terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Às vésperas da Copa do Mundo.

A Copa do Mundo Brasil/14 foi anunciada, quando da escolha do país como sede, como a Copa da iniciativa Privada.

Lulla (então Presidente do país), Ricardo Teixeira (então Presidente da CBF) e Orlando Silva (então Ministro dos Esportes), diziam aos 4 cantos que não seria investido dinheiro público na construção dos estádios.

Verba do erário, apenas nas obras de infraestrutura: metrô, aeroportos, etc...

Na época, o já blogueiro duvidou muito da afirmação.

E tome paulada na minha cabeça vinda de leitores entusiasmados com a escolha do Brasil como sede de uma Copa após mais de 50 anos.

Estamos às vésperas da Copa do Mundo de 2014 e o que se vê é justamente aquilo que, não eu, mas todo mundo de bom senso previu.

Os Estádios estão sendo construídos com dinheiro público por mais que usem o argumento mentiroso de que o BNDES não é um órgão público.

O Maracanã que custou 1 Bilhão de Reais, será privatizado antes mesmo de receber um jogo sequer. Clique aqui.

Ou seja: gastou dinheiro público na reforma para vendê-lo à iniciativa privada.

Sem falar nos estádios construídos nos rincões desprovidos de destaque no futebol nacional apenas para agradar governadores aliados. Ou você acha que os estádios por si só vão fomentar o esporte bretão nos competitivos campeonatos Matogrosensse e Amazonense.

Vão virar elefantes brancos antes da Copa seguinte.

E quanto às obras de infraestrutura? Completamente atrasadas, conforme a própria FIFA vem, há algum tempo alertando.

Vendo que não conseguiriam reformar aeroportos a tempo, principal terminal de transportes durante o evento, Dilma optou por privatizar os principais.

Em resumo:

1. Houve patrimônio público transformado em privado para poder ficar em condições de atender aos turistas durante o evento.

2. Houve patrimônio público reformado com dinheiro público e agora vendido à iniciativa privada.

3. A infraestrutura que ficaria para sempre para nós usarmos após a Copa, corre risco de nem sair do papel.

E ainda há quem não dá o braço a torcer sobre a roubada que o país entrou ao sediar esta Copa.

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