é inevitável comprar as duas mídias.

No jornal, o aspecto mais formal confere uma credibilidade maior, talvez pela secular tradição da mídia impressa, também pela presença de um editor, que pode alertar sobre algo que o signatário do texto deixou passar despercebido.

O jornal tem uma tiragem de 1000 exemplares em nossa cidade, distribuídos em casas e comércio. Especulando uma média de 4 leitores para cada exemplar, o que eu escrevo no jornal pode ser lido por até 4.000 pessoas em uma edição, no caso mensal.

O Blog tem a possibilidade da interatividade, com os comentários ao final de cada texto.

Apesar de que muitas pessoas têm me relatado problemas ao tentar comentar. Algo com a plataforma, o que eu já comuniquei ao site que me hospeda e aguardo resultados.

O jornal tem um público fiel, que acompanha o informativo há décadas. Além de ser diversificado, tem outros colunistas e assuntos variados.

O Blog é para quem acessa internet, que embora muitas pessoas tenham acesso, existem um sem número de excluídos digitais que, seja por não saber mexer, seja por questões sócio econômicas, não usam a internet.

Você pode acessar o Blog em qualquer lugar do Brasil e do mundo, até pelo celular. Já o jornal, não tem como acesso "remoto", apenas "físico" mesmo.

Enfim, cada mídia tem suas particularidades e é claro seu público.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Timão passando vergonha.

O Blogueiro não assistiu a acachapante vitória do Santos sobre o Corinthians pelo placar de 5 x 1.

Acompanhei pelo rádio, até ficar 3 x 1.

Depois mudei de estação e fui ouvir sertanejo para esfriar a cabeça.

Pelo pouco que acompanhei e pelos "melhores" momentos a que assisti depois, o Timão escapou foi de ter recebido de volta o "eterno 7 x 1".

Com juros e correções monetária.

Algo de urgente precisa acontecer no Reino do Parque São Jorge.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Agora é oficial: não vai ter carnaval.

Em nota divulgada pelo canal oficial do Feicebuqui da Prefeitura Municipal de Ipuã, fomos informados que não haverá a realização do carnaval popular pelo poder público ipuanense.

O motivo é a convergência de esforços e verbas na realização de uma grande festa em comemoração ao aniversário da cidade, realizado no final de março.

Rumores falam em 4 dias de festa, com a presença de show gospel e uma grande atração sertaneja.

Meu comentário:

É legítima a opção da Administração Municipal de deixar de fazer uma festa para investir em outra, gastando na segunda, valores maiores que gastaria caso realizasse ambas.

Mas na minha opinião, e que fique claro, é apenas a minha opinião, melhor seria realizar duas festas modestas a uma grandiosa.

Caso contrário, aceitaríamos não haver carnaval nem aniversário da cidade para a realização de uma mega Expuã?

Ao não realizar o carnaval popular em nossa cidade pelo 2º ano consecutivo, a Administração Municipal age exatamente como a anterior. Diferindo apenas nas razões apresentadas.

Não que seja errado fazer, mas para quem achava que seriam diferentes, a situação agora é a seguinte: critica como fazia antes ou muda o discurso?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

1 ano depois, a tragédia na Boate Kiss vira tema de série de TV.

O canal Sony exibiu ontem, 1 dia após o 1º ano da tragédia da Boate Kiss em Santa Maria/RS, um episódio da série CSI Las Vegas cujo enredo abordou um incêndio em uma boate, provocado por fogo no material de isolamento acústico da casa de espetáculos.

Coincidência?

De forma alguma.

Os produtores da série gravaram até uma chamada, uma propaganda, com a roteirista do episódio dizendo que o enredo tinha sido baseado numa tragédia ocorrida em uma cidade do Brasil.

As semelhanças pararam por aí, evidente.

Caminhou por veredas bem diferentes do enredo da vida real. E não poderia ser diferente.

Curiosidade é apenas o fato da tragédia ocorrida em solo tupiniquim e que ganhou noticiários do mundo todo, sendo usado como mote de um episódio de uma série de grande audiência na TV americana.

Pena que a vida não imita a arte e as investigações e punições na vida real não sejam como no seriado da TV.

1 ano depois e pouca coisa evoluiu do caso.

Justiça ainda que tardia.

Quem quiser conferir: Episódio "Torch song", o 3º da 14ª temporada.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Meu Corinthians de todos os tempos.

Na difícil missão de montar meu "Corinthians de todos os tempos", resolvi fazer uma lista definitiva.

Ou quase.

Escolhi apenas jogadores que eu lembro de ver jogando.

Usando 3 critérios:

1. Qualidade técnica.

2. Identificação com a fiel torcida.

3. Trajetória vitoriosa no clube (títulos).

E o time ficou, jogando no 4 - 4 - 2, assim:


Ronaldo; Alessandro, Gamarra, Antônio Carlos e Kléber; Rincón, Paulinho, Marcerlinho Carioca (Neto) e Sócrates; Casagrande e Ronaldo.


Explicações:

Ronaldo: Preenche os 3 itens dos critérios adotados. Se no 1º critério temos goleiros melhores, os dois outros critérios sobressaíram na sua escolha.

Alessandro: Qualidade técnica limitada mas a identificação e principalmente, a trajetória, de jogador que veio para disputar série B e acabou erguendo as mais importantes taças de nossa história o garantiu na lista.

Gamarra e Antônio Carlos: Ambos de curta passagem pelo clube, poucos títulos e pouca identificação, mas a qualidade muito superior aos outros da posição os garante na lista.

Mesmo caso do lateral Kléber, cujo critério identificação quase o deixa de fora. Entrou por conta da qualidade e trajetória.

