domingo, 23 de junho de 2013

Nos palanques da vida.

Não sou contra a Copa do Mundo ser realizada no Brasil.

Sou contra a Copa do Mundo ser realizada no Brasil majoritariamente com dinheiro público e superfaturamento nas obras.

Esse cabeçalho foi só pra dizer que tenho opinião similar aos gastos municipais com a contratação de time para disputar a Taça EPTV de Futsal.

Quando Vereador, externei minha opinião na Câmara, chegando a questionar os gastos, sendo informado que era pago com patrocínios. Mas nunca informaram de quem, nem se o dinheiro ia direto para o time da cidade (o que do ponto de vista legal pode até ser defendido, mas do moral e ético não).

Não demorou para que políticos ligados à administração da época dizer pelos cantos que eu era contra investimento em esporte.

E eu, mesmo com essa gente deturpando minhas palavras, não sei se por burrice ou má fé (penso ser um pouco de cada) mantive meu discurso:

01. De ser contrário à contratação de mercenários da bola, atletas sem identidade com a cidade e que vêm jogar algumas vezes no ano e nunca mais voltam ou voltam apenas no ano seguinte.

02. De ser favorável que Ipuã dispute a Taça EPTV com time competitivo, inclusive com jogadores "de fora". Entretanto, que seja parte integrante de uma política de incentivo ao esporte na cidade.

Que os jogadores "de fora" passem o ano todo aqui: treinando, disputando outras competições, incentivando o esporte na cidade, etc...

03. De utilizar a Taça EPTV como fomento à prática esportiva na cidade e não um show ou um espetáculo, usado apenas para ver Ipuã ganhando jogos. Não pode ser encarada como entretenimento e diversão.

04. Defendendo a canalização de esforços e recursos financeiros na implantação de uma política pública de esporte.

Diferenciando ESPORTE (escolinhas, treinamentos, competições internas e externas, clínicas esportivas, introdução de novas modalidades esportivas,...) de LAZER (torneios society adultos, abrir quadras escolares à noite,...).


Como na Saúde e Educação, entendo ser a criação de uma política pública o ideal para desenvolver o esporte, quase inexistente, em nossa cidade.

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