terça-feira, 30 de outubro de 2018

Sérgio Moro não deve assumir Min da Justiça.

O verbo "dever" do título acima pode ser interpretado de duas formas: como uma previsão minha de que ele não aceitará ao convite e também, a uma recomendação minha de que ele não deveria aceitar ao convite.

E por razão legal e ética.

Legal, porque para assumir o cargo de Ministro da Justiça, ele teria de renunciar ao emprego de Juiz Federal, o que cá pra nós seria sandice.

Quem em sã consciência trocaria a estabilidade de um emprego dos sonhos para qualquer advogado por um cargo temporário e instável? Na melhor das hipóteses, seu cargo duraria até o fim do Governo Bolsonaro.

E ético, porque às vésperas do 1º turno, Sérgio tomou uma decisão em relação à delação premiada do ex Ministro Palocci que de certa forma, prejudicou ainda mais a já prejudicada imagem do cabo eleitoral do candidato Haddad.

Aceitar o cargo agora passaria a impressão de que o fez por troca de favores.

Até acredito que não foi o caso, mas a mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta.

Já para uma futura vaga de Ministro no STF, o Capitão Presidente poderia perfeitamente indicá-lo, para horror dos juristas e do judiciário em geral que não vê essa nomeação com bons olhos. Por que será?

Como há a previsão de que ao longo do Governo Bolsonaro, 2* Ministros do STF se aposentarão, o Capitão terá a chance de fazer o que promete e nomear pessoas por competência e não indicações fisiológicas.

Aliás este Blog mesmo já sugeriu tempos atrás nomes como Marcelo Bretas, Dentan Dalagnol e Gabriella Hardt.

Seria bom ter no STF a "Turma da Lava Jato".

*Corrigido.

Geraldo Alckmin, o 2º maior derrotado nas eleições 2018.

Senhor absoluto do estado por 3 eleições: 2002, 2010 e 2014. Vencendo duas delas no 1º turno.

Antes, havia herdado o Governo com a morte de Mário Covas. Portanto, foi Governador por 4 vezes e quem mais ocupou a cadeira no Estado de SP.

Disputou o 2º turno contra Lulla em 2006 e, abandonado pelo partido, obteve menos votos no 2º turno que tivera no 1º.

Ajudou a eleger seu sucessor, José Serra em 2006 (Governador), antes já havia ajudado a elegê-lo Prefeito da Capital, em 2004.

Mas seu maior feito mesmo foi ter contribuído sobremaneira, com seu empenho, carisma e máquina pública, para eleger um apresentador de talk show e lobista, prefeito da maior capital da América do Sul.

Firmou-se como liderança nacional.

Tanto que se cacifou para lançar-se candidato à Presidência em 2018, acreditando que a polarização com o PT ainda era com o PSDB.

Vendeu a alma ao chamado "centrão" em troca de tempo de TV e, caso eleito, certamente, cargos e emendas para os partidos que o apoiavam.

Antes no entanto, cabe ressaltar que o afilhado político, lobista e apresentador de talk show, tentou lhe passar a perna, tirando dele a vaga de candidato ao Planalto.

Avisado das pretensões do afilhado, Geraldinho se armou e evitou o golpe, fazendo com o afilhado conseguisse a vaga de candidato ao Governo de SP, o que ele, Geraldo, não queria (nem ninguém do PSDB), e teve que engolir.

Desde então, os dois não se deram. Um, pouco ajudou na eleição do outro.

A diferença é que o lobista foi eleito, enquanto o padrinho, amargou uma derrota vexatória.

Pela 1ª vez desde 1994 o PSDB não foi protagonista em uma eleição Presidencial.

Abandonado pelas lideranças do partido, Geraldo amargou um 4º lugar com pouco mais de 4% dos votos. Pouco, para um partido que esteve em todos os 2º turnos disputados pós redemocatização, exceto em 1989.

Teve que ouvir do afilhado que receberia dele um "voto solidário" e rebateu chamando-o de "traidor" na primeira oportunidade, e apesar de não apoiá-lo, o malandrinho elegeu-se Governador.

Seu partido agora junta os cacos.

O Governador eleito de São Paulo não medirá esforços para tomar o partido para si, valendo-se do vácuo do poder deixado pelo afastamento das grandes e antigas lideranças, seja por motivos de saúde, seja por derrotas eleitorais, seja pelos tentáculos da Lava Jato.

Caso não consiga tomar o partido, o garoto mimado o deixará, migrando para outra legenda oportunista afim de consolidar seu projeto maior, impedido em 2018: a Presidência.

Seja ficando no partido e tomando-o para si, seja saindo do partido e rachando ainda mais o ninho tucano, esse misto de Lex Luthor com o Cérebro (do Pink e Cérebro) foi a vitória que derrotará o PSDB.

E Geraldo assistirá a tudo quase impotente e lamentando: o que eu fui fazer com o meu partido?

Assim como Quércia cavou sua cova política ao eleger Fleury ao invés do Dr Pinotti, Geraldo Alckmin fez seu velório político no dia em que optou por lançar João Dória, como Prefeito de São Paulo, ao invés de Andrea Matarazzo.

Pudesse voltar no tempo não tenho a menor dúvida que Geraldo Alckmin deixaria apresentando programas de talk show e fazendo lobby com empresas do Brasil e do exterior, aquele sujeito que aparentando ser bom moço, conquistou o apoio daquele que um dia foi o mais importante político do Glorioso Estado de São Paulo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Lulla: o grande derrotado nas eleições 2018.

