sábado, 3 de novembro de 2012

Com o lápis na mão.

Eu nunca prestei ENEM.
E nem (trocadilho infame) foi por falta de curiosidade.
No meu tempo de estudante pré universitário, começo dos anos 90, não existia um exame de escala nacional como o ENEM.
Razão pela qual minha primeira vez, vestibularmente falando, foi em um mega simulado que uma conhecida escola de Ribeirão Preto promovia.
Eu estava ainda no 2° médio quando resolvi ver o que eu enfrentaria no ano seguinte.
O tal simulado era baseado nos moldes da FUVEST, inclusive e principalmente no grau de dificuldade. Na época, a prova da FEVEST contava com 72 questões de múltipla escolha e só na 2ª fase é que vinham as questões discursivas e redação.
A margem de erro do simulado para a prova real era de 3 questões para mais ou para menos. Acertar 35 questões no simulado significava acertar algo entre 32 e 38 no vestibular mais concorrido do país.
Para muitos barnabés como este que vos escreve, estes simulados promovidos por grandes cursinhos (obviamente com interesses propagandísticos por trás) eram a grande oportunidade de conhecer melhor o clima de um vestibular e treinar coisas básicas, mas que para os virgens vestibulandos acabavam sendo complicadas como localizar sala, carteira, preencher cartão de respostas etc...
Hoje aconselho meus alunos a prestarem vestibulares o quanto antes. Se possível, desde o 1º médio para já ir se habituando, aliás recomendo o ENEM para alunos desta série. O ENEM é hoje o primeiro contato dos alunos com um exame de ingresso à Universidade, e para os alunos do 2° médio, já tem a mesma validade que para os alunos do 3°.
Com a vantagem que este exame pode ser feito em cidades vizinhas à nossa, sem precisar se deslocar a Ribeirão Preto como na minha época.

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