O refrão da letra imortalizou-se no cancioneiro popular.
Pena a Escola de Samba não ter elaborado um enredo sob um viés crítico, abordando a questão de que a proclamação da República foi um golpe de Estado, arquitetado pelo Exército (sob a égide do Positivismo) e apoiado pela Igreja e Oligarquias Agrárias.
Dizer, por exemplo, que a nascente República manteve os mesmos vícios do Império, que não houve participação popular neste movimento e que nossa República nasceu militar e com a liberdade tolhida.
Mas tudo bem, segue o samba... "Liberdade liberdade, abre as asas sobre nós / E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz".
Em tempo: A Escola sagrou-se campeã do Carnaval daquele ano.
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