Se as eleições 2018 tivera um derrotado, ele se atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva.

A quem chamo carinhosamente por, Lulla (com ll desde que se uniu ao Collor, que ele tanto combateu e foi combatido em 89).

Lulla acreditou que seu carisma e poder ultrapassaria as grades em que ele encontra-se preso desde o começo de abril e, mais uma vez, como o líder popular construído pelo PT, elegeria um, poste.

Não que Haddad seja um imbecil, longe disso.

Foi um bom Ministro da Educação, tem uma bela carreira acadêmica e teve experiência administrativa ao ser eleito Prefeito em SP, aliás, muito em função do empenho do Lulla por sua eleição.

Diferente da Dilma, que mesmo o mais fanático petista há de envergonhar-se ao defendê-la, atribuindo a ela adjetivos como competência, dinamismo, eficiência, boa gestora,... nem mesmo honestidade, haja visto que a Lava Jato já lhe roça os calcanhares.

Lulla pensou mesmo que conseguiria mais uma vez eleger um Presidente. E estava certo, elegeu: Jair Bolsonaro.

Não fosse o ódio ao Petismo, personalizado em Lulla, talvez Bolsonaro fosse um mero coadjuvante nessas eleições.

Seria bem votado, pois parte de seus votos se atribuem ao estilo falastrão, fanfarrão, de quem se aproveita do senso comum de boa parte do eleitorado brasileiro, cada vez maior, que clama por um Governo mais forte e autoritário.

Suas frases de efeito caíram no gosto popular, assim como seu estilo "trator" de lidar con interlocutores.

Mas o Anti-petismo e Anti-Lulismo que Bolsonaro conseguiu encarnar, fez dele o fenômeno de votos que foi nessas eleições, quase vencendo-as no 1º turno.

E digo mais: fosse Lulla o candidato, tenho sérias dúvidas se Bolsonaro não o venceria nas eleições. Talvez de maneira menos folgada, mas consigo imaginar que mesmo com o deus petista no páreo, o deus militar se sairia vencedor.

Mas Lulla não se mostrou apenas um péssimo cabo eleitoral, mostrou-se também um péssimo estrategista.

Ao inventar que seria candidato e usar boa parte da propaganda para divulgar essa mentira que só mesmo um idiota para acreditar, Lulla anulou qualquer chance de que um substituto viesse a disputar as eleições com chances reais de vitória.

Tivesse lança do Haddad logo que começaram as eleições, e desaparecido do noticiário, talvez o ex Ministro seria um adversário mais portentoso.

Mas não, preferiu esperar o último minuto para lançá-lo e depois, ficar ditando as regras da campanha do marionete de dentro da cadeia, exigindo ser entrevistado, exigindo ser visitado toda segunda feira.

Não conseguiu mais nada senão atrair mais a antipatia do anti-petismo/anti-lulismo que àquelas alturas, ultrapassava a casa de metade dos eleitores brasileiros.

Poderia ter lança Ciro Gomes, único dentre os candidatos que talvez pudesse fazer frente ao Capitão.

Mas Gleisi Hoffmann falou: "Nem com reza brava".

E Lulla ainda puxou o tapete do ex aliado Ciro ao retirar-lhe apoios importantes de partidos como o PSB, que fugiu de Ciro por articulação de Lulla.

Resultado: Morreram abraçados Lulla, Ciro e PSB.

E o "Filho do Brasil" revelou-se ainda um péssimo líder.

Não se preocupando em preparar alguém para substituí-lo. Talvez na certeza de que nunca seria punido ou que, se fosse, seu poder seria grande o bastante para fabricar um sucesso às pressas, encarregado de, após eleito, vingá-lo de todo sofrimento que passou com a Lava Jato.

Restou a Lulla assistir a tudo de sua cela.

À ruína do partido que outrora orgulhoso e arrogante, viu-se obrigado a mendigar apoio de antigos desafetos.

Contava com Ciro Gomes, que voou para Europa e só voltou às vésperas para votar em Haddad (e olhe lá?!).

Reclamaram do não apoio de partidos em nome de uma Frente Democrática. Curiosamente, os mesmos partidos que Lulla sempre pisou quando podia.

Se humilharam pelo apoio de FHC, a quem sempre acusaram de ter "quebrado o país duas vezes". FHC esboçou apoio em Haddad, mas condicionou o apoio à auto crítica petista pelos erros que levaram no Mensalão e Petrolão, além de um pedido de desculpas. Era querer demais dessa gente né FH?

Procurou o PSDB, aquele mesmo que sempre criticaram, aliado do DEM, que Lulla pediu sua extirpação da política. Reclamaram que o apoio não veio por causa de João Dória, que pouco a pouco em apossa do partido como uma erva daninha.

Não teria o PT vergonha de ser apoiado pelo PSDB?

Talvez não, afinal não tiveram vergonha de ser apoiado por Renan, Jucá, Eunício,...

Recebeu o apoio gratuito de Marina Silva, que manifestou "apoio crítico", seja lá o que for isso, a mesma que 4 anos atrás a Super Gerente Dilma - com a anuência dos petistas - acusava que, se eleita, tiraria a comida da mesa do trabalhador. Mas Marina desidratada não pode ajudar muito.

