quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Diego Costa disse não.

E Felipão levou Diego Costa ao alto de uma montanha e disse:

- Tudo o que vês (Seleção, CBF, Copa 2014) será teu se me adorares.

E Diego Costa disse:

- Não! Não pode me dar o que já é meu.


Metáfora à parte, acredito que Diego Costa (para quem não conhece, o Brasileiro naturalizado Espanhol, pretendido pelas duas seleções das quais é cidadão) deve ter farejado o cheiro de queimado na convocação de Felipão para que ele defenda amistosos da Seleção Brasileira mês que vem.

Caso jogasse, o jogador ficaria impedido de jogar pela Espanha.

O cheiro de queimado reside no seguinte: até onde o técnico brasileiro desejava reforçar a seleção nacional ou enfraquecer uma possível seleção rival?

Deve ter pensado: Vai que sou convocado, me queimo e fico fora da Copa?

Pelo sim pelo não, resolveu recusar a convocação oficialmente.

Antes de qualquer ataque moralista, execrando o jogador, vale a pena refletir:

01. Nossa seleção não dispõe mais do mesmo poder de sedução de outrora, perde jogadores para clubes, quem, que dirá para outras seleções.

02. Entre a certeza e a dúvida, optou pela 1ª.

03. Diego Costa não é o 1º (nem será o último) jogador Brasileiro naturalizado disputando Copa por outro país. Deco fez e ninguém criticou.

04. Como seria a reação do povo Brasileiro (e do próprio Diego) em um possível gol do atacante que resultasse na desclassificação do Brasil em alguma das fases da Copa?

05. Acredito que ele só foi convocado para queimar jogador da Espanha e dificilmente estaria na Copa do Mundo jogando pelo Brasil.

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