Trata-se de lembranças do blogueiro dos carnavais de outrora, por ele próprio vivenciado.
Um naco de biografia e memorialismo de uma Ipuã que não existe mais.
Espero que curtam. Senão paciência, não vou deixar de escrever por causa disso.
A micro série a série terá 5 episódios e, assim como o carnaval, "tudo se acabar na quarta feira", como bem disse o centenário poeta.
***
Sou do tempo em que o
Carnaval em Ipuã não era objeto da política pública municipal.
Se a Prefeitura não
realizava, quem o fazia então?
Havia dois carnavais
tradicionais na cidade: o do Ipuã Country Club e o carnaval da Lira Santanense.
Nenhum deles gratuito, diga-se de passagem.
Na Lira, confesso que peguei
o finalzinho. Uma ou outra matinê.
Já no Country Club não, este
sobreviveu até meados dos anos 90 quando sucumbiu sem muita explicação.
Houve um ano, não me recordo
bem qual, que este baile foi um completo fiasco. Pouco mais de duas dezenas de
solitários foliões animaram-se, naquele ano, em sair de suas casas, dirigir-se
ao Clube, pagar ingresso e comemorar a maior festa popular brasileira.
Quando o carnaval começou a
fazer parte da política pública de lazer ipuanense, o mesmo fora organizado
inicialmente na pracinha da rodoviária e mais tarde, no recinto de festas onde
permanece até o presente ano, muito embora no presente ano não esteja
acontecendo.
Junto com o carnaval
organizado pelo poder público, veio uma das piores desgraças que há anos
estraga os carnavais não só em Ipuã, mas na região e em todo o país: as espumas.
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