Quando vereador, o mais próximo que enfrentei de manifestação
foram algumas sessões na Câmara lotadas.
Nada de cartazes ou gritos de ordem,
apenas cidadãos lá presentes em razão de alguma votação do interesse de sua
classe.
Na maioria das vezes, servidores
municipais:
* Professores que lá estavam para lutar
pelo um plano de carreira.
* Monitores do CEARDI (uma escola para
alunos portadores de necessidades especiais), pressionando pela não aprovação
de um projeto de lei enviado pelo Prefeito que, vejam só vocês, reduzia salário
destes funcionários.
* Servidores municipais indo protestar
pelo baixo reajuste dado à categoria.
Esta última em especial foi interessante.
O presidente do sindicato da época queria
que a gente votasse contra o reajuste, alegando ser de baixo valor. E queria
que a gente aumentasse o valor.
Ele não entendia que vereador não pode
por lei reajustar vencimentos de servidores municipais.
E não entendia que votando contra seria
mais prejudicial que votar um baixo reajuste.
Ignorância ou amadorismo da sua parte,
nunca entendi aquelas exigências.
Sorte minha que bem naquele dia de casa
lotada eu apresentava e aprovava o projeto da meia entrada.
Pena que a administração municipal da
época cuidaria de entrar na justiça contra esse importante projeto.
Pena maior que não havia internet para
divulgar a má vontade com os estudantes da cidade, nem força de vontade da
juventude da época para se insurgir contra o prefeito.
Eram tempos diferentes, e nem faz tanto
tempo assim. Pouco mais de uma década.
Será que, tirando a internet, algo está
diferente hoje em dia?
A série a série "Nos palanques da vida"
entra em recesso parlamentar, retomando o expediente e a ordem do dia no mês de
agosto, mês do desgosto, do cachorro louco, da ventania,...
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