domingo, 21 de junho de 2015

Nos palanques da vida.

Assumi o Departamento de Educação e Cultura em Ipuã em janeiro de 2005 e após 3 anos e 3 meses de excelentes serviços prestados, optei por sair.

Apesar dos pedidos para que eu ficasse (do Prefeito e colegas de trabalho), apesar da nossa gestão ser bem avaliada por 93% da população na época, apesar do bom salário que recebia.

Sobre o salário cabe aqui uma nota interessante.

Quando parei de dar aula para virar Diretor do Departamento de Educação, eu daria aula naquele ano em 4 escolas. Deixei todas para me dedicar apenas ao Departamento, recebendo metade do que receberia.

Quando deixei o Departamento para voltar a dar aula, o fiz mesmo sabendo que teria uma renda mensal 20% do que eu ganhava como Diretor.

Em ambos os casos a questão que me fez escolher o que fazer não foi o dinheiro: foi a satisfação pessoal.

Deixar de dar aula (não de ser Professor) para virar Diretor do Departamento foi uma satisfação e orgulho enorme, do mesmo tamanho que deixar de ser Diretor do Departamento de Educação para voltar a dar aula.

Quando se faz seu trabalho bem feito, não importa o cargo que ocupe ou o salário que receba, o orgulho é o mesmo.

Deixei o cargo para investir na minha carreira de professor.

Voltei a estudar, fiz especialização em Gestão Educacional (pela faculdade SEB COC no polo de Ipuã que justamente eu havia me empenhado em trazer), o que me serviu de trampolim para o Mestrado em Educação: Currículo pela PUC/SP.

Ser professor está na minha essência, nada muda isso.

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