Até Joaquim Barbosa recebeu elogios petistas ao manifestar voto em Haddad. O mesmo Joaquim Barbosa que petistas atacaram em ocasião do Mensalão, que condenou o Guerreiro do Povo Brasileiro e tantos outros, que quase saiu candidato contra Haddad. Esse mesmo odiado por petistas, recebeu deles um "muito obrigado", quase envergonhado por tudo o que fizeram com ele.

Se Sérgio Moro quisesse cair nas graças dos petistas, era só declarar seu voto ao Haddad que tudo seria esquecido

E dessa forma assistimos ao fim de uma Era, a Era Petista.

Personificada na figura de Lulla, que mesmo que venha a ser solto não terá mais o poder, nem a idade, para empreender o seu projeto de poder pessoal.

Quem sabe ele não tenha um rasgo de humildade e passe o bastão para alguma outra liderança ainda não manchada pela Lava Jato?

Talvez até de outro partido, porque no PT eu não vejo quem.

domingo, 28 de outubro de 2018

E Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil.

Deu o esperado: Bolsonaro Presidente.

Desde que abriram as urnas do 1º turno, sua vitória virou questão de tempo, e a eleição em 2º turno, uma mera formalidade.

A ascensão do Capitão reformado, de Deputado Federal do Baixo Clero a Presidente, é digna de aplauso.

Com um partido nanico, 8s de tempo de TV (o mesmo tempo em que um peão para em um boi, ele pedia votos a Presidente), sem coligações, esfaqueado no meio das eleições, não aceitando participar de debates e fazendo campanha usando lives em sua casa, Bolsonaro se elegeu sem precisar fazer muita campanha.

Campanha mesmo, só no 2º turno, quando finalmente contratou marqueteiro e conferiu alguma organização estrutural em sua campanha que até então, era feita basicamente de maneira amadora por filhos e pessoas muito próximas.

Mas essa campanha profissional no 2º turno foi só para consolidar a vitória que, a bem da verdade, aconteceu no 1º turno. O 2º foi uma formalidade, apenas para cumprir tabela e atender à legislação.

Nem em seus maiores sonhos, Haddad imaginou tirar uma diferença de quase 18 milhões de votos.

Bolsonaro terá agora a difícil missão de trocar o estilingue pela vidraça.

Criticar Kit Gay, Cotas, Desarmamento, defender Regime Militar e falar do Champinha agora terão de ser substituídos por ações que levem saúde, estudo, comida, emprego, lazer, cultura e muito mais, aos lares Brasileiros.

E é aí que a porca torce o rabo.

Tem a desvantagem de, de fato nunca ter tido experiência e, na minha modesta opinião, nem capacidade, administrativa.

Não acho que irá implantar a Ditadura, não acho que seremos um Governo Militar nem acho que ele fará 10% das bravatas que anunciava na Luciana Gimenes e que o projetou nacionalmente. Acho, e um ACHO bem, grande, que será um mau Presidente, deixando de atender aos cidadãos em suas condições básicas.

Mas isso eu só posso especular, jamais afirmaria que estou certo.

Porém, Bolsonaro tem uma grande vantagem: a de ter chegado onde chegou sozinho, sem o apoio de partidos conhecidos pelo fisiologismo, como aconteceu com todos os que o antecederam.

E isso é uma bela vantagem, pois desde a redemocratização, quem quis se eleger teve que vender sua alma ao Diabo. O Capitão fala em negociar com as bancadas e não com os partidos, o que pode desarticular partidos conhecidos pelo toma lá dá cá como o PMDB e o centrão.

Prefiro ser otimista e acreditar que, mesmo em um eventual mau governo, ao menos essa estrutura viciada de nossa política comece a mudar.

E torço, torço muito para estar errado e Bolsonaro fazer um bom Governo.

Seria ruim para o país ele ser uma mau Presidente, e péssimo para um tanto de gente que deveria desculpas a muitos de nós.

Boa sorte Capitão.

SP adora PSDB. Agora SP à Dória PSDB.

Empresário, apresentador de talk show, Prefeito e agora... Governador.

Para quem se diz gestor e não político (como se ser político fosse demérito) João Dória revelou-se um político dos mais tradicionais.

Senão vejamos...

1. Fez mais marketing que gestão na cidade de SP

2. Tentou empreender uma campanha presidencial passando a perna em seu padrinho político, Geraldo Alckmin

3. Não conseguindo, renunciou à Prefeitura de SP 1 anos e 3 meses após sua posso para tentar voo mais alto e Governar o Estado

4. Na hora que viu a candidatura do padrinho naufragando, declarou que votaria nele apenas em solidariedade, já pensando em colar sua imagem a de Bolsonaro, que surfava na crista da onda dos votos no Estado

5. Passou a campanha toda apegado ao tripé: crítica ao PT, Apoio a Bolsonaro, e injeção de dinheiro, que nunca faltara em suas campanhas.

E assim, elegeu-se Governador mantendo a hegemonia tucana no estado que ao final de seu governo, terá completado quase 3 décadas de poder.

Desejo que nos próximos anos, à frente do Glorioso Estado de SP, Dória faça menos marketing e mais ações. Que pare de desprezar o que é público e a classe política e repense sua política privatista e de estado mínimo.