Rincón e Paulinho dispensam maiores explicações.

Marcelinho Carioca ou Neto? Eis minha dúvida.

Pesou em favor de Marcelinho a trajetória, mais vitoriosa que a de Neto, que foi fundamental apenas no Brasileirão de 90, um dos mais importantes títulos de nossa centenária história, mas foi sua única conquista.

Optei por Marcelinho, com o Neto entrando em todo jogo no 2º tempo, até porque a forma física do meia não ajudava.

No ataque Casagrande e Ronaldo.

Casão dispensa motivos.

E o Ronaldo, entrou na lista por ter sido sempre eficiente quando o time precisou dele, por ter transformado o Corinthians e, é claro, por ser Ronaldo.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Volta às aulas.

Quando criança eu adorava a volta às aulas.

Não que fosse nerd ou cdf ou coisa parecida, mas recordo do final das férias como um contraste entre a tristeza pelo fim da ociosidade e a alegria pelo recomeço dos trabalhos.

Curiosamente esta alegria passava logo na primeira semana.

Recordo das contas intermináveis de dias que faltariam para as novas férias.

Era como se eu fosse um caminheiro e logo no primeiro passo da jornada antevia a grande distância que faltava a ser percorrida.

E tome calendário: Pausa no carnaval, pausa na semana santa, feriado de Tiradentes, feriado de Corpus Cristi, festa junina na escola, férias de julho.

Depois era parar 1 mês e recomeçar tudo de novo.

E era 1 mês de férias mesmo, pois na minha época eram apenas 180 dias letivos e não os 200 atuais.

Mas voltando a alegria da volta às aulas, além da possibilidade de rever amigos e conhecer novos, a expectativa de conhecer a nova professora, como ela seria? era brava? era boa?

Quando entre na antiga 5ª série então nem se fala. Seriam várias "matérias", vários professores. Conseguiria estudar? passaria de ano? quais livros iria comprar?

E por falar em compras, era outra alegria do recomeço: mochila nova, caderno novo (capa dos filmes que eram sucesso na época), estojo, lapiseira, canetas, enfim... apesar de ser ferramentas de trabalho, a gente não deixava de ver como presentes.

sábado, 25 de janeiro de 2014

E o vento levou...

Um dos maiores clássicos da história do cinema.

Uma história de amor que encanta gerações desde 1939.

Uma mocinha rica e mimada que se transforma ao longo do filme várias vezes.

O maior canalha do cinema, egoísta, cínico, pessimista, conquistador e mulherengo, que em certo momento de epifania fica com vergonha de si mesmo e muda o modo de agir.

Um diálogo memorável com uma fotografia primorosa (a ponte, o céu vermelho, o foco,...).

Tudo isso o blogueiro conhecia de cor.

Nunca tinha, no entanto, reparado na pitada de humor da cena. Mais precisamente ao referir-se sobre o cavalo que levaria Scarlett de volta à Fazenda Tara.

São detalhes assim que me fazem assistir aos clássicos repetidas vezes. Redescobrindo neles novos olhares antes despercebidos.

Vale a pena assistir ao filme todo.




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Bônus do professor municipal.

Muitos leitores me perguntam o que é afinal o tal "bônus" que os professores municipais recebem.

O Bônus, também chamado de "resíduo" ou "rateio", apesar destas denominações serem menos comuns, é o dinheiro que sobrou do pagamento dos salários dos professores e que só pode ser gasto na forma de salário.

Explico melhor.

De todo o dinheiro a Prefeitura Municipal arrecada via FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) no mínimo 60% deve ser gasto obrigatoriamente com salários dos profissionais do magistério municipal.

Em Ipuã, aprovamos a lei em 2001, eu era Vereador na época, estipulando o mínimo de 61%.

Esta porcentagem era valor suficiente para pagar todos os professores e diretores e ainda sobrava dinheiro.

Como este dinheiro era específico para o pagamento de salários, a "sobra" era redistribuída ao pessoal do magistério proporcional a carga horária de cada um e descontando suas faltas.

Quando assumi o Departamento de Educação, esta divisão era realizada anualmente. Por pressão de alguns vereadores, o Prefeito optou por torná-la trimestral.

Eu era contra, sempre defendi a anuidade.

Os mesmos vereadores pressionaram para que fosse bimestral, e assim aconteceu. Depois que deixei o Departamento, alteraram para um Bônus semestral e mais tarde, anual. Sempre recebendo nos primeiros meses do ano, o valor referente à "sobra" do ano anterior.

E assim segue até os dias de hoje.

No ano de 2013, não houve o pagamento do Bônus referente ao ano de 2012.

E neste ano de 2014, ainda não tive notícias de que foi pago o bônus referente a 2013.

Caso alguém esteja informado, favor atualizar o blogueiro.

No caso dos professores da rede estadual, há o pagamento de um bônus mediante a consecução de metas estabelecidas pela SEE/SP para cada escola.

Mas isso é outra história.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Então ficou mais ou menos explicado.

Em entrevista a uma rádio local, o Diretor do Departamento explicou sobre o processo seletivo simplificado.

Não é que vai ser prorrogado, na verdade ele dura até abril, data da sua homologação.

Disse ainda que haverá novo "concurso", o que eu acredito que ele deve ter se referido à seleção simplificada.

Disse também que o ideal seria a realização de seleção simplificada no final do ano, para começar o ano letivo já com todos os trâmites do certame concluídos, no que eu concordo com ele em gênero e número.

O Diretor não deu com precisão uma data para a nova simplificada, o que imagino que deva ser em abril, data que expira a atual, ainda em vigor, sob o risco de em não fazer, não haver como contratar a partir de abril.

