Eu nunca prestei ENEM.
E nem (trocadilho infame) foi por falta de curiosidade.
No meu tempo de estudante pré universitário,
começo dos anos 90, não existia um exame de escala nacional como o ENEM.
Razão pela qual minha primeira vez,
vestibularmente falando, foi em um mega simulado que uma conhecida escola de
Ribeirão Preto promovia.
Eu estava ainda no 2° médio quando resolvi
ver o que eu enfrentaria no ano seguinte.
O tal simulado era baseado nos moldes da
FUVEST, inclusive e principalmente no grau de dificuldade. Na época, a prova da
FEVEST contava com 72 questões de múltipla escolha e só na 2ª fase é que vinham
as questões discursivas e redação.
A margem de erro do simulado para a prova
real era de 3 questões para mais ou para menos. Acertar 35 questões no simulado
significava acertar algo entre 32 e 38 no vestibular mais concorrido do país.
Para muitos barnabés como este que vos
escreve, estes simulados promovidos por grandes cursinhos (obviamente com interesses
propagandísticos por trás) eram a grande oportunidade de conhecer melhor o
clima de um vestibular e treinar coisas básicas, mas que para os virgens
vestibulandos acabavam sendo complicadas como localizar sala, carteira,
preencher cartão de respostas etc...
Hoje aconselho meus alunos a prestarem
vestibulares o quanto antes. Se possível, desde o 1º médio para já ir se habituando,
aliás recomendo o ENEM para alunos desta série. O ENEM é hoje o primeiro
contato dos alunos com um exame de ingresso à Universidade, e para os alunos do
2° médio, já tem a mesma validade que para os alunos do 3°.
Com a vantagem que este exame pode ser feito
em cidades vizinhas à nossa, sem precisar se deslocar a Ribeirão Preto como na
minha época.
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