Lugar comum: ser professor não é fácil.
E não me refiro, hoje, aos problemas comuns
à nossa carreira: salários, alunos, burocracia, etc...
Hoje vou falar das polêmicas.
Não tem como, ser professor é disputar um
embate ideológico a cada aula. Sobretudo quando se é professor de humanas,
sobretudo ao quadrado quando se é professor de História, Geografia, Filosofia e
Sociologia, disciplinas que levam o aluno a inúmeros questionamentos.
Não estou menosprezando o pessoal das exatas
e biológicas, apenas refletindo as disciplinas citadas acirram mais os ânimos
dos alunos.
Diz o politicamente correto que o professor precisa
ficar neutro, ser apenas um mediador dos temas polêmicos quando estes surgem em
sala de aula decorrente de alguma matéria estudada.
Se isso for o certo a fazer vou logo
avisando: devo ser um péssimo professor.
Quando tenho opinião sobre algum assunto, e
99% das vezes eu tenho uma opinião formada, trato logo de externá-la, não sem
antes avisar que trata-se de uma opinião pessoal, passível de ser questionada,
que ela não encerra a questão (pelo contrário) e que o aluno deve sempre ter a
sua própria opinião.
Segue abaixo, alguns de temas que já deram
muita discussão em sala de aula nestes anos todo de magistério:
* Questão dos trangênicos.
* Reforma Agrária.
* Governo FHC.
* Governo Lulla.
* Ditadura militar.
* Contra Reforma.
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