terça-feira, 28 de maio de 2013

Vampiros eram os de antigamente.

Dias atrás escrevi aqui sobre o rapaz do filme Crepúsculo, e as reiteradas chifradas que tem levado da atriz que divide com ele as telas e a cama.

Nada contra o rapaz ou a moçoila, cada um faz o que quer.

Eu estava escrevendo sobre o fato e me atentei para outro fato mais surpreendente: eu não assisti a nenhum filme da saga.

Nenhum!!!

Não por falta de oportunidade, pois cinema, tv por assinatura, locadora e pirataria estão ao alcance dos meus olhos (agora com óculos).

Foi por pura falta de interesse.

Justo eu que adorava na minha infância (algo em torno do final dos anos 90), filme de vampiros.

E talvez esta seja a razão: os vampiros modernizaram e eu não aceito isso.

Para mim vampiro exposto à luz solar vira pó, e não a Sininho do Peter Pan.

Vampiro que se preza tem cara amarelada, cabelo engomado (fazendo um bico próximo à testa), olheiras, capa (preta por fora e vermelha por dentro), medo de cruz, água benta, não suporta alho e se transformava em morcego.

Apesar dessa aparência horrenda, ainda pegava as mulheres, coisa que os neovampiros só conseguem em razão da beleza física e porte atlético, nada de xaveco.

Recordo que na infância ter assistido a um filme que me impressionou muito, mas não lembro o nome. E a data distante (algo em torno de 15 anos atrás) já não me permite nem contar o enredo com riqueza de detalhes em alguma rede social na esperança que alguém saiba que filme é.

Não assisto a estes filmes atuais por medo.

Não medo da história macabra, mas o medo de me deparar com o vampirão cozinhando para sua amada um belo macarrão alho e óleo, em frente a um crucifixo, se benzendo com água benta e indo levar a comida para a amada estirada à beira da piscina numa bela tarde ensolarada.

Seria o fim da minha infância.

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