Uma história pra lá de surreal.
Eu fazia cursinho, era uma aula de biologia
quando na metade da aula, gritos histéricos femininos (e alguns gritos
suspeitos masculinos) atrapalharam o professor.
A sala toda, coisa de 60 alunos e o
professor, parou para ver o que estava acontecendo.
Imediatamente, ainda sobre gritos,
descobriu-se que uma barata caminhava pela sala aterrorizando alunas e alunos.
Dava pra saber por onde a barata passava,
pois as pessoas vendo o inseto sob suas carteiras mexiam-se assustadamente.
Eis que percebendo que a barata fugiria pela
porta da sala, escapando impunemente, o Blogueiro mais que depressa soergueu-se
e com uma rápida pisada, antecipou a morte do tão temível monstro que
aterrorizou os colegas de sala.
A paz e o sossego restabelecidos seria hora
de voltarmos à aula.
Engano puro...
O professor foi até o animal morto e disse:
- Barata é composta em sua maior parte, de
gordura. Ao matá-la, não basta apenas pisar, ela pode em alguns casos, se
recompor após algumas horas e fugir novamente.
A sala toda ouvia suas explicações.
E concluiu:
- É preciso destruir o sistema nervoso dela.
E nesse instante, pegou a barata pisoteada,
com as mãos e dizendo "É assim que se mata uma barata", esmagou com a
mão a cabecinha dela.
As mulheres da sala gritaram freneticamente,
dessa vez não de medo, mas de nojo.
Tempos depois, o mesmo professor, numa aula
sobre vermes, levou exemplares de várias espécies, conservados em vidros com álcool,
para ilustrar a aula.
Eis que terminadas as explicações, o
professor disse que agora a aula seria prática e algumas pessoas conheceriam na
real, como era a textura da pele desses invertebrados.
Nessas horas, os professores fazem leitura
corporal e facial dos alunos para saber quais são os alunos com mais medo de
serem os escolhidos.
E o professor abriu os vidros e começou a
pegar vermes e esfregá-los nas mãos e braço principalmente de alunas.
Chegou a alisar as madeixas de alunas com os
vermes.
Nem preciso dizer da gritaria que foi.
Ao deixar a aula, de costas para a sala, ele
ainda jogou os bichos pra trás, como se estivesse fazendo "viva" com
balas, como fazíamos nos recreios escolares quando a bala era pouca e os
colegas, muitos.
Só que no lugar de bala, eram vermes conservados
em álcool.
Nenhum me acertou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário