sábado, 16 de fevereiro de 2013

Com o lápis na mão.

A partir deste sábado, sem data certa para terminar, esta série terá como assunto alguns professores que marcaram positivamente a vida do blogueiro dentro de sala de aula.

Sem ordem cronológica.

Serão textos curtos contando curiosidades, fatos, ou mesmo comentários pessoais meus sobre professores que passaram pela minha vida de estudante ao longo de quase 20 anos dentro de uma sala de aula.

Geralmente não cito nomes nos fatos que descrevo, vou abrir exceção por entender só serão citadas, pessoas que tenho "na mais alta conta".

Não chega a ser uma homenagem, mas um registro de saudosas lembranças dos docentes que, cada um a sua maneira, contribuíram para minha trajetória educacional.

PS1: Os causos de sala de aula darão um tempo, enquanto relembro uns e vivo outros para contar a vocês.

PS2: Muitos professores me marcaram positivamente, porém por falta de tempo talvez nem todos sejam citados nesta série.

PS3: Alguns marcaram de maneira negativa. Estes, com certeza, não serão lembrados aqui.

***

E como toda história tem um começo...

Não poderia deixar de começar pelo começo, com a Tia Judite, minha professora no 1° ano.

Como não fiz o Pré (na verdade fui uma semana) coube a ela o prazer de ser minha primeira professora.

Estávamos em 19?? quando decidi que queria fazer o 1° ano sem fazer o pré.

Minha família voltou de viagem quando as aulas já haviam começado e fui matriculado com 12 dias de atraso na Escola Vereador Alberto Conrado. Razão pela qual naquele ano eu comecei com 12 faltas no boletim e muita coisa pra tirar o atraso escolar.

Graças a meu empenho, e claro ao esforço da professora, consegui "alcançar" os demais colegas e terminar, junto com eles, a cartilha e o livro.

Cartilha era nosso primeiro contato com as letras. Chamava-se "Caminho suave" e todos da minha geração alfabetizaram-se com ela.

Livro era o segundo estágio. Após saber todas as lições da cartilha, passava-se para o livro que era uma espécie de cartilha mais complexa.

O problema era minha caligrafia. Era horrorosa.

Caderno de caligrafia? Que me recordo devo ter feito uns 3. E nada do raio daquela letra feia melhorar.

A professora começou então a aventar a hipótese de que uma reprovação naquele primeiro ano de estudo poderia influir, positivamente, na minha caligrafia. Projeto que só não vingou porque de fato eu acabara as lições com bom êxito e não existia razão para reprovação.

A caligrafia, embora fosse um inconveniente e tanto, fosse motivo para reprovação eu estaria na 1º ano até hoje.

Das muitas boas passagens que recordo, uma em especial me marcou, sabe-se lá por que.

Era uma quinta feira, véspera de sexta feira santa e todos fomos presenteados com um bombom sonho de valsa com a seguinte recomendação: que só comêssemos no domingo de Páscoa.

Por respeito e admiração para com ela e por gratidão pela singela lembrança, segui a recomendação à risca.

Sem saber, estava tendo minhas primeiras lições de retidão.

Bons tempos aqueles...

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