domingo, 18 de agosto de 2013

Nos palanques da vida.

Já foi assunto no Blog antigo, mas não custa relembrar. 


Estava no primeiro ano de mandato como Vereador, quando tive acesso pela primeira vez a um Plano Plurianual e a um Orçamento Municipal para um exercício seguinte.

O primeiro, uma lei onde deve constar tudo aquilo que o Prefeito sonha para sua cidade (portanto, muito mais que aquilo que ele realmente vai realizar), o projeto começa no 2° ano de mandato da administração vigente até o final do 1° ano do seguinte (são 4 anos "encadeados"); e o segundo projeto, são todas as previsões de receita e despesa do ano (exercício) seguinte.

Ao analisar, vi que não estava previsto a construção de uma casa de cultura para Ipuã e foi então que resolvi fazer minha primeira emenda a um projeto de lei.

Elaborei uma emenda prevendo a construção de uma casa da cultura para Ipuã.

Pena que não se concretizou naqueles anos em que fui Vereador.

Só fui ver o sonho tomar forma quando ocupei o cargo de Diretor do Depto. de Educação e batalhei pela construção de um Centro de Formação de Professores, que acomodasse Biblioteca, Sala de Internet, sala multimídia, anfiteatro, etc... Elementos indispensáveis para a formação docente e que, em horários alternativos, pudesse ser usado como centro cultural, promovendo a cultura aos moradores de Ipuã.

Discuti o projeto com a Arquiteta em todas as suas etapas, dando uma visão pedagógica a obra, para não ser apenas resultado de discussões arquitetônicas e da engenharia civil, mas uma obra construída sob um olha didático-pedagógico.

Hoje, Ipuã tem um espaço destinado à prática cultural, se a mesma não acontece, é porque cultura não é apenas espaço físico.

Mas isso eu discuto em outra ocasião.

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