Atenção motociclistas, depois de muito
ameaçar, eis que os pedágios começaram a cobrar de vocês, uma tarifa para
seguirem livremente pelas estradas do Estado de São Paulo.
O que antes era isento, agora é cobrado.
Não sei o quanto isso representa aos cofres
das concessionárias, mas imagino que seja o bastante para eu querer uma praça
de pedágio para mim.
Já pensou? Seria o comércio perfeito para eu
ficar rico.
* Para amigos, e ipuanenses em geral, faria
fiado.
* Divulgaria a Expuã para quem por lá
passasse.
* Meu sem parar não travaria a cancela
nunca.
* Aceitaria cartão de crédito e débito.
* Cheques não.
Outra medida que os donos de concessionárias
há muito tempo anseiam, é a cobrança de multa para quem passar pela cancela do
sem parar acima da velocidade permitida (40 Km).
Ou seja: já não basta nos roubar com a
tarifa, vai nos roubar também com multa?
Isso tudo porque já cobram dos caminhões
que, vazios, erguem os eixos. Não importa quantos pneus estão
"estragando" o asfalto, o que vale é a quantidade de pneus que o
veículo tem.
Não me admira se num futuro próximo,
cobrarem dos caminhões cegonha, os eixos dos carros transportados.
Finalizo este texto sobre pedágio,
relembrando uma passagem ocorrida no distante ano de 1998.
Fui, convidado pelo pai de uma vizinha, a Campinas para
participar de uma reunião partidária do qual ele era filiado.
Ele era um senhor já de idade, muito engajado nas causas político-partidárias, tanto que ostentava no vidro
lateral esquerdo anterior de seu carro
(bem à vista dos cobradores dos pedágios) o
seguinte adesivo: "O pedágio é um roubo".
E numa viagem Ipuã-Campinas, imagina a
quantidade de cobradores de pedágios que não liam o tal adesivo?
Em um destes pedágios, o cobrador
gentilmente o recebeu com um:
- Bom dia!
E a resposta veio na lata:
- Bom dia?!? Bom dia é se não houvesse os
pedágios.
Nada mais foi dito então.
E enquanto conferia o troco - afinal
se era um roubo como dizia seu adesivo, melhor não confiar - disse o senhor antes de sair com o carro:
- Bom era meu tempo, quando não existia
pedágio... nem AIDS.
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