quarta-feira, 27 de junho de 2012

Partido pra que partido?

Partidos políticos são agremiações onde os eleitores filiam-se naqueles que melhor representa seus ideais.
Num passado não muito distante, o que inicialmente balizava a escolha dos eleitores ao filiarem-se filiados era o posicionamento ideológico do partido: Direita, Esquerda, Centro Esquerda, Extrema Esquerda, etc...
Até FHC se unir ao antigo PFL, e o PT chegar ao poder, todo mundo, ou quase todo mundo, passou a estar desde então, no mesmo balaio.
A Era das Ideologias chegava ao fim no Brasil, cuja data de sepultamento foi no dia da foto de Lulla apertando a mão do Maluf.
Hoje, poucos são aqueles que votam no partido. As campanhas são muito mais centradas em nomes, que na ideologia partidária.
Vota-se nesse ou naquele de acordo com as mais diferentes variáveis: carisma, histórico, proposta, etc... tudo, menos partido.
E candidatos escolhem seus partidos muito mais em função da possibilidade de eleger-se que, necessariamente, a ideologia expressa no programa do partido.
Por isso tantos trocam de partido, por isso tantos são filiados em determinado partido e assim, ajudam o candidato mais votado.
E é errado?
Não posso dizer que sim, pois uma legislação eleitoral anacrônica permite, ou melhor, compele os candidatos a recorrem de tais expedientes.
Também não posso dizer que é certo, afinal sempre primei pela coerência ideológica na minha vida pública.

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