sábado, 24 de novembro de 2012

Com o lápis na mão.

Com o lápis na mão e os pés na rua.
Quando comecei a estudar, nos anos 80, nossa família morava vizinha à Delegacia, na Rua Duque de Caxias e eu estudava na Escola Vereador Alberto Conrado (na época EEPG: Escola Estadual de Primeiro Grau), algo em torno de uns 700 metros de trajeto cortando a praça matriz.
De segunda à sexta ia a pé para a escola, boa parte sozinho depois que minhas irmãs foram para outra escola.
Eventualmente, quase sempre em dias de chuva ou quando os horários batiam, meu pai me levava.
Mas era raro, ao longo dos então 180 dias letivos eu ia a pé mesmo. Ia e, é claro, voltava.
Abre parênteses:
A Escola ainda era estadual, o ensino fundamental ainda era chamado de primeiro grau e o ano letivo contava com 180 dias, daí pode-se concluir com alguma precisão a idade já avançada do blogueiro.
Fecha parênteses.
Só a partir da 5ª série que melhorou para mim, pois a família se mudou para uma casa ao lado da agência dos Correios, coisa de 40m da escola.
Escrevo isso após observar a quantidade de pais que levam seus alunos na escola mesmo morando a poucas quadras da mesma.
Não alunos novinhos, que requer maiores cuidados, mas alguns já crescidos que fazem os pobres pais e mães levá-los todas as manhãs, certamente sob ameaça de faltar caso não sejam transportados.
Foras os veículos municipais (peruas e ônibus) que diariamente transportam alunos, a maioria em grandes distâncias como fazendas ou bairros mais afastados, mas existe uma minoria que pega o busão por preguiça capricho, e poderiam perfeitamente caminhar, o que aliás faz muito bem para a saúde (além de desafogar algumas linhas de transporte estudantil).

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