sábado, 17 de novembro de 2012

Com o giz na mão.

Lugar comum: ser professor não é fácil.
E não me refiro, hoje, aos problemas comuns à nossa carreira: salários, alunos, burocracia, etc...
Hoje vou falar das polêmicas.
Não tem como, ser professor é disputar um embate ideológico a cada aula. Sobretudo quando se é professor de humanas, sobretudo ao quadrado quando se é professor de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, disciplinas que levam o aluno a inúmeros questionamentos.
Não estou menosprezando o pessoal das exatas e biológicas, apenas refletindo as disciplinas citadas acirram mais os ânimos dos alunos.
Diz o politicamente correto que o professor precisa ficar neutro, ser apenas um mediador dos temas polêmicos quando estes surgem em sala de aula decorrente de alguma matéria estudada.
Se isso for o certo a fazer vou logo avisando: devo ser um péssimo professor.
Quando tenho opinião sobre algum assunto, e 99% das vezes eu tenho uma opinião formada, trato logo de externá-la, não sem antes avisar que trata-se de uma opinião pessoal, passível de ser questionada, que ela não encerra a questão (pelo contrário) e que o aluno deve sempre ter a sua própria opinião.
Segue abaixo, alguns de temas que já deram muita discussão em sala de aula nestes anos todo de magistério:
* Questão dos trangênicos.
* Reforma Agrária.
* Governo FHC.
* Governo Lulla.
* Ditadura militar.
* Contra Reforma.

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