Primeiro foi uma vontade doida de comprar uma moto. Justo eu que nunca gostei de motocicletas, nem habilitação eu tenho para dirigi-las, me peguei um dia procurando uma pra comprar.
Falei com amigos motociclistas sobre as dificuldades, dicas para dirigir moto na cidade e na pista, e é claro, sobre os tombos inevitáveis.
Cada um fala uma coisa e todos afirmam ser um bom meio de transporte.
Minha maior dúvida é sobre conseguir equilibrar nas curvas das esquinas (se não há o risco de simplesmente tombar) e também como fazer quando parar, afinal estarei "segurando" mais de 200kg com uma única perna.
O que me impede, além da falta de dinheiro, é o medo de cair. E se for verdade as palavras do grande filósofo Max Nunes: "Motos tem duas rodas, ela foi feita pra cair. Um dia ela vence", vou adiando a realização da vontade.
Outro sintoma da adolescência tardia que venho tendo é a vontade de fazer tatuagem.
Já tenho selecionados mais desenhos, frases e imagens que lugares disponíveis para serem tatuados.
O que me impede, além do medo da dor, é o fato de ser algo eterno, ou pelo menos algo cujo desfazer é muito mais doloroso e caro que o fazer, portanto tatuar implica em, necessariamente, ter algo contigo pelo resto da vida.
E finalmente, montar uma banda de rock.
Rock anos 80 pelo menos, já que o Heavy Metal, Punk Rock e o Progressivo, pouca coisa me atrai.
Seria uma espécie de arauto do verdadeiro rock nacional, levando-o aos bárbaros da nossa região, acostumados ao sertanejo dito "universitário" e aos Restarts da vida.
Enfim, coisas totalmente contrárias ao meu estilo, mais para MPB, camisa de manga longa (com tênis) e um bom whisky, acompanhado é claro do meu violão, com cordas de nylon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário