quinta-feira, 31 de maio de 2012

Fim do casório.

No futebol, a linha que separa o amor do ódio é muito tênue. Como em quase tudo na vida, diga-se de passagem.
Mas futebol suscita paixões, por isso a fragilidade da divisão entre amor e ódio.
Ronaldinho Gaúcho chegou no Flamengo com ares de super star.
Maior contratação do clube, que venceu uma negociação com o Grêmio e conseguiu cobrir a oferta do time gaúcho fazendo com que o craque da Copa de 2002 virasse jogador na Gávea.
Esqueceram que estávamos no ano de 2010 e não em 2002. Esqueceram que Ronaldinho, eleito o melhor do mundo em 2004, nunca mais voltou a jogar o bom futebol que o consagrou.
Pior, deu encrenca em vários clubes e verdade seja dita, só voltou ao Brasil porque não tinha mais mercado em nenhum grande clube europeu.
A velha história: Fracassado lá fora, mas aqui no Brasil chega "se achando".
E O Flamengo não sabia? Claro que sabia, mas a necessidade de remendar a barbeiragem passada, quando perdeu a chance de ter Ronaldo Fenômeno, que optou em aceitar o convite do Corinhtians, falo umais alto.
Esqueceram um pequeno detalhe: Entre os dois Ronaldos existe um abismo de diferenças. Nem dá pra começar a comprar, o Gaúcho é muito, mas muito inferior ao Fenômeno. Em tudo: futebol, carisma, comprometimento, inteligência,...
Sua passagem pelo Mengo foi só transtorno: Salário astronômico (maior parte atrasada), envolvimento em festas, derrubada de técnicos, boates, gandaia, etc...
Deu no que deu, o casamento chegou ao fim. E o divórcio promete ser litigioso.
Um clube da grandeza do Flamengo merecia mais que isso.

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