quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mãos ao alto, isto é um pedágio.

Atenção motociclistas, depois de muito ameaçar, eis que os pedágios começaram a cobrar de vocês, uma tarifa para seguirem livremente pelas estradas do Estado de São Paulo.

O que antes era isento, agora é cobrado.

Não sei o quanto isso representa aos cofres das concessionárias, mas imagino que seja o bastante para eu querer uma praça de pedágio para mim.

Já pensou? Seria o comércio perfeito para eu ficar rico.

* Para amigos, e ipuanenses em geral, faria fiado.

* Divulgaria a Expuã para quem por lá passasse.

* Meu sem parar não travaria a cancela nunca.

* Aceitaria cartão de crédito e débito.

* Cheques não.

Outra medida que os donos de concessionárias há muito tempo anseiam, é a cobrança de multa para quem passar pela cancela do sem parar acima da velocidade permitida (40 Km).

Ou seja: já não basta nos roubar com a tarifa, vai nos roubar também com multa?

Isso tudo porque já cobram dos caminhões que, vazios, erguem os eixos. Não importa quantos pneus estão "estragando" o asfalto, o que vale é a quantidade de pneus que o veículo tem.

Não me admira se num futuro próximo, cobrarem dos caminhões cegonha, os eixos dos carros transportados.

Finalizo este texto sobre pedágio, relembrando uma passagem ocorrida no distante ano de 1998.

Fui, convidado pelo pai de uma vizinha, a Campinas para participar de uma reunião partidária do qual ele era filiado.

Ele era um senhor já de idade, muito engajado nas causas político-partidárias, tanto que ostentava no vidro lateral esquerdo anterior de seu carro
(bem à vista dos cobradores dos pedágios) o seguinte adesivo: "O pedágio é um roubo".

E numa viagem Ipuã-Campinas, imagina a quantidade de cobradores de pedágios que não liam o tal adesivo?

Em um destes pedágios, o cobrador gentilmente o recebeu com um:

- Bom dia!

E a resposta veio na lata:

- Bom dia?!? Bom dia é se não houvesse os pedágios.

Nada mais foi dito então.

E  enquanto conferia o troco - afinal se era um roubo como dizia seu adesivo, melhor não confiar - disse o senhor antes de sair com o carro:

- Bom era meu tempo, quando não existia pedágio... nem AIDS.

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