sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Adolescência tardia.

Somente agora, depois de véio adulto, estou com ideias típicas dos adolescentes.
Primeiro foi uma vontade doida de comprar uma moto. Justo eu que nunca gostei de motocicletas, nem habilitação eu tenho para dirigi-las, me peguei um dia procurando uma pra comprar.
Falei com amigos motociclistas sobre as dificuldades, dicas para dirigir moto na cidade e na pista, e é claro, sobre os tombos inevitáveis.
Cada um fala uma coisa e todos afirmam ser um bom meio de transporte.
Minha maior dúvida é sobre conseguir equilibrar nas curvas das esquinas (se não há o risco de simplesmente tombar) e também como fazer quando parar, afinal estarei "segurando" mais de 200kg com uma única perna.
O que me impede, além da falta de dinheiro, é o medo de cair. E se for verdade as palavras do grande filósofo Max Nunes: "Motos tem duas rodas, ela foi feita pra cair. Um dia ela vence", vou adiando a realização da vontade.
Outro sintoma da adolescência tardia que venho tendo é a vontade de fazer tatuagem.
Já tenho selecionados mais desenhos, frases e imagens que lugares disponíveis para serem tatuados.
O que me impede, além do medo da dor, é o fato de ser algo eterno, ou pelo menos algo cujo desfazer é muito mais doloroso e caro que o fazer, portanto tatuar implica em, necessariamente, ter algo contigo pelo resto da vida.
E finalmente, montar uma banda de rock.
Rock anos 80 pelo menos, já que o Heavy Metal, Punk Rock e o Progressivo, pouca coisa me atrai.
Seria uma espécie de arauto do verdadeiro rock nacional, levando-o aos bárbaros da nossa região, acostumados ao sertanejo dito "universitário" e aos Restarts da vida.
Enfim, coisas totalmente contrárias ao meu estilo, mais para MPB, camisa de manga longa (com tênis) e um bom whisky, acompanhado é claro do meu violão, com cordas de nylon.

Nenhum comentário:

Postar um comentário