Quanto aos eleitores de Márcio França, aqueles que assim como eu quiseram o fim de uma Era, resta o consolo de saber que talvez o PSDB paulista vá seguir o caminho que seguiu o PT em nível nacional: Eleições fáceis, depois eleições mais difíceis, em seguida eleições disputadas palmo a palmo e, enfio, uma derrota fragorosa.

Pena que teremos que esperar mais 4 anos.

Isso se eu estiver certo.

Eleição disputada.

Em 1989, eleições presidenciais, o voto era em cédulas.

No 1º turno, Collor disparou na frente. O duelo era para ver quem iria contra ele no 2º turno (que estreava no Brasil naquela eleição).

Lulla e Brizola disputavam voto a voto essa 2ª vaga.

Cada novo boletim na TV apontava um na frente do outro.

No final, Lulla prevaleceu; Brizola não o apoiou no 2º turno e o resto a gente já sabe.

Em 1998, eleições para Governador, o voto ainda era em cédulas na maioria das cidades.

No 1º turno, Maluf diparou na frente.

O duelo para ver quem venceria as eleições, pois que disputasse contra ele o 2º turno venceria, tamanha sua rejeição.

Mário Covas e Marta Suplicy protagonizaram um embate eletrizante.

Covas saiu na frente, Marta virou e na reta final, nova virada. Covas passou para o 2º turno e venceu aquelas eleições.

Em 2018, com voto eletrônico (mais sem graça para esse tipo de disputa) a emoção será a disputa voto a voto entre Dória e França.

Quem vencer, a diferença será pequena.

Chutaria de 2% a 3% no máximo.

Com uma margem de erro de 10 pontos para mais ou para menos, pois o DataOrandes não gosta de errar.

Bolsonaro ou Haddad? Quem irá ocupar o 2º cargo mais importante do país?

Porque o cargo mais importante já está ocupado:


Votei.

Em minha 7ª eleição presidencial como eleitor, votei neste 2º Turno pela 3ª vez seguida do mesmo jeito.

Curioso é que apareceu o mesmo nome na tela nas 3 vezes.

Em minha 7ª eleição para governador como eleitor, votei em um número que nunca tinha votado antes para Governador; porque para Presidente, eu votei nesse número no 1º turno da eleição passada.

Na 1ª eleição foi em 1994, votei no Mário Covas.

Mas o voto é secreto, não vou nem dar dicas para vocês sobre como foram meus votos.

Boa eleição a todos e a todas.

Eu??? jornalista??? [Há 10 anos]

Já antecipei esse texto em postagens anteriores.

Sobre um jornal de Sorocaba que, em matéria sobre o possível mascote para a Copa no Brasil de 2014, usou meu Blog como fonte e referência.

Até aí normal, a curiosidade fica por eu ter sido chamado de "jornalista", coisa que nunca fui.

O texto foi esse, pena que o endereço do site não esteja mais disponível, o que poderá me fazer passar por mentiroso.


Eu??? jornalista???


Estava eu procurando os resultados da eleição de 2000 para passar o site ao meu amigo Carlos Franco, quando me deparo com um site de Sorocaba que citava este humilde blogueiro.

O site, mostrava uma matéria (sem assinatura) sobre a polêmica envolvendo a escolha do Saci como mascote para a Copa de 2014. A campanha pelo saci apareceu na mídia e logo ganhou adeptos e contrários, cada um com seus argumentos.

Na época, este blogueiro deu sua opinião e para a minha surpresa, a matéria do site citava justamente meu texto do blog e mais, dizendo que o Jornalista Juca Kfouri era contra, o Jornalista e Sociólogo Mouzar Benedito era favorável e que o Jornalista (sic) Orandes Rocha não tinha opinião formada sobre o assunto etc...

Eu??? Jornalista???

Onde já se viu uma coisa dessas? sou professor (aliás, é a única coisa que sei fazer na vida).
Está lá, meu nome estampado ao lado do Juquinha e desse outro que me revelo ignorante em não conhecê-lo.

E mais: a matéria do site deu mais destaque a mim que aos outros dois, quanta honra para um sujeito que há pouco mais de 1 ano abriu um blog onde escreve sobre os mais diversos temas só para ter espaço para emitir sua opinião.

Muito provavelmente o responsável pelo site deve ter lido minha matéria no blog e pela qualidade dos meus textos, (preciso procurar "modéstia" no dicionário) deve ter achado que se tratava de algum jornalista ainda sem expressão nacional.

Pois bem, preciso visitar Sorocaba, pode ser que esteja famoso por lá e não saiba. Pode ser que minha carreira jornalística esteja começando e eu não saiba. Seja como for blogonautas, peço que não me desmintam, por favor!

Ah, e para quem está duvidando, segue abaixo o link do site, afinal este blogueiro mata a cobra e mostra a cobra; pois mostrar o pau não prova que você realmente a matou, concorda?

sábado, 27 de outubro de 2018

O país conhece a nossa rotina eleitoral.

Pessoas inconvenientes se achando no direito de palpitar sempre que alguém critica seu candidato.

Outros que nunca deixaram sequer um "Feliz aniversário" no seu Feicebuqui, comentando suas postagens diariamente.

Eleitores cegos se achando Donos da razão.

Votar em um só para não ver o outro vencer.

Famílias, amigos e vizinhos brigados por causa de eleição.

Não respeitar quem vota diferente.

Analistas políticos surgindo aos montes.

Ofensas.

Agressões.

Intransigência.

Provocações.

Ignorância.

E assim o País todo agora sabe como são as eleições municipais em Ipuã.

Há muito tempo!

Boa eleição a todos e a todas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Falta pouco... falta pouquinho.

Domingo é um daqueles dias em que temos em mãos uma oportunidade única.

No caso, uma oportunidade que nos apareceu após 24 anos e que, se não aproveitarmos, pode ser que outra dessas, só daqui igual período.

Domingo é o grande dia de expurgarmos do poder um partido político que há duas décadas e meia se perpetua no poder no Glorioso Estado de São Paulo.

PSDB tomo o Estado para si em eleições sucessivas onde, seja de carona na eleição Nacional, seja no carisma de candidatos, ou seja por falta de adversários, venceu todas. Algumas no 1º turno.

2018, um ano tão diferente, pode marcar o fim de mais uma era: a Era PSDB em São Paulo.

O partido chega nessa eleição em frangalhos.

Seu candidato a Presidente obteve uma mísera votação, perdendo inclusive no Estado em que Governou por 4 oportunidades e já elegeu Senadores, Governadores e até um Prefeito de capital, até então um empresário lobista milionário e um péssimo apresentador de talk show.

Prefeito aliás que traiu a cidade, abandonando-a, traiu seus amigos descumprindo promessa e, mais recentemente, traiu seu padrinho político (o candidato da votação miserável), que inclusive o chamou de traidor em plena reunião.

E não é de hoje, pois o sonho dele era ser candidato a Presidente, e fez de tudo para tirar esse direito do padrinho Geraldo Alckmin, a quem ele diz ser grato, mas é incapaz de demonstrar gratidão.

Não, esse candidato não é falso como uma nota de R$3,00. Ele é falso como uma nota de R$3,50.

Uma pessoa que se apresentou como novidade, mas que ao chegar ao poder, se revelou tão igual como os outros que ele diz combater.

Um político (embora não goste de ser chamado assim) cujo único feito é se jactar de ser contra o PT, tentando colocar a pecha de petista em todos que o desafia parta assim ganhar votos dos anti-PT.

Chama de Petista o Governador do estado, seu rival (finalmente um rival à altura para o PSDB) e se esquece de uma coisa: como pode ser petista alguém que foi vice do Alckmin? como ser petista alguém que tem o apoio do Presidente da FIESP?

Márcio França é uma feliz novidade para nós eleitores.

Representa a ruptura lenta e gradual com esse partido que tanto infelicita nosso Estado.

Por isso acredito nele.

Por isso, votarei nele novamente, como fiz no 1º turno quando comecei a acreditar que dava para passar.

Agora acredito que dá ganhar.

Mas ele vai precisar de você.

Vote em Márcio França 40, converse com amigos e familiares, consiga apenas mais 1 voto para ele que está empatado tecnicamente com o ex "Prefeito" que quis passar a perna no Padrinho.

Se até o Império Romano um dia caiu, por que não o PSDB em São Paulo?

O dia está chegando.

Domingo, vamos de Márcio França 40.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Eu voltei, agora pra ficar... [Há 10 anos]

Há 10 anos atrás, uma comemoração que espero nunca mais fazer.

Segue o texto.


Eu voltei, agora pra ficar...


Mesmo com um time mediano.

Mesmo com cartolagem duvidosa e sem transparência.

Mesmo que a série B tenha sido uma mamata.

Mesmo com o ostracismo da elite do futebol, proporcionado por uma gente que arrasou o Corinthians roubando dele o que podia e metade do que não podia.

Mesmo com tudo isso, o Timão voltou.

Voltou ao lugar de onde nunca deveria ter saído, ao lugar de onde fora sumariamente expelido, vítima de uma corja de ladrões que por mais de 14 anos manipularam em favor de seus interesses a maior paixão futebolística do planeta!

Que o exemplo recente sirva de lição para que algo aconteça nesse clube que é muito mais que um time, mas uma paixão. Poucos clubes conseguem motivar tamanha reação nos torcedores, seja de amor ou seja de ódio.

Que haja planejamento no clube para que o ano do centenário (2010) seja motivo de orgulho para a sua imensa torcida.

Bem-vindo Sport Club Corinthians Paulista à Série A, que não foi a mesma sem você.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Pra não dizer que não falei da flor.

Marina Silva é referência para mim há muitos anos.

Pela sua história de vida, pela sua trajetória política e por suas ideias.

É das raras pessoas da vida pública que conseguiu atravessar um chiqueiro se sujar. Aliás, sem ao menos pegar o mau cheiro, o que quase sempre acontece com atravessa esse ambiente.

Por essa razão votei nela em 3 oportunidades: 2010, 2014 e 2018. E votaria tudo de novo, se pudesse voltar no tempo.

Sofri com a campanha criminosa feita em 2014, por pessoas que hoje desfrutam da hospitalidade do sistema carcerário brasileiro ou esperam para ser alcançadas pelo longo braço da Lava Jato.

Padeci nessa eleição com a desidratação de votos que levará à fusão do seu partido a outro, se quisermos sobreviver.

Digo "quisermos" porque sou um dos fundadores da rede em Ipuã, onde estamos fazendo uma trabalho de formiguinha com vistas às eleições futuras em nossa cidade.

Continuo admirando Marina Silva pelo o que ela representou e representa, e não por outro motivo, respeito a decisão pessoal dela de votar em Fernando Haddad, apesar de discordar.

