A onda dos "Rolezinhos" invadiu o
país.
Jovens que, convocados por meio de redes
sociais se reúnem em dia e hora marcados para visitar determinado Shopping
Center.
Centenas, e em alguns casos milhares destes
jovens já entraram juntos em Shoppings Centeres de São Paulo, causando
apreensão nos lojistas e consumidores e inevitavelmente, tumulto.
Muitos destes rolezinhos acabaram em
confronto com a polícia, acionada para tentar impor algum respeito e ordem no
local.
Os Shoppings pedem providência à Prefeitura
de São Paulo, que disse que não dá pra empurrar todo problema para o Poder
Público Municipal, que pede providências mais sérias junto ao Governo do
Estado, que é quem cuida da segurança pública.
Shoppings conseguiram liminares da justiça
proibindo a prática, que é vista pelos participantes como o livre direito de
"ir e vir".
Enquanto nada se resolve, a prática (ao que
parece, invenção brasileira) vai se disseminando da Capital Paulista e Grande
São Paulo para outros Estados, como Rio de Janeiro.
Logo chega no interior, podem ter certeza.
Curioso como as manifestações de junho no
Brasil e agora a prática do Rolezinho me despertaram para um assunto pouco
pensado: O poder da mobilização.
Se as pessoas se reunirem com o intuito de invadir
um lugar, em uma missão Kamikase onde a morte não seja empecilho, na tática do
"o de trás vinga o da frente", eu me pergunto:
Teria como impedir a entrada de 6 mil jovens
em um Shopping?
Teria como impedir a entrada de 100 mil
pessoas numa Assembleia Legislativa?
Teria como impedir a entrada de 500 mil
pessoas no Maracanã no dia da Final da Copa?
Teria como impedir a entrada de 1 Milhão de
pessoas no Congresso Nacional?
Se fosse apenas pra fins pacíficos, veria com bons olhos, mas quase nunca é assim.
Perigoso isso!
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