Não explicou quem serão convocados: os primeiros da lista novamente ou os candidatos subsequentes aos convocados no ano passado.

Sobre a Educação de um modo geral, disse que não são distribuídos uniformes aos alunos das escolas municipais desde 2011, no que ele equivocou-se profundamente. Na verdade verdadeira, não foram distribuídos apenas no ano passado*. Nos anos anteriores, não apenas foram como ele, na sua primeira passagem pelo Departamento, mudou a cor dos uniformes para verde, talvez por paixão futebolística.

Outro equívoco foi dizer que o modelo de atribuição é o mesmo desde 2002. Ele se esqueceu que durante a minha gestão alterei, a pedido dele, então vereador, e do vereador Isaías Romualdo, a classificação para os professores PEB1, antes impossível de ser transferidos de escola e desde então, possível deixar uma escola e ir para outra. Além de outras mudanças que foram seguidas desde então.

Uma grata surpresa na sua fala, foi a afirmação que mesmo em caso de terceirização das linhas de transporte universitário, o valor pago aos alunos será o mesmo pago atualmente, aliás ajustado de R$30,00 para R$50,00.

Significa que mesmo terceirizando a Prefeitura arcaria com a diferença do valor atual para o valor terceirizado para não onerar o aluno.

Uma excelente afirmação que desejo que seja cumprida na íntegra.

Como também a notícia de que os cursos da Escola Maria Marli serão mantidos, além de incrementados com a natação.

Ótimas notícias que aplacaram algumas incertezas que vinham povoando as mentes dos cidadãos.

Quando a citação ao Blogueiro e seus escritos no Blog, apesar de respeitosa foi desnecessária, pelo menos para mim.

Mas agradeço à mensagem indireta que ele deu: de que sabe que eu assino tudo o que escrevo e não utilizo recursos como anonimato.

Quanto a procurá-lo para sugerir ou criticar, não tenho tal pretensão. Fico apenas com os meus escritos confusos e cheios de erros ortográficos deste blog, que há quase 7 anos está no ar, com os mesmos 9 fiéis leitores.

Se quiser saber o que penso sobre Educação, basta ler meu blog. E agora o Jornal "A Voz Ipuanense".

Errata (13:30h): Na verdade verdadeira o Blogueiro equivocou-se também. 

Fui informado que no ano de 2012 os alunos também não foram contemplados com uniformes. Estranhamente, em ano eleitoral, a Administração da época não distribuiu uniformes aos alunos.

É.. não tinha como querer vencer aquele pleito mesmo...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Não haverá seleção em Ipuã em 2014.

Note-se bem que seleção foi escrito em letra minúscula.

Como define o dicionário aulete (aqui): sf. 1. Ação ou resultado de selecionar, de escolher 2. Escolha criteriosa e fundamentada (seleção de candidatos).

No ano em que a Seleção se apresenta, a seleção de professores municipais para empregos temporários não acontecerá no Depto de Educação Municipal Ipuanense.

Como contratar então se a Constituição exige concurso ou processo seletivo?

Vão aproveitar a seleção do ano passado.

Na internet o meme "Pode isso Arnaldo" já estaria "bombando", fossem em outros tempos, mas hoje os patrulheiros andam muito complacentes.

Não tenho conhecimento jurídico, vou portanto apenas apresentar alguns questionamentos quanto à legalidade:

01. Há embasamento legal para aproveitar processo seletivo simplificado de ano anterior no ano atual?

02. O edital previa isso?

03. Contratar a mesma pessoa duas vezes não é ilegal?

E alguns questionamentos técnicos:

01. Quem perdeu a prova ano passado e esperava chance nesta, não foi prejudicada?

02. Professores recém formados que esperavam sua primeira oportunidade de trabalho também não foram prejudicados?

E o que mais estou curioso: 03. A lista de classificados continua de onde parou (último convocado) ou ela retorna ao primeiro aprovado?

João Carreiro e Capataz.

Foi com tristeza que recebi a notícia de que a dupla João Carreiro e Capataz deu um tempo em suas apresentações em razão de problemas de saúde de João Carreiro.

Sofrendo de depressão, segundo notícias, o cantor optou por parar as atividades enquanto se trata e quem sabe voltar num futuro próximo.

Eu não conhecia a dupla antes de se apresentarem na Expuã de 2010 e confesso que me foi uma grata surpresa.

Com repertório variado, de românticas a modão sertanejo raiz (regravações), passando por modas extrovertidas e canções que valorizam o universo caipira, a dupla rejeitava o rótulo de "sertanejo universitário", preferindo o rótulo de "caipira moderno", conforme pode conferir na entrevista abaixo.

O show da dupla na Expuã certamente está entre os melhores da festa.

O astral da dupla contagiou os visitantes de maneira pouco antes vista. A ponto do Prefeito Itamar optar por, ao lado da 1ª Dama, deixar o camarote e assistir ao show junto com o público, no pé do palco, atitude tão singela e livre de marketing que resultou no registro e satisfação da dupla com o ato até então inédito na história de nossa cidade.

E a Expuã foi pé quente para a dupla que depois da apresentação emplacaria um sucesso atrás do outro e estourando Brasil todo com a música "Prefácio", que ficou entre as mais pedidas no ano do seu lançamento.


Ficam nossos votos de que o artista consiga se libertar do mal que por hora promove este hiato em sua carreira e quem sabe se apresentar, para a alegria dos ipuanenses, em nossa cidade novamente.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pseudo apelidos.

Nunca tive, de fato, um apelido.

Salvo no cursinho quando me chamavam de Zubrinha, pelo parentesco com um professor da escola.

Mas isso só duraria aquele ano, naquela sala. Coisa específica mesmo, nunca mais fui chamado assim.

Apelido de domínio público, a ponto de ser chamado até pela mãe ou comprar chaveiro com a letra do apelido e não a letra do nome de batismo, isso nunca tive.

Curioso é que mesmo assim, nem sempre sou chamado pelo nome.

Não me refiro ao "Júnior", pois também faz parte do nome, mas outras formas como parentes e amigos me chamam.

Nem aos derivados do meu nome, comumente pronunciados: Orandim, Orantim (muita gente ainda pensa que meu nome é Orantes), Junim.

Eu me refiro a pseudo apelidos de "mão dupla", pois não apenas eles me chamam como eu também os chamo.

O que me faz recordar uma mania que meu saudoso pai tinha de chamar as pessoas por tratamentos específicos criados por ele e em contrapartida, as pessoas o chamavam da mesma maneira.

Que eu me recordo: Nhô, Sujeito, Caboclo, Fii (este impossível de ter a pronúncia correta escrita).

Como sofro do mesmo mal, segue abaixo estas formas de tratamentos específicos de algumas pessoas para comigo e eu com elas, além da respectiva explicação.

Malandro.

Um amigo e eu nos tratamos assim graças à época em que resolvemos revisitar as músicas do Bezerra da Silva, conversando sobre as letras e o estilo jocoso do cantor e invariavelmente, a maneira como ele se referia às pessoas tratando-as por "malandro" sem que seja no sentido literal.

Sentido literal que espero que também não seja usado quando ele se refere a mim desta maneira.

E de quebra, um amigo nosso em comum pegou carona no pseudo apelido.

Compadre.

Ou sua variante caipira: "cumpadi".

Também um tratamento nascido em conversas noite afora (regadas à cerveja) quando recordamos uma história verídica acontecida na cidade, onde o tratamento "compadre" é usado por um dos personagens de maneira bastante divertida.

Curioso é que dessa história, depois de contada exaustiva vezes, novos ingredientes foram adicionados à versão original com objetivo de continuar engraçada mesmo depois de recontada. E um destes ingredientes virou também tratamento entre nós: Magal.

Que pode aparecer isolado ou junto ao compadre, virando: Compadre Magal.

Tio Tatá.

Meu primeiro sobrinho, Itamar Jr, eu comecei ainda com ele nenezinho a chamá-lo de "Tatá" em razão da sílaba "ta" no nome dele.

À medida que foi crescendo e não conseguindo pronunciar meu nome corretamente, em algum momento ele deve ter optado por me chamar de maneira mais fácil que Tio Orandes.

Nascia o apelido que, enquanto eu tiver sobrinhos nesta vida, serei chamado por eles: Tio Tatá.

Que não é tratamento, visto que apenas eu sou chamado assim.

Recentemente nos tratamos por "goiabeiras", mas isso é chatice passageira, não tratamento.

Fio.

Esta é a maneira como há anos trato, e sou tratado, por dois irmãos, ambos amigos meus.

Curioso é que sem muita explicação de como começou o tratamento. Aliás, sem explicação alguma.

domingo, 19 de janeiro de 2014

10 motivos que me fazem amar o Corinthians.

01. Herança paterna.

02. Fiz 1 ano no exato dia do fim do tabu de 23 anos sem títulos.

03. O time ficou 23 anos sem títulos e sua torcida aumentou e ficou mais fanática.

04. Criou a "Democracia Corinthiana", maior movimento sócio político esportivo em favor de um Estado Democrático de Direito já realizado no planeta.

05. Time em que jogou Dr Sócrates, o jogador brasileiro mais original dos país (quiçá do mundo).

06. Único time a ter torcedores "antis".

07. Alavanca a audiência das emissoras, seja com jogo seja com notícias.

08. Letra de hino mais lindo. E também o hino extra oficial ("Corinthians do meu coração").

09. 26 títulos em 37 anos de vida.

10. Bi campeão mundial da FIFA.

sábado, 18 de janeiro de 2014

10 perguntas que sei que vou ouvir em sala de aula este ano.

01. Você trabalha ou só dá aula?

02. Vai cair na prova?

03. Dá uma dica?

04. A prova tá difícil?

05. É pra copiar?

06. Olha aí, vê se tá certo?

07. Que dia é hoje?

08. Vai dar revisão?

09. Quantos anos você tem?

10. O que tá escrito aí?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

10 (dentre outras 100) coisas que me irritam.

01. O desodorante acabar e passei em apenas uma axila.

02. A carga do barbeador elétrico acabar e eu ainda não terminei a barba.

03. Terminar o banho e não lembrar se lavei a cabeça.

04. A água do galão acabar enquanto estou enchendo o copo.

05. Esquecer ser tranquei o carro (liguei o alarme).

06. Corinthians perder.

07. Errar caminho.

08. Não achar lugar para estacionar.

09. Secretária de médico perguntar se "é convênio" antes de falar se tem horário na semana ou não.

10. Esperar.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O nº 4: Sortilégios Corinthiano.

O 4 é (assim como os nºs 3, 7 e 12) um número mágico.

Quatro são as estações do ano, os pontos cardeais, os naipes do baralho, as fases da lua, os elementos da natureza, os estados da matéria, e tantas outras curiosidades envolvendo este número.

Para o Corinthians, o número 4 no entanto nem sempre é de boas lembranças.

Se a bem da verdade 1914 conquistamos nosso 1º Estadual, em 1924 nosso primeiro tri campeonato e 1954, com um de nossos melhores times, conquistamos o Paulista (o título do 4º centenário da cidade de SP) e o Bi do Rio São Paulo, ano terminado em 4, em via de regra não é bom para o timão.