Ainda que, na visão dela e eu, repito, respeito inteiramente, Bolsonaro represente uma ameaça ao que ela defendeu na política, um Brasil "economicamente próspero, politicamente democrático, socialmente justo e ambientalmente sustentável", mas daí a achar que Fernando Haddad se aproxima desse modelo, entendo ser um abismo enorme.

O tal "voto crítico" que ela alega estar dando, nada mais é do que o "voto anti" mascarado com um nome mais chique.

Eu, em seu lugar, teria permanecido neutro.

Mas como disse, a decisão foi dela, pessoal, de foro íntimo, cabendo a mim não outra coisa a não ser respeitar.

Como respeito quem escolheu um ou outro e também quem não vai escolher nenhum.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

1º (de muitos) FECODI

Foi realizado em Ipuã o 1º FECODI.

Um evento organizado pela Divisão de Cultura do Município e que contou com diversas atividades culturais para atender aos mais variados gostos.

Tratou-se do 1º, de muitos tenho certeza, evento deste porte realizado em nossa cidade e que certamente tem tudo para, nos anos vindouros, firmar-se no calendário de atividades em nossa cidade.

Não pude estar presente em nenhum evento, infelizmente, ora por compromissos profissionais, ora por compromissos acadêmicos e no sábado e domingo, em razão de confraternização fora da cidade.

À distância e pelas redes sociais, percebo a boa repercussão do evento, com muitos elogios e, como dito, cultura para todos os gostos: Orquestra de viola caipira, apresentações de duplas da cidade, palestras com autores locais e visitantes (Café Literário), festas, apresentações culturais diversas de Ipuã e região.


Pontos fortes que percebi, ainda que à distância:

1. A escolha do local.

2. A participação das escolas.

3. Envolvimento da comunidade.

4. A valorização de artistas e autores locais.

5. Festas inéditas (como o Happy Holi, que poderia se pensar em escala maior, numa Expuã por exemplo).

E também à distância, tomo a liberdade para comentar alguns pontos que, ao meu ver e muito humildemente, sugiro aos organizadores que repensem na edição seguinte:

1. A escolha da data.

Outubro me parece uma data muito espremida para as escolas (entre semana da criança e a reta final do 4º bimestre). Além de ser um período de chuva, o que poderia prejudicar todo o planejamento. 

Entendo as razões da realização nesta data este ano, mas para o ano que vem, poderia ser melhor pensado e discutido. Sugiro o começo de maio ou meados de agosto (na data em que havia o Concurso de Bandas Marciais).

2. O número de apresentações.

Outro ponto a se discutir refere-se ao grande número de atrações ao longo do evento.

Não que não seja bom, mas a dificuldade de se organizar e divulgar os horários das apresentações pode tirar o foco do evento e gerar alguma confusão no público.

3. Eventos distintos.

Talvez a ideia também de separar apresentações culturais e Feira do Livro, fazendo cada um em uma dada diferente.

É sempre muito interessante a ideia de divulgar livros e faculdades, mas corre o risco de ficar apagado em meio a tantas outras atrações como as festas e as apresentações musicais.


Que essas reflexões sirvam para que o II FECODI seja ainda melhor.

Pelo 1º, nos resta parabenizar toda a organização do evento, na figura da Chefe da Divisão de Cultura, Rosana Bonadio; o Vereador e agitador cultural, Joacir Guarnieri e obviamente ao Prefeito Municipal, Nenê Barriga que acreditou na ideia e incluiu o investimento à cultura na política pública ipuanense.

Espero estar presente no 2º FECODI.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Para apanhar de todos os lados.

Claro que posso estar errado, mas...

O Brasil não vai virar Nazista. Nem Comunista.



1. Não acho que Bolsonaro seja Nazi-Fascista.

Por vezes Bolsonaro é chamado de Nazista, outras vezes de Fascista, mostra bem como as pessoas que assim o denomina não sabem sequer diferenciar os dois regimes, quanto mais atribuir a Bolsonaro, a adesão a um ou outro.

Bolsonaro tem ideias retrógradas, defende ditaduras de Direita, idolatra torturador, minimiza os fatos acontecidos durante a Ditadura Militar Brasileira, e muito mais coisas que eu, pessoalmente, execro.

Mas daí a ser classificado como Nazista ou Fascista, existe uma distancia enorme. Ou pior, uma vez eleito, o Brasil se tornará um Estado Totalitário de Direita à exemplo da Alemanha ou Itália pós I Guerra Mundial.


2. Não acho que Haddad seja Socialista ou Comunista.

Por vezes Haddad é chamado de Comunista, outras vezes de Socialista, mostra bem como as pessoas que assim o denomina não sabem sequer diferenciar os dois regimes, quanto mais atribuir a Haddad, a adesão a um ou outro.

Haddad tem ideias contraditórias ao defender ditaduras de esquerda na América do Sul. minimiza o que acontece na Venezuela, se mostra incapaz de criticar ditador amigo e minimiza regimes como Cuba, que eu, pessoalmente, execro.

Mas daí a ser classificado como Comunista ou Socialista, existe uma distancia enorme. Ou pior, uma vez eleito, o Brasil se tornará um Regime Comunista.

Notaram a semelhança dos textos? Pois é, ambos partidários usam os mesmos argumentos falaciosos para que seus militantes continuem a propagar argumentos que induzam o eleitor ao medo ou ao ódio.

É uma eleição que ao invés de olhar para frente, olha para trás.

E para o lado.

Triste Brasil que assiste a um 2º turno onde os dois candidatos se alimentam desses discursos para angariar votos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A 1ª vez a gente nunca esquece.

Cada um ao sei estilo, ao seu jeito e ao seu tempo.

Experiências alegres, tristes, curiosas,...

O Blogueiro, professor na essência, convidou inúmeros colegas Professores e Professoras com o desafio de gravar um vídeo relatando como foi a sua 1ª vez.

1ª vez em sala de aula, que fique bem claro.

Uma forma diferente de comemorar o Nosso Dia.

Segue o vídeo daqueles que toparam relatar suas experiências e contribuir com a maluquice do Blogueiro, que aliás encerra o vídeo relatando sua experiência.

O Blog deseja a todos Professores e Professoras um FELIZ NOSSO DIA.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Blogueiro honrado com o convite.

O Blogueiro recebeu na tarde de sexta feira passada (05/10) um convite que o fez sentir muito honrado: o convite para participar, como entrevistador, no Café Filosófico a ser realizado em virtude do I FECODI - Festival Cultural Olhos D'Água de Ipuã.

O evento contará com apresentações artísticas, feira do livro, festas, brincadeiras para crianças e muito mais.

Além do Café Literário com a presença de escritores e para qual eu fui convidado para ser um dos entrevistadores.

Telefonei na tarde de ontem (09/10) para a Chefe da Divisão de Cultura, responsável pela organização do evento para agradecer ao convite, parabenizá-la pela iniciativa e desejar-lhe toda sorte no evento que tem tudo para ser um sucesso e se repetir nos anos seguintes.

Mas infelizmente informei-lhe que iria declinar do convite e muito respeitosamente agradeci dizendo o quanto me senti honrado. Disse também que certamente estarei presente no evento na condição de público, prestigiando as atividades (salvo no sábado, quando já assumi compromisso fora da cidade).

O 1º FECODI acontece entre 18 e 21 de outubro no Recinto de Festas Senhora Santanna (Barraca do Padre) a partir das 08:00h com extensa programação até o período noturno.

Maiores informações sobre o dia a dia do evento podem ser encontradas na divulgação pela internet que está sendo realizada.

Vale a pena participar.

Por hora, parabenizo a organizadora do evento pela iniciativa e reforço meu sincero desejo de sucesso no projeto que já nasceu grande.

Ipuã precisa e merece.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Utilidade pública [Há 10 anos].

10 anos atrás o Blog exercia uma função de utilidade pública: ajudava pessoas que haviam perdido seus documentos na semana da eleição municipal a encontrá-los.

Muita gente perdeu seus documentos naquela ocasião, há 10 anos.


Utilidade pública


Este blog, cumprindo uma função social, compartilha dos avisos da nossa rádio local, e informa que algumas pessoas que perderam seus documentos, podem pegá-los na sede da Rádio Liberdade FM.

Não tenho  acesso aos nomes dos cidadãos, mas se você é um dos que, por ventura, estejam procurando desesperadamente seus documentos perdidos recentemente, eles podem estar na emissora.

Att
Direção do Blog.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Entre um e outro, eu escolhi nenhum.

Terminada as eleições e confirmado o 2º turno residencial entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, manifestei no feicebuqui a minha opção pelo voto nulo.

Quem me conhece o mínimo sabe que essa seria a minha opção.

Quem me conhece um pouco melhor sabe que votei assim nos 2º turnos Presidenciais de 2010 (Dilm x Serra) e de 2014 (Dilma x Aécio).

E quem me conhece bem sabe que só votei com a emoção no 2º turno de 2006, quando decepcionado com Lulla e o PT em razão do mensalão, votei com raiva em Geraldo Alckmin naquela ocasião pela única vez na vida que digitei um nº 45 em uma urna eletrônica.

Curioso é que declarar voto nulo a gente apanha dos dois lados.

Mais curioso ainda que com o mesmo argumento falacioso de que "votando contra estou ajudando a eleger o..." e aqui a história se divide:

- Bolsonaristas dizem que, votando nulo, estou ajudando a eleger o corrupto do Haddad.

- Haddadistas dizem que, votando nulo, estou ajudando a eleger o fascista do Bolsonaro.

Quando na verdade a cegueira mental que se abateu no país polarizado os impede de ver o óbvio: Votar nulo não ajuda nenhum dos 2 candidatos.

A única forma de ajuda "um" ou "outro" é votando no "outro" ou no "um".

Se eu estivesse indeciso entre votar no Haddad ou votar nulo, tudo bem, anular meu voto ajudaria o Bolsonaro. Se eu estivesse indeciso entre votar nulo ou no Bolsonaro, idem.

Mas não é meu caso.

Estou decidido desde antes da eleição a anular de novo por uma razão muito simples: nenhum dos dois atendem àquilo que eu desejo para meu país. O que não significa que eu esteja certo, apenas que foi a minha decisão da qual posso me arrepender um dia.

E acredito piamente que democracia é votar em quem você quiser, SE você quiser.

E já que não há voto facultativo (e Marina Silva propôs isso em seu plano de Governo), a própria urna eletrônica me dá o direito de anular ou votar em branco, coisa que, repito, farei para Presidente dia 28 próximo.

Aí ouço absurdos no sentido de tentar me demover da ideia, do tipo:

"Vote para o país não virar uma Venezuela", "Vote para não voltar a Ditadura".

