sábado, 22 de setembro de 2012

Com o lápis na mão.

Nunca estive entre os melhores alunos da sala.
Também nunca estive entre os piores.
O que Matemática, Química e Inglês puxavam minhas notas para baixo do nível do mar; História, Geografia, Literatura e algumas partes da Biologia elevavam minhas notas aos topos das montanhas.
Português e Física eu me virava, às vezes até me virava bem. Mais a primeira que a segunda, mas dava pro gasto.
No terceirão, onde a escola divulgava um ranking que comparava suas notas com as demais notas da sala e também da escola, seja no geral seja por disciplina, consegui figurar entre os 10 melhores da sala na classificação geral, e em algumas das disciplinas citadas, em um ou outro bimestre, cheguei a ocupar o 1° lugar.
Não sei se foi por competência minha ou pelo patamar não muito alto que os demais colegas de sala possam ter imposto nessa disputa.
Seja como for, trata-se de grande orgulho para este aluno que até o 2° Médio nunca foi muito de estudar. Que somente depois do terceirão é que começou vislumbrar que apenas pela educação ele poderia se tornar alguém na vida.
E que se não nasceu com nenhuma habilidade superdotada de aprender as coisas, deveria compensar com dedicação, esforço, empenho e muitas, mas muitas horas de estudo.
Foi o que fiz e tenho feito desde então.
Estudar acaba virando vício. O começo é difícil, requer disciplina extra na sua vontade de fazer, mas depois que você começa não para mais.
Parecido com beber água ou fazer exercício físico, vira necessidade depois que se pega o hábito.

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