1964 no auge do tabu amargávamos 10 anos sem conquistas, além de um tabu menor, não derrotar o Santos de Pelé.

Em 1974 o tabu nunca esteve tão perto de ser quebrado. O Timão, com o genial Rivelino, era franco favorito contra o Palmeiras na decisão do Paulista. Tanto que 90% do estádio estava tomado pelos otimistas corinthianos prontos para soltar o grito de campeão.

Mas o improvável aconteceu e o gol solitário do time de verde conferiu um clima de velório ao que seria a festa corinthiana e acabou por "expulsar" nosso maior craque.

No ano de 1984, o Santos impedia (na mão grande) o nosso Tri Campeonato estadual.

Em 1994, o vice campeonato Nacional, perdido para o maior rival, atrasaria em 5 anos nosso 2º título Brasileiro.

Em 2004, um quase rebaixamento no paulista, salvo pelos pés de um atacante, veja vocês, sãopaulino, Grafite, que não aceitou perder para rebaixar o rival; e a eliminação vergonhosa da Copa do Brasil contra o Vitória BA.

Neste ano de 2014 o time não parece que vai empolgar os torcedores: a não renovação do elenco, a volta de Mano Menezes, a ausência de contratações, a não disputa da Libertadores.

Nada melhor que no ano em que completarão 50 anos do Golpe Militar Brasileiro, o time que levou a política para dentro dos gramados, criando a Democracia Corinthiana, maior movimento político ideológico esportivo em favor de um Estado Democrático da história, consiga títulos importantes.

Mas como temos conquistado Copa do Brasil a cada 7 anos e Brasileirão a cada 6, será que apenas em 2016 veremos título importante de novo?


Se assim for, que venha o Paulistinha e uma vaga na Libertadores.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Rolezinhos e o poder da mobilização.

A onda dos "Rolezinhos" invadiu o país.

Jovens que, convocados por meio de redes sociais se reúnem em dia e hora marcados para visitar determinado Shopping Center.

Centenas, e em alguns casos milhares destes jovens já entraram juntos em Shoppings Centeres de São Paulo, causando apreensão nos lojistas e consumidores e inevitavelmente, tumulto.

Muitos destes rolezinhos acabaram em confronto com a polícia, acionada para tentar impor algum respeito e ordem no local.

Os Shoppings pedem providência à Prefeitura de São Paulo, que disse que não dá pra empurrar todo problema para o Poder Público Municipal, que pede providências mais sérias junto ao Governo do Estado, que é quem cuida da segurança pública.

Shoppings conseguiram liminares da justiça proibindo a prática, que é vista pelos participantes como o livre direito de "ir e vir".

Enquanto nada se resolve, a prática (ao que parece, invenção brasileira) vai se disseminando da Capital Paulista e Grande São Paulo para outros Estados, como Rio de Janeiro.

Logo chega no interior, podem ter certeza.

Curioso como as manifestações de junho no Brasil e agora a prática do Rolezinho me despertaram para um assunto pouco pensado: O poder da mobilização.

Se as pessoas se reunirem com o intuito de invadir um lugar, em uma missão Kamikase onde a morte não seja empecilho, na tática do "o de trás vinga o da frente", eu me pergunto:

Teria como impedir a entrada de 6 mil jovens em um Shopping?

Teria como impedir a entrada de 100 mil pessoas numa Assembleia Legislativa?

Teria como impedir a entrada de 500 mil pessoas no Maracanã no dia da Final da Copa?

Teria como impedir a entrada de 1 Milhão de pessoas no Congresso Nacional?

Se fosse apenas pra fins pacíficos, veria com bons olhos, mas quase nunca é assim.

Perigoso isso!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sugestão simples para uniformes das escolas municipais para este ano de 2014.

Vou dar uma sugestão bem simples, fácil de ser realizada, caso haja o interesse evidentemente.

O Depto Municipal de Educação de Ipuã poderia criar um uniforme especial para ser usado pelos alunos da rede neste ano de Copa do Mundo no Brasil, algo diferente do convencional, com as cores do pavilhão nacional e algum desenho estilizado reforçando o ano de 2014.

Com o devido cuidado para não usar as palavras "Copa", "Mundial" etc... porque são de domínio da FIFA e da CBF e têm rendido processos a quem as utiliza, mas um uniforme quecomemore o evento e que seja uma lembrança futura de que os alunos do município entraram no clima dos festejos pela realização do mundial em solo tupiniquim.

Quem sabe não vira peça de museu ou de colecionador daqui muitas décadas?

Quem sabe não vira matéria televisiva de alguma emissora de TV e atraia propaganda positiva para a nossa cidade?

Quem sabe não melhor o clima escolar durante o mundial?

Quem sabe não repara o erro de não ter distribuído uniformes para os alunos ano passado? aliás, 2013 pela primeira vez em mais de 10 anos, os alunos das escolas municipais não ganharam uniformes novos (eram 02 conjuntos desde 2006) para o ano letivo.


Correção: No ano de 2012 também não foram distribuídos uniformes aos alunos da rede municipal.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Música japonesa da melhor qualidade.

A Banda Begin na verdade é de Okinawa, e só quem nasceu nesta província pra saber o sentimento de pertencimento que eles têm, a ponto de muitas vezes "desligar-se" do gentílico japonês como forma de preservação de sua cultura, história e tradição.

Mas seja como for, a Banda foi uma grata surpresa para o Blogueiro, que tradicionalmente corre da TV aos domingos por razões óbvias, mas que ontem estava assistindo à reprise do Altas Horas, programa onde a Banda se apresentou.

E foi assim que conheci algumas músicas da simpática banda japonesa, abaixo reproduzida.

A primeira, uma canção em ritmo mais romântico, quase uma balada.