E a pior de todas: "Se não escolher alguém não tem direito de reclamar depois".

Por favor... já fomos mais inteligentes...

O Brasil não vai virar Venezuela, nem voltaremos à Ditadura Militar.

E se uma pessoa que trabalha, gera renda para o país, vive em dia com suas obrigações de cidadão não pode reclamar porque entendeu que nenhum dos dois candidatos que sobraram lhe serve para Governar o país, então Venezuela e Ditadura Militar já chegou aqui há muito tempo.

E para pensar na cama:

Defender liberdade de expressão é defender a cada um o direito de escolher seu candidato e manifestar. E também, não escolher nenhum, e manifestar.

Prova disso que nunca critiquei ninguém por ter escolhido A, B, C ou nenhum. Sobretudo publicamente em redes sociais.

domingo, 7 de outubro de 2018

Para nunca mais acreditar em pesquisa.

No Brasil:

Ciro estava em ascensão, com chances de ir ao 2º turno. (Passou longe).

Bolsonaro estava longe dos 50%. (Chegou perto).

Amoêdo estava em 7º lugar. (Chegou em 4º).

Marina Silva aparecia em 4º lugar. (Despencou para uma votação pífia)


Em SP.

Suplicy era dado como eleito. (Perdeu).

Major Olímpio não tinha chance. (Ganhou em 1º).

2º Turno seria Dória x Skaf. (Márcio França saiu de azarão ao 2º turno).

Em MG.

Dilma liderava - com folga - a corrida para o Senado. (Ficou em 4º).

2º turno seria Anastasia x Pimentel. (Romeu Zema foi para o 2º turno)

Romeu Zema era candidato nanico. (Foi quem teve mais voto no 1º turno de 15% para 41% - margem de erro?).


No RJ

2º Turno seria Eduardo Paes x Romário. (Wilson Witzel entrou na briga). 

Wilson Witzel mal aparecia nas pesquisas. (hegou perto de levar no 1º turno).

Conclusões:

Acredito em pesquisas, mas não em Institutos.

Sobretudo Ibope, que já teve Presidente envolvido em escândalo de corrupção.

Nem DataFolha, cujos interesses do jornal são bem conhecidos.

E finalmente: Se você mudou seu voto em razão do que viu em alguma pesquisa eleitoral, parabéns, você foi manipulado.

Quem sabe na próxima você vota por convicção e não por manipulação.

E teve 2º turno.

Chegou perto de não ter.

Mas o Adversário teve muito mais que o previsto.

Verdade é que os votos que cada um tiveram, quem conseguiu foi o Lulla: contra ou a favor.

Agora começa uma outra eleição, a do 2º turno.

Eu?

Anularei meu voto pela 3ª vez em um 2º turno residencial.

Que vença quem o povo escolher.

PS: Parem com essa besteira de fraude, se houve fraude foram os institutos de pesquisas.

Fraude ou incompetência?

Aguardemos as cenas do próximo capítulo.

Sempre votei.

Tirando os comprovantes de minha primeira votação, que estragaram porque grudaram no plástico da carteira (aquele onde a gente guarda documentos), tenho guardado todos os comprovantes de votações.

E guardado na memória (em alguns casos raros, tenho que recorrer à internet para relembrar) cada voto que eu dei.

Inclusive no melhor candidato em que já votei, nas eleições para o legislativo municipal em 2000 e 2004.

Esse ano foi a vez de votar de novo, pela 19 vez.


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Vejam quem pediu para me seguir no Instagram.

Eis que abro o Instagram e uma solicitação inusitada para eu confirmar (ou não aceitar).

Vocês podem discordar de suas posições políticas ideológicas (como eu discordo), mas inegável trata-se de uma figura importante na cultura e no jornalismo brasileiro.

Aceitei!

Eu já o segui há algum tempo.

A dúvida é: o que o levou a me seguir?

Talvez um comentário que fiz a uma foto dele com esposa e filha ontem.

Ou teria sido coincidência? Afinal apenas perguntei se a mulher ao lado dele era a Sra Sá.

bastou para ele me aceitar?

Parece que sim.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ranqueando candidatos.

No debate eleitoral entre os Presidenciáveis na TV Record ontem, Ciro Gomes ao pedir voto referiu-se como o 2º candidato da maioria dos eleitores.

Ainda não havia me atentado a isso, mas de fato o Ciro seria minha 2ª opção, caso Marina Silva não fosse candidata.

Resolvi então ranquear quais seriam, pela ordem, minhas opções.

Não que interesse a alguém, mas falta de assunto no Blog me leva a escrever essas coisas.


1º - Marina Silva.

2º - Ciro Gomes.

3º - Álvaro Dias.

4º - João Amoêdo.

5º - Henrique Meireles.

6º - João Goulart Filho.

7º - Cabo Daciolo.

8º - Vera.

9º - Eymael.

10º - Guilherme Boulos.

11º - Branco.

12º - Nulo.

13º - Justificar o voto.

14º - Pagar multa no TRE.

15º - Falsificar identidade, de modo a declarar ter 16 anos (ou 70) e não ser obrigado a votar.

16º - Rigorosamente empatados em último lugar, a trinca #ElesNão, em ordem alfabética de nomes: Alckmin - Bolsonaro - Haddad.

Ou pelos apelidos: Alckmin Dead - Coiso - Jaiminho.