Garganta dando sinais de cansaço, natural
após 3 dias de festa e com esse tempo seco, o Blogueiro optou por curtir a festa de maneira comedida.
No camarote bebendo apenas água em seu
estado natural, assistindo à final do rodeio, o que nunca o fiz antes.
Tive sorte, pois pude presenciar pela
primeira vez na história do Rodeio de Ipuã, a vitória de um peão da cidade.
Nunca antes na história dessa cidade, um
peão Ipuanense havia vencido o Rodeio profissional em casa.
Mal comparando, equivale a 1ª vitória do
Senna em Interlagos, em 1991.
Quando o locutor anunciou que, se o peão da
última montaria não parasse no animal o título ficaria com o Ipuanense, ele
conseguiu transferir, além de uma enorme responsabilidade ao peão, toda a
torcida contrária dos ipuanenses que vibraram com a queda (sem ferimentos) do
peão vice colocado.
Até o Blogueiro que não gosta de rodeio
torceu.
E assim fechou, com chave de ouro, o 30°
Rodeio em Touros de Ipuã.
Após a entrega da premiação, houve o
pronunciamento do Prefeito Itamar Romualdo declarando encerrada a 17ª Expuã, a 10ª
realizada por ele e, infelizmente, a última edição da festa que ele mesmo
criou. Assim como construiu o recinto onde hoje ela se realiza.
E o show de ontem?
Pouca coisa vi, a garganta, como disse,
estava em dias de rivalidade com o pobre blogueiro que usa a voz como
instrumento de trabalho.
Mas deu pra ver que o show foi bom, o povo
estava na maior animação possível e principalmente, o recinto estava lotado.
Acredito que houvesse público maior que no dia do Rio Negro e Solimões.
Na Expuã do ano que vem, talvez com cantores
badalados e estrutura de camarotes chiques, seja uma festa cheia de glamour que
privilegie o status à participação popular, talvez o ingresso por noite seja o
valor do pacote para 4 dias atual, talvez o apelido de quermesse seja apenas
uma brincadeira antiga.
Que o próximo Prefeito seja ele quem for,
não volte a fazer da Expuã uma festa excludente, alijando da participação do
evento, as camadas menos favorecidas da população em razão de conseguir votos
da elite social hipócrita dessa cidade.
Mas de uma coisa eu tenho certeza, e podem
me cobrar depois: a população dessa cidade ainda vai sentir muita falta dessa
"quermesse".
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