Talvez os novos leitores deste espaço não
saibam mas, o Blogueiro já foi jogador de futebol.
E dos mais versáteis.
Hoje, limito à pelada aos sábados, junto com
a galera que treina lá no "Orandão" e vez por outra defende as cores
(ainda não definidas) do "Escravos da Alegria F.C.".
No presente, dada as limitações físicas
impostas pelo tempo e pelo sedentarismo, virei zagueiro. Muito embora vez por
outra arrisco uma ou outra jogada no ataque (desde que não esperem que eu volte
caso perca a bola ou tome contrataque).
Quando estou em melhor forma, até brinco
armando jogadas, um meia clássico, o típico 10, embora destro.
Como zagueiro, sou um misto de Gamarra com
Domingos da Guia; no meio campo, algo entre Zidane e Rivelino.
Mas voltando ao meu passado futebolístico...
Eu era ponta direita, numa época em que
ainda havia pontas no futebol.
Certamente os leitores mais jovens devem
estar se perguntando o que eram - e o que faziam - os pontas no futebol.
Defendia as cores do "Esperança
FC", um time amador aqui da nossa cidade onde a maioria da molecada
apaixonada por futebol treinava. O técnico era o Prof Benê (que acabo de
aceitar o convite no feicebuqui, o que me serviu de gatilho para estas reminiscências).
Naquela época também haviam laterais (hoje
substituídos muitas vezes por alas) e que eram impedidos de descer ao ataque.
Sua função era marcar os pontas, fazendo uma função defensiva do meio campo pra
trás.
Quem me marcava, ou pelo menos tentava, era
um lateral esquerdo chamado Leonardo Nascimento (olha que mundo pequeno), o mesmo que no presente está
fazendo sua estreia na política pleiteando a vaga do Prefeito na refrega
municipal de 2012.
Não cheguei a ser um Jorge Henrique porque
raramente voltava pra ajudar na marcação, estava mais pra Marcelinho Carioca,
nos áureos tempos. E que o Prof. Benê não me desminta, por favor!
Os estádios da cidade na época eram: Santana
(uma espécie de Maracanã, apenas para grandes jogos), Piscina de cima (o Centro
de Lazer do Trabalhador, nossa verdadeira casa), Capelinha (onde os jogos quase
sempre acabavam em confusão) e Barranco (onde os jogos sempre acabavam em
confusão).
Joguei fora da cidade em algumas
oportunidades: Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia (campinho da Morlan), Fazenda
São Luiz e São Joaquim da Barra (campo do Ceribeli).
Caso algum dos meus 9 leitores estranhou
nomes de lugares e fatos aqui narrados, não se preocupe, apenas quem já passou
pela nebulosa faixa dos 30 saberá decodificar este texto.
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