quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ex atual craque.

Talvez os novos leitores deste espaço não saibam mas, o Blogueiro já foi jogador de futebol.
E dos mais versáteis.
Hoje, limito à pelada aos sábados, junto com a galera que treina lá no "Orandão" e vez por outra defende as cores (ainda não definidas) do "Escravos da Alegria F.C.".
No presente, dada as limitações físicas impostas pelo tempo e pelo sedentarismo, virei zagueiro. Muito embora vez por outra arrisco uma ou outra jogada no ataque (desde que não esperem que eu volte caso perca a bola ou tome contrataque).
Quando estou em melhor forma, até brinco armando jogadas, um meia clássico, o típico 10, embora destro.
Como zagueiro, sou um misto de Gamarra com Domingos da Guia; no meio campo, algo entre Zidane e Rivelino.
Mas voltando ao meu passado futebolístico...
Eu era ponta direita, numa época em que ainda havia pontas no futebol.
Certamente os leitores mais jovens devem estar se perguntando o que eram - e o que faziam - os pontas no futebol.
Defendia as cores do "Esperança FC", um time amador aqui da nossa cidade onde a maioria da molecada apaixonada por futebol treinava. O técnico era o Prof Benê (que acabo de aceitar o convite no feicebuqui, o que me serviu de gatilho para estas reminiscências).
Naquela época também haviam laterais (hoje substituídos muitas vezes por alas) e que eram impedidos de descer ao ataque. Sua função era marcar os pontas, fazendo uma função defensiva do meio campo pra trás.
Quem me marcava, ou pelo menos tentava, era um lateral esquerdo chamado Leonardo Nascimento (olha que mundo pequeno), o mesmo que no presente está fazendo sua estreia na política pleiteando a vaga do Prefeito na refrega municipal de 2012.
Não cheguei a ser um Jorge Henrique porque raramente voltava pra ajudar na marcação, estava mais pra Marcelinho Carioca, nos áureos tempos. E que o Prof. Benê não me desminta, por favor!
Os estádios da cidade na época eram: Santana (uma espécie de Maracanã, apenas para grandes jogos), Piscina de cima (o Centro de Lazer do Trabalhador, nossa verdadeira casa), Capelinha (onde os jogos quase sempre acabavam em confusão) e Barranco (onde os jogos sempre acabavam em confusão).
Joguei fora da cidade em algumas oportunidades: Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia (campinho da Morlan), Fazenda São Luiz e São Joaquim da Barra (campo do Ceribeli).
Caso algum dos meus 9 leitores estranhou nomes de lugares e fatos aqui narrados, não se preocupe, apenas quem já passou pela nebulosa faixa dos 30 saberá decodificar este texto.

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