quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Rolezinhos e o poder da mobilização.

A onda dos "Rolezinhos" invadiu o país.

Jovens que, convocados por meio de redes sociais se reúnem em dia e hora marcados para visitar determinado Shopping Center.

Centenas, e em alguns casos milhares destes jovens já entraram juntos em Shoppings Centeres de São Paulo, causando apreensão nos lojistas e consumidores e inevitavelmente, tumulto.

Muitos destes rolezinhos acabaram em confronto com a polícia, acionada para tentar impor algum respeito e ordem no local.

Os Shoppings pedem providência à Prefeitura de São Paulo, que disse que não dá pra empurrar todo problema para o Poder Público Municipal, que pede providências mais sérias junto ao Governo do Estado, que é quem cuida da segurança pública.

Shoppings conseguiram liminares da justiça proibindo a prática, que é vista pelos participantes como o livre direito de "ir e vir".

Enquanto nada se resolve, a prática (ao que parece, invenção brasileira) vai se disseminando da Capital Paulista e Grande São Paulo para outros Estados, como Rio de Janeiro.

Logo chega no interior, podem ter certeza.

Curioso como as manifestações de junho no Brasil e agora a prática do Rolezinho me despertaram para um assunto pouco pensado: O poder da mobilização.

Se as pessoas se reunirem com o intuito de invadir um lugar, em uma missão Kamikase onde a morte não seja empecilho, na tática do "o de trás vinga o da frente", eu me pergunto:

Teria como impedir a entrada de 6 mil jovens em um Shopping?

Teria como impedir a entrada de 100 mil pessoas numa Assembleia Legislativa?

Teria como impedir a entrada de 500 mil pessoas no Maracanã no dia da Final da Copa?

Teria como impedir a entrada de 1 Milhão de pessoas no Congresso Nacional?

Se fosse apenas pra fins pacíficos, veria com bons olhos, mas quase nunca é assim.

Perigoso isso!

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