Já foi assunto no Blog antigo, mas não custa relembrar.
Estava no primeiro ano de
mandato como Vereador, quando tive acesso pela primeira vez a um Plano
Plurianual e a um Orçamento Municipal para um exercício seguinte.
O primeiro, uma lei onde deve
constar tudo aquilo que o Prefeito sonha para sua cidade (portanto, muito mais
que aquilo que ele realmente vai realizar), o projeto começa no 2° ano de
mandato da administração vigente até o final do 1° ano do seguinte (são 4 anos
"encadeados"); e o segundo projeto, são todas as previsões de receita
e despesa do ano (exercício) seguinte.
Ao analisar, vi que não estava
previsto a construção de uma casa de cultura para Ipuã e foi então que resolvi
fazer minha primeira emenda a um projeto de lei.
Elaborei uma emenda prevendo a
construção de uma casa da cultura para Ipuã.
Pena que não se concretizou
naqueles anos em que fui Vereador.
Só fui ver o sonho tomar forma
quando ocupei o cargo de Diretor do Depto. de Educação e batalhei pela
construção de um Centro de Formação de Professores, que acomodasse Biblioteca,
Sala de Internet, sala multimídia, anfiteatro, etc... Elementos indispensáveis
para a formação docente e que, em horários alternativos, pudesse ser usado como
centro cultural, promovendo a cultura aos moradores de Ipuã.
Discuti o projeto com a
Arquiteta em todas as suas etapas, dando uma visão pedagógica a obra, para não
ser apenas resultado de discussões arquitetônicas e da engenharia civil, mas
uma obra construída sob um olha didático-pedagógico.
Hoje, Ipuã tem um espaço
destinado à prática cultural, se a mesma não acontece, é porque cultura não é
apenas espaço físico.
Mas isso eu discuto em outra
ocasião.
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