A segunda, segundo o próprio vocalista, um samba de Oknawa. Se é que tal gênero existe. Clique aqui.

Além de uma bela interpretação da canção símbolo da capital paulista, Trem das Onze. Clique aqui.

domingo, 12 de janeiro de 2014

10 coisas que me fazem parecer um ET.

Segue abaixo uma relação de 10 coisas que quando digo que não conheço ou não sei o que é, as pessoas me olham como se eu fosse um Extra Terrestre recém chegado ao Planeta sem um mínimo estudo prévio sobre a vida terráquea:

01. Não sei quem é David Guetta.

02. Nunca usei android.

03. Não uso Whatsapp.

04. Não tenho instagram.

05. Meu celular não tem chip com internet.

06. Meu celular tem apenas 1 chip.

07. Minha operadora é CTBC.

08. Nunca assisti a nenhum dos filmes da saga Crepúsculo.

09. Não sei a diferença (e nem uso nenhum deles) entre Ipad, Ipod e Iphone.

10. Não assisto a novela.

sábado, 11 de janeiro de 2014

À minha eterna orientadora.

À primeira impressão, vi apenas sua sinceridade áspera, seu jeito impositivo, seu conhecimento e domínio sobre os assuntos Educação e Avaliação.

Depois vi mais, muito mais: bom humor, paciência, as palavras usadas sempre com um bom propósito, sua sabedoria, seu carinho, sua generosidade...

Talvez generosidade seja a palavra que melhor define a Profª Isabel Cappelletti.

E só quem foi aluno dela sabe o que eu quero dizer com isso. Só sendo seu aluno para saber sua boa vontade em ensinar o que sabia.

Profª Isabel era daquelas pessoas que acrescentam algo na vida de todos que conviveram com ela.

Mesmo que seja por apenas 2 anos, como este seu ex (e eterno) orientando, que ela pegou na mão e conduziu pelos caminhos da pesquisa em Avaliação Educacional.

Fico feliz por ela ter feito parte de um capítulo de minha história.

E com a notícia de ontem, fica em mim a certeza de que em um futuro doutorado, inevitavelmente estarei sorrindo, mas com um travo de amargura. 

Obrigado Profª Isabel.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Lagoas de Ipuã: Transposição do Rio São Francisco ou Lago Paranoá?

Vendo os esforços da Administração Municipal Ipuanense em recuperar a lagoa próxima à Prefeitura, bombeando água da lagoa do Ipuã Country Club, acaba sendo inevitável a comparação dos cidadãos com a famigerada transposição das águas do Rio São Francisco, tão alardeada como solução para o problema da seca no Nordeste e uma obra cuja pouca realização tornou-a desacreditada.

Como desacreditados estão muitos cidadãos de que a lagoa da Prefeitura irá encher novamente.

Longe de comparar com a transposição do Rio São Francisco, o fato me fez recordar outra história:

Durante a construção da nova capital da República, o Presidente Juscelino Kubitscheck foi alvo de críticas por parte do escritor Gustavo Corção, que dizia ser impossível encher o Lago Paranoá, pois o leito era poroso e a água seria absorvida.

Quando o Lago Paranoá ficou pronto, Juscelino enviou-lhe um lacônico telegrama:

- "Encheu".

Dizem ainda que o mesmo escritor disse ser impossível ligar Brasília ao Rio de Janeiro por meio de cabos telefônicos, nem preciso dizer para quem JK telefonou primeiro quando ficaram prontas as obras de telefonia na capital federal.

Conto estas histórias para ilustrar que uma ideia hoje desacreditada poderá ser, caso obtenha êxito em seu intento, motivo de glória para o pai da ideia. Pai até então desconhecido, pois o descrédito com a medida e as piadas a que a obra tem sofrido por parte da população ipuanense ninguém animou-se em assumir a autoria.

Até porque como diz o ditado "Quando o filho é bonito todo mundo quer ser o pai".

Aguardemos para ver a beleza da "criança" e se a obra em questão estará mais para a transposição das águas do "Velho Chico" ou para o Lago Paranoá.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O inferno congelou.

Várias vezes utilizei a expressões do tipo "O inferno congela primeiro" ou "Mais fácil congelar o inferno", para me referir à certeza da impossibilidade do acontecimento de determinado evento.

Pois bem, o tempo passou e não é que o "inferno" de fato congelou???


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

De volta à Voz Ipuanense.

Fui convidado pelo Diretor Responsável do Jornal A Voz Ipuanense para ocupar um espaço mensalmente na publicação.

Na verdade, convidado a retornar, pois foi exatamente neste espaço há 17 anos atrás que comecei a escrever para o grande público.

E lá fiquei até 2001, para voltar agora no limiar de 2014 escrevendo sobre o assunto que eu mais gosto: Educação.

Como o convite veio de surpresa e a edição fecha-se nesta semana, optei por reeditar um texto publicado no Blog ano passado mas com um assunto que parece que virá a tona em Ipuã este ano com mudanças que se ensaiam em algumas escolas.

O assunto? Espera a edição deste mês da Voz Ipuanense.

Confesso que escrevendo pra Blog e Jornal, somando a entrevista no rádio ano passado, estou me sentindo meio Juca Kfouri.

Mais um pouco e começo a acreditar que o que eu escrevo faz sentido para as pessoas.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O velho comunista se aliançou.

Se pudéssemos pegar este vídeo e mostrar ao Ministro dos Esportes Aldo Rebelo no ano 2000, quando ele, então Deputado federal, dirigia os trabalhos da CPI CBF/Nike, certamente ele se envergonharia do rumo que sua biografia iria tomar.

De combativo a subserviente.

Quanta mudança.



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Veja quanto seu candidato informou que gastou na eleição e quem o financiou.

Os números são oficiais.

Repita-se: oficiais.

Mas para quem milita na vida pública sabe bem que nem sempre todos os dados são reais e o oficioso não só existe como é impossível ser provado.

Tanto nos valores declarados como em outros, omitidos ou de difícil avaliação.

Mas certamente há vários candidatos que optaram pela lisura na hora de prestar contas de sua campanha.

Enquanto fica o dito pelo não dito, segue abaixo um link interessante sobre eleições de 2002 a 2012.

Neste site do portal transparência, chamado "Às claras" (e não poderia ter nome melhor) você pode conferir quanto seu candidato informou que gastou na campanha, quanto custou cada voto para ele e principalmente: quem o financiou.

Além de estatísticas e comparativos.

Verá que em alguns casos, ao financiar a ou b, empresas ou pessoas físicas deixam claro seu posicionamento político, o que não é ilegal nem imoral, apenas curioso (e em alguns casos, esclarecedor).

Verá ainda que muitos candidatos receberam doações inusitadas, para não dizer suspeitas.

No momento em que o assunto financiamento eleitoral está na berlinda no STF, vale dar uma conferida com olhar desconfiado na fonte de receita dos candidatos.

Tanto os eleitos como os não eleitos.

Clique aqui e veja o portal.

Clique aqui e veja a eleição de 2012 em Ipuã.

Clique aqui e verá um candidato que gastou pouquinho (e do próprio bolso) e não foi eleito, no não distante ano de 2004.

Fico feliz em saber que apesar de passível de fraude, nosso sistema tem melhorado quando comparado a eleições anteriores.

Quem sabe nas próximas, as fraudes fiquem mais difíceis e a divulgação destas informações se convertam em uma maior cobrança dos eleitores.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Domingo sem futebol é isso.

Concordo com o movimento Bom Senso FC:

1. Os jogadores devem ter férias de 30 dias como todo trabalhador Brasileiro.

2. A pré temporada precisa ser maior para melhor preparar os atletas e evitar exaustão.

3. O calendário deve ser melhor elaborado.

4. Clubes e TV devem chegar a um denominador comum de datas e horários.

Mas francamente, domingo sem futebol, ou melhor, sem o Corinthians não é a mesma coisa.

#saudade!

sábado, 4 de janeiro de 2014

As melhores canções do século XX.

Mais um achado no youtube!

O Blogueiro deparou com um especial produzido pela Rede Globo no ano de 1999 (parece que foi ontem mas foi há 14 anos) chamado "100 anos de música", em que um júri composto por artistas e técnicos, selecionou, com critérios rigorosos (importância histórica, letra, melodia, difusão nacional e internacional) as 30 melhores canções brasileiras do século XX.

E também a melhor canção brasileira do século XX.

Nem preciso dizer que baixei todas.

Cada canção do especial era apresentada com um breve histórico, depoimento de alguns jurados e a informação do ano, autor e a colocação que ficara naquele ranking criado pela emissora.

Uma maneira que a Rede Globo encontrou de fechar o século XX (apesar do mesmo só acabar em 2000, mas a emissora sabia que nada de relevante seria produzido a ponto de entrar na lista) com o supra sumo da nossa música.

Abaixo, segue a relação completa assim descrita: Colocação - Música - Autor(es) - Ano - Intérprete(s) no Especial da Rede Globo.


30: "Meu bem querer" (Djavan) – 1980 – Luís Melodia.
29: "Detalhes" (Roberto Carlos e  Erasmo Carlos) – 1971 – Pedro Mariano.
28: "Sampa" (Caetano Veloso) – 1978 – Cássia Eller e Paulo Miklos.
27: "Aquele abraço" (Gilberto Gil) – 1969 – Lenine e Barão Vermelho.
26: "Foi um rio que passou em minha vida" (Paulinho da Viola) – 1970 – Miltinho.
25: "A noite do meu bem" (Dolores Duran) – 1959 – Simone.
24: "Marina" (Dorival Caymmi) – 1947 – Cidade Negra.
23: "Feitio de oração" (Noel Rosa e Vadico) – 1933 – Ivan Lins.
22: "Feitiço da Vila" (Noel Rosa e Vadico) – 1934 – Cawbi Peixoto e Carlinhos Bronw.
21: "Tico-tico no fubá" (Zequinha de Abreu) – 1931 - Paulo Moura, Gilson Peranzetta e Armandinho.
20: "O bêbado e o equilibrista" (João Bôsco e Aldir Blanc) – 1979 – Zizi Possi.
19: "No rancho fundo" (Ary Barroso e Lamartine Babo) – 1931 – Zezé di Camargo e Luciano e Milton Nascimento.
18: "Manhã de carnaval” (Luiz Bonfá e Antônio Maria) – 1959 – Ed Motta.
17: "Saudade da Bahia" (Dorival Caymmi) – 1959 – Gilberto Gil.
16: "O que será" (Chico Buarque) – 1976 – Fagner e Elba Ramalho.
15: "Retrato em branco e preto" (Tom Jobim e Chico Buarque) – 1968 – Emílio Santiago.
14: "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) – 1949 – Elza Soares e Baby do Brasil.
13: "Samba do avião" (Tom Jobim) – 1962 – Alcione.
12: "Luar do sertão" (Catulo da Paixão Cearense) – 1914 – Maria Bethânia.
11: "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) – 1956 – Nana Caymmi.
10: "Chão de estrelas" (Orestes Barbosa e Sílvio Caldas) – 1937 – Daniel.
09: "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) – 1959 – Alexandre Pires.
08: "Desafinado" (Tom Jobim e Newton Mendonça) – 1959 – Ana Carolina.
07: "Travessia" (Milton Nascimento e Fernando Brant) – 1957 – Chitãozinho e Xororó.
06: "As rosas não falam" (Cartola) – 1976 – Ney Matogrosso.
05: "Chega de saudade" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) – 1958 – Paulinho da Viola.
04: "Águas de março" (Tom Jobim) – 1972 – João Bosco e Daniela Mercury.
03: "Asa branca" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) – 1947 – Dominguinhos.
02: "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) – 1963 – Djavan.
01: "Carinhoso" (Pixinguinha e João de Barro) – 1917 – Caetano Veloso.
Música do Século: “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso) – 1939 – Gal Costa.


Faltou alguma?

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Profissões que estão desaparecendo.

Leio no portal Terra que a revista Time elencou 5 produtos que em 5 anos não mais existirão.

Confira aqui.

Confesso que há tempo me preocupo com profissões que estão desaparecendo.

Ferreiro.

Não serralheiro, pois este continua firme e forte, ainda mais com o boom da construção civil, mas falo daquele operário solitário, às vezes apenas com um ou 2 ajudantes, que produzia facões, lâminas e coisas de ferro em geral.

Martelo e bigorna eram suas principais ferramentas.

Produzia ainda ferradura para cavalos, estribos e demais utensílios para ser usado em montarias.

Isso quando ainda usava-se cavalo como meio de locomoção.

Seleiro.

Outra profissão que vem desaparecendo junto o fim o uso da tração animal como meio de locomoção.

Tanto que o word, usado para - pelo menos tentar - corrigir meus escritos, insiste em dar a opção "celeiro" (edifício agrícola coberto utilizado para o armazenamento), apontando que "seleiro" (adj. e s.m. Que ou aquele que fabrica selas: artesão seleiro. S.m. Proprietário de um estabelecimento de selaria) não existe.

Como não?

Será que o word já sacramentou o fim da profissão e, consequentemente, da palavra?

Chapeleiro.

Se as pessoas pouco usam cavalos, imagina chapéus.

Antigamente havia até porta chapéus em repartições públicas ou lugares de grande movimento.

O último destes porta chapéus que vi em Ipuã até pouco tempo atrás ficava no cartório.

Os chapéus antigamente eram produzidos por um espécie de alfaiate (outra profissão que acredito que em breve entrará na lista da extinção) de chapéus, alguns feitos sob encomenda.

Hoje são produzidos em larga escala por grandes indústrias chapeleiras.

Sapateiro.

Certamente em Franca/SP e adjacências não deve ser problema, mas em cidades mais distantes destes centros de tradição na indústria calçadista, encontrar um sapateiro para consertar seu calçado é uma missão complicada.

Em Ipuã tivemos o "Fat", cujo nome era Josaphat (daí o apelido) e o "Caçula" (se alguém souber como ele se chamava me avisa para fazer justiça e registrar*), duas personalidades da cidade que todo mundo da minha geração pra trás conhece e que durante muitos anos trabalharam neste comércio.

Atualmente, desconheço quem o faça.

E olha que a demanda não deve ser pequena.

*Corrigido às 16:54: Caçula era o apelido do Sr José Jesus, como me informa a colega Blogueira Luiza Henrique.

Engraxate.

Confesso que tenho sentido falta de engraxates aqui em Ipuã também.

Até há algum tempo, havia o "Titia" e hoje desconheço alguém que o substituiu neste ofício.

Nas grandes cidades também, tenho visto, cada vez menos, garotos com caixa de engraxate nas costas oferecendo o serviço.

Ou passam despercebido por mim porque só uso tênis?

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Quando começa 2014???

"Começou ontem", diria algum leitor desavisado, ou algum turista que desconhece o Brasil, quiçá algum extraterrestre cujas pesquisas sobre hábitos terráqueos não tenha incluído o Brasil.

A bem da verdade, o ano no Brasil não começa, de direito pelo menos, no 1º dia de janeiro.

Nem no dia 2, pois já que o dia 1º caiu numa quarta feira, a quinta e a sexta acabam, por assim dizer, emendadas ao feriado.

Mais uma vez: ainda que muitos trabalhadores voltaram aos teus empregos hoje, o fazem apenas de corpo presente, cabeça e alma estão longe dali.

Então o ano começa pra valer na segunda feira subsequente, neste ano, dia 6? Perguntaria o leitor ou o turista ou o extraterrestre.

Não necessariamente, pois para muitos, o Brasil começa mesmo só depois do carnaval.

Os dias deste intervalo de tempo são apenas uma espera, em ponto morto, para a grande festa do país.

Quarta de cinzas dia 06 de março? Também não necessariamente, pois sendo uma quarta, porque não esperar a segunda subsequente?

11 de maço e ponto final?

Talvez... Mas este ano tem Copa do Mundo realizada aqui no Brasil, e todo o país espera ansioso seu início em meados de Junho.

Comecemos o ano Brasileiro então ao final da Copa, em meados de Julho.

Este ano teremos eleições presidenciais, com a campanha começando em meado de julho e indo até o começo de outubro.

Mas tem o segundo turno, no final do mês de outubro.

Novembro finalmente começamos o ano no Brasil!!!

Mas dezembro estará tão pertinho que nem vale a pena.

Sei não, mas acho que só começaremos 2014 na primeira semana de 2015.

Apesar de que com os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 é bem capaz dos brasileiros pedir para emendar o ano de 2015, fazer uma ponte entre 2014 e 2016.


Esperemos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Um pouco de Drummond, pra começar bem 2014!

Cortar o tempo.
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”.

(Carlos Drummond de Andrade).