quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antônio me fez pensar nisso tudo.

PS: Era pra ser um texto sobre casamento, mas acabei divagando.

Viva Santo Antônio.
O Santo mais evitado pelos solteirões convictos, como o signatário desde humilde Blog que, apesar das insistentes súplicas de sua genitora ao santo casamenteiro (com direito a toda sorte de castigos à sua imagem, tais como pendurar de cabeça pra baixo, mergulhá-lo em vidro de pimenta malagueta,...), segue na estrada da solteirice com enorme alegria.
Estrada percorrida por vários outros solteirões famosos, como Mário Quintana, que quando perguntado sobre o motivo de ser solteiro respondeu: "Preferi deixar dezenas de mulheres esperançosas que uma só desiludida". Mesmo time por sinal, onde jogam Geoge Clooney e Leonardo Di Caprio.
Vale lembrar que me refiro ao casamento tradicional, aquele com cartório, cerimônia religiosa, noiva vestida de branco e tudo mais. Muito embora não entendo como sendo este o único e verdadeiro casamento.
Casamento é, pra mim, uma convergência no estado de espírito entre duas pessoas que necessariamente um documento formal e/ou uma celebração religiosa.
No senso comum, o casamento é muito mais um sonho da mulher que, necessariamente, do homem. Não se imagina, pro exemplo, um homem fazendo promessas ao santo para contrair matrimônio.
E a mídia perpetua o esteriótipo da mulher como o gênero obcecado pelas núpcias, seja nas matérias jornalísticas veiculadas nessa data, seja nos personagens da ficção.
Ao que parece, as mulheres são as responsáveis pelos casamentos, e acredito que na mesma proporção em que são também, elas, as responsáveis pelos divórcios.
E nessa busca pelo par ideal, a mulher acaba sendo rotulada como desesperada, encalhada, ou que está "catando papel na ventania" como se dizia no meu tempo.
Por isso selecionei o vídeo abaixo, um clássico do humor nacional.
Momento de genialidade de um programa que, infelizmente, não existe mais. E mais infelizmente ainda é saber que não há nada parecido com isso hoje em dia.
Humor inteligente, que mistura uma canção do folclore nordestino ("Pastoril do Faceta") com atualidades no campo da cultura daquele ano, 1981, como o lançamento do filme "Último Tango em Paris" (com Marlon Brando e Maria Schneider); a gravação da música "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque; faz alusão a novela "Os Gigantes" (com Francisco Cuoco) e ainda, numa brincadeira politicamente incorreta, aproveita o sucesso de "O Vira" Ney Matogrosso para fechar a piada, e correr o risco de perder o amigo.
Segue abaixo o vídeo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário