domingo, 16 de junho de 2013

Nos palanques da vida.

Quando eu estava na Direção do Depto de Educação, as festas juninas nas escolas sempre foram um momento especial.

Cada escola, incluindo as creches, convergia seus esforços no sentido de promover uma festa junina marcante para seus alunos.

E a cada ano, cada escola se superava. 

Dos convites (cada um mais criativo que o outro) até a festa em si, as escolas queriam sempre inovar.

Na comilança principalmente!

Tinha escola que inventava demais, até pizza e torrone entrava na lista. Produtos que eu cortava por não fazer parte das tradições juninas.

Fora isso, era quitute à vontade pra garotada. As mesas das escolas sempre foram marcadas pela fartura.

Claro que sem desperdício, fosse nas sobras das comidas, fosse no dinheiro público, pois todos os produtos eram comprados por meio de cotação, vencendo quem oferecia o menor preço.

Algumas escolas "inventavam moda" por conta própria usando o seu próprio dinheiro de caixa. Quanto a isso, eu não podia fazer nada.
Meu único receio era com o quentão.

Por mais que dissessem que seria um quentão bem fraquinho, nunca permiti nas escolas o uso de cachaça na bebida.

Razão pela qual nosso quentão era "Líber", sem álcool.

Claro que, para professores e diretoria, sempre rolava um quentão Líber "batizado", afinal ninguém é de ferro.

Fico feliz em, ao olhar para trás, ver que nunca medi esforços para ajudar as escolas a realizarem festas juninas cada vez melhores. Meu único pedido era que elas fossem tradicionais.

Portanto: nada de música ou temática country.

Sertanejo até era permitido, mas country music